A Loba Profetizada - Livro 2...

By luizarosa89

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Livro 2 da série Lobos do Sul SINOPSE: Agora que o povo lican voltou a ter contato com os vampiros, todos os... More

Prólogo
1 - O Coração disparou
2 - Tu já é da família
3 - A Igreja pode impedir
4 - Alegria ao povo lican
5 - Tudo para mim
6 - Salvação e Vida
7 - Eu sempre vou voltar
9 - Confiança
10 - Como os animais
11 - Surpreendida pelo padre
12 - A Igreja me trouxe
13 - Tu é nossa
14 - Eu vou lutar por ti
15 - Tortura no Mosteiro
16 - Chispas
17 - A profecia
Epílogo
Livro 3 - A Loba Ferida

8 - Te segurar para sempre

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By luizarosa89

1k 》AVISO: esse capítulo contém cena hot

Na manhã seguinte Danilo ficou em casa. Como muitos dos licans eram militares, quando acontecia de algum ser ferido em batalha, automaticamente os demais já o liberavam da escala do dia seguinte e ele não precisaria se apresentar no quartel. Danilo acordou antes de Clara, pois era acostumado a acordar cedo. A ferida ainda incomodava, mas sentia que já estava bem melhor. Não quis levantar da cama. Clara dormia ao seu lado e ele decidiu que não existia visão melhor no mundo do que aquela. Ela parecia um anjo enquanto dormia. Arriscou mexer no cabelo dela, mas não ousou tocá-la muito, não quis arriscar acordá-la. Apenas se recostou na cabeceira e ficou observando cada respiração dela até que acordasse. Quando Clara abriu os olhos, a primeira coisa que viu foi Danilo sentado ao seu lado mexendo no celular, ele estava discutindo com os outros licans sobre a batalha da noite anterior. Assim que viu que ela acordou ele largou o celular imediatamente. 

— Bom dia. 

Clara não respondeu. Ela saltou rápido sobre ele e levantou a camisa para ver como estava o ferimento.

— Nossa! Está bem melhor. 

— Viu? Eu falei que licans se recuperam rápido. 

Clara respirou mais tranquila. Eles levantaram, prepararam o café da manhã juntos e depois tomaram banho em banheiros separados. Enquanto Clara usava o banheiro do quarto, Danilo tomou banho no banheiro compartilhado que já vinha usando. Quando voltou para o quarto ele encontrou Clara vestindo uma camisa azul marinho e calças jeans.

— A minha companheira pretende sair? Tem alguma atividade na rua?

— Não. Por que?

— Então, porque está de calça comprida invés de usar um dos vestidos que o teu companheiro te deu?

— Porque fazia tempo que eu não usava uma calça e porque eu quis.

Ao terminar de falar o olhou com um sorriso desafiador. Danilo não queria discutir e estragar o clima. As últimas horas tinham sido boas demais para ele estragar agora com isso. Então, preferiu baixar a voz e falar enquanto seu olhar prendia o dela.

— Amor, faz uma coisa para mim. Coloca uma saia. Pode ficar com essa mesma camisa, mas coloca uma saia.

— Algum problema com a calça?

— Sim. Eu gosto da minha companheira usando saia ou vestido. Por favor.

Clara estremeceu. Nunca alguém havia lhe dito o que vestir, muito menos impedido de usar uma simples calça jeans. Mas aquela voz baixa e sexy era impossível de resistir. E ela cedeu.

Perto do meio-dia Eduardo e Lilia apareceram. Tinham avisado que iriam almoçar com eles para que Eduardo pudesse trabalhar mais uma vez no ferimento do irmão. 

Enquanto as duas mulheres estavam na cozinha preparando o almoço, os dois homens foram ao quarto. Enquanto cuidavam do ferimento, os irmãos conversavam.

— Gostei de ver irmão. Voltou para o quarto, está com o cheiro dela... Finalmente vocês se entenderam. 

— Nós sempre nos entendemos, mas não como tu pensa. Nós dormimos juntos, apenas isso.

— Irmão, por que se tortura desse jeito? Ela é a tua companheira, tu tem direito ao conforto do corpo dela.

— Mas eu não posso obrigar ela. Ela já tem as inseguranças dela e eu não quero piorar isso.

— E  acha que vai levar isso até quando?

— As coisas estão melhorando. Olha só, até já dormimos juntos. 

— E se foi só uma concessão porque tu estava ferido? 

Danilo não havia pensado nisso. Não queria pensar nessa possibilidade. Eles estavam se entendendo e agora não tinha dúvidas de que ela também o amava. Quando soube que estava acontecendo um ataque de desonestos, o primeiro pensamento dela foi para impedi-lo de se colocar em risco. Ela quis lhe proteger. Seus pensamentos foram interrompidos pelas mulheres chamando para almoçar. Depois de almoçarem, Eduardo precisou voltar ao trabalho e Lilia tinha um compromisso com outra mulher lican.

Ficaram sozinhos em casa de novo e Danilo estava sentado no sofá enquanto Clara terminava de arrumar a cozinha. Normalmente faziam isso juntos, mas Clara estava insistindo em mimá-lo por causa do ferimento. Quando Clara se aproximou de Danilo, ele a pegou pelo pulso e a colocou sentada no colo dele com o lado direito dela encostando em seu peito duro. Clara se deixou levar. Se sentia pequena no colo dele. Danilo era grande e duro. Qualquer um que olhasse para ele percebia que era um homem forte, mas, além disso, Clara já havia descoberto que seus músculos eram duros e ela gostava de passar os dedos por eles lutando contra a timidez. 

Danilo manteve o braço esquerdo ao redor de Clara a segurando contra ele e usava a mão direita para acariciá-la enquanto a beijava. O beijo era lento e carinhoso. Depois de um tempo curtindo o beijo Danilo decidiu arriscar e colocou a mão no seio esquerdo de Clara. O seio pequeno foi totalmente coberto pela grande mão masculina. Clara estremeceu por um momento sem saber o que fazer, até que colocou a sua mão sobre a dele para detê-lo. 

— Amor, confie em mim. Eu não vou fazer nada que tu não quiser. Eu estou pedindo que me dê apenas os teus seios. Só os seios.

Clara olhava para ele e não foi capaz de resistir àquela voz baixa e sexy. Aquele devia ser o homem mais sexy do mundo. Danilo começou a fazer movimentos leves tocando delicadamente o seio tão almejado, sem nunca descolar os lábios dos dela. O corpo se tornando flexível ao toque. Aos poucos a mão foi descendo para entrar na camisa de Clara. Acariciou a barriga e subiu até os seios. Sentiu o tecido do sutiã e apertava levemente os dois seios. Colocou um dedo por dentro do sutiã e sentiu o mamilo duro excitado por ele. Se demorou ali deslizando o dedo sentindo aquela ponta que apontava para ele, até que colocou toda a mão por dentro do sutiã e pegou o seio que lhe pertencia, sem nada entre a pele da mão dele e do seio. Tirou a camisa de Clara, abriu o sutiã nas costas dela e o tirou também. Ficou um tempo apenas olhando. Não, admirando. 

— Tu é linda, Clara. É tão linda.

Aquela mulher linda lhe pertencia e  só a ele. 

Começou a passar a mão pelo ventre dela, na lateral do corpo sentindo as costelas, voltou para o ventre e subiu para os seios. Se curvou e envolveu os seios de Clara no calor de sua boca. Não poupou a língua de acariciar de novo e de novo os mamilos duros. Dava leves mordidas e marcou Clara com suas digitais. Sua boca subia para dominar novamente a boca dela e voltava para os mamilos. Se demorou bastante tempo assim, não tinha noção do tempo passando. Clara não tirava as mãos de seus ombros e cabeça. Pode sentir a boca dela em sua nuca. As mãos desciam para as coxas de Clara. Alisou as coxas passando suas mãos em todas as direções. Todo o tempo Danilo cuidou para que seu toque fosse gentil. Não queria assustar Clara com seu apetite na primeira vez que se tocavam intimamente. Pegou os dois seios dela, um em cada mão.

— Eu quero ficar te segurando assim para sempre. Minha. 

— Então, me segura, não me solta mais.

Danilo passou de novo o braço ao redor dela e caiu de boca nos pequenos seios novamente. Foi quando Danilo decidiu arriscar, já estava estourando de desejo, e mergulhou a mão entre as pernas de Clara apertando contra seu núcleo quente, por cima da saia. Clara interrompeu o beijo.

— Tu disse só os seios. 

— Podemos refazer o acordo — respondeu com um sorriso malicioso. O olhar de um predador.

Clara tirou a mão dele do meio de suas pernas e falou quase sussurrando. 

— Me desculpa, mas acho que... ainda não consigo.

— Está tudo bem, meu amor. Não precisa se desculpar. Eu não quero que se sinta pressionada. Eu prometi que tudo seria no teu tempo e vai ser assim. Quando vier a mim eu quero que seja porque tu quer e não porque se sente pressionada. Se bem que nós já avançamos bastante hoje...

Danilo terminou de falar sorrindo. Ele não podia tocá-la sem desejar senti-la por completo, sem desejar senti-la por dentro. Queria estar dentro dela e sentir o calor do seu núcleo feminino. O corpo ansiando por libertação. Ela era sua companheira. Sabia que ainda a teria aos seus pés, implorando por prazer. Teria a rendição total dela, nada menos. Não importava tanto quanto tempo isso levaria, ela já era dele. Lhe pertencia e ele nunca a deixaria escapar. 

Ele falou de um jeito tão doce que conseguiu fazer com que Clara se sentisse segura e confortável com ele, invés de culpada por fazê-lo esperar tanto tempo e interromper o momento de animação dele. Ela queria se entregar a ele, seu corpo queimava de desejo, ansiava pelas experiências que sabia que Danilo lhe proporcionaria, mas antes precisava resolver suas questões internas. Queria se colocar em suas mãos e confiar, mas isso não seria fácil. Clara a muito havia desistido de tentar relacionamentos. Sua vida tinha sido resumida em cumprir as ordens da Igreja através do padre Barne. Imaginava que seria isso até os seus últimos dias até esse homem entrar na sua vida e virar tudo do avesso.

Clara pensou que seria melhor encerrar aquele momento e se curvou para pegar sua roupa. Enquanto colocava o sutiã, Danilo lhe chamou a atenção — O que está fazendo? 

— Estou tentando manter um pouco de moralidade aqui.

Danilo não pode deixar de rir.

— Agora que eu já conheço essa bela parte da tua anatomia tu poderia me prestigiar mantendo a vista. 

Enquanto falava, Danilo segurava o sutiã para evitar que Clara  o fechasse nas costas. Clara o olhou com sorriso nos olhos, cedendo a ele, lhe deixando tirar o sutiã de seu corpo novamente. Ela o rodeou com os braços e ficaram abraçados por um bom tempo. Clara não se importou em estar sem roupa na parte de cima do corpo, estava gostando de sentir o calor do corpo de Danilo envolvendo o seu. Ficaram assim por um bom tempo, apenas abraçados curtindo o calor dos corpos.

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