WAR OF HEARTS: forty-three
AVISO: recomendo alguns laços sla não sei se essa tradução ficou emocionante ,_,
"ONDE elas poderiam estar?" Khalia perguntou, frenética e desesperada. Ela passou a mão pelo cabelo, puxando-o em frustração. Isso de não saber onde Hayley está foi pior do que qualquer coisa que ela já experimentou, a única coisa que a derrotou foi a morte de Kol. Mas e se Hayley... Não. Nunca. Não pode acontecer.
"O único lugar que eu posso pensar para onde elas a teriam levado, é o Cemitério." Elijah disse a sua irmã, observando enquanto a determinação transformava seu rosto em pedra.
Khalia acenou com a cabeça, parecia razoável e como a única opção deles agora. "Então, vamos."
Os dois dispararam, correndo o mais rápido que podiam, ainda sob a influência do veneno de lobisomem. Eles dividiram o cemitério em dois, procurando e procurando. Khalia matou qualquer um que entrasse em sua linha de visão - humano e bruxa - tentando se livrar de toda a inquietação e preocupação dentro dela. E quando eles se encontraram na entrada do cemitério, ficou claro em ambos os rostos que nenhum deles havia encontrado vestígios da lobisomem grávida sequestrada.
"E agora?" Khalia perguntou a seu irmão, o peito arfando um pouco, parecendo muito perto de descer em espiral por um caminho de destruição, passando por toda New Orleans até ela encontrar sua lobisomem.
Do nada, todo o seu corpo ficou gelado, arrepios subindo em sua pele e um arrepio de corpo inteiro percorrendo seu corpo. Sua pele estava quente, mas algo dentro dela ficou frio e murcho. Como se algo dentro dela tivesse morrido. Não era como quando as almas de Kol e dela foram dilaceradas por sua morte, não, foi mais como se a força vital de algo dentro dela tivesse sido tomada. A frieza dizendo a ela que algo estava terrivelmente, terrivelmente errado.
Khalia franziu a testa profundamente, sem entender o que diabos estava acontecendo com ela.
"Khalia, você está bem?" Elijah sacudiu a irmã pelo braço, tentando chamar sua atenção.
"Tudo bem," Ela acenou para ele, aquela sensação de frio a deixando inquieta. "Qual é o plano?"
Elijah pensou rapidamente, traçando um plano que garantiu que ele pudesse manter sua irmã à vista. Deus sabe, se ela fosse deixada sozinha, New Orleans não sobreviveria. "Nós procuraremos por ela. Voltamos e começamos no Quartel Francês e iremos para todos os lugares possíveis." Elijah colocou as mãos nos ombros de Khalia. "Nós a encontraremos, Khalia, mesmo que tenhamos que vasculhar esta cidade inteira para fazer isso."
"Certo." Khalia respirou fundo, querendo controlar suas emoções que estavam por todo o lugar. "Certo, vamos encontrá-la."
Eles começaram na Cidade dos Mortos, depois no Caldeirão. A próxima na lista deles era a igreja de St. Anne. Khalia sabia que eles finalmente estavam no lugar certo quando ela sentiu o cheiro de sangue - não apenas qualquer sangue, mas o sangue de Hayley. Seu estômago deu um nó repetidamente, as pernas tremendo enquanto todo o seu corpo estremecia de medo, porque ela não tinha ideia do que a esperava atrás daquela porta. Mas tanto sangue . . .
Não. Não, isso não é uma opção. Não foi isso que aconteceu aqui esta noite.
Se fortalecendo quando seu irmão irrompe na igreja e olha em volta desesperadamente, gritando freneticamente, "HAYLEY! NIKLAUS!"
Khalia o segue para dentro, os dois ainda ofegantes e sem fôlego por causa das mordidas de lobisomem, e lutando para focar suas visões. Elijah para no meio do caminho ao ver que Klaus está sentado na sacristia com a cabeça de Hayley apoiada em seu colo. Klaus estava quase chorando. Elijah se aproxima deles com um olhar horrorizado, Khalia seguindo atrás de seu irmão.
"Não. Não, não. Não..." Elijah nega até o último segundo, até cair de joelhos ao lado de Hayley e perceber que ela está morta.
Khalia encara o próprio corpo, desfocando-se furiosamente. Ela fecha os olhos, tentando se livrar da visão para se convencer de que isso era apenas um pesadelo horrível, que não havia como isso ser real. Não poderia ser real. As comportas do seus olhos se abram quando lágrimas rolam por seu rosto. Ela também cai de joelhos ao lado de Hayley enquanto suas pernas perdem toda a força.
E lá estava ele novamente. Aquela sensação desagradável de frio e murcha no fundo de sua mente. Khalia tocou o braço de Hayley, testando uma teoria, e respirou fundo quando a sensação de frio e murcha piorou. Então era isso, era o que ela sentia antes, de alguma forma algo dentro dela - que suspeitamente parecia sua própria alma - sabia que Hayley havia morrido.
Mas como? E por que não doeu tanto do mesmo jeito de quando as almas dela e de Kol foram impiedosamente dilaceradas quando ele morreu? E por que a sensação de frio e murcha dentro dela a fazia pensar em uma alma morta? Khalia rapidamente cortou essa linha de pensamento. Não era um ninho de vespas que ela queria abrir agora. Ou nunca.
"Ela se foi." Klaus afirma entorpecido. Elijah também começa a chorar ao ver o rosto triste e quebrado de sua irmã, que estava molhado de lágrimas, o que faz Klaus começar a chorar também.
"Vocês dois foram mordidos." Klaus percebe. "Aqui." Ele morde o pulso e o oferece aos irmãos. Elijah fica surpreso com essa demonstração de gentileza enquanto Khalia continua olhando para Hayley, chorando silenciosamente. Elijah bebe e então Klaus oferece o pulso à irmã. "Khalia?"
Ela não fala, apenas empurra o braço dele. Em seguida, ela pega Hayley de Klaus, puxando a garota morta em seus braços, segurando-a perto do peito. Ela inspira - aquele cheiro adorável de maçãs que sempre seguia a lobisomem era tingido com o cheiro acobreado de sangue, deixando um gosto amargo na mente de Khalia. Seu corpo estava começando a perder o calor, ficando rígido com a morte depois que ela sangrou e seu coração parou de bater.
Khalia engoliu em seco, mas era como se alguém tivesse derramado cacos de vidro em sua garganta. Doía - tudo doía, se mover, respirar, pensar, existir. Seu peito parecia vazio, mas ao mesmo tempo em carne viva com a ferida aberta causada pela morte de Hayley, nada além de pura angústia saindo dele. Nada fazia mais sentido, seus pensamentos estavam confusos e emaranhados, incapazes de formar um pensamento coerente, exceto por - minha sweetheart, minha Hayley, está morta. Isso passou por sua mente em um loop quando ela se sentou no chão, ainda embalando o corpo de Hayley perto dela.
Elijah estava de pé e Klaus estava sentado perto de sua irmã quase anormalmente silenciosa, tão quieta e silenciosa que quase parecia como se ela estivesse catatônica, observando e se protegendo, se ferindo e sofrendo também.
Elijah estava claramente perturbado com a morte da lobisomem. "Como?"
O híbrido estava entorpecido, seu tom neutro quando sua resposta. "Eu fui vencido."
O rosto de Elijah vai de uma expressão de horror para uma de fúria, sua voz baixa quando ele fala. "Foi vencido. Huh." Ele caminha na direção de Klaus e o encara furiosamente. "Você foi VENCIDO?" Klaus olha para ele em choque com sua perda de paciência e Elijah grita de exasperação. "Meu irmão invencível!"
Klaus se levanta fracamente e olha Elijah nos olhos. "Elas levaram o bebê. Mas ainda dá tempo. Nós vamos salvá-la."
"O cemitério." Elijah praguejou quando a compreensão o atingiu, querendo gritar e berrar de frustração. Era como se nada pudesse acontecer hoje. "Devemos ir, não podemos perder tempo."
Klaus olha para sua irmã, que ainda chorava silenciosamente sobre o cadáver de Hayley. "Vamos, Khalia."
"Não." Foram as únicas palavras que ela disse quando finalmente se moveu, levantando-se com Hayley ainda firmemente presa em suas mãos. Ela colocou seu cadáver na sacristia e fungou um pouco, mas por outro lado ignorou seus irmãos e o mundo.
"Khalia, agora não é hora de ser teimosa." Klaus disse à irmã, um pouco de impaciência transparecendo em seu tom.
Nenhum dos irmãos viu a explosão seguinte, mas ambos ouviram claramente. E oh, como ela explodiu. Ela se virou para eles, os olhos vermelhos e úmidos, as bochechas manchadas de lágrimas, o cabelo desgrenhado de todas as vezes que passou as mãos nele quando ela e Elijah ainda estavam procurando por Hayley, esperando que a encontrassem.
"Você não entende, Nik? Eu não tenho mais nada neste mundo. Hayley... ela era tudo. Ela era minha última esperança, minha última linha de vida, ela era minha vida, e agora ela se foi. Então me diga, como faço para viver sem mais nada para viver?! Diga-me, como eu vivo sem ela?!" Sua voz começou a se elevar em um grito com as duas últimas frases, as lágrimas caindo mais rápido e mais furiosas, escorrendo pelo queixo, caindo em sua camisa ou no chão sob seus pés.
Os dois irmãos olharam para sua irmã completamente destroçada - coração e alma tão machucados e quebrados, tão sombrios e distorcidos, mas ainda capazes de amar de forma tão brilhante e plena que se torna sua ruína completa quando ela perde um ente querido.
"Ainda temos o bebê, ela é parte de Hayley. A última parte." Klaus tentou raciocinar uma última vez, mas foi um esforço fraco na melhor das hipóteses, a voz rouca de emoção.
Khalia balançou a cabeça, as lágrimas caindo silenciosamente pelo seu rosto. "Ela é sua, Nik. Sua para proteger, para mantê-la segura, para salvá-la, para viver com você. Então vá, vá encontrá-la."
"Você precisa se curar primeiro." Klaus disse à irmã com severidade, mordendo seu pulso e estendendo-o para ela. Felizmente ela aceitou desta vez, sentindo-se fisicamente muito melhor enquanto o sangue de Klaus curava todo o veneno do lobisomem, mas a dor emocional não diminuiu nem um pouco.
"Vá." Ela os incentivou.
Os irmãos Mikaelson não precisaram de mais nenhum incentivo e eles correram para o cemitério Lafayette, sabendo que é para onde levarão o bebê para ser sacrificado.
Khalia se voltou para o corpo sem vida de Hayley. As lágrimas turvaram um pouco sua visão, mas ela ainda podia ver o rosto que sempre estava tão cheio de vida e luz - especialmente quando ela estava perto de Khalia.
O arrependimento apunhalou o coração já dolorido de Khalia impiedosamente enquanto ela caminhava para o lado de Hayley, pegando a mão quente, mas fria e ficando de mãos dadas. Khalia tentou engolir, mas não conseguiu e, quando tentou respirar, um soluço bruto escapou de sua garganta.
"Me perdoe, sweetheart." Khalia sussurrou. Ela encostou a testa na de Hayley. "Me perdoe, eu não pude te dar o que você queria, eu não pude te amar como você queria, por não ter passado todos os momentos que podia com você, me perdoe, eu nunca disse a você o quanto você significa para mim. Me perdoe, por não conseguir te proteger." Khalia confessou. "E-eu falhei..." Khalia quebrou e chorou, soluço após soluço rasgando seu peito, as lágrimas escorrendo pelo rosto de Hayley e rolando pela sua pele pálida.
Khalia se afastou para olhar o rosto de Hayley, tentando memorizar até o último detalhe, comprometer tudo em sua mente para que pudesse se lembrar para sempre de todas as coisas que faziam e da beleza de Hayley, para que, nos piores dias, ela pudesse ter algo em que se agarrar.
E Khalia conhecia a dor - eles eram velhos amigos. Ela sabia que, por pior que esteja agora, vai piorar.
Quando Khalia perdeu Kol, ela pensou que nunca poderia haver nada pior neste mundo. Que aquela dor nunca poderia ser contornada, que ela nunca poderia doer mais do que doía naquela época, que ela havia alcançado a linha de chegada final para a dor emocional. Ela estava errada.
Porque isso, perder Hayley, era muito pior do que perder seu irmão gêmeo. Como era possível, ela não tinha ideia, como aconteceu que Hayley se tornou uma parte tão importante dela, que ela era a vida de Khalia, a vampira não tinha ideia.
Tudo o que Khalia sabia é que essa é uma verdade essencial. Como - os humanos precisam de água para sobreviver, a terra gira em torno do sol, tudo é feito de átomos, Khalia Mikaelson precisa de Hayley Marshall mais do que de ar.
"Eu acho . . ." A voz de Khalia era um sussurro rouco, ela parou, incapaz de terminar a frase. Uma das mãos ainda segurava a de Hayley, mas com a que estava livre ela passou um dedo pela bochecha de Hayley, a pele ainda macia. A dor cresceu através dela com uma força quase violenta, e ela fechou os olhos, tentando diminuir o impacto.
"Eu acho," ela começou novamente, sua respiração engatando por um segundo antes de se forçar a continuar. Ela só precisava dizer isso uma vez, para ela e para Hayley, mesmo que a lobisomem nunca ouvisse. Ela não queria mantê-lo dentro e deixá-lo apodrecer, tornando-se algo feio ao se misturar com sua tristeza e dor. "Eu acho, não, eu sei que comecei a te amar. Talvez não como você me quisesse também, ou como você merecia, mas eu comecei." A vampira não sabia o que mais havia a dizer, a dor não diminuiu, mas o peso que estava em seu peito aliviou um pouco. Khalia ficou ao lado de Hayley, ainda segurando sua mão, esperando o retorno de seu irmão - com ou sem o bebê.
"espere, eu ainda quero você.
volte, eu ainda preciso de você.
me deixe pegar sua mão, eu vou consertar tudo.
eu juro te amar por toda a minha vida.
você pode me ouvir gritando? por favor, não me deixe
eu não quero deixar ir,
eu sei que não sou tão forte.
espera, eu ainda quero você.
volte, eu ainda preciso de você."
●●●
nota de henrik:
isso foi, de alguma forma, emocionante para alguém?
tipo, me ajudaria muito se alguém me respondesse ,_,
enfim, na próxima vez que eu for traduzir, vou lançar dois capítulos de uma vez!
sei que é puro egoísmo, mas eu quero acabar logo com isso. estou muito esgotade e eu realmente quero dar um fim nisso. quero me concentrar em coisas futuras da minha vida, pois ainda sou muito jovem para todos os estresses que estou passado...
se alguém quiser saber qual é a música do final do capítulo, coloquei na mídia para vocês!
ESCRITO POR: -pixiemixie
TRADUÇÃO POR: wolfxskylar
QUALQUER ERRO ME FALEM
NEM SEMPRE AS TRADUÇÕES
ESTÃO CORRETAS
2400 PALAVRAS