O Humano - Epífane

By MikaEagon

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2° Volume de O Humano. Após os acontecimentos no Templo Estelar, Matteo desperta de seu sono eterno em um mun... More

Renascido
Em busca da Admissão...
Aprovados?
Meu desígnio
Hello pessoal!
O Rei dos escravos
Até breve
Asas do passado
Entre "Tremores" e Amores
Irmãos e Irmãs
Os Dois lados da moeda I
Os Dois lados da moeda II
Uma noite
Declaração de Guerra
Votos
A força de suas palavras
Queridos amores
Áspide - A proteção da vida
A Matriz

Epífane - A promessa perpetuada do patriarca

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By MikaEagon

Olá pessoal!!!!!!
ÚLTIMO CAPÍTULO!!!
Super feliz estou e satisfeito por terminar. Há inúmeros erros, mas essa obra foi uma loucura assim como o primeiro volume. Agradeço a todos por acompanharem até o final, mesmo com os atrasos e todo o erro encontrado nessa pérola. Amo vocês.

Estou com algumas ideias. Mas não seis e começo outra história. Enfim. O tempo dirá. Kkkkk ou vocês ahuahu

****

A luta no campo de batalha se intensificou. Os demônios estavam mais ferozes e podíamos sentir a força do tártaro se aumentando. O aura demoníaca podia ser cortada no ar se tentassem.

As coisas começaram a desandar mais quando a união dos exércitos descobriram que sua proteção soberana havia desaparecido. As feridas que eram curadas e evitadas, agora eram amis reais que a própria terra ao chão.

Esse fato preocupou Derek e seus companheiros. Era mal sinal, algo aconteceu com Matteo e isso só trazia pensamentos péssimos ao grupo.

Para sua magia ter sido anulada dessa forma só poderia ter poucos motivos. Inconsciência, anulação pelo mago ou... Morte.

Seu elo estava desaparecendo, a única coisa que mantinha são enquanto Matteo mantenha-se longe de si.

Derek cerra sua mandíbula e corre em direção à enorme porta, Willian estava extremamente ferido e agradeceu pelo fato do enorme lobisomem estar desviando sua atenção para outra coisa dando-lhe abertura para fugir.

Derek bate na porta com toda a sua fúria. Seu ômega precisava de si e não deixaria que nada nem ninguém o tirasse dele novamente.

Elliot, Erion e Elffen aparecem no local e encaram o desespero do Rei Lobo. Erion embanha sua espada e corre em direção à porta lançando seu corpo na superfície dura. Elffen e Elliot apenas dão conta dos demônios que insistem em atrapalhar a dupla.

— O que será que aconteceu? — Elliot questiona.

— Não sei. Mas não parece ser boa coisa. — Elffen diz preocupada e com um pressentimento ruim em seu peito.

A dupla, Erion e Derek conseguem abrir a porta depois de muito esforço e murros, no entanto a visão do vale de Kóstia.

Derek volta a sua forma de Lobo desolado pela visão e pelo desaparecimento de seu elo. De joelhos lágrimas caem de seus olhos.

Elffen entendendo a situação caminha até seu lado e o abraça, contendo sua raiva.

— Não pode ser. — Elliot passa as mais nos cabelos. Erion atento se aproxima do rapaz.

Elffen se atenta ao urros dos demônios próximos ao quarteto.

— Esses desgraçados.

A horda de demônios surge no alto da pequena colina, cercando o grupo. Derek enfurecido volta a sua forma lupina enquanto Erion põe-se a frente de Elliot que prepara sua arma.

Outros soldados aliados chegam ao local para apoio. Os demônios descem em uma onda furiosa famintos pela carne inimiga.

O embate acontece, o som de ossos se chocando, garras rasgando a carne alheia, os gritos furiosos mesclados aos de dor e sofrimento. Demônios aéreos mergulham no ar em busca das presas terrestres. Alguns são impedidos pelos tiros incessantes das armas mágicas, no entanto alguns soldados ainda são fisgados pelas longas garras dos demônios alados.

Os reis lutam pela sobrevivência de Procástia com todo o furor e anseio pela vitória. Mas a dúvida em seus corações persistia, será que conseguiriam? O número de demônios só aumentava a cada segundo.

O estalo enorme força os exércitos a estagnarem. A incandescência negra do portal surge. Derek encara a figura de seu mate sair de forma majestosa de dentro do portal, seu corpo flutua ao ar enquanto seu olhar permanecia gélido e sem vida.

— Matteo. — Derek sussurra.

Suavemente o rapaz ergue as duas mãos. Os demônios em campo começam a planar em direção aos céus. Ambos, exército demoníaco e Matteo se elevam aos céus.

Quem estava ao chão observava os demônios gritarem em desespero ao terem as suas essências sugadas pelo rapaz, as nuvens negras formavam um arco negro ao redor do rapaz.

— Aquilo...

— Essência demoníaca. — Elffen conclui a fala de Elliot. — Poder extrair a essência de uma criatura dessa forma... Nem mesmo Matteo poderia fazer algo desse tipo.

— Como assim? — Elliot pergunta. Derek logo encara Elffen confuso.

Matteo cercado pela essência demoníaca, a direciona para o espaço a sua frente. Uma fissura se abre diante de si impulsionada pelo poder das vidas demoníacas.

— QUEM É VOCÊ? — A voz gutural ecoa de dentro do abismo da fissura.

Matteo dispara um orbe de luz dentro do abismo. E antes que a fissura se feche a explosão expõe o enorme rosto dentro da escuridão.

O grupo observa o rapaz descer vagarosamente. Seu olhar percorre o ambiente. Parando ao achar Derek.

O humano não tirando os olhos do lobo adentra uma fissura invisível.

— O que aconteceu?

— Era a Matriz.

— Como assim? — Elliot estava confuso.

— Não sei, só sei que não era o Matteo. Definitivamente, não.

— Está errada. — Derek interpõe. — Ele estava ali.

Elffen olha para o rei lobo e torce para que o amor do lobo pelo humano tenha razão.

***

Willian caminha pelo deserto de Kóstia. Sangue escorria de uma ferida na sua perna direita causada pelas garras de Derek.

Ele vai ao chão devido à fraqueza e a sede que lhe matava. Respirando de forma ofegante ele se rasteja por mais alguns metros, mas uma sensação ruim toma conta de seu interior.

— Parece que veio garantir sua unanimidade como humano. — Willian vira seu corpo com dificuldade e encara a expressa imperiosa de Matteo. — Como se sente sendo definitivamente o último humano agora que está prestes a me matar?

— Errado. Matteo deixou de ser humano há muito tempo, você é o último humano. — A Matriz observa o local ao redor. — Hoje será o dia em que essa espécie desaparecerá.

— Nunca tivemos chance não é? De prosperar.

— Tiveram. Inúmeras vezes. Só não souberam lidar com a ideia.

Willian abaixa sua cabeça derrotado.

A Matriz se abaixa, frente o rapaz.

— Veja. — Willian ergue seu olhar e olha estupefato e abalado pela visão de sua cidade na Terra. A neve caía enquanto pessoas corriam para entrar em um café próximo ou pegar um carro para voltar pra casa. Willian chora. — Descanse criança.

Escuridão.

***

Cinco anos após ocorrido, a rainha elfa, agora aposentada de seus afazeres reais trota com seu cavalo por uma ruela de terra. Uma pequena casa no campo soltava uma fumaça no clima ameno do outono.

Ao se aproximar do local, Elffen desce de seu cavalo e caminha em direção a porta. E antes de bater é recepcionada pelo olhar de Derek.

— É bom ver que está bem.

— Sobrevivendo.

Derek passa pela elfa carregando um machado. Os anos de solidão fizeram sua barba crescer, o bastante para dar um tom mais viril ao jovem rei de antes.

Elffen o segue.

— Os lobos ainda esperam seu retorno para o reino. Edgar faz um bom trabalho, mas não é pela liderança dele que o povo lupino anseia.

— Não há mais guerra, Elffen. Não há mais nada para que eu os lidere.

— Não sabia que um rei só liderava um povo para a guerra.

Derek encara a elfa e ignora o comentário. Acertando um toco de madeira.

— Bom, não importa. Um rapaz disse que sua avó e seu avô queriam entregar algo ao... Matteo. Mas não tiveram a chance antes. É algo que ele esqueceu na casa deles há alguns anos. — Elfen entrega o cordão com o nome do mate do lobo. — Espero que fique bem emu amigo.

Derek fica encarando o colar e nem dá muito atenção para a elfa que já estava partindo com seu cavalo.

Derek volta a si e anda em direção à casa. Ele entra e vai até seu quarto. Abre uma gaveta em uma cômoda e pega uma pequena caixa de madeira. Outras jóias estavam dentro da caixa, mas nenhuma tinha tanto valor para o lobo quanto a que estava segurando.

O lobo leva o colar até a caixa, mas para ao ouvir um barulho na varanda.

Curioso, Derek vagueia até a varanda e encontra uma figurinha de costas para si.

— É um bom lugar sabia?

O coração do lobo falha e lágrimas caem de seus olhos. Derek corre até Matteo e o beija desesperadamente.

— Desculpa a demora lobão.

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