Adhara: A Mui Antiga e Nobre...

yourbluepeach द्वारा

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A elite da sociedade bruxa nunca foi fácil, imagina para uma garota de uma família com duas recentes traições... अधिक

[Personagens]
A fuga
Notícias correm como vento
Primeiro encontro
Conveniências
O show
Possibilidades
Narguiles
Contrato
Chocolate
A chave de portal
Baile de Natal
Feridos
Antro de traidores e outras imundices
O plano
A prova
Maldita ligação
Dor e família
Falsas lembranças
Volta a Hogwarts
Chocolates
Bartô Crouch Jr
Legimentes
Vocês não estavam brigados?
Senhora Black
Horcrux
Uma garotona está vindo aí
Família de verdade?
Chá da tarde
Janeiro de 1979
Traidor
É a gravidez...

Por favor...

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yourbluepeach द्वारा

⚠️⚠️TW: Gatilho ⚠️⚠️



    A forma animaga tinha uma parte irracional, era tão estranho e ao mesmo tempo tão libertador. Aproveitei a entrada secreta que eu sabia para Hogsmeade e entrei dentro de uma casa próxima aos comércios para utilizar o pó de flu. Era arriscado, mas um gato preto caminhando pelas ruas podia ser visto como comum, não é?

Tinha decorado o endereço de onde supostamente o meu tio estava morando, um lugar bem afastado para falar a verdade. Percebi a sombra de um homem pela janela, reconheci a silhueta, com certeza era o meu tio. Adentrei por outra janela, assustando-o, quem me encarou tentando entender quem era. Voltei para a forma humana e um sorriso se estampou em seu rosto, veio logo me abraçando com força e animação.

- Adhara, como você me achou?

- Pedi a Pandora descobrir o seu endereço... - Disse ainda meio hesitante, não sabia se contaria.

- Seu olhar está diferente. O que aconteceu? Quem te fez mal?

- Não é exatamente quem, é uma situação toda... - Mordi meu lábio inferior e respirei fundo.

Ele pediu para que eu me sentasse no sofá e trouxe uma xícara de chá, falando que era para relaxar. A casa era bem simples e diferente do luxo dos Black, mas aconchegante e bem confortável. Analisei todo o redor, tinham fotos dos meus irmãos e das minhas primas, ele sempre apoiou todos sem se importar com o que faziam.

- Eu soube que irá se casar com Rabastan Lestrange. - Comentou e parecia meio contrariado.

- Sim... - Engoli em seco.

- Ideia do Órion, não é? - Assenti sem olhar nos seus olhos. - Você não quer, não é? O maldito do meu primo não tem um pingo de decência mesmo... O garoto é seu amigo, pelo menos?

- Mais ou menos.

- Pode dizer tudo que precisa, Adhara. Eu não sou os seus pais, depois do que fizeram com Andrômeda e Sirius, eu desisti daquela família. Sinceramente, só me importo com vocês, os meus irmãos são obcecados de maneira maluca.

- Rabastan é do mesmo jeito e... - Respirei fundo e fechei os olhos. - Ele me machuca, às vezes, tio Alphard. Eu sei que eu dou motivo, mas...

- Adhara, ninguém tem o direito de machucar alguém, principalmente seu noivo!

- Mas ele gosta de mim e sempre fala que quer o meu melhor.

- Se você realmente acreditasse nessas idiotices que ele diz, não estaria aqui e não teria me procurado.

- Mas é o meu dever casar com Rabastan, não tem jeito de eu sair disso.

- Você acredita nisso mesmo? - Perguntou olhando em meus olhos, me deixando sem resposta. - Boneca, não pode continuar nessa situação, eu posso tentar te ajudar se quiser.

- Como? Não tem escapatória, eu nem sei porque vim até aqui. - Lágrimas teimosas desciam pelas minhas bochechas sem parar. - Desculpa por te incomodar, tio Alphard.

- Nada disso, espere um pouco... - Levantou-se e andou de um lado para o outro. - Tem como adiar o seu casamento? Poderíamos pensar em alguma coisa e planejar bastante se tivermos um tempo. Sirius pode te ajudar.

- Duvido... eu fiz algumas coisas para ele e os amigos.

- Vocês ainda são irmãos e Six sempre foi o mais sentimental de vocês. - Segurou em minhas mãos que tremiam.

- E Regulus? Eu não quero fazer o meu irmão sofrer, toda vez que Rabastan o xinga já me dá tanta raiva...

- Adhara, você tem que se preocupar com você também. Se o seu noivo te bater e te xingar, tudo bem, mas se falar algo ruim para o seu irmão é horrível? Não tem lógica nenhuma!

- Tem sim, eu não me importo com nada a não ser meus irmãos estarem bem. Regulus está destruído desde que recebeu a...

- A marca negra? Eu fiquei sabendo. - Suspirou e sorriu de lado. - Você é mais parecida com Sirius do que imagina, sabia? Ele estava preocupado com vocês quando fugiu de casa.

- Eu o xinguei tanto por isso...

- Você estava magoada, é compreensível, boneca.

Tio Alphard sempre foi diferente dos outros adultos, era mais brincalhão e ajudava nas bagunças durante as festas do final de ano. Também era o que parecia ter nossa idade, o único que podíamos contar tudo, contradizendo nossos pais. Eu queria seguir o que estava falando, mas como eu falaria para Rabastan adiar o casamento? Ele me mataria!

- Já contou a Walburga?

- Não, eu estou evitando ser um estorvo para a minha mãe.

- Nunca repita mais isso! Walburga é sua mãe, o papel dela é justamente cuidar de você. Vá até a sua escola e avise que quer adiar o casamento até terminar os estudos, em público, de preferência. Eu irei escrever uma carta e enviarei a Sirius, pode confiar no seu irmão, qualquer coisa eu mesmo vou até a sua casa, até Hogwarts, onde precisar para te ajudar a sair da mão desse ogro.

- Obrigada, nem sei como...

- Não tem nada de que retribuir, Adhara. Eu sou sua família também, só quero vê-los todos bem.

Abracei-o com todas as forças que eu tinha, mesmo com medo do que aconteceria. Eu me despedi, querendo ainda ficar um pouco mais ali pelo conforto que transpassa. Voltei na forma de uma gata preta, ele sorriu e apontou.

- Adorei sua forma, qualquer coisa foge e vive como uma gata de alguém até tudo isso passar.

Eu fui falar, mas esquecia que eu não falava nessa forma então saiu um miado da minha boca. Tio Alphard riu daquela forma tranquila e divertida, me fazendo querer rir também. Eu me esgueirei pela janela, saindo daquele lugar o mais rápido possível e retornando ao castelo. Fui ao banheiro dos monitores primeiro, encontrando sem querer Remus e Lily, mas apenas me concentrei em mim. Olhei-me no espelho, lavei o rosto, tentando tirar aquela expressão de idiota e frágil. Ajeitei a minha roupa, respirei bem fundo ainda me olhando.

- Você consegue. - Sussurrei para mim mesma. - Você é uma Black.

Percebi os grifinórios me olhando de relance, apenas levantei a cabeça e ao passar por eles disse um boa noite. Provavelmente, deveriam ter achado estranho, mas não ligo. Tudo passava tão lentamente por mim, parecia que o tempo havia parado, era meu nervosismo falando. Ao chegar no salão comunal, coloquei o sorriso mais natural possível. Severo e Regulus estudavam em um canto juntos, enquanto Mulciber parecia estar apenas brincando de folhear os livros.

- Adhara, onde estava? - Senti a pressão das mãos de Rabastan em meu braço. - Me responde!

- Não te interessa, Lestrange. - O olhar que recebi era tão duro e cheio de ódio que me dava vontade de sair correndo. - Precisamos conversar.

- Não precisamos, não. - Disse com um sorriso cínico.

- Precisamos sim, não me importa o que você acha.

Eu estava atiçando onça com vara curta, puta merda. A pressão em meu braço aumentou e ele começou a andar me segurando, fui acompanhando porque não tinha como impedi-lo. Estávamos indo para o corredor dos dormitórios masculinos? Tentei me esquivar, mas sempre foi muito forte. Jogou-me de uma vez e trancou a porta do seu quarto, me fazendo estremecer. A coragem que eu tinha criado estava sumindo aos poucos, formando um nó na garganta.

- Vamos, fale então! - Eu ainda estava em choque, então fiquei quieta. - FALA, VADIA. Ou agora percebeu que está fazendo uma idiotice grande?

- Idiotice foi o dia que eu aceitei seu pedido de casamento! - Disse e cuspi em seu rosto.

Rabastan se aproximou com os olhos em chamas e agarrou o meu pescoço, me sufocando. Quando eu estava ficando sem ar, me jogou no chão e me chutou na barriga, tão forte que eu tinha certeza que não ia ficar só um hematoma. Com toda a dificuldade, eu me levantei novamente, lutando contra o impulso de simplesmente sumir daquele lugar para o meu próprio bem.

- Eu quero adiar o nosso casamento.

- ESTÁ FICANDO LOUCA? ACHOU QUE EU IA ACEITAR ISSO?

- Eu já falei, não ligo. Eu preciso repensar sobre isso, porque... eu estou com outra pessoa.

Merda, merda, merda! Essa é a primeira coisa que vem na sua cabeça, Adhara? Seus olhos se arregalaram de surpresa, mas o torpor acabou rapidamente, voltando o olhar mais cruel que eu tinha visto. Rabastan riu alto, jogando a cabeça para trás e tentei me manter sem nenhuma expressão.

- Espera, é verdade? QUEM É O DESGRAÇADO?

- Não vou te falar.

- Você é MINHA, Adhara! Fala AGORA!

Ele estava agindo como um louco e cruel, escondi as minhas mãos tremendo atrás de mim. Eu estava com tanto medo, Lestrange ia matar a mim ou ao meu irmão. Um tapa estalou em meu rosto e depois segurou o meu rosto com raiva.

- Eu quero a MERDA do nome!

- Não irei falar até você se acalmar.

- ACALMAR?! - O seu riso parecia uma lâmina afiada. - Coitadinha... acha que eu vou ser idiota? VOCÊ É MINHA! EU paguei o seu dote, EU sou seu noivo, EU vou casar com você.

- Não mais. - Engoli em seco ao percebê-lo se aproximar mais. - Rabastan, se afaste!

- Ou o quê? - Segurou os meus dois braços com força. - Eu tranquei o quarto, usei feitiço para o som, pode gritar a vontade que ninguém vai vim te ajudar.

- Rabastan, para, por favor.

- Por favor? Agora é toda educada? - Perguntou com um sorriso cínico. - Sabe, Adhara, eu fui criado para seguir a tradição em tudo, mas acho que vou abrir uma exceção especial para você.

- O que você quer dizer com isso?

Eu não consegui mais manter a minha fachada de durona, eu estava apavorada. Onde estava a minha varinha? Onde? Olhei para os lados e ele riu, parecia estar aproveitando o meu medo. Se aproximou do meu ouvido e começou a lamber de forma nojenta o meu lóbulo.

- Sua varinha está quebrada, nem precisa procurar, vadiazinha. - Cochichou em puro divertimento. - Você vai ser minha, de um jeito ou de outro, não tem como escapar.

Pegou a sua varinha e sussurrou algo, não entendi, mas senti o meu corpo sem controle nenhum, eu não conseguia me mexer, mas não de uma forma como petrificus totalus. Eu tentava falar ou gritar, mas não conseguia por causa do pânico. Rabastan começou a me beijar, tentei mordê-lo, mas apenas segurou em meu pescoço com força.

- Não faça birra ou será pior, Adhara. - Parecia falar com uma criança.

Ele voltou a beijar e morder próximo ao meu colo. As minhas lágrimas escorriam descontroladamente, eu não conseguia fazer nada e estava me sentindo horrível. Ele desabotoou a minha camiseta, me encarando, parecia se deliciar com o meu sofrimento cada vez mais.

Rasgou a minha saia em um puxão apenas, me fazendo quase cair. Sua mão passeava meu corpo, enquanto eu chorava silenciosamente. Eu só pensava o quanto queria morrer, a única coisa que eu gostaria que acontecesse nesse momento. Rabastan se afastou, me rodeando como um predador e ria cruelmente.

- Valeria a pena ter esperado, se você não viesse com essa conversinha. - Sussurrou no meu ouvido, atrás de mim.

Escutei desafivelar o seu cinto e o meu corpo tremia de pânico, mesmo não podendo se mexer de verdade. Outro barulho, ele estava sem a calça já. Fechei os olhos com força, torcendo para que fosse apenas um pesadelo horrível.

- Acho que vou te permitir gritar, sabe? Eu acho tão atraente quando gritam de dor, é música para os meus ouvidos.

Balançou a varinha e senti que podia mexer a boca mais agora, eu podia falar. Mas falar o quê? Não viria ninguém, ele isolou o som do quarto e faria o que quisesse comigo, como se eu fosse um objeto. Eu mordi meu lábio, determinada a não soltar nenhum som, não queria que ele se deliciasse mais ainda.

- Pode gritar a vontade, Adhara. Eu deixo, querida. - Disse sussurrando de forma debochada e eu fechei os olhos. - Olha, vou te ajudar a não ficar se segurando... Crucio!

Senti o meu corpo arder em chamas enquanto era acertada por várias agulhas de uma vez. Aquela merda de maldição novamente, o meu corpo estava sem saber como se manter em pé de tanta dor. Rabastan ria da situação com crueldade, me vendo tentando segurar os gritos de dor que saíam sem controle.

- Rabastan... por favor... - Sussurrei sem força alguma.

- Nem começamos a verdadeira diversão, querida. Você vai se lembrar desse dia para sempre, lembrar que você é só minha e de mais ninguém.





Eu ia escrever tudo, mas não consigo, eu estou com vontade de chorar só pelo começo da cena. Desculpa o atraso, foi muito forte para escreve

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