Orelha 🦅
Mari: Não vai subir? - Falou me olhando deitar no sofá.
Orelha: Vou, logo menos.- Falei me ajeitando no sofá e ela soltou uma risada, tomando água.
Mari: Eu estou totalmente sem sono.- Fiquei observando ela colocar o copo na bancada e amarrar o cabelo.
Estiquei a mão e ela veio na minha direção deitando em cima de mim, me ajeitei com ela no sofá e coloquei a blusa no rosto. Achei que a gente ia ficar suave ali porque eu tava quase cochilando mas ela se mexeu se colocando bem em cima do meu pau.
O garotão tava tranquilo até, mas na hora senti e tirei a blusa do rosto, vendo ela tentando se ajeitar no sofá, e se percebeu como ela tava posicionada, se fez de boba.
Ela tava de olhos fechados de ajeitando e eu puxei o rosto dela fazendo ela abrir os olhos, Marina me encarou sem entender e eu beijei ela, desci a mão direto pra bunda dela e ela se sentou em cima de mim, puxando meu corpo junto. Ela logo saiu de cima de mim e me puxou até as escadas, a gente entrou no quarto que ela tava dormindo e eu marolei na cama de casal, dando uma risada e tirando a bermuda. Ela levantou a blusa ficando só de short, já tava sem sutiã, eu deitei na cama por cima dela vendo ela tirar mina cueca e eu desci o short dela, enquanto beijava o peito dela e ela se arrepiava e se encolhia por baixo de mim.
No fim a gente transou maneiro, dormiu de qualquer jeito naquela cama e o único bagulho que eu sei foi que acordei com ela por cima de mim, sem roupa e com a cabeça no meu peito. Eu nem me mexi direito e ela já abriu os olhos, passei a mão no rosto saindo de baixo dela aos poucos e ela deitou na cama, peguei minhas roupas vestindo e joguei o lençol por cima dela.
Mari: Valeu! - Falou baixo, se ajeitando no lençol.
Orelha: Por transar contigo? - Brinquei vendo ela abrir os olhos e soltar uma risada.
Mari: Pelo lençol, se manca.- Falou com voz de sono e eu neguei colocando a bermuda.
Sai do quarto fechando a porta e fui tomar banho, quando entrei no quarto tava vazio, eu tomei um banho tranquilo e me vesti, descendo pra cozinha e encontrando o Coronel conversando com o Gaspar.
Orelha: E aí.- Falei pegando um copo de água.
Coronel: Bem que o Goiaba tava aí batendo cabeça dizendo que tu tinha ido atrás da doutora.- Eu coloquei a mão no peito.
Orelha: Eu? Se liga cara, maior absurdo que esse moleque já falou.
Gaspar: E tu tava aonde? - Dei os ombros.
Orelha: Deu maior dor de cabeça ontem de noite e fui pedir ajuda da médica aí, tá aí pra ajudar os mano né não?! - Gastei e eles soltaram uma risada.- Miguel tá por onde?
Coronel: Piscina com a Ana e Goiaba.- Confirmei.- Aí mano, vai dar em alguma coisa?
Orelha: Já falei cara, tô tranquilo.- Levantei as mãos em rendição.
Gaspar: Vai voltar pra vida de puto então? - Neguei.
Orelha: Tá maior bagulho sem graça cara, geral tá casado e eu maior lerdão indo pra rolê sozinho. Tô tranquilo com o Miguel, tá sendo da hora o bagulho, mas também não tô afim de trazer mulher pra nossa vida não.
Coronel: Em falar nesse bagulho, acho que ele tá meio bolado com isso. Ele só entrou na piscina porque o Goiaba arrastou, mas desde que ele acordou tá todo quietinho pelos cantos.
Gaspar: Goiaba tava me falando esse bagulho.- A voz do Goiaba apareceu e eu me sentei na bancada, olhando ele entrar na cozinha.
Goiaba; Tu exala inveja filho, fica falando mal de mim pelas costas.- Bateu no Gaspar.- E tu ein? Vai macetar a mina no quarto do lado do meu, se manca cara! Toma jeito.
Orelha: Tua noite foi tão ruim assim ela tu ta escutando sexo dos outros? - Debochei e os moleques gastaram ele.
Gaspar: Fala aí otario, o que tu tava falando do Miguel mais cedo.- Goiaba pegou uma cerveja.
Goiaba: Nada demais pô, só acho que ele tá meio assim.- Olhou pra mim.- Ele já se acostumou só tu e ele, daí ele tá te vendo mais próximo de uma mulher, boto fé que ele sente como se fosse uma ocupação do cargo de mãe, já que tu agora é praticamente o pai.
Coronel: Aulas de sabedoria.- Brincou e eu balancei a cabeça.
Goiaba: Pô, fiquei da merma forma com ele por causa do meu padrasto, mas é bagulho passageiro.
Orelha: Vou trocar uma ideia com ele.- Olhei as escadas, vendo a Lua descendo com o Jorge de sunga.
Lua: Vamos titios e papai, ver o primeiro banho de piscina do neném.- Falou toda manhosa e sorridente.
Geral foi que nem maluco pra cima, eu me sentei na borda da piscina vendo a Luana entrar junto do Gaspar e eles ficaram na sombra com o Jorge no colo, o menor ficou todo animado com a água, batendo a mão o tempo todo e foi maior bagulho lindo de ver, da hora mermo.