Rain Miller
... - Infelizmente, eu vou expulsar alguém hoje.
O meu coração parou por um momento e os meus olhos se arregalaram, assim como os de praticamente todo mundo no refeitório.
Algumas semanas atrás, eu estaria festejando e torcendo para que seja eu.
Agora, e to morrendo de medo de perder os meus amigos.
Porquê se tem uma coisa que eu aprendi, é que, se alguém que você amava morreu, continue viva por ela, ela ficaria triste de você não ter um grande futuro.
- Como todo mundo sabe, temos a regra de contato físico. O que seria uma infração leve se fosse algo básico. Mas, como vocês podem notar, estamos expulsando alguém, então teve mais que um simples contato físico.
Eu abaixei a cabeça tentando lembrar se eu fiz alguma merda desse tamanho.
- E outra surpresa, é que vamos ter duas pessoas expulsas hoje. - Anunciou a diretora, e mais uma vez, todo mundo arregalou os olhos.
Eu peguei o meu garfo que estava na mesa e me preparei pra enfiar ele na minha garganta.
A Alaris puxou o garfo da minha mão na hora, me salvando, e me encarando com os olhos arregalados.
Não se pode nem mais morrer em paz...
- Letícia e Bruno. - Chamou a diretora. - Vocês estão expulsos.
Todo mundo parecia em choque, até o Marcus, levantou o rosto em choque e encarou a mãe surpreso.
[...]
- Todo mundo tem demônios. - Falou o Marcus por eu ter chamado uma formiga de demônio.
- Eu odeio os meus demônios. - Ri.
- Eu amo tudo que você odeia em você. - Falou se aproximando de mim enquanto eu começava a descer a escada do terraço.
- Eu aposto que se você conhecesse os meus demônios, você odiaria eles também, ou começaria a me odiar. - Falei sorrindo.
Eu estava contra a parede, no topo da escada e o Marcus estava na minha frente.
Era só um empurrão daqui e ele viraria bosta.
Eu sorri quando notei que o Marcus alternava o olhar entre a minha boca e os meus olhos. O frio da noite era quase congelante, mas de um jeito estranho, o corpo do Marcus me aquecia.
- Eu quero ver os seus demônios dançando com os meus. - Confessou com um sorriso.
- Os meus demônios são péssimos dançarinos. - Brinquei.
- Igual você? - Brincou de volta e eu encarei ele com uma falsa indignação.
O Marcus me levou até a janela e abriu a mesma. Depois que ele pulou ficou me encarando e esperando que eu fizesse o mesmo.
Com as minhas habilidades incríveis, eu tropecei na janela e o Marcus rapidamente me segurou.
Mais uma vez, a gente estava lá, presos contra uma estante de livros gigante e a mesa que fica embaixo da janela.
*se preparem pro hot*
- É a segunda vez que isso acontece. - Comentei sentindo a respiração dele no meu pescoço.
O seu corpo estava pressionado contra o meu, eu conseguia sentir o seu coração batendo contra o meu ombro.
A sua respiração fazia leves cócegas contra o meu pescoço e quando ele suspirou, eu tive que fechar os olhos levemente e engolir seco pra me controlar.
- Eu to começando a achar que você tá fazendo isso de propósito. - Escutei ele rir.
- Eu me sinto ofendida. - Brinquei. - Você realmente pensa tão baixo assim de mim? - Perguntei olhando para os olhos dele.
- Eu penso em você de todos os jeitos, meu amor. - Confessou com um sorriso de lado.
E pelos segundos seguintes, ele apenas encarou os meus olhos com atenção.
As nossas bocas quase se tocando, a sua respiração quente de repente mais pesada batia contra os meus lábios entreabertos, e a minha respiração tocava o seu queixo.
O seu cabelo caiu sobre a sua testa e eventualmente tocou a minha testa também.
Eu me preparei pra soltar uma piada mas logo parei quando senti a sua mão cair na minha cintura.
A minha respiração se acelerou, o que fez o Marcus sorrir.
Os meus olhos estavam presos no dele. O meu corpo grudado no dele, me aquecendo e me deixando sem ar.
Eu sentia a minha intimidade pulsar cada vez que o Marcus apertava a sua mão na minha cintura.
- Você não tem noção de como você me deixa, não é? - Perguntou aproximando o seu rosto do meu ainda mais.
Os nossos narizes agora se tocavam, a minha boca tentava lentamente alcançar a dele, enquanto ele subia a sua mão que estava na minha cintura, até o meu pescoço.
- Então por que você não me mostra? - Pedi com um leve tom de provocação.
No mesmo segundo, o Marcus me puxou pra um beijo.
As borboletas no meu estômago se animaram e eu senti o meu coração acelerar.
Ficar perto do Marcus, sempre me causava uma confusão de emoções e ao mesmo tempo uma paz incrível.
Ele me beijava com paixão e intensidade, instintivamente eu coloquei uma das minhas mãos no seu rosto, e a outra contra o seu abdômen coberto pela camisa do colégio.
O Marcus continuava apertando o meu pescoço com uma de suas mãos, e a sua outra mão começou a subir a minha perna.
Quando ele parou de me beijar, não demorou muito para descer a sua mão que estava no meu pescoço para a cintura e deixar beijos molhados no meu pescoço.
Senti a sua mão na minha perna começar a subir a minha saia e deixei escapar um gemido baixinho.
O Marcus aproximou a sua boca do meu ouvido, e com a voz arrastada, sussurrou.
- Sem barulho, ou a gente vai ter um pequeno problema, meu amor.
A mão na minha perna, começou a subir pelas minhas coxas, me causando um arrepio, eu abri as minhas pernas um pouco e vi o Marcus sorrir.
Logo, a sua mão tocou a minha calcinha, e eu mantive o meu olhar fixo nos olhos do Marcus.
Ele parecia me admirar e estudar as minhas reações ao mesmo tempo.
O que era, estranhamente, muito atraente.
- Você quer que eu faça isso? - Perguntou baixinho tocando a minha intimidade por cima do tecido preto que era a minha calcinha.
Eu assenti e no momento seguinte, senti dois dos seus dedos entrarem na minha calcinha e tocarem a minha extensão molhada.
Eu abri a boca, soltando um suspiro surpreso e aliviado.
O Marcus se aproximou de mim e me beijou mais uma vez, os seus dedos começaram a massagear o meu clitóris causando uma onda de satisfação pelo meu corpo.
Os movimentos dos dedos do Marcus, contra o meu ponto sensível, eram gentis e calmos.
Logo, esses dois dedos foram enfiados na minha entrada, o que me fez prender um gemido.
A minha respiração se tornava cada vez mais pesada e senti o Marcus sorrir antes de começar a beijar o meu pescoço novamente.
Os seus dedos se moviam agora rapidamente dentro de mim e quando ele começou a enfiar mais forte eu soltei um gemido sem querer.
Com o meu pequeno acidente, os dedos do Marcus começaram se movimentar ainda mais rápido.
Então, eu percebi, se eu fizer algum barulho, ele vai ainda mais rápido e mais fundo.
Eu afundei o meu rosto no peito dele pra tentar abafar os meus suspiros e gemidos.
Viajei as minhas mãos para a calça do Marcus e quando toquei no seu membro, arregalei os olhos instantaneamente sentindo o tamanho.
Eu pensei que eram apenas piadas...
Ouvi o Marcus suspirar pelo meu toque na sua calça e os seus dedos começaram a se mover ainda mais rápido.
Abri a boca em choque, pela velocidade, e senti um espasmo percorrer o meu corpo.
O Marcus segurou o meu rosto com a sua mão livre e me fez encarar ele enquanto eu sentia um orgasmo percorrer o meu corpo.
O seu olhar brilhava e era como se ele gostasse de me ver assim.
Quando eu ia gozar, os dedos do Marcus pararam, o que me fez encarar ele com frustração.
O meu peito subia e descia, tudo que eu conseguia sentir, era a minha intimidade implorar por mais.
Logo, o Marcus voltou a movimentar os seus dedos rapidamente dentro de mim, me trazendo de volta para a sensação de prazer.
E mais uma vez, quando eu finalmente ia gozar, o Marcus parou.
Eu encarei ele irritada e completamente frustrada.
- Eu te odeio. - Sussurrei com a voz arrastada e ofegante.
Naquele momento, eu era uma piscina de emoções.
Eu queria beijar ele mas ao mesmo tempo eu queria acertar um soco no seu belo rosto. Eu queria transar com ele mas ao mesmo tempo eu queria brigar com ele.
- Nós dois sabemos que isso não é verdade. - Sussurrou de volta com um sorriso.
Os seus dedos voltaram a se mover rapidamente, o que me fez soltar um suspiro e prender um gemido.
Dessa vez, ele não parou, um espasmo atingiu o meu corpo e eu consegui sentir o meu líquido escorrer.
O Marcus, não satisfeito, continuou. Os seus dedos foram cada vez mais fundo e rápido.
Abri a minha boca levemente, sentindo as minhas pernas fraquejarem e o Marcus se aproximou de mim ainda mais.
A sua mão livre segurou o meu rosto, me forçando a encarar ele e eu me controlei pra não gemer.
Se esse garoto acelerar mais um pouco, a mão dele cai junto da minha buceta.
- Marcus... - Gemi em tom de súplica.
- Hm? - Zombou com um sorriso.
- Eu não... Marcus, porra... - Tentei falar sentindo os espasmos correrem pelo meu corpo.
- Você quer me contar como isso te faz sentir? - Perguntou encarando a minha boca entreaberta.
Eu fechei os olhos e mordi o meu lábio inferior com força pra prender um gemido.
Senti um segundo orgasmo percorrer o meu corpo e abri os olhos, encontrando o olhar também cheio de emoções do Marcus.
Ele lentamente tirou os dedos encharcados de dentro de mim e me deu um selinho com carinho.
Eu encarei o safado na minha frente empurrar a mesa que nos prendia com facilidade, se afastando, e então chupar os dedos que estavam dentro de mim.
- Vamos, meu amor? - Sugeriu e eu abri a boca levemente em choque.
Como ele consegue falar normalmente, sabendo que não faz nem 20 segundos que ele estava parecendo o flash na minha buceta?
Eu abaixei o olhar para a sua calça e encarei o seu membro ainda duro.
É real mesmo...
Como que fala em italiano "é maior que a torre Eiffel"?
- As suas pernas tão tremendo. - Avisou o Marcus com um sorriso de lado.
- Por que você tava olhando para as minhas pernas? - Perguntei indignada.
- Você tava olhando pro meu pau. - Justificou e eu assenti.
- Eu não consigo andar. - Falei sentindo as minhas pernas vacilarem e peguei na mesa pra não cair.
- Você tá parecendo um pinscher. - Brincou o Marcus rindo.
continua...
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qnd tiver 8888 comentários eu posto o próximo cap ainda hj