GOLDFIELD - Nerdices e anális...

By Goldfield

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Livro de não-ficção criado para unir críticas, análises e comentários de minha autoria sobre filmes, games, s... More

Apresentação e considerações
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O Exterminador do Futuro: Gênesis (04/07/2015)
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O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio (26/01/2020)
Do melhor ao pior Batman do cinema (08/03/2020)
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Mulher-Maravilha 1984 (29/12/2020)
The Last of Us - Parte II (04/01/2021)
Impressões sobre o Monsterverse (26/02/2021)
Liga da Justiça - Snyder Cut (19/03/2021)
Godzilla Vs. Kong (03/04/2021)
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Horizon Zero Dawn (22/07/2021)
O Homem do Castelo Alto - Livro (08/09/2021)
The Green Knight (14/09/2021)
Homem-Aranha: Sem Volta para Casa (19/12/2021)
Resident Evil: Welcome to Raccoon City (23/12/2021)
The Witcher - 2ª Temporada (27/12/2021)
The Batman (02/03/2022)
King's Man: A Origem (06/03/2022)
Doutor Estranho no Multiverso da Loucura (08/05/2022)
Back to the Future: The Game (12/07/2022)
Indiana Jones and the Infernal Machine (21/08/2022)
Impressões sobre a franquia 007 (30/01/2023)
O Exterminador do Futuro - Novelização (31/01/2023)
The Last of Us - Seriado (14/03/2023)
Super Mario Bros: O Filme (07/04/2023)
Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes (01/05/2023)
Guardiões da Galáxia - Vol. 3 (14/05/2023)
Indiana Jones e a Relíquia do Destino (01/07/2023)
Oppenheimer (29/07/2023)
Barbie (31/07/2023)
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Superman 78 - HQ (19/10/2023)
GoldenEye 007 - Novelização (19/12/2023)
007: Cassino Royale - Livro (29/12/2023)
Assassin's Creed Mirage (09/01/2024)
007: Viva e Deixe Morrer - Livro (05/02/2024)
Horizon: Forbidden West (24/03/2024)

Resident Evil Village (04/12/2021)

16 0 0
By Goldfield

Terminei a campanha duas vezes, uma na dificuldade "Normal", e outra no "Intenso" (com New Game+ e as armas da partida anterior, porém – já que tenho evitado me estressar jogando videogame), e concluí algumas sessões do modo "Mercenaries".

Achei Resident Evil Village um jogo extremamente divertido e com alto fator replay (algo que tenho encontrado pouco em games recentes), com pontos positivos que compensam suas falhas.

Mais detalhes abaixo.

Há SPOILERS espalhados pelo texto.

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Detalharei minhas impressões por tópicos.

APRESENTAÇÃO E AMBIENTAÇÃO

Primeiro, achei genial um game de RE homenagear o terror gótico. Com os jogos anteriores da série sempre referenciando clássicos do horror (filmes de zumbis, animais assassinos, a série Alien, O Massacre da Serra Elétrica e muito mais), nada mais condizente haver também um título pagando tributo a Drácula, Frankenstein, o Lobisomem clássico, a Ilha do Dr. Moreau, dentre outros.

Muitos fãs torceram o nariz a essa decisão antes de o jogo sair, alegando "não combinar com Resident Evil" (e ignorando toda a variedade de criaturas e ameaças já inseridas na saga) – mas combina, sim, e foi uma opção bem acertada. Em diversos momentos, aliás, cenários e monstros aludem a uma versão melhor executada do filme "Van Helsing", de 2004 (que é ruim, sim, mas um "guilty pleasure" meu e de muitos, não é?).

Algo curioso, mas que não chega a ser um demérito, e como este jogo é praticamente um remake/reimaginação do Resident Evil 4. Não, não foram alguns elementos aqui e ali que serviram de inspiração: RE Village bebe em RE4 em praticamente TUDO.

Da premissa de um líder local inspirar um culto religioso e manipular as pessoas com parasitas (Lorde Saddler/Mãe Miranda), a seus lacaios controlarem diferentes áreas do território (aliás, alguém mais percebeu a contraposição do Salazar baixinho e da Dimitrescu alta serem lordes de um castelo em cada versão?), os mesmos cenários (vila, castelo, área com píer, ruínas, cavernas, uma fábrica...), a existência de um "Mercador" (agora, o Duke, que inclusive faz piada com falas do Mercador de RE4), inimigos dropando itens e dinheiro para transações com o Mercador (além da caça a tesouros pelo mapa com o mesmo intuito), boss fights aludindo às de RE4 (como Moreau ser uma versão do "Del Lago")... Caramba, até a tela de créditos usou a mesma ideia de mostrar cenas da vila contando o processo como a população se transformou!

De modo geral, o game é um RE4 transplantado da Espanha à Romênia.

Eu particularmente gostei disso, pois RE Village acabou se tornando uma versão mais sombria do que RE4 poderia ter sido. Porém, é questionável a Capcom realizar esse projeto e ainda trabalhar num remake de RE4. Além de o jogo original ter envelhecido bem, o que torna a ideia de refazê-lo controversa, haver RE Village cumprindo essa função torna o game a ser lançado ainda mais redundante.

Mesmo com tantas ideias vindas de outro jogo, tudo é muito bem apresentado. Os cenários são excelentes e muito imersivos, criando uma jornada muito mais ampla e interessante que a de RE7 (também um bom game, mas superado por este aqui). A união de backtracking, reviravoltas no enredo (mesmo as ruins – falarei mais disso adiante) e diversidade de locais fazem a experiência do jogo parecer mais longa do que realmente é. Neste caso, não por um motivo negativo, mas por cumprir bem a função de surpreender o jogador e atirar algo inesperado em seu colo a cada curva.

JOGABILIDADE

RE Village é muito gostoso de se jogar. A câmera em primeira pessoa se encaixa bem à proposta, proporcionando a aflição necessária ao clima de terror que o jogo se propõe a criar. Há uma ótima variedade de armas (ao menos duas de cada tipo, e outras desbloqueáveis ao se fazer novas runs) e múltiplas estratégias a se lidar com os inimigos – recompensando a criatividade do jogador em sair de enrascadas e honrando a ideia de "survival horror".

Aqui e ali, há algumas situações que causam irritação. Alguns cenários e inimigos são um pouco desleais em matéria de permitir que desviemos rapidamente antes de sofrer dano, já que a câmera em primeira pessoa dificulta um pouco ter certeza de sua proporção e alcance dos ataques (isso aconteceu comigo na luta final com a Mãe Miranda – bem complicada na dificuldade "Intenso"). Porém, o jogo favorece nossa própria experiência ao nos acostumarmos com os inimigos e seus padrões, diminuindo esse obstáculo.

O sistema de mapa é ótimo e bastante funcional – ajudando os jogadores ao avisar quais salas foram totalmente vasculhadas e quais ainda possuem itens, porém sem revelar quais; uma correção do sistema de RE2 e RE3 Remakes que achei bem-vinda.

Outro aspecto bacana é que RE Village possui um leve aspecto de mundo aberto ao incluir áreas não obrigatórias em torno da vila, que o jogador pode visitar para obter tesouros e vender ao Duke. Além de tornar o backtracking mais interessante e recompensador (pois muitas dessas áreas requerem chaves ou ferramentas que só são obtidas avançando na história principal), há uma certa gerência de quais locais explorar e quando, sem contar encontros com inimigos e puzzles que enriquecem a experiência. Queria que o jogo, inclusive, houvesse incluído mais dessas pequenas "sidequests", pois algumas delas foram os momentos em que mais me diverti.

Sobre as áreas do jogo e o sentimento de progressão, teço os seguintes comentários:

INÍCIO NA VILA: Bacana e bem cadenciado para introduzir os inimigos e contexto ao jogador, inclusive repetindo aqui outro elemento do RE4. A seção da casa da Luiza é interessante para apresentar outros sobreviventes, mas achei apressada e desnecessária. Talvez houvesse sido melhor mostrar esses personagens aos poucos, em outros momentos em que Ethan volta à vila – já que nas demais passagens ela sempre está deserta e sem interações.

CASTELO DIMITRESCU: Pra mim, a parte mais balanceada do jogo. Tem boa duração, inimigo stalker (a Lady e suas filhas), combina bem ação e exploração, além de ótimos cenários e soluções criativas (como a sacada de usar o frio para derrotar as filhas). Como previ antes de jogar, a Lady Dimitrescu aparece praticamente só nesse momento, confirmando um impacto da personagem junto ao público bem maior (hã, hã?) que o previsto assim que o marketing começou, mas não havia tempo para estender o tempo dela no gameplay, nem se quisessem. Aliás, a boss fight com a Lady é visualmente interessante, mas absurda de fácil.

CASA BENEVIENTO: Em questão de atmosfera, é a melhor parte do jogo. O terror psicológico se impõe, e há partes extremamente aflitivas remetendo muito a jogos como Silent Hill. O "Bebê" aparece pouco e é todo scriptado, mas eficiente a ponto de causar aflição mesmo depois da 1ª run. Único problema: achei a área muito curta e a boss fight é decepcionante. Poderia haver uma maior variedade de artimanhas da Beneviento antes de o Ethan escapar.

RESERVATÓRIO DO MOREAU: A área mais fraca do jogo. Haver inimigos exclusivos da represa fez falta, e a seção em que fugimos do Moreau-peixe fica super fácil depois de descobrirmos o que fazer. A boss fight também é bem básica e decepciona.

FÁBRICA DO HEISENBERG: Vi muita gente nas redes sociais reclamando desta área quando o jogo saiu. Eu gostei muito, e ela é quase equiparável ao Castelo Dimitrescu em duração e desafios. Os "Homens-Broca" são excelentes inimigos e apresentados de forma magnífica – o terror em vê-los despertar ao visitarmos as salas e corredores é genuíno. O Homem-Turbina é legal como inimigo perseguidor, mas perde muito da graça como boss fight. Por fim, o Heisenberg é extremamente cativante como personagem, mas ficou com a pior boss fight do jogo. Parece que, além do horror gótico, a Capcom buscou "Transformers" como inspiração. Não há nexo algum, e acaba sendo só um empecilho chato antes de o jogo chegar ao clímax.

PARTE DO CHRIS: Ficou bem inserida, já que é o retorno de uma figura clássica e dá ao jogador algum respiro, podendo lidar com os inimigos que tanto deram trabalho ao Ethan com armamento mais forte e maior munição, antes da batalha final. Pena que, quanto a enredo, essa seção lance um monte de perguntas sem resposta – mas desenvolverei adiante.

BATALHA FINAL: No geral satisfatória, com um desafio considerável e alta carga emocional envolvida.

Não joguei muito do modo "Mercenaries", ainda, mas ele me pareceu bastante divertido – embora com uma progressão levemente frustrante e que exige do jogador não errar ao longo dos níveis para atingir as recompensas maiores: o tipo de experiência mais focada que não é muito minha praia jogando RE.

De modo geral, o game tem um alto fator replay devido à opção de New Game+, permitindo ao jogador recomeçar com armas e itens adquiridos na run anterior (e até mesmo elevar a dificuldade, tornando o reinício mais fácil), além de a possibilidade de comprar outras das diversas armas não usadas antes e cumprir uma extensa lista de desafios que fornece pontos para habilitar outros desbloqueáveis. Esse sistema já apareceu no RE2 (sem os pontos) e RE3 Remakes, mas aqui me pareceu mais completo e divertido – em grande parte devido às múltiplas maneiras de progressão que o jogo proporciona, conforme dito antes.

ENREDO (E BURACOS)

Aqui temos o elo mais fraco de RE Village.

Primeiro, destacarei os pontos positivos. Ethan Winters está muito melhor desenvolvido neste jogo, com a determinação em salvar a filha Rose tornando-o uma figura mais emocional e relacionável. Porém, há aqui dois problemas. Primeiro, a bobeira da Capcom em jamais mostrar o rosto do personagem, numa justificativa de aumentar a imersão de quem joga, "tomando o lugar" dele (o que a mim, ao menos, foi inócuo). Segundo, a reação do Ethan a tudo é praticamente soltar frases de efeito e xingar os vilões. Algumas dessas tiradas são bacanas, e imprimem força e resolução ao personagem – mas cansam depois de um tempo. O roteiro poderia desenvolver mais facetas do protagonista, até para simpatizarmos mais com ele.

O enredo tem o aspecto legal de amarrar muito bem sua história com o RE7 (tirando a trilogia clássica, sempre achei RE péssimo em atar histórias de um jogo ao outro), e curti bastante a origem do fungo Mutamiceto estar na Romênia, além de a Eveline constituir somente um elemento da conspiração maior.

No entanto, aí vêm as forçadas de barra, que giram quase todas em torno de criar um "red herring" ("arenque vermelho", recurso de roteiro de nos fazer criar suspeitas falsas sobre algo ou alguém) besta em cima do Chris. Além de não causar nada próximo do efeito desejado (logo de cara a gente saca que o Chris nunca será vilão), essa escolha criou uma "morte falsa" à Mia, explicada pela Mãe Miranda poder "mudar de forma". Essa habilidade gera tantos buracos de roteiro no tocante à personagem ter conseguido o que queria de outras maneiras (e ela viveu mais de 100 anos!), que prefiro sequer listar.

Além disso, temos o Chris mentindo para o Ethan sobre a Mia e a Rose, alegando "não querer que o Ethan se envolvesse". Tudo bem. O problema é que logo em seguida, o Chris leva o Ethan preso. Para que mentir ao protagonista, criando inúmeros problemas, se o Redfield pretendia detê-lo desde o começo? O próprio roteiro reconhece essa patacoada quando, perto do final, os soldados do Chris insistem que ele deveria ter contado a verdade desde o início. Mas isso não conserta nada, né?

Por fim, um aspecto alardeado no jogo foram as ligações da vila romena com as origens da Umbrella. No final, isso foi tão mal explicado (além das referências visuais ao logo da empresa, existe somente um File, bem no final, traçando esse elo) que poderia facilmente ter sido excluído. Para piorar, cria uma série de perguntas que não serão respondidas. Qual era exatamente a relação do Spencer com a Mãe Miranda? Quanto tempo passaram juntos, e no que trabalharam? O que foi a tal "expedição na neve"? Por que o símbolo das 4 famílias impressionou tanto o Spencer a ponto de ele querer colocá-lo em sua empresa?

Por falar em dúvidas sem solução, as cenas com o Chris trazem mais uma tonelada delas. Por que, afinal, ele saiu da BSAA? O que ela se tornou? Por que estava usando soldados bio-orgânicos para intervir na vila? Qual foi o desfecho do Chris indo buscar satisfações no quartel-general?

Levando em conta o histórico da série, tudo isso será deixado no ar – para ser respondido parcamente em um ou outro File de jogos futuros, talvez. Há um gancho enorme no final, focado na Rose (pelo que entendi, ela envelhece de forma acelerada que nem a Eveline, certo? Não faria sentido terem se passado tantos anos com o mundo mantendo o aspecto atual e o Chris ainda supervisionando a garota), e espero que ao menos ele seja desenvolvido no eventual Resident Evil IX.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

RE Village é um ótimo jogo. Deslumbrante visualmente, com desafios bacanas e razoavelmente dosados (embora com algumas partes que deixam a desejar), jogabilidade bacana e um bom replay (talvez o melhor da safra de jogos feitos na RE Engine).

A história tem algumas sacadas positivas, mas muitos furos e forçadas de barra – reflexo de certo desleixo da Capcom pela lore que já se manifesta há alguns jogos. Porém, isso não compromete a experiência.

Se você é fã da série, jogador ocasional de games de survival horror ou simplesmente alguém que gosta de terror gótico (inclusive se for leitor ou escritor de literatura fantástica), recomendo fortemente conferir o game. Há nele um exemplo muito bacana de como colher influências dos clássicos e reimaginá-las.

É também um bom fechamento à trama iniciada em RE7, além de apontar a uma nova direção.

Aguardemos o que virá.

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