Prometa-me / [versão não revi...

By Autoragiferraz

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Há muitos anos, uma adolescente cometera o erro de selar um acordo curioso com uma criança. Acordo este, onde... More

Fanfic em Imagem
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 35
Capítulo 36
Nota final

Capítulo 34

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By Autoragiferraz

Se Milena fez algum tipo de escândalo sobre o ocorrido com Agnes e Helena, elas não saberiam por hora.

Desrespeitando talvez centenas de normas, Helena passou a noite no quarto de Agnes no castelo, sem que ninguém notasse.

Noites, aliás. Falemos no plural.

Agnes se sentia nas nuvens. Quando se trabalho terminava, sabia Helena se esgueiraria para seu quarto.

Seria um eufemismo dizer que estavam se acostumando com os beijos, já que passavam horas trocando amassos. Não, cada um era diferente e as deixava em estado de combustão.

Se separavam pela manhã. Agnes saía primeiro, vigiava o corredor e batia três vezes no aparador, para que Helena soubesse que estava tudo bem. E então, ela também deixava o quarto, indo até sua antiga casa.

Malli era sua amiga, além de muito discreta, então, era a única que sabia onde Helena passava a noite.

Durante o dia, ajudava as mulheres da casa na cozinha, relia livros da grande biblioteca e auxiliava Malli com algumas roupas. A mulher mais nova costurava para um orfanato.

Enquanto faziam as vezes, Helena e Malli fofocam e perdiam horas conversando e tomando chá.

Esta foi sua rotina por uma semana, até que Milena voltou para atormentá-la.

Agnes subia às escadas, exausta, querendo correr para os braços de Helena e descansar, ouvindo sua voz dizendo qualquer coisa que ela quisesse lhe contar. Foi chamada por uma mulher.

O rei queria vê-la.

Quando chegou até o gabinete real, percebeu que teria dores de cabeça, ao ver Milena sentada ao lado do pai, enquanto Milena estava em pé, à frente deles, ao outro lado da mesa.

— Feche a porta, por favor.

Assim o fez e foi até eles.

— Sentem-se.

Quando todas estavam acomodadas, o homem suspirou.

— Minha filha veio até mim com coisas interessantes à dizer. — Milena respirou fundo — Imagino que saibam à que me refiro.

— Na verdade, não. — Agnes cruzou os membros inferiores, apoiando a panturrilha no joelho da outra perna.

— Ah, por Deus... — Milena revirou os olhos.

— Ela às acusou de agredí-la. É o que queria complementar, filha?

— Além de terem me acredito fisicamente, desrespeitaram minha autoridade e... — bebeu um gole d'água — estavam claramente dando demonstrações de lesbianismo!

— Lesbianismo... — Helena conteu um riso com uma de suas mãos.

— Milena! — o rei a repreendeu.

— Não estou mentindo, elas estão juntas! Não pode permitir que uma... coisa como esta trabalhe para o senhor! — e apontou para Agnes.

— Perdoem-me a interrupção. Mas devo acrescentar à fala de vossa majestade o fato de que a princesa têm agido de forma maliciosa para com a senhorita Milena. Não saberia dizer se se encaixa em "Lesbianismo" — fez aspas com as mãos enluvadas —, mas, com certeza em assédio — Milena arregalou os olhos, o rosto tomando cores avermelhadas —, impertinência e coerção.

— Do que está falando, sua louca?! Eu sou uma mulher muito bem casada — mostra o dedo com o anel de diamante —, e com minhas faculdades mentais em perfeitas ordens!

— Não consegue enxergar que a única louca aqui é você? — Helena se pronuncia — Tentando me levar embora, inventando desculpas e pretextos. Fazendo minha cabeça há anos! Você — apontou com o dedo para ela — é doente.

— Papai! — Milena se levantou, indignada.

— Sente-se, agora!

O silêncio tomou conta do ambiente.

— O que é que eu faço, querida? — parecia murmurar algo, com os dedos pressionando as têmporas.

— Papai, me ouça. — a histeria de Milena se foi, dando espaço para a voz doce e meiga de sempre — Você tem que prendê-las. — o rei levantou o rosto.

— Milena, não entende mesmo, não é? A mulher que acusa de coisas tão... — soltou o ar pela boca — Esta mulher — apontou para Agnes — merece todas as honras e agradecimentos que posso dar até o final de minha vida. Sei que ignora este fato, mas ela impediu um motim contra mim e vêm fazendo um exímio trabalho como Capitã da guarda real. E Helena... Não vê que já lhe aconteceu muito? — olhou para a mulher de pele escura — O pai de seu marido foi executado por traição e ele mesmo, nunca mais foi visto. Por quê está fazendo isto com todos?

— Elas são... — os olhos de Milena se avermelhavam.

— Minha filha. Você também é. — amparou uma lágrima solitária que escorria pela bochecha de sua filha — Você não está com a razão, meu bem.

— Isto não está certo, papai.

— Puní-las será o mesmo que jogá-la aos lobos junto com elas. Não podemos esquecer dos incidentes no passado, não é? Estávamos indo tão bem e não queremos um escândalo à esta altura.

Agnes e Helena se olharam, não entendiam bulhufas do que estava sendo dito ali.

— Eu... Não! — Milena bateu com as mãos na superfície de madeira maciça, se levantando — Eu vou contar tudo à todos, se ela não for punida.

— Milena...

— Esta aqui tambem! Ela me espancou, me jogou ao chão... foi humilhante!

— Você praticamente implorou por aquilo! — Helena se levantou, assim que Milena se aproximou dela. Agnes e o rei também se moveram, prontos para apartar uma briga.

— Já chega, Milena! — o rei levantou a voz e sua filha o encarou, com as veias do pescoço saltadas e os lábios trêmulos.

— Já que não vai me ajudar, ao menos às proíba de pisar em suas terras novamente, papai! Eu não suportaria viver sabendo que isto está vagando por aí. — se dirigiu até a porta — Tome providências, ou eu irei abrir a boca. Eu não tenho nada à perder, pai. Já você... — e fechou a porta.

O silêncio perdurou por longos minutos, até que Helena o quebrou.

— Majestade, se me permite. Do que estão falando?

— Ah... Milena é uma mulher complicada. — sorriu, triste.

— As ameaças dela pareceram bem sérias. — Agnes usou seu tom sério para falar.

—  Como terão de partir logo, não vejo problemas em usar de sua presença para desabafar um pouco.

— Como queira, milorde. — Agnes voltou a se sentar, trocando um olhar com Helena.

— Eu peço perdão pelo comportamento aliciador de Milena para convosco, senhorita Helena. Infelizmente não foi a primeira vez.

E então, as mulheres escutavam, em um silêncio de puro choque, as histórias horríveis sobre a Princesa Milena e o assédio para com suas funcionárias.

Agnes sentia um frio terrível na base do estômago, somente de pensar que Helena passara horas e horas junto daquela mulher, há alguns anos.

Se soubesse que as coisas tomariam tais proporções, teria ensinado Milena sobre o que é ser espancada de verdade.

O rei pediu sinceras desculpas, mas pediu educadamente que Agnes e Helena se realocassem e mantessem o sigilo sobre as palavras que foram ditas ali.

Helena indignou-se. Como alguém podia encobrir uma situação como aquela? Quantas mulheres mais seriam assediadas por Milena, até que providências fossem tomadas?

E então, lhe foi explicado do por quê Milena havia se casado. Um casamento em prol da vida econômica do reino parecia desculpa o suficiente para mandá-la para longe.

Nos domínios do príncipe, foram mandados todos os tipos de empregados que não poderiam alimentar os desejos doentios da princesa.

Rapazes e mulheres mais velhas e severas.

Por isto, a última loucura que Milena fizera, foi procurar insandecidamente por Helena.

— Espero poder contar com vocês. — o rei suspirou — Preciso que fiquem longe das vistas de todos, por um tempo. Até que Milena seja...

— Tratada. — Helena completou.

— Temo em concordar. Não sei o quão prejudicial pode ser o contato dela com vocês novamente.

— E como Agnes ficará? A vida dela e o trabalho dela estão aqui!

— Irei requisitar uma reunião com Alexandre, para que seja acordado um período de recesso para você.

— Recesso...

— Considere um descanso.

— É o que dirá? Que me despensou para que descansasse.

— Por mais que não seja verdadeiramente o caso, sim. A capitã merece, por seus serviços, um período para relaxar em uma fazenda bem afastada. Com sua — olhou para ambas — amiga, a senhorita Helena, Condessa.

Helena não achou de todo ruim, mas estava preocupada com a reação de Agnes.

— Podemos fechar um acordo, senhoritas? — o rei estendeu a mão para Agnes, que se arrepiou pelo significados daquilo.

Tirou as luvas e apertou firmemente a mão estendida.

N/A: Boa noite, família! Com esse capítulo, eu anúncio que Prometa-me começa a se encaminhar para o seu fim, ok?
Particularmente eu tô gostando de escrever o final, então espero que vocês também estejam curtindo as coisas como estão até aqui, a gente se vê amanhã 🖤

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