No Alemão (EM REVISÃO)

By milenvx

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New adult | +18 Ana Luísa, sempre enfrentou problemas na casa onde nasceu. Quando sua mãe morre, ela vislumbr... More

Personagens.
Um.
Dois.
Três.
Quatro.
Cinco.
Seis.
Sete.
Oito.
Nove.
Dez.
Onze.
Doze.
Treze.
Quatorze.
Quinze.
Dezesseis.
Dezessete.
Dezoito.
Dezenove.
Vinte.
Vinte e um.
Vinte e dois.
Vinte e três.
Vinte e quatro.
Vinte e cinco.
Vinte e seis.
Vinte e sete.
Vinte e oito.
Vinte e nove.
Trinta.
Trinta.
Trinta e um.
Trinta e dois.
Trinta e três.
Trinta e quatro.
Trinta e cinco.
Trinta e seis.
Trinta e sete.
Trinta e oito.
Trinta e nove.
Quarenta.
Quarenta e um.
Quarenta e dois.
Quarenta e três.
Quarenta e quatro.
Quarenta e cinco.
Quarenta e seis.
Quarenta e sete.
Quarenta e oito.
Quarenta e nove.
Cinquenta.
Cinquenta e um.
Cinquenta e dois.
Cinquenta e três.
Cinquenta e quatro.
Cinquenta e cinco.
Cinquenta e seis.
Cinquenta e sete.
Cinquenta e oito.
Cinquenta e nove.
Sessenta.
Sessenta e um.
Sessenta e dois.
Sessenta e três.
Sessenta e quatro.
Sessenta e cinco.
Sessenta e seis.
Sessenta e sete.
Sessenta e oito.
Sessenta e nove.
Setenta.
Setenta e um.
Setenta e dois.
Setenta e três.
Setenta e quatro.
Setenta e cinco.
Setenta e seis.
Setenta e sete.
Setenta e oito.
Oitenta.
Oitenta e um.
Oitenta e dois.
Oitenta e três.
Oitenta e quatro.
Oitenta e cinco.
Oitenta e seis.
Oitenta e sete.
Oitenta e oito.
Oitenta e nove.
Noventa.
Noventa e um.
Noventa e dois.
Noventa e três.
Noventa e quatro.
Noventa e cinco.
Noventa e seis.
Noventa e sete.
Noventa e oito.
Último capítulo.
Agradecimentos.

Setenta e nove.

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By milenvx

                         Ana Luísa 🌸

Positivo!

Era um misto de sensações e acontecimentos que se passavam pela minha mente.

Uma mistura de raiva, alegria, medo e pavor.

Eu sentia meu coração queimar feito fogo, e minhas mãos suarem feito uma enchente em dias de chuva.

Eu literalmente não tava acreditando no resultado daquele teste.

- Não, não, não, não pode ser, isso não é verdade. - Falei comigo mesma, nervosa.

Eu fiquei tão agitada, só sabia chorar e tentar me convencer de que aquilo não era verdade.

Mas nem tinha como, o resultado estava ali, bem na minha frente, pra me provar ao contrário disso.

Eu fiz os outros 9 testes, e todos os 9 deram o mesmo resultado.

Eu senti meu estômago embrulhar e acabei vomitando mais uma vez.

Eu fiquei vários minutos no chão daquele banheiro, chorando baixinho pro João não ouvir.

Mas diferente das vezes em que eu era uma adolescente, dessa vez não tinha ninguém comigo do outro lado da porta...

Depois de vários minutos me afundando em lágrimas, eu me levantei do chão do banheiro.

Poxa, eu vim pra fazer minha faculdade, reconstruir quem eu sou.

Não posso deixar isso me derrubar, eu estava tão animada.

Mas o que tá me matando, é o fato de não saber se eu conto ou não pro Victor, até porque com certeza esse filho é dele.

Eu não sabia como ele iria reagir, e eu também não queria voltar pro Rio, eu quero ficar aqui, construir minha vida aqui, voltar pro Rio só atrapalharia tudo.

Mas por outro lado, esse é um direito dele como pai.

Ele pode ter sido um puta de um merda comigo, mas como pai eu não tenho do que reclamar.

Ele sempre me ajudou com o João, sempre deu tudo pra ele, e eu não tô falando de bens materiais, até porque isso não vale de nada quando não se tem amor, atenção e carinho.

Eu juntei as embalagens dos testes e joguei no lixo, lavei meu rosto mais uma vez, peguei os testes e saí do banheiro.

JP: O que você tem mãe? - Indagou ao me ver saindo do banheiro.

Ana: Eu só estava passando um pouco mal, nada demais. - Forçei o meu melhor sorriso pra ele. - Você se importa em deixar pra ver a casa com a mamãe outro dia?

JP: Quando você estiver melhor, a gente vai. - Eu sorri e agradeci mentalmente por isso.

O João pode ter seus momentos de birra, mas sempre foi um menino muito compreensível .

Ele tava vendo vídeo no cell, eu me encostei na cabeceira da cama e fiquei pensando no que eu iria fazer agora.

Um filho, FILHO, eu sendo mãe.

Não dá nem pra acreditar nisso, a ficha ainda vai demorar muito pra cair.

Sempre que a gente vem tentando mudar nossa vida, tentando ser uma pessoa diferente, acontece algo de ruim.

Parece que essas coisas vem pra nos derrubar de vez, parece que vem na intenção de nos deixar abatido.

Mas eu não vou deixar isso acontecer, eu vim pra cá decidida a mudar, e é isso que eu vou fazer.

Ana: Filho, me dá o cell aí, a mamãe precisa mandar uma mensagem. - Pedi e ele me olhou.

JP: Pra quem? - Olha que abusado. - É pra aquele homem de hoje mais cedo? - Indagou com a expressão séria. - Ele não vai ficar no lugar do meu pai, não vai. - Fechou a cara e jogou o cell na cama.

Ana: João. - Disse ríspida. Isso já está passando dos limites, ele tem que aprender a não agir feito uma criança mimada. - Alguém falou em mandar mensagem para algum homem? - Peguntei, olhando pra ele, que estava com a cara virada. - Hein João, quando eu falar contigo, é pra olhar nos meus olhos. - Ele virou o rosto novamente pra mim.

JP: Que é? - Ele tava quase chorando, mas continuava me olhando super sério, e eu sustentei a encarada.

Ana: Não quero mais esse tipo de comportamento, tu já tá um rapaz grande, vai fazer 10 anos, isso é atitude de neném, você é um neném? - Segurei em seu maxilar sem fazer muita força, e ele negou. - Então pronto, agora pede desculpas pelo seu mal comportamento. - Ele ficou em silêncio. - Pede desculpa, João. - Firmei a voz. Eu estava em crise por dentro, odeio ter que brigar com ele, me parte o coração.

Mas não dá pra ficar tolerando esse tipo de comportamento, não dá pra deixar uma criança passar por cima da minha autoridade.

JP: Desculpa mãe. - Abaixou a cabeça.

Ana: Agora pega o meu cell que tu jogou em cima da cama e dá na minha mão. - Ele fez o que eu mandei. - Nunca mais faça isso, ouviu? - Ele assentiu. - Agora me dá um abraço, seu piolhento. - Ele abriu um sorriso e me abraçou com muita força, me passando uma segurança imensa.

Logo depois, ele ficou ali sentado no tapete, enquanto eu entrei no Whatsapp e mandei uma mensagem pro Victor, que nem demorou muito pra responder.

Pensei mil vezes antes de mandar isso, minha vontade era de não contar nada, mas seria sacanagem da minha parte, eu não posso confundir as coisas dessa forma.

Isso não significa que eu vá voltar pra ele, ou que eu perdoe ele.

Eu vou continuar aqui, e ele no canto dele, se ele quiser fazer parte disso, ele que venha até mim.

Eu vou viver minha vida, e se for mesmo da vontade de Deus, com os meus filhos.

Nada vai me impedir de dar a volta por cima!

                   Whatsapp on 💬

Ana: Ei, tá aí?

Meu amor❤: Solta a voz, aconteceu alguma coisa? O João tá bem? - Nem o nome desse desgraçado eu mudei,  tava tão deprimida que nem tive tempo.

Ana: É meio que isso... Mas o João tá bem, não é nada com ele.

Meu amor❤: Joga na pista.

Ana: Não posso falar por aqui.

Meu amor❤: Quer falar por onde então caraí? Tu tá praticamente do outro lado do mundo. - Dramático como sempre.

Ana: Só vim até mim, ué.

Meu amor❤: Tá me tirando, né? Por que tu não pode vim pra cá?

Ana: Porque não, ou tu vem, ou fica sem saber.

Meu amor❤: Lógico que eu vou, só não garanto chegar aí cedo, devo chegar só na madruga.

Ana: Okay.

                    Whatsapp off 🚫

Eu não rendi muito assunto, o que eu tiver de tratar com ele, será apenas sobre a gravidez e ponto.

Mudei o nome dele do meu cell e bloqueei a tela logo em seguida, tinha mandado aquela mensagem no maior impasse.

Fui obrigada a deixar todo o meu orgulho de lado, até porque agora eu não sou mais apenas uma.

Agora não tem apenas eu, e mesmo que isso me deixa extremamente perplexa, eu tenho que entender que não é apenas mais uma vida que tá em jogo...

                              V2🥈

É uma parada muito estranha, chegar em casa e não encontrar mais ela lá, deitar pra dormir e não ter ela do meu lado pra ficar me acordando de madrugada só pra ir buscar água.

Fora que eu sinto falta pra caralho do João, menor me ligou ontem com a maior cara de choro, fiquei um tempão na ligação com ele.

A Ana nem a cara na chamada botou, só ligou e deixou o cell com ele.

Ela postou uma foto dele no status, ele tava dormindo no colo dela, bateu uma saudade fodida.

Olha aonde eu fui chegar, senti saudade de mulher...

Me droguei à vera ontem e hoje, não quis nem saber.

Meu único motivo pra me conter, tava sendo eles dois, mas agora nem isso eu tenho.

Tô tacando o foda-se pra tudo.

MK: Acabei tudo lá, tô partindo pra ver a Valéria e a Fernanda. - Eu assenti e ele saiu dali.

Tava geral de cara virada pra mim, a Bárbara nem olhar na minha cara olha.

O Portuga fala só o básico, até alguns vapores estão assim, só acatam as minhas ordens, mas nem rendem muita homenagem.

Tô ligado que ela era respeitada por boa parte da comunidade, e isso que eu fiz deixou todo mundo na defensiva comigo.

Nem tenho muito o que falar, com tanto que continuem fazendo o que eu mando, tá mec.

Bolei uma purple haze e botei pra subir, me ajeitei na cadeira, sentindo meu corpo relaxar enquanto eu tragava o meu baseado.

As vezes batiam altas neuroses, caso ela conheça outro cara, caso ela encontre outra pessoa.

E a única forma de manter isso longe, são as drogas, porque no momento eu não posso fazer nada pra impedir isso.

Mas se tem uma parada que eu não vou aceitar, vai ser perder ela pra outro.

Quer ver o capeta na sua reta? É só mexer com um bagulho que me pertence, fico puto.

                                 [...]

Horas se passaram e eu dispiei pro meu setor.

A Bárbara tá ficando na casa do Portuga, ele quis ficar mais perto da Júlia.

Cheguei, tomei um banho, coloquei uma Tactel e me joguei na cama.

Fiquei vários minutos ali fitando o teto, pensando em mil formas de fazer ela me perdoar, ou tentando decifrar o que ela tá fazendo agora.

Eu nunca pensei que aquela filha da puta fosse fazer tanta falta assim...

Meu cell vibrou e eu o peguei, vendo que a Ana tinha me mandado uma mensagem.

Eu abri a conversa em dois tempos, nem pensei duas vezes.

Por um momento eu pensei que ela quisesse conversar para nos resolvermos, mas não, ela só queria que eu fosse pra Gramado, porque a mesma tinha algo importante pra me dizer.

Não posso sair assim do morro de uma hora pra outra, vou ter que ver o melhor horário, fora as passagens, e ainda tenho que avisar ao Portuga pra ele ficar no meu lugar enquanto eu não estiver aqui.

Vou adiantar tudo isso agora, aproveitar que ainda tá de manhã.

Na moral? Eu ainda tenho esperança que isso seja uma conversa pra se reconciliar, mas se fosse o caso, ela voltaria, e não me mandaria ir até ela.

De qualquer forma, eu vou tentar, nem que eu tenha que atravessar essa porra desse mundo todo.

Ela é meu ponto de equilíbrio, eu posso tá todo errado, mas com ela por perto, eu fico tranquilo.

Apesar de eu ter pisado na bola, eu tentei pra caralho ser melhor, ser melhor pra ela.

Tentei ser um cara que ela merecesse, mas não consegui.

Eu sei que quando a gente é amarradão em alguém, devemos deixar essa pessoa ser feliz da forma dela, acontece que eu não me vejo sendo feliz sem ela.

A vida é engraçada pra caralho, a gente só deixa pra confessar os bagulhos quando não temos mais eles.

Só que a gente se esquece que essa porra passa rápido demais, e o que tu não fez hoje, amanhã vem outro e faz.

                                  ...

Passando pra avisar que TALVEZ eu faça uma maratona amanhã, rs.

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