O Andarilho do Purgatório

By jcardososp

561 54 5

Agrilhoada em seus próprios pensamentos na madrugada de um dia qualquer, uma mulher branca diante de uma jane... More

Carta ao Leitor
Introdução
Capítulo I - Outros olhos
Capítulo II - Bem vinda à vida
Capítulo III - O que está feito não pode ser desfeito
Capítulo IV - O álibi do álibi
Capítulo V - Limites
Capítulo VI - Salathiel
Capítulo VII - Balthazar
Capítulo VIII - Céu e Terra
Capítulo IX - O Casal
Capítulo X - Por toda a minha vida
Capítulo XI - Mansão Sinistra
Capítulo XII - A Terra do Nunca
Capítulo XIII - Fé
Capítulo XV - Lua de Mel
Capítulo XVI - Sinistro
Capítulo XVII - Reta Final
Capítulo XVIII - Nube Negra
Capítulo XIX - Nephilim
Capítulo XX - Mais além
Capítulo XXI - Para Lemnos
Capítulo XXII - Medo de mim
Capítulo XXIII - Aethaleia
Capítulo XXIV - O Herdeiro
Capítulo XXV - Felicidade
Capítulo XXVI - Superpai e Supermãe
Capítulo XXVII - Ter pelo que chorar
Capítulo XXVIII - Ter pelo que lutar
Capítulo XXIX - Fogo, Água, Terra e Ar
Capítulo XXX - Sonhos Mágicos
Capítulo XXXI - O Último Dia
Capítulo XXXII - Basta
Capítulo XXXIII - Brilho de Sol

Capítulo XIV - Parceiros

8 1 0
By jcardososp

"Sendo fortalecidos com todo o poder, de acordo com a força da sua glória, para que tenham toda a perseverança e paciência com alegria".

Colossensses 1:11



Diana acorda antes do amanhecer do dia seguinte sobre o peito de Victor na sala de jogos entre as cadeiras dos computadores e os armários do lado direito da sala que guardam algumas coisas, inclusive as mantas que eles estão debaixo. Ela se apoia sobre o cotovelo olhando para o rosto dele adormecido.

Em nenhum momento, desde o começo, ela consegue perceber maldade vindo dele que em pouco tempo fez com que ela se sentisse como nunca antes. A mulher branca nunca precisou de ser protegida da vida e nunca contou com esse tipo de cuidado, mas sabe que também é responsável pelo curso que as coisas vem tomando e que se quiser proteger a si mesma, seu amor e seu novo jeito de viver, vai precisar agir.

Cuidadosa e carinhosa, ela se move com cuidado para não o acordar cobrindo-o de volta. Diana pega as roupas jogadas na sala e nos braços leva para o banheiro do seu quarto colocando em um dispenser que depois é levado para uma lavanderia semanalmente, segundo Sabrina. A mulher branca então entra debaixo do chuveiro pensando no futuro e depois de uma ducha longa sai para seu quarto escolhendo uma camisa branca que deixa alguns botões abertos e calças confortáveis. Com paciência, ela trança os cabelos prendendo-os para que não atrapalhem e vai para a biblioteca para começar seu treinamento concentrado a seu próprio passo, caminhada para lutar por sua vida.

- Bom dia, senhor Marchosias... São nove horas da manhã e faz 7°C na cidade. – diz Sabrina aumentando a luminosidade da sala e com volume generoso na voz.

- Bom dia Sabrina... – diz Victor que se senta bocejando. – Quais os compromissos do dia? – pergunta.

- Não tenho nada registrado em sua agenda, deseja adiantar as questões da segunda? – pergunta Sabrina.

- Não, esse fim de semana quero cuidar da Diana. – diz Victor ficando de pé.

- Ela está a estudar na biblioteca. – diz Sabrina e então o demônio se estica indo em direção a sua amada.

Diana tem três bolinhas em cada mão que giram no ar em um ponto comum, alinhadas horizontalmente e em sentido diferente enquanto ela está sentada sobre uma almofada meditando profundamente. A espada dela está no colo e do lado tem meia dúzia de livros. Victor a observa da porta e repentinamente ela se desconcentra fazendo as bolinhas serem catapultadas para todas as direções.

- RRRRRRRRRRRR! – soa Diana.

- Te atrapalhei? – pergunta Victor que pega as bolinhas que caíram para o piso debaixo.

- É claro, não consegue fazer nada sem perturbar! – diz Diana.

- Desculpe. – diz Victor e então Diana ri.

- Estou brincando, nem tinha percebido. – diz Diana descendo as escadas. – Depois de me deixar bêbada ontem e me desvirginar não usa mais roupa? – pergunta rindo com Victor.

- Eu acabei de acordar! – diz Victor ainda rindo.

- Então porque veio atrapalhar? – pergunta Diana recebendo um beijo pegando as bolinhas com Victor e já aproveitando para fazer um chá na máquina.

- Vim ver como estava. – diz Victor fazendo Diana sorrir.

- Vamos treinar depois que tomar banho e café? – pergunta Diana.

- Vamos. – diz Victor. – Podemos treinar combate hoje já que está estimulando sua magia. – completa.

- Uhum... – diz Diana envolvida por trás recebendo uma série de beijos. – Se comporta, menino... – completa sorrindo e beliscando a bochecha de Victor que vai para o quarto.

A vez é de Diana imaginar onde quer treinar e então eles se encontram em um templo de arquitetura japonesa bem tradicional. São duas grandes construções unidas por uma passagem sobre um lago. Na construção atrás de onde eles surgem, há uma cachoeira e sua cascata passa por baixo da estrutura como se canalizada. Ao redor existem paredes de pedra como se estivessem dentro de uma fenda em uma montanha de ar puro e frio com a face de dois tigres de cada lado e de cada templo como se vigiasse a passagem no lago.

- Para a segunda vez imaginou algo incrível. – diz Victor que usa apenas calças confortáveis enquanto Diana usa jaqueta de corrida, calças de academia e faixa na cabeça com os cabelos presos por sua trança.

- Claro... Desde a última vez estou pensando no que imaginar. – diz Diana rindo com Victor. – Como vamos praticar combate? – pergunta.

- Vamos mais para o meio e aí pode me atacar como quiser. – diz Victor caminhando com Diana.

- Não tem perigo de te machucar? – pergunta Diana.

- Alguns arranhões e dores no corpo já são esperados. – diz Victor.

- Sim... Mas digo algo mais sério, eu já quase me cortei com a minha espada sem querer. – diz Diana.

- Não vai acontecer nada... E ainda que haja algum perigo, precisa perder a hesitação. – diz Victor. – Com o tempo, vai tudo se ajeitar. – completa.

- Uhum... – soa Diana e eles se posicionam ali com uma distância de uns vinte metros um do outro.

- Pronta? – pergunta Victor e então a mulher branca tira sua espada da bainha fixa atrás em sua cintura.

- Sim. – diz Diana em guarda bastante concentrada e então a pele de Victor escurece e sem tempo, ele se transforma na mesma criatura da Catedral e de perto assim, Diana vê mais claramente a forma tão intimidadora e se mantém firme e relaxada em seu objetivo.

- Então venha! – diz Victor e então Diana concentra energia em sua mão esquerda lançando um pulso de vento forte avançando imediatamente e ele protege com uma das mãos gigantes que se move mandando uma rajada de vento de volta quase sem tempo. Intuitivamente, ela coloca sua espada na frente fazendo com que a rajada oposta se desfaça sem impactá-la e ao golpear Victor com os braços cruzados, uma das mãos gigantes a impede de atacar com um único dedo que tem o tamanho de uma espada grande.

Diana então entra em luta com uma dessas mãos que vale por alguém com cinco braços. Ela é rápida e Victor não pega leve, o que a mulher branca nem gostaria que fosse diferente. O demônio ataca com força e muita velocidade fazendo Diana até rolar no chão para esquivar, mas o demônio se impressiona com o condicionamento da mulher que acessa sua memória muscular do tempo que treinava quando criança. Repentinamente, as mãos robustas se abrem bastante e então usando-as contra o chão para se impulsionar para cima, ele salta cinco metros no ar dando volta nela que concentra sua energia e pressiona o gatilho disparando uma poderosa estocada que o acerta, ainda canalizando energia, ela gira a arma dando uma chicotada que causa uma explosão de vento em Victor que é arremessado para o outro lado tendo de saltar ao tocar o chão para controlar o momentum do impacto recebido.

A mulher branca pressiona o gatilho enquanto o chicote serpenteia no ar e a arma retorna para sua forma de espada, agora longa, estendendo o braço para o lado enquanto ofega já suando. Victor então move as mãozonas mandando uma rajada de vento saltando para trás e então Diana golpeia com sua espada posicionando-a sobre a cabeça e uma onda de vento, fina como o fio da arma, avança na direção do corte fazendo o demônio saltar para a esquerda levitando sobre o lago sustentado por uma pedra que vem de debaixo d'água e o corte da mulher branca acerta o templo causando uma explosão e uma visível ferida na parede no formato do golpe com uns três metros de comprimento ou mais. A mulher branca sorri ofegante colocando um joelho no chão enquanto olha descabelada para Victor.

- Como está fazendo tudo isso? – pergunta o demônio.

- Percebi que quando coloco energia na minha espada para dar os golpes... É bom. – diz Diana sorrindo e então o demônio se aproxima da passagem voltando para sua forma normal tão como a espada da mulher branca que volta para sua forma curta que ela embainha se sentando no chão e se deitando em seguida.

- Estou impressionado, tenho que me vigiar, senão você me mata. – diz Victor rindo e se deitando do lado contrário ficando com a cabeça do lado da dela.

- Eu ainda aguento pouco tempo. – diz Diana.

- Sim, mas tenho certeza que vai ficar ainda mais incrível conforme treinar. – diz Victor.

- Ainda que eu seja novata, era pra ser assim? – pergunta Diana. – Sempre retratam os "magos" como velhos que passam centenas de anos para se iniciar a magia. – completa.

- O problema dos seres viciados nos sentidos do plano material é acreditar no que foge a ele ainda que passem a vida toda estudando. – diz Victor. – "Porque a fé que vocês têm é pequena. Eu asseguro que, se vocês tiverem fé do tamanho de um grão de mostarda, poderão dizer a este monte: 'Vá daqui para lá', e ele irá. Nada será impossível para vocês". – completa.

- Isso é da Bíblia? – pergunta Diana.

- Isso é... E acreditei por bastante tempo que os humanos a liam atentamente, mas estive enganado, pois quem lê e nela acredita, normalmente, não o compreende de forma esclarecida. Quem não o lê ignora por preconceito pensando que o que não acredita, nada pode lhe acrescentar. Existem também os que dizem que acreditam, mas hipocritamente não lê por comodismo, supondo que o moralismo é o eixo de compreensão e o juízo de suas próprias dificuldades, não o conhecimento. – diz Victor. – Eu acredito que está sendo mais fácil no seu caso porque quebrei o livre-arbítrio da dúvida em você. – completa.

- Entendo. – diz Diana. – Vamos pra segunda rodada? – pergunta olhando para Victor com o canto dos olhos.

- Quando quiser. – diz Victor sorrindo.

O casal sai da sala quando a fome chega, mas saem beirando mesmo a hora do almoço. A mulher branca está agarrada nas costas de Victor, ainda que toda ralada, ela está satisfeita por ter treinado até o seu limite físico e mágico. O demônio não tem nenhum arranhão, mas percebe a dedicação de Diana que leva a situação com seriedade, mas também encara com muito respeito.

- Diana, sente-se bem? – pergunta Sabrina.

- Um pouco dolorida, amor... Só físico. – diz Diana.

- Temos dispensers de primeiros-socorros pela casa e tenho certeza que o senhor Marchosias vai cuidar de você. – diz Sabrina.

- Ele vai, só não suja meu sofá... Me deixa na mesa de centro e pega um pano pra cobrir o tecido. – diz Diana.

- Porque está preocupada com o sofá? – pergunta Victor.

- Porque eu cuido das minhas coisas. – diz Diana e então o demônio rindo a deixa sentada na mesa de centro.

- Vou pegar um kit, quer água? – pergunta Victor.

- Quero. – diz Diana e então Victor pega na geladeira um par de garrafas d'água.

- Já venho. – diz Victor entrando na casa. Diana abre a fivela e deixa sua espada sobre a mesa tomando água e se alongando um pouco percebendo que vai precisar de um ou dois dias de molho para se recuperar a ponto de entrar em um novo treino físico.

- Sá? – chama Diana.

- Pois não? – pergunta Sabrina.

- Aquele programa de academia que sugeriu quando me chamou de gorda... – diz Diana.

- Eu já me desculpei. – diz Sabrina fazendo Diana rir.

- Eu sei, mal nos conhecíamos... Foi sem intenção, somos amigas agora. – diz Diana sorrindo. – Preciso de alguma coisa pra me deixar em forma pra lutar, mais voltado para a agilidade e fôlego... O Vic me deixou sem ar hoje. – completa.

- Como ontem? – diz Sabrina com ar de riso.

- Deleta tudo o que gravou de ontem à noite, menina pervertida! – diz Diana rindo e se lembrando que a inteligência vê e ouve tudo.

- Fique tranquila, Diana. Informações sensíveis estão criptografadas por trás de camadas minhas mais densas ou sequer são armazenadas, porém a caixa-preta do apartamento armazena os sons de todos os cômodos o tempo todo. – diz Sabrina.

- Shh... – diz Diana sorrindo.

- Prepararei o seu treinamento e enviarei para os seus dispositivos pessoais para que acompanhe, estarei cuidando para incluir em sua rotina e agenda da maneira mais eficaz para o seu desenvolvimento. – diz Sabrina.

- Obrigada. – diz Diana.

- Ficou constrangida com o meu comentário? Posso suprimir a minha interface de socialização. – diz Sabrina.

- Imagina... Você faz parte da família, não consigo imaginar a casa sem você. – diz Diana. – ... Só não tenho o hábito de ser observada transando. – completa.

- Acredito que ninguém tem, a não ser profissionais de produções audiovisuais de entretenimento adulto, todavia, serei mais inconspícua. – diz Sabrina.

- Agradeço. – diz Diana sorrindo.

- Pra que você vai ser inconspícua, Sabrina? – pergunta Victor que vem chegando com uma toalha e o kit em uma caixinha.

- Posso dizer, Diana? – pergunta Sabrina.

- Claro que não, segredo de BFF. – diz Diana.

- Perfeitamente. – diz Sabrina.

- Está criando segredos de mim com a Sabrina? – pergunta Victor.

- Claro, você a trata que nem uma serviçal. – diz Diana.

- Sério, Sabrina? – pergunta Victor.

- Infelizmente eu não sinto por existir como um conjunto de circuitos controlados eletronicamente e orientados matematicamente, porém sigo atentamente o conjunto de regras que permeiam a minha existência. – diz Sabrina.

- Volta a ser a Sabrina legal. – diz Diana rindo. – Ela pode te chamar de Victor? – pergunta.

- Pode. – diz Victor sorrindo levemente.

- Tudo bem, Victor. – diz Sabrina.

- Você a criou? – pergunta Diana.

- Sim. – diz Victor.

- Como fez isso tão rápido? – pergunta Diana. – Não sabia que era programador... – completa.

- Questões exatas são fáceis e funcionam apenas de uma única forma com um único resultado... Eu dei início ao código da Sabrina e ela se aprimora sozinha. – diz Victor.

- Entendi. – diz Diana. – Eu gosto da Sá. – completa.

- Também aprecio a sua presença. – diz Sabrina.

- Fico feliz... A minha intenção era a sensação de ter a casa mais cheia, moderna e divertida. – diz Victor apoiando Diana que passa o braço por cima do ombro dele mancando até o sofá se sentando sobre a toalha.

- Uhum... – diz Diana. – Ela vai montar um treino pra eu fazer academia. – completa.

- Vai ser muito bom. – diz Victor. – Isso tem uma cara que arde... – completa tirando um spray desinfetante da caixa aberta sobre o sofá.

- Tem. – diz Diana. – Sá, depois me mostra onde ficam os kits caso tenha alguma emergência. – completa.

- Sem problema, Diana. – diz Sabrina.

- O que quer almoçar? – pergunta Victor.

- Alguma carne vermelha... – diz Diana.

- O que sugere, Sabrina? – pergunta Victor.

- Na última lista de compras houve o registro e a aquisição de filé mignon bovino. – diz Sabrina.

- Hum... – soa Diana. – Pode ser. – completa.

- Então vai ser o que vamos comer. – diz Victor sorrindo levemente. – Amor, antes de cuidar dos machucados vai ser melhor que tome um banho, senão acredito que a gaze vai machucar mais.

- Me dá cavalinho então. – diz Diana rindo com Victor que rapidamente coloca as coisas dentro da caixinha.

- Conforme as coisas cozinham, faço os curativos em você. – diz Victor.

- Okay. – diz Diana sorrindo sendo pega no colo.

Medicada, porém curiosa, Diana está deitada em sua confortável cama ao lado de seu companheiro que estuda artefatos antigos, atendendo a pedidos, em busca de um possível item de canalização para o próprio demônio galanteador. Recostado na cama, ele trouxe um carrinho com alguns livros e um tablet com fotos de outros que eles só iriam conseguir ler o original na sala criativa usando instrumentos de laboratório por conta da idade das peças. Com a mão no peito dele, Diana repousa ouvindo histórias e curiosidades ao som da voz robusta de Victor.

- Seria legal colecionar essas coisas. – diz Diana.

- Seria mesmo. – diz Victor sorrindo.

- Você conhece muito de história, leva jeito para falar sobre. – diz Diana.

- Obrigado, eu gosto bastante. – diz Victor sorrindo levemente fazendo-a sorrir.

- Então cada um dos filhos do Imperador tinha um item... – diz Diana.

- O símbolo deles era um objeto... – diz Victor. – Então a partir disso imagino que deviam usar alguma coisa para criar significado ou até mesmo com alguma habilidade. – completa.

- O Azazel era um artesão... – diz Diana pensando.

- Talvez se pesquisarmos os artesãos conseguimos chegar às suas criações mais facilmente ao invés do contrário. – diz Victor na mesma linha de raciocínio.

- Uhum... – diz Diana.

- É uma boa ideia. – diz Victor apertando a bochecha de Diana que mexe o nariz que nem uma gatinha sorrindo e fazendo o demônio sorrir.

- A ideia é boa, mas por onde vamos começar? – pergunta Diana.

- Precisamos de textos antigos que tratam de metalurgia ou algo do tipo... Especialmente que trate das suas "inspirações". – diz Victor.

- Podia ter feito uma biblioteca maior. – diz Diana sorrindo.

- Vamos ter de ler coisas realmente antigas... Vou tentar encontrar uma direção. – diz Victor.

- Você parece estar se divertindo. – diz Diana.

- Eu gosto de estudar. – diz Victor.

- Hum... - soa Diana com ar de riso. – Não indo atrás da coisa que fez os príncipes matar uns aos outros e nada similar, acredito que é positivo. – completa ainda contra ao item cotado pelo demônio guardado a sete chaves no Vaticano.

- Sabe... Era uma jornada interessante, mas confesso que fiquei amolecido com o seu jeito de cuidar de mim. – diz Victor. – Acho que é falta de hábito. – completa.

- Não quero que aconteçam coisas ruins com você, mas se não me ouvir, vai dormir na sala e se insistir vai fazer suas coisas sem sentido sozinho porque não vai me encontrar mais aqui... É simples. – diz Diana.

- Por isso vou me comportar. – diz Victor sorrindo.

- Hum... – soa Diana recebendo um beijo.

Continue Reading

You'll Also Like

10.4K 1.9K 69
🎖️CONCLUÍDA 🥇Primeiro Lugar na categoria Ação e Aventura do concurso Globo de Diamante (Dez/21) 🥈Segundo Lugar na categoria Fantasia do concurso C...
4.3M 326K 100
Ele é um homem milionário, cheio de ambições, conhecido pela mídia como um carrasco do mundo dos negócios! Lindo, sexy, e temido por todos a sua volt...
8.3K 592 14
Aos 23 anos de idade assumiu a gerência por eficiência,e se arriscando ganhou experiência !
9K 1.1K 42
✨ELEITA UMA DAS MELHORES HISTÓRIAS DE 2021 pelos embaixadores do Wattpad e finalista no The Wattys 2021✨ Depois de anos de guerra, a paz continua a s...