Oito.

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                                 V2🥈

Marquei um tempo lá na boca e resolvi várias coisas. Fui dar uma conferida nos carregamentos que chegaram e tava tudo no esquema.

O Vitinho bateu radinho pra mim e avisou que o CL foi encontrado morto lá perto da contenção da 15, mais de cinco tiros na cabeça.

É foda, o mano cresceu comigo, papo de estar junto desde menor. No crime a gente perde vários, e são sempre os bons.

Já sabia que tinha dedo de alemão no meio disso tudo, e eu não sou um cara muito amigável quando se trata dos meus inimigos. Mas aí eu me pergunto; como conseguiram entrar aqui e sair sem ninguém ver? Como sabiam o horário certo de agir? Isso tudo é vestígio de algo que estava tramado, uma sentença que já haviam assinado antes mesmo de pisarem aqui.

Eu vou atrás de quem fez isso, juro que não vou descansar até ver suas cabeças rolarem bem na minha frente. Essa morte vai ser cobrada da pior forma!

É sempre casca pensar que um dos que estão lado a lado comigo podiam tá agindo na má fé.

Porém aqui é assim, ninguém é amigo de ninguém. Até porque se for pra colocar a tua amizade e supremacia na frente de algum deles, certamente você já pode ser considerado um cara morto e traído!

Por poder muitos matam, por poder muitos também morrem...

Eu abri a gaveta que havia na minha frente, puxei uma seringa entorpecida de heroína e comecei a injetar na minha veia. A pressão subiu pra mente, me fazendo jogar a cabeça para trás, e então eu permiti que meu corpo entrasse naquela anestesia total.

Dei uma frequência pro Ramos e mandei ele chamar a Larissa até aqui. Não fiz isso por sentimento, chamei porque precisava relaxar e por mais que sua voz fosse bem irritante, ela ainda sabia como me deixar num grau maneiro...

Depois de um tempo a mesma entrou na sala com aquele jeito mandão e soberbo, confesso que gostava disso nela. Seus peitos siliconados estavam bem marcados naquele pequeno decote de sua blusa, o que a realçava ainda mais.

V2: Sabe bater mais não? - Observei ela vindo na minha direção e apoiei meus braços na lateral da cadeira.

Larissa: Eu já sou de casa, amor. - Se sentou na mesa de frente pra mim com uma saia indecente de curta. A maluca ainda tava sem calcinha, o que deixava tudo à mostra, inclusive suas pernas turbinadas.

V2: Você não manda em nada aqui, já deveria saber disso. - Tirei o olhar do meio das pernas dela e olhei pra cara da mesma.

Larissa: Não sei o porquê desse estresse... Aposto que deve ser por causa da garota que tava lá na frente junto com tua irmã. - Fechei minha cara, a deixando intimidada. Minha cabeça estava explodindo de problema e se eu soubesse que ela iria me trazer mais um, nem tinha mandado chamar.

V2: Vem encher linguiça não, fica na postura aí. - Fiz a mesma se calar e soltei o ar dos meus pulmões. Tenho pavio curto pra esse tipo de mulher...

Saímos da boca, subimos na moto e fomos direto pra casa dela.

Nunca levei as garotas que eu desenrolava pra minha casa. Primeiro por causa da Bárbara e segundo porque não boto qualquer uma lá dentro...

Chegando na casa da Larissa, a mesma veio toda malandra pra cima de mim. Olhar de puta que adorava comandar o sexo e ainda sabia o que tava fazendo, totalmente sem juízo.

Ela foi tirando a roupa, eu subi em cima da mesma e comecei a chupar seus seios enrijecidos. Fui descendo até a sua intimidade e coloquei a minha língua ali, fazendo movimentos calmos por toda a sua região.

Ela gemia o meu vulgo e pedia pra eu não parar. Fiz ela gozar com a minha língua em sua intimidade 2 vezes.

Larissa: Eu sou toda sua hoje. - Falou manhosa.

V2: Só hoje? - Coloquei minha mão por trás do seu cabelo e dei uma leve puxada, fazendo a mesma olhar nos meus olhos.

Larissa: Tu sabe que não. - Passou a língua nos lábios e soltou uma risada. Gostava de saber que eu tava no comando e que ia ter ela pra mim por inteira, embora eu seja de todas.

V2: Safada. - Virei ela de quatro, desferi um tapa na sua bunda e dei o preservativo pra mesma colocar com a boca.

Depois que ela colocou a camisinha em mim, eu comecei a lhe dar estocadas fortes.

                               [...]

Após satisfazer o que eu queria, deixei ela lá e decidi não avisar. Ela sabe com o tipo de homem que está lidando.

Bagulho de ficar preso a uma só, jurar fidelidade e sentimentos não é comigo não, nunca foi e nunca vai ser. É difícil alguém parar o meu trem...

Cheguei na minha casa e logo quando eu entrei, vi a irmã do Portuga sentada no sofá.

V2: E aí, paz de Deus? - Ela me olhou e eu sentei no outro sofá, sentindo meu corpo cansado se relaxar.

Ana: Tô sim. - Sorriu tímida e eu a fitei curioso. - É... Obrigada por oferecer sua casa! - Sua voz doce percorreu por meus ouvidos.

V2: Dá nada não pô, tu é irmã de irmão meu, não ia deixar ele na mão. - Ela assentiu me olhando. - Ana, né?

Ana: Sim. Memória boa...

V2: Tenho que ter. - Deu pra sentir que ela tava meio contraída, então mudei o rumo da conversa. - Cadê teu irmão?

Ana: Ele teve que sair pra resolver umas coisas porque recebeu um telefonema, mas não disse pra onde iria. - Eu murmurei um "hum". - Sua irmã foi tomar banho para irmos tomar açaí. - Assenti com a cabeça.

V2: Peguei a visão. Você vai gostar de conhecer a comunidade. - Ela concordou. - Mas e aí, tá podendo sair com a perna assim mesmo? - Apontei pra perna dela, que estava enfaixada.

Ana: Não. - Fez careta. - Mas não vou aguentar ficar parada, sou muito elétrica. - Balancei a cabeça em concordância.

V2: Já passei por isso uma vez, doeu pra caralho. - Ela me olhou surpresa.

Ana: Tu já levou uma facada? - Dei risada e neguei.

V2: Levei um tiro mesmo. - A menina arregalou os olhos. - Sou bandido, colega. A última coisa que eu vou ganhar na rua é carinho. - Falei meio óbvio e ela revirou os olhos.

Ficamos um tempão ali conversando, e até que a mina era gente boa... Um tempo depois a Bárbara desceu e deu um toque na Ana, que logo se levantou.

Bárbara: Vou sair com ela. - Minha irmã já é maior de idade, mas é certo de me deixar informado, até pela sua própria segurança.

V2: Tá com dinheiro aí? - Ela assentiu e já ia saindo, quando eu chamei sua atenção. - Se liga ein garota, tô de longe mas tem olho meu em tudo que é canto dessa favela, fica esperta. - Falei antes dela ir com a Ana. A filha da puta me mandou o dedo e saiu batendo a porta na minha cara.

Moral já não existe mais, acabei de crer...

Subi pro meu quarto e tomei um banho pra tirar aquele cheiro de sexo que ficou impregnado em mim.

Saí do banheiro e coloquei um samba canção, logo em seguida eu me joguei na cama, até hibernar de vez.

Tava cansadão!

                                ...

No Alemão (EM REVISÃO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora