Meu destino favorito - Livro...

By storiesathena

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Livro 1 da série Os Favoritos Para ele, paixão à primeira vista. Para ela, raiva à primeira vista. Romântico... More

Introdução
PERSONAGENS
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
PERSONAGENS 2
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Epílogo
LIVRO 2 DISPONÍVEL
Agradecimento
BÔNUS

Capítulo 34

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By storiesathena

2 meses depois

Elise Bennet

Me doeu muito. Tudo desmoronou para mim. Cada segundo que passava era como minutos e a dor em meu peito crescia cada vez mais. Estava angustiada, não podia fazer nada para ajudar, por mais que eu quisesse.

A ambulância chegou e eu não soltei a mão de Tom quando ele foi colocado na maca e levado ao hospital. Ao ver ele desacordado a culpa se infiltrou em mim. Simon fez isso por minha causa. Não era Tom que deveria estar pagando por isso.

Porém, foi só no momento em que ele entrou na sala de cirurgia, que eu o autocontrole que eu estava tentando reunir ruiu por inteiro. Uma enxurrada de lágrimas molharam o meu já úmido rosto. Eu cambaleei até a cadeira de espera e coloquei as mãos nos joelhos ao me sentar. Meu joelho se sujou do sangue que estava nas minhas mãos. Sangue de Thomas. Eu me desespero ao lembrar a quantidade de sangue que ele perdeu.

Fico esperando e em certa hora Claire aparece. Tenho a sorte de ter uma amiga que trabalha no hospital, ela tentou saber informações para mim, porém percebi que só me deixava mais nervosa. Pedi para ela ligar para a família e os amigos de Tom, eu não estava em condições de falar com ninguém.

Tentavam me acalmar, mas enquanto eu não visse Thomas, não iria ficar bem.

Então quando o médico avisou que a bala não tinha atingido nenhum órgão vital foi como o peso de um caminhão fosse tirado das minhas costas. Tom, ia ficar bem.

Apenas tem que fazer sessões de fisioterapia para a reabilitação do seu ombro. Quando liberaram visitas no seu quarto, viram o quanto eu estava nervosa e deixaram que eu fosse primeiro.

Foi em momento de desespero que falamos "eu te amo" pela primeira vez. Mesmo quase em desmaio, ele recorda do que disse e abriu um sorriso largo quando se me viu. Eu amo Thomas e eu nunca tive tanta certeza na minha vida.

Quatro dias depois Tom teve alta e ao invés de voltar para seu apartamento sozinho seus pais acharam melhor ele ficar na casa deles para ter mais assistência. Ele ainda estava se recuperando e eu o visitava regularmente. Foi estranho ver a Krystal como minha sogra e não como chefe, depois que descobri que ela era mãe dele. Mas ela foi muito simpática e nos demos bem logo de cara. O mesmo com o pai de Thomas, que disse nunca ter visto o filho tão apaixonado.

Claire, Valerie, Luiz, Thomas e eu nos aproximamos bastante nos últimos meses. Nos encontramos as vezes para conversar, beber e comer. As vezes jogar alguma coisa, exceto Twister que Luiz se recusa após o vexame na última vez.

Meus pais mudaram consideravelmente depois do incidente da Jasmine. Eles parecem estar tentando fazer mais parte da nossa vida. Mas nunca juntos. Eles evitam dividir o mesmo espaço e eu acho assim. Sem brigas. Jasmine estava adorando passar mais tempo com eles.

Estava. Sim, no passado. Ela foi fazer intercâmbio na Espanha por um ano. Disse que queria mudar de cenário e conhecer novas pessoas, para ter pra trás o que aconteceu e superar. Ela vai terminar o ensino médio lá e volta para Londres para a faculdade. No início eu e meus pais ficamos apreensivos por conta do que aconteceu com ela ainda ser um pouco recente, mas no final concordamos.

O trabalho na Prada foi incrível e cada vez mais empresas me chamam para trabalhar com elas. Me chamaram para desfile, capa de revista e com cada passo vou crescendo.

Antes que os policiais pegassem Simon, ele se suicidou. Talvez a culpa tenha o consumido ou ele percebeu que não tinha escapatória e iria para a cadeia.

Meu namorado não é tão polêmico, então quando aparece em jornais é por causa da empresa ou momentos aleatórios. Diferente dos seus primos que as notícias são cada vez piores.

Há momentos que saímos juntos e paparazzis estão tirando fotos nossas. Então muitas vezes optamos por fazer coisas em locais mais privados, que não tenham fácil acesso e que podemos nos divertir sem flashes. Embora as vezes seja chato estamos nos acostumando com a vida pública e nem somos tão famosos assim.

Como estamos nos encontrando com mais frequência, Thomas me chamou para morar com ele. No início fiquei pensativa, mas assim podemos ficar mais perto um do outro e eu estava ficando sozinha mesmo depois que a Jasmine viajou. O apartamento dele é bem espaçoso e moderno. Tem umas coisas que são tão tecnológicas que fico perdida e fico com medo de quebrar. Deve ser uma fortuna.

Hoje ele pediu para que eu me arrumasse porque nós vamos sair. Não quis me falar para onde e eu cansei de ficar perguntando, então coloquei um vestido soltinho e um salto. Estou curiosa para saber onde é, mas nem adianta, ele não me responde.

- Como está linda! - diz entrando de súbito no quarto e me assusta.

- Que susto, Tom. - continuo colocando meu brinco e ele vem até mim beijando meu pescoço. Ele sabe que é o meu ponto fraco.

- Tom... - ele me ignora dando beijos no meu ombro.

- Estou quase desistindo de ir. - fala ele com os lábios sob a minha pele.

- Agora que já estou produzida nós vamos ter que ir. - viro para ele e ele faz carinha de triste. Depois do acidente, parece que está mais fogoso. Todo dia tem. Eu não reclamo.

- Então vamos. Eu só vou pegar a carteira no armário. - assinto e vou até a sala.

Nós saímos e ele dirige por um caminho que nunca fomos. Estaciona e vejo que é um restaurante chinês.

- Tom, eu nunca te disse que não gosto de comida chinesa? - falo, olhando séria para ele.

- O quê? - ele diz e sua expressão transparece certo desespero. - Você não gosta?

Eu começo a rir da cara dele, que franze a testa. - Estou brincando, seu bobo. Eu adoro sushi.

- Engraçadinha. - dispara ele, fazendo uma careta para a minha piada. Foi péssima eu sei. E foi só uma piada mesmo, não sou burra a ponto de não saber diferenciar comida chinesa da japonesa.

Saímos do carro e entramos no restaurante. Nossa mesa fica em um canto ao lado de uma janela. Acho bom, pois assim fica mais fresco. O local é iluminado por lustres em formatos circulares e vermelhos, que combinam com os tons da parede. Quadros com dizeres em mandarim, que eu não faço a menor ideia do que dizem, adornam o ambiente. É tudo muito bonito.

Nos sentamos e o garçom se aproxima para anotar o pedido. Depois que ele se retira, Thomas se volta para a janela e observa a rua com olhar contemplador?

Eu olho pela janela e fico confusa. Não tem nada de interessante lá, está completamente vazia.

- O que você tanto olha aí fora?

Ele demora um segundo para se virar para mim e responder com um sorriso.

- Estava me lembrando do dia em que eu vi um certa garota passando por aquela rua.

- Ah é? - Me esqueço que ele me viu há quatro anos e estava com um biscoito chinês. Então ele estava saindo desse restaurante.

- Sim, e depois disso ela nunca ela nunca mais saiu da minha cabeça.

- Ela deve ser bem especial então.

- Nem tanto. - comenta ele com um sorriso travesso nos lábios. Eu o olho feio e jogo um guardanapo nele.

Ficamos conversando até o chef aparecer com um Frango Xadrez. Estava muito bom. Já tinha comido yakisoba, mas frango xadrez não. Depois que terminamos de comer, o garçom reaparece para recolher os pratos e traz consigo dois biscoitos da sorte. Ele entrega um pra mim e um para Tom. Eu pego o meu para guardar na bolsa mas meu namorado me impede.

- Não vai abrir o seu agora? - ele encontra meus olhos e percebo que está nervoso.

- Eu...

Ele me interrompe. - É melhor abrir agora.

- Você não vai abrir o seu? - Pergunto ao notar que ele nem tocou no seu biscoito, que continua na mesa.

- As damas primeiro - Toma afirma se mexendo desconfortável no assento.

Eu o olho desconfiada - Você tá muito estranho. - falo e quebro o biscoito. Pego o papel e desenrolo.

"Quer casar comigo?"

Fico estática e olho para Thomas sem acreditar. Meu coração parece que vai saltar do meu peito. Quando vejo ele já está do meu lado, se ajoelha e abre uma caixinha com um anel lindo. Ele é cheio de diamantes com uma safira no meio,

- Elise, você aceita se casar comigo? - pergunta e uma lágrimas desce.

Se eu perguntasse para a Elise de cinco meses atrás se ela aceitaria ficar noiva com vinte e dois anos ela riria da minha cara. Mas a Elise de hoje não é mais a mesma. Essa não deseja perder um segundo e quer viver ao máximo sua vida. Todas as sensações que o mundo pode proporcionar. Amor, dor, felicidade, raiva. Com certeza terão momentos tristes e em que duvidaremos de tudo. Sem a escuridão não há luz. Assim como sem os momentos ruins, não aprendemos a apreciar os bons.

E eu quero viver tudo isso com Thomas. O homem que eu amo e que me completa. Que me ensinou que o amor vale a pena, que você precisa correr riscos e incertezas pela pessoa certa. Uma pessoa que está do seu lado, que ouve as músicas da sua banda preferida com você mesmo não gostando, que passa vergonha com você em um restaurante chique pela sua falta de experiência em comer caranguejo, que se transforma em seu guia particular em cidades famosas e que te coloca na frente do segredo da vida inteira.

Por isso, eu não tenho dúvida do que responder essa noite.

- Sim. - ele coloca o anel no meu dedo e se levanta. Puxo para um beijo. - É tudo que eu mais quero.

xxxx

Oii, gente! Votem por favor!

O epílogo vem!

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