𖦆˓ 𝗩𝗶𝗻𝗻𝗶𝗲 𝗛𝗮𝗰𝗸𝗲𝗿 ◗˖ ࣪ ‹ 19
Scarlet encosta a cabeça no meu ombro, quando sentamos no sofá da minha antiga casa.
Meus pais ficaram muito felizes em saber que estamos juntos, e sinceramente, também fico feliz por isso.
Poncho sobe no sofá, indo até a loira que deu um pulinho de susto, me fazendo rir. O cachorro lambe seu rosto todinho e ela gargalha por com certeza cócegas.
— Fazia anos que eu não te via garotão! — ela brinca animada com ele, o que me fazia sorrir.
Poncho sempre gostou de Scarlet, desde quando era bebê ela sempre tratava ele como um, acho que talvez isso tenha feito que eles tivessem uma boa relação.
Levanto indo em direção a minha mãe, filmando o rosto dela, enquanto mostrava minha mão tatuada.
— Você não vai conseguir a mesma reação! — diz ela, enquanto ri, pelo motivo de eu já ter mostrado antes.
— Ai, se ferrou. — Scar também está rindo quando me sento ao lado dela de novo, e dou um empurrãozinho no seu ombro.
— Bom saber que você me apoia. — faço o mesmo ato de encostar no seu ombro e esperamos pra almoçar.
[...]
— Ai Reggie, que desgraça! — grito com meu irmão, por conta do jogo.
— Deixa eu jogar. — Reggie sai, deixando a loira sentar, e olho para ela desafiador, e ela retribui.
— Você sabe que eu sempre te ganhei nisso. — digo convencido e ela me olha mortalmente.
— Eu também já te ganhei várias vezes, fica quieto. — dou de ombros, voltando a me concentrar e ela ri, pois estava ganhado.
— Ah, isso é sacanagem. — ela faz um toque com Reggie, enquanto finjo uma cara de choro, vendo ela nem ligar porque sabia que eu só estava fazendo drama.
— Eu disse que eu ia ganhar! — ela abraça meu ombro por trás, mordendo minha bochecha me fazendo dar um gritinho. — Idiota.
— Você que é garota, depois me chama de canibal né?
— Você é um canibal? — ela diz óbvia.
— Aham tá, também te amo.
— Vocês são estranhos, sinceramente. — Reggie murmura.
— Você não é diferente né? — Scarlet cruza os braços.
— Afinal, você cresceu junto com dois estranhos aparentemente. — faço o mesmo, vendo ele rir, e a loira faz um toque comigo.
— Arrasamos!
[...]
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— Oque você quer assistir? — pergunto a ela.
— Tanto faz. — dá de ombros, e coloco um filme de Natal antigo, e me aconchego em seu corpo.
— Te amo amor... — murmuro beijando o pescoço da garota, que sorri. Eu amo tanto ela.
— Eu te amo. — sinto um beijinho no meu nariz.
— Eu tava pensando, eu nunca te levei em um encontro né? — ela ri.
— É né...
— Então...
— Então...? — encaro seus olhos azuis, enquanto ela prensa os lábios para não rir.
— Vai no encontro comigo né? — ela assente e lhe dou um beijo, antes da minha mãe puxar ela para fazer alguma coisa.