Mating Policies

By nymph_L

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Quando o conselho de Yokais o pressiona para gerar um herdeiro, Sesshomaru já não tem mais para onde correr... More

♕ Notas
♕ To Love a Demon - PARTE I
♕ To Love a Demon - PARTE II
♕ To Confuse a Demon - PARTE I
♕ To Confuse a Demon - PARTE II
♕ To Understand a Demon - PARTE I
♕ To Understand a Demon - PARTE II
♕ To Enchant a Demon - PARTE I
♕ To Enchant a Demon - PARTE II
♕ To Madden a Demon - PARTE I
♕ To Madden a Demon - PARTE II
♕ To Madden a Demon - PARTE III
♕ To Tame a Demon - PARTE I
♕ To Tame a Demon - PARTE II
♕ To Outsmart a Demon - PARTE I
♕ Agradecimentos + Notas Finais
♕ Glossário

♕ To Outsmart a Demon - PARTE II

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By nymph_L


Olá!

Cá estou eu para atualizar MP e marcá-la como CONCLUÍDA!!! Sim, senhoras e senhores, Mating Policies está em seu capítulo final.

Primeiramente, queria agradecer a todos que embarcaram nessa jornada comigo. Acho que aprendi uma coisa ou outra sobre tradução durante esse período e como já não concordo com algumas coisas que escrevi em inglês. Mas acho isso super legal, porque faz parte da nossa evolução como seres humanos e como autores também. Mas queria deixar aqui meus mais sinceros agradecimentos. Agradeço a quem comentou, votou, adicionou à biblioteca e de alguma forma me motivou a continuar traduzindo, porque autotradução é um negócio cansativo e muitas vezes chato. Termos em inglês são bem diferentes do que em português e eu continuo achando que a versão em inglês é mais fluída que essa, embora eu tenha tentado o meu melhor para traduzir o texto de forma que eles soasse natural. Espero ter conseguido xD

Agora, acho que vale como autora sobre o capítulo passado. A luta entre a Rin e a Kaoru NUNCA poderia acontecer. Vamos ser bem sinceros, a Rin não tinha A MENOR CHANCE de ganhar. Se a Kaoru quisesse lutar com ela, nossa Rin seria história. Por isso eu preferi optar pela consistência de trabalhar a Kaoru como uma personagem mais humanizada e bondosa. Pra fazer sentido ela desistir da luta.

Até porque tá todo mundo cansado de rivalidade feminina tosca. Aqui ela foi colocada com o propósito de trabalhar mais esse universo criado e mostrar como são as regras (como são brutais né?) do mundo dos yokais. Aqui, a rivalidade fica mesmo entre InuKimi e Michiko, mas entre elas não é uma rivalidade feminina, por conta de macho, mas sim por conta de política. Algo que as duas manjam muito, non é mesmo?

Sesshomaru chegar pra salvar o dia também não é uma opção. Isso seria quebrar de novo as regras do universo... E a gente também já tá cansado do macho que sempre chega pra salvar o dia. Por isso temos nossa linda, cheirosa, maravilhosa Lady InuKimi.

Escrever com a InuKimi é uma delícia e fazê-la dessa forma sarcástica, provocadora, inteligente e ao mesmo tempo a mãezona que é tipo "eu mexo com meu filho, você não" já virou minha marca registrada (ao menos na gringa virou haha). Então escrever com ela é sempre muito legal e divertido. Todos os demais persos foram uma delícia de trabalhar também. Michiko, Hideki, Kaoru, Sesshomaru e é claro, a Rin, que diferente de Mirrored Pleasures, aqui é decidida e não se deixa abalar pelas palavras do nosso yokai frio e sem coração.

Agora, confessar um erro de escrita... eu deveria ter trabalhado da relação Sesshomaru x Hibiki, mas por algum motivo não fiz isso em inglês e embora pudesse ter consertado na tradução, achei melhor me manter fiel à minha fanfic, porque esse erro mostra o que minha evolução como autora.

Mas também não era o foco dessa fic muita gente além da Rin, Sesshomaru e InuKimi. Mas acho que fica legal como trivia vocês saberem que menino Hibiki aparecendo aqui do nada foi erro da autora que vos fala, hehe.

Vamos aos termos traduzidos desse capítulo:

Hanare - separado.
Ningen - humano.
Zabuton - almofada tradicional japonesa.


Em negrito temos o yokai do menino Sesshomaru falando ok? E temos um tico de violência neste capítulo. Estejam avisados.

Pela última vez... espero que gostem e boa leitura!
Miss do Vale

RIN MORRERIA.

Correção: Rin já estava morta.

Se alguém havia ficado gritado ou dito qualquer coisa diante da cena, ela tinha certeza de que esse alguém não fora ela. Não poderia, nem mesmo se quisesse, pois a lâmina pressionada contra sua garganta a impedia de sequer pensar propriamente. Ainda assim, ela inalou profundamente e reforçou seu aperto sobre suas adagas.

Ela morreria.

Ela tinha certeza de que morreria.

Mas isso não significa que ela iria morrer sem antes lutar. E se lutar significasse que ela seguraria as adagas com força e se rebelaria contra o pensamento de morrer enquanto chorava e implorava por sua vida de joelhos, que fosse. Se Sesshomaru havia lhe ensinado alguma coisa, com certeza ele a havia ensinado a não implorar.

Não importasse a situação.

Tal ato de rebeldia não passou despercebido por Michiko, que forçou a lâmina um pouco contra sua garganta, tirando sangue. A yokai inalou, completamente irritada com a humana que não demonstrava temê-la; que não se curvava e se desculpava por seu próprio erro.

Kaoru caiu no chão de joelhos. Não por conta da atitude de Michiko — ela mal podia sentir o cheiro daquela pequena quantidade de sangue —, mas porque a cena que se descortinava diante de seus olhos fora cruel demais.

A cabeça de Hideki rolou até os pés de Michiko, deixando um rastro de sangue fresco.

Um grito agudo e assustado a deixou e todos se voltaram para encará-la. Michiko soltou Rin, e mais rápido do que um piscar de olhos humanos, InuKimi se colocou entre as duas. Seus olhos dourados astutos posaram sobre a imagem de seu filho — espancado, ensanguentado e enfraquecido, mas orgulhosamente de pé com o General Hibiki posicionado atrás dele.

Entre suas garras havia fios de cabelo da cor da prata mais pura — fios que só podiam pertencer a Hideki; se ele os adquiriu antes ou depois de matá-lo, ela não tinha certeza — e muito sangue também. Seu peito — quase nu dado o estado atual de suas roupas de seda — estava manchado com o sangue de seu tio. O general também tinha sangue espalhado sobre as roupas. Embora InuKimi não conseguisse dizer se Sesshomaru fizera o trabalho todo sozinho, ela tinha certeza de que ele fora o único a dar o golpe final.

Ele caminhou até sua tia e antes que ela pudesse reagir — pois ele agira muito rápido, mais rápido do que deveria ser possível dado seu estado de debilidade atual —, levantou-a pela garganta.

Seus olhos não eram dourados. Uma cor vermelha os havia dominado completamente. Quando um sorriso curvou seus lábios, InuKimi tinha certeza de uma coisa: seu yokai não deixaria aquela arena sem derramar ainda mais sangue.

Ela prendeu a respiração quando a voz profunda — muito mais profunda do que a habitual — deixou boca de seu filho.

"Pronta para morrer, yokai imunda?"

♕♕♕

Sesshomaru não pode fazer nada, pois os guardas haviam cercado não apenas ele, mas consorte e sua mãe também. Na frente deles — liderando-os — Hiraku o encarava com uma expressão cansada.

"Hiraku."

Mas Sesshomaru não soltou sua tia. Ao contrário, reforçou seu aperto e controle em torno do pescoço frágil um pouco mais. Suas garras afiadas perfuraram a pele, arrancando sangue de um profundo carmesim.

"Solte-a, Sesshomaru-sama."

As palavras de Hiraku não pareceram tê-lo alcançado. Seu aperto, impossivelmente firme, não diminuiu. Pelo contrário, ele não só apertou, como deixou que veneno pingasse de suas garras e entrasse no organismo dela muito... muito lentamente.

"Você se atreve a comandar este Sesshomaru?"

Hiraku não tremeu. Se havia alguém que não temia Sesshomaru, no mínimo, era ele. Tinha visto InuKimi dar à luz a ele, tinha visto seus primeiros passos e primeiras palavras. De certa forma, tinha sido mais pai de Sesshomaru do que o próprio InuTaisho.

"Matá-la é infringir a lei." Hiraku murmurou em um tom baixo. Se não fosse por sua audição afiada, Sesshomaru provavelmente não o teria ouvido. "Nossa lei".

Michiko sorriu.

Houve silêncio por um momento, como se o yokai parecesse considerar as palavras de Hiraku. Um rosnado baixo emergiu de seu peito e seu aperto sobre ela ficou mais forte.

"Ela ameaçou nossa consorte."

Estava claro para todos ao seu redor que a besta estava falando consigo mesma, não com Hiraku ou qualquer um ao seu redor. Para InuKimi, estava claro que se não fosse o yokai interior, Sesshomaru não teria sido capaz de matar Hideki e segurar Michiko tão facilmente. O yokai amava Rin tanto quanto Sesshomaru.

E estava ainda mais claro que se ela não agisse rapidamente, o Conselho consideraria o ato de Sesshomaru como uma traição e não só mataria Rin, mas a ele e a ela também. A perspectiva de arriscar seu precioso pescoço pela segunda vez naquela noite fez com que ela quisesse enterrar suas próprias garras naquela desculpa esfarrapada que era o coração de Michiko.

"Agora", disse, olhando para Hibiki enquanto segurava Rin ferozmente em um abraço.

Ninguém mais ao seu redor pareceu entender o que ela quis dizer com aquela simples palavra, mas infelizmente, ela sorriu, eles logo entenderiam. E seria o maior choque de todos os tempos — mais do que o fato de seu filho ter escolhido uma humana como consorte.

Do céu, yokais corvos deixaram centenas de papéis caírem e alcançarem todos ao seu redor. Servos e Anciãos seguraram as pequenas notas e sons de total surpresa os deixaram.

O escândalo do milênio alcançara o Oeste — um escândalo ainda maior e pior do que ter o grande Lorde InuTaisho se apaixonando por uma humana e deixando de lado sua consorte de sangue puro — e todos comentavam sobre.

Lady Michiko do Oeste é a mãe de Lady Kaoru do Sul!

Lady Michiko foi mãe de uma filha antes de se casar com Lorde Hideki!

Logo, os sussurros se tornaram muito altos e Rin fechou os olhos. O segredo — arma — que ela não queria usar contra Lady Kaoru, fora usado da mesma forma. Mesmo que ela tivesse alguma moral em si, Lady InuKimi não tinha. Ela olhou para a Senhora e seus olhos se arregalaram ao vê-la sorrindo.

Não era nenhuma surpresa que as pessoas fizessem qualquer coisa para se livrarem de seus inimigos — o que Michiko tinha feito para ela era apenas uma das inúmeras provas disso —, mas aquilo simplesmente não combinava com Rin. Ela havia atuado como diplomata para seu Senhor há mais de um ano e tinha visto como yokais e humanos — humanos não eram melhores em absoluto — fariam qualquer coisa para conseguir o que queriam.

Na verdade, isso explicava porque InuKimi estava tão à vontade com o fato de que sua nora teria que lutar por sua vida quando já carregava no ventre um filhote.

Ela olhou para seu Senhor — consorte — e o assistiu segurar Michiko firmemente, ignorando o comando que recebido do Chefe do Conselho. Se havia algo que Rin aprendera durante sua breve vida era que um Senhor não governava sozinho — um Imperador não governava sozinho, ele sempre tinha que responder a alguém — e um Lorde Yokai sempre teria que recorrer a um Conselho para ter suas decisões validadas e a quem responder.

Seus olhos se voltaram para os Anciãos — todo o Conselho encarava a esposa do Chefe prévio sem saber o que dizer, sem saber o que pensar. Ela defendera suas leis acima de tudo e julgara aqueles que as quebravam com uma legitimidade inabalável. Quem diria que ela seria a primeira a ignorar uma de suas regras mais básicas?

"Como Conselho, não podemos permitir que a mate sem que verifiquemos a autenticidade dessas palavras." Hiraku pressionou os lábios numa linha reta. "Sem provas, elas não passam de mera fofoca e, como tal, eles não podem ser..."

Suas palavras foram interrompidas quando InuKimi colocou dois pergaminhos em suas mãos. Hiraku calou a boca imediatamente e encarou Michiko, completamente pego de surpresa.

"Como você pode ver, bruxa velha..." Aquele doce apelido não foi aceito pelo Conselho de bom grado, mas InuKimi não se importava. "Ela tem planejado a morte da Senhora do Oeste por um longo tempo e... Claro, tem perguntado pela filha dela. Se isso não é traição, eu não consigo imaginar o que mais poderia ser".

Com os lábios ainda fechados em linha reta, Hiraku acenou positivamente para Sesshomaru.

No entanto, antes que ele pudesse agir conforme seus desejos mais primitivos, Rin fechou os olhos e falou em voz alta e clara.

"Pare!"

♕♕♕

Os olhos vermelhos lentamente voltaram a uma tonalidade dourada, mesmo que parecesse dominado por algumas manchas alaranjadas e avermelhadas enquanto o yokai ouvia a voz suave de Rin atrás de si. Quando ela o tocou, ele removeu as garras do pescoço de sua tia e a deixou cair no chão.

Um rosnado baixo se formou em seu peito diante da mera ideia de libertar Michiko quando seus instintos gritavam para que ele a desmembrasse lentamente, pedaço por pedaço, até que tudo o que ela sentisse fosse uma dor excruciante. As mãos quentes de Rin em volta de seu braço e o cheiro que ela emanava — o cheiro doce que era unicamente Rin e algo fresco... seu filhote... seu filho — o fez parar.

Filhote.

Uma nova vida.

Ele nunca pensara que seria pai algum dia. Nunca pensara antes se queria ser pai. No entanto, o mero pensamento de alguém fazendo mal a Rin — a seu filhote — o enlouquecia.

Seus olhos foram tomados pelo tom vermelho mais uma vez e ele puxou Michiko de volta pelo colarinho do quimono, esmagando o pescoço entre suas garras poderosas.

"Não." A voz de Rin soava desesperada. "Pare com isso".

"Consorte."

"Sesshomaru-sama." Sua voz era firme. Sesshomaru não recuou, mas virou o rosto para ela, olhos vermelhos completamente focados nos dela. Quando ela não recuou — não se submeteu aos seu comando — ele rosnou baixo. Num aviso.

"Rin."

"Sesshomaru-sama, eu acredito que ela merece um julgamento."

"Rin."

Seu próprio ser se rebelava contra a ideia. Um julgamento? Ele não se importava se Michiko infringisse suas leis e tivesse uma filha fora do casamento ou antes de seu casamento com Hideki. Na verdade, eles estavam pensando em temas muito diferentes. Ele a mataria — muito lentamente, precisava se lembrar disso — porque ela ameaçara sua consorte e ninguém — absolutamente ninguém — poderia se safar diante de tal ato.

Michiko arranhou sua mão — ou tentou; sua força não se comparava a dele. Se ela tivera problemas para lidar com InuKimi antes, era risível sua tentativa de se libertar de Sesshomaru.

"Filho." InuKimi não se aproximou dele. Ela estava ciente de como era perigoso chegar perto dele ou de sua consorte em tal momento, não que se importasse tanto. "Rin tem razão".

Sesshomaru rosnou novamente.

Tudo o que ele não precisava agora era lidar com pessoas concordando com sua consorte quando tudo dentro de si gritava para que ele desmembrasse Michiko de uma forma dolorosa e sangrenta.

"E eu acredito..." Rin mordeu o lábio inferior e olhou para sua antiga oponente. "Acredito que Lady Kaoru tem o direito de saber toda a verdade".

♕♕♕

"Mãe...?"

A palavra que deixou os lábios de Kaoru foi um mero sussurro que nenhum deles ouviu — nenhum deles estava interessado o suficiente em ouvir. Até aquele momento, ninguém se importara de olhar para a convidada. Kaoru permaneceu ajoelhada no chão quando decidiram levar Michiko para dentro, para a sala em que o Conselho se reunia, e ela não teve escolha a não ser segui-los; o lábio inferior preso entre os dentes branquíssimos enquanto tentava controlar as lágrimas.

Não queria chorar.

Não na frente daquelas pessoas que mal a conheciam — que não se importavam em conhecê-la. Se alguém se importava minimamente com seu bem-estar, esse alguém era a consorte humana do homem que deveria ser o seu próprio consorte.

Ao olhar para trás, seus olhos dourados encontraram os olhos cor-de-canela de Rin, e Kaoru viu mais do que preocupação — havia compreensão, pena talvez. E aquela era uma notícia mais do que chocante. Aquele encontro de olhares não durou mais do que alguns segundos, pois uma mão foi posicionada nas costas dela e a puxou contra um peitoral largo. A atenção de Rin foi desviada da convidada para seu marido — consorte.

Naquele exato momento, Kaoru sentiu vergonha por ter desejado ser ela — ser humana; para ser a consorte de Sesshomaru. E pensar que ela queria tê-lo conhecido primeiro... Melhor ainda: queria ser humana pelo menos uma vez, pois ele a amaria caso ela fosse.

Kaoru não poderia estar mais errada.

Sesshomaru não a amava porque se conheceram primeiro ou porque Rin era humana. Não era sobre sua espécie — na verdade, ele odiava humanos, sempre odiara, ou ao menos era o que ela sabia. Então não poderia ser por conta da maldição que corria profundamente em suas veias: a maldição que fazia inu yokais da família dele se apaixonarem por mulheres humanas.

Na verdade, estava longe disso.

Sesshomaru a amava. Sesshomaru amava Rin, apesar de sua humanidade, apesar de seus defeitos, apesar de tudo... Sesshomaru a amava. Simples assim.

Ela mordeu o lábio inferior novamente e entrou no cômodo e foi surpreendida quando lhe dirigiram a palavra pela primeira vez.

"Você quer falar com sua mãe?" Rin perguntou. Sua voz humana era um dos sons mais suaves que ela já tinha ouvido.

Kaoru fechou os olhos quando o fraco cheiro de vida nova invadiu suas narinas. Sentia-se ainda mais envergonhada por ter cobiçado a posição de Rin.

Prenha...

A mulher humana estava prenha. O pensamento a fez ofegar ligeiramente. Ainda bem que Lady Michiko não conseguira matá-la. Kaoru não podia sequer pensar na ideia de como seria passar pela dor de perder um consorte durante a cerimônia de acasalamento.

"Kaoru-sama?" A mesma voz suave a chamou novamente.

Houve um rosnado baixo vindo de Sesshomaru. Ela não deveria se dirigir aos outros com tais honoríficos. Rin era sua consorte e estava acima de qualquer Princesa do Sul — ou qualquer outra princesa.

"Ela não é minha mãe", respondeu, finalmente se sentando perto de um dos Anciãos.

Suas palavras sussurradas — tão cheias de dor e... Kaoru não poderia sequer dizer que era ódio, mas talvez havia decepção — foram ouvidas por Michiko, que sentada no centro do cômodo e acorrentada a correntes pesadas e mágicas que a drenavam de seu yoki, impediam-na de orquestrar qualquer fuga, cujos olhos arregalados se encheram de lágrimas.

Ela não ficara em nada chocada com a morte de seu consorte — Hideki estava mais para um simples marido, uma vez que eles nunca haviam se conectado como verdadeiros consortes. Os yokais sempre se consideraram melhores do que os humanos e uma das razões estava no fato de que o casamento humano era tão superficial... tão desprovido de significado — mas ela não conseguia lidar com o fato de que sua própria filha lhe negava a chance de ser a mãe que ela sempre quisera ser.

...sonhara ser...

InuKimi clareou a garganta e olhou para sua cunhada. Seu rosto choroso não lhe despertou qualquer pena. Pelo contrário, o sorriso em sua face só aumentou. Normalmente, ela não era muito propensa a estragar a vida das pessoas, mas Michiko conseguira tal façanha quando decidira perseguir impiedosamente seu filho e sua consorte.

E enquanto ela respirasse, ninguém — nenhum ser vivo — colocaria em risco a segurança e a felicidade de seu filho.

Eles teriam que lidar com sua ira.

E só os deuses sabiam que InuKimi não parava por nada quando estava zangada.

"Antes de começarmos..." Hiraku limpou a garganta, chamando a atenção de todos. Os sussurros cessaram e o cômodo ficou em silêncio. "Eu agradeceria se os membros do Conselho se desculpassem com InuKimi-sama e pedissem perdão a ela".

Os Anciãos pareceram inseguros de sua decisão, mas nenhum deles se atreveu a desafiar aquela ordem. Um por um, todos se curvaram diante da Senhora Mãe e mais tarde caminharam até Rin e Sesshomaru e repetiram tal ato.

"Juramos confiar em suas habilidades e juramos que respeitaríamos a escolha de Sesshomaru-sama de esposa e consorte e falhamos miseravelmente."

O ato de Hiraku foi apreciado por Sesshomaru. O yokai parecia satisfeito por vê-lo se curvar não só para sua mãe, mas para sua consorte também. Seu domínio sobre o yokai foi renovado. Mas sua raiva mal podia ser controlada. Foi preciso toda a sua força de vontade para não atacar sua tia e rasgá-la em milhões de pedacinhos.

Honestamente, estava bravo e decepcionado com Rin por tê-lo impedido de matar aquela maldita. No entanto, entendia o que quer que estivesse passando por sua mente não poderia ser pior do que o que já ocorrera.

Voltou a atenção para sua mãe e aquele sorriso astuto o fez perceber que, embora ele não sentisse a carne de Michiko em suas mãos enquanto a rasgava, a Senhora do Oeste poderia lhe trazer uma punição mais dolorosa, mais lenta e satisfatória.

"Michiko conspirou pelas nossas costas o tempo todo. Ela planejou a morte de Rin, a chegada de Lady Kaoru, embora seu Senhor tivesse recusado a visita da Princesa do Sul, indo contra as decisões e declarações dele." InuKimi não desviou o olhar de sua cunhada nem por um mísero segundo. O brilho em seus olhos expressava sua felicidade por finalmente esmagar sua inimiga de uma vez por todas. "Por fim, como ofereci provas nas missivas que ela trocou com o Senhor do Sul, Lady Michiko planejou remover meu filho de sua posição e, se necessário, tirar sua vida. Como provado pelo nosso falecido Hideki, parece que a ideia não estava longe de suas mentes".

Houve um ofego coletivo. Até Rin ofegou. Embora ela soubesse que eles gostariam de tirar sua vida, ela não achava que eles iriam tão longe ao ponto de ameaçar a vida de seu Senhor.

"Você nega essas declarações?" Hiraku perguntou, sua voz baixa e comedida.

Michiko permaneceu em silêncio por um momento. Tudo o que ela podia fazer era olhar para o rosto de sua filha e sua recusa a machucara mais do que o suportável.

Ela pressionou os lábios em uma linha reta; seu rosto estava machucado e seus fios de prata, sempre mantidos em um penteado elegante, caiam-lhe sobre seus ombros. Ela mal ouvira uma palavra sequer que InuKimi dissera ou bruxa velha — aquele apelido servia para as duas.

"Michiko-sama?" Hiraku a chamou.

"Sim!" Ela gritou, puxando as correntes que a prendiam. "E eu não me arrependo nem um pouco do que fiz. Ela é humana! Vocês estão todos cegos?" Sua dor e raiva a consumiram completamente. Seus olhos ficaram vermelhos, mas mesmo assim ela não foi capaz de se libertar. "O futuro herdeiro do Oeste será um hanyou imundo! Um maldito vira-la..."

Ela não conseguiu terminar aquelas palavras, pois sua garganta foi novamente esmagada entre as garras de Sesshomaru.

Ele a mataria.

Ele queria tanto matá-la.

Mas a voz de Rin ecoou novamente em sua cabeça.

"Não". Ela estava atrás dele mais uma vez. Sua vontade de salvar a vida de Michiko o enlouquecia de raiva. Ele nem sequer entendia por que dava atenção aos seus apelos.

Sesshomaru rosnou.

"Ela não merece morrer, Sesshomaru-sama."

"Rin."

Ela inalou profundamente. Como poderia explicar que isso ia além de poupar a vida de Michiko?

"Se ela tem trocado cartas com o Sul por tanto tempo, é óbvio para mim que ela teria um plano caso algo lhe acontecesse."

As palavras dela chamaram a atenção dele. Chamaram a atenção de todo o Conselho. Chamaram a atenção de InuKimi. A yokai sorriu orgulhosamente.

Garota inteligente.

"A morte seria um presente para ela, considerando tudo o que ela fez e planejou para os próximos anos."

Sesshomaru queria tanto afundar suas garras no coração de sua tia, que estava prestes a dizer que mataria quem no Sul se achasse apto a conspirar por suas costas. No entanto, ele não podia negar Rin estava certa.

Ao mesmo tempo em que estava orgulhoso da política e diplomata que sua consorte se tornara — ele nunca se esqueceria de como ela simplesmente sugerira que InuYasha tomasse seu lugar em uma expedição às terras humanas — o yokai nele se rebelou contra a ideia de deixar Michiko viver para ver mais um nascer do sol.

"O que você sugere, Rin-sama?"

Ela tomou seu tempo considerando suas próximas palavras. Mordendo o lábio inferior, tocou o braço de seu consorte novamente, indicando que queria que ele libertasse Lady Michiko. Ele a obedeceu de má vontade e seus olhos voltaram à cor dourada usual.

Sesshomaru sabia que no momento em que o yokai interior o soltasse, ele colpasaria. Suas feridas estavam abertas; sua capacidade de se curar estava comprometida devido aos efeitos duradouros da cerimônia de acasalamento. Seu próprio ser se rebelava contra a ideia de ser separado do abraço de sua consorte.

"Deixe-a viver."

A simples sugestão parecera confundir a todos.

"Ela deve viver. Viver e selar o melhor acordo para o Oeste". Ela umedeceu os lábios e olhou para a expressão de puro nojo de Michiko. Ao lançar um olhar para InuKimi e vê-la sorrindo, Rin soube que estava fazendo a coisa certa. "Um acordo em que ela não será capaz de obter quaisquer benefícios."

"O que a faz pensar que ela seguirá o plano, Rin-sama?" Um Ancião questionou, seus olhos dourados se concentraram na mulher humana e depois se voltaram para a esposa do falecido líder do Conselho.

Houve silêncio por um breve momento. Rin mal teve tempo de abrir a boca. InuKimi tocou seu ombro levemente — o que lhe rendeu um rosnado baixo de Sesshomaru; a Senhora sorriu — e falou, "Lady Kaoru deve nos ajudar como nossa convidada."

Suas palavras fizeram Michiko e Rin ofegarem.

O que InuKimi basicamente dissera era que eles deveriam manter Lady Kaoru como refém. Se Michiko não cumprisse sua parte do acordo, eles poderiam simplesmente ceifar a vida de sua filha. E como mãe, ela não deixaria isso acontecer. Não quando ela fora a única a planejar toda a vida da garota e até mesmo sua própria coroação como a Senhora do Oeste e do Sul.

"Eu prefiro morrer."

"Oh não, querida!" InuKimi tocou seu queixo e lentamente acariciou suas bochechas. "Você não pode morrer. Não hoje, nem em muitos anos. Esse é um presente que você não receberá". A yokai a soltou com um pouco com força. "E quando eu quiser matá-la, por favor me lembre de não fazer isso. Eu vou te agradecer pelo resto das nossas longas vidas".

"Seus crimes não devem ficar impunes." O mesmo Ancião tentou lembrá-los. Ele era um seguidor leal do casal e, embora não estivesse enojado com a ideia de ter um hanyo como líder no futuro — quem sabe, InuTaisho deixara uma yokai puro por uma humana, Sesshomaru poderia fazer o inverso, talvez — a ideia de punir Michiko daquela forma não o agrava. Não que ele fosse ajudá-la, tampouco, ele se importava demais com sua vida e seus confortos como um Ancião.

Algumas cabeças balançaram em acordo com suas palavras.

InuKimi apenas riu.

"Claramente, você não entende o coração de uma mãe. Por mais ausente que Michiko possa ter sido, ela ainda assim é uma mãe e ela vai morrer sendo uma mãe."

Houve outro momento de silêncio, já que nenhum dos Anciãos queria discordar da Senhora.

"Sesshomaru-sama, você concorda com esta decisão?"

Ele não teve tempo suficiente para expressar sua opinião, pois Michiko começou a entoar.

Prefiro morrer.

Prefiro morrer.

Prefiro morrer.

Enojada com aquela situação e com aquelas palavras, Lady Kaoru foi a primeira a falar, fazendo com que Sesshomaru — o homem que ela acreditou ser seu, em fantasias muito infantis — olhasse para ela com atenção.

"Eu vou fazer o que vocês querem."

"O quê?" Michiko interrompeu seu mantra. Não conseguia acreditar em sua filha.

"Eu vou ajudar."

Ela olhou para Rin e como o Senhor Sesshomaru a observava — como a protegia — com aqueles olhos vermelhos tão cheios de orgulho e amor, que ela não pode evitar sentir ciúme de novo. Será que algum dia, pelo menos uma única vez, alguém a olharia daquela maneira?

"Vou garantir que o Sul e o Oeste se tornem os melhores parceiros." Mordeu o lábio inferior e olhou para os próprios pés. "Peço desculpas pela interferência. É do meu entendimento que por minha causa a cerimônia de acasalamento foi interrompida e o belo processo se tornou algo sangrento e violento."

Enquanto todos ouviram suas palavras, Rin tentou segurar a mão dela — estava claro que Lady Kaoru estava sofrendo —, mas Sesshomaru a segurou, puxando-a contra si.

"Peço sinceras desculpas e espero que em um futuro próximo vocês possam perdoar meu pai por seus atos." Ela inalou profundamente, mas não tinha as lágrimas para chorar. "Tenho certeza que ele nunca quis lhes causar qualquer dano. O Sul e o Oeste são parceiros há anos, após muito mais anos de Guerra e, embora ele seja um homem ganancioso, ele não tem más intenções no coração."

Ainda que ninguém acreditasse em suas palavras, todos acharam adequado se manter em silêncio. A garota demonstrara inteligência emocional suficiente, algo que nem sua mãe nem seu pai pareciam ter.

Rin sorriu encorajadoramente para ela.

"E eu agradeço, Senhor Sesshomaru, pela estadia e Lady Rin por ser tão gentil e..." Ela inalou profundamente de novo, sentindo o quanto seu lábio inferior estava machucado. Olhou para cima e viu rostos curiosos a encarando de volta — viu uma yokai à beira das lágrimas, algo que a surpreendeu. "Acho que isso é tudo." Curvou-se educadamente. "Obrigada".

Sesshomaru não sabia o que dizer. Estava exausto e ligeiramente embriagado pelo cheiro doce de Rin. Com o passar das horas, o cheiro que seu filhote emanava ficava mais forte, afetando muito seus pais — como Rin era humana, ela não podia sentir o cheiro. Ainda.

Rin queria dizer algo. Qualquer coisa. Queria confortar a garota. Mas tudo o que conseguia pensar era no que diria estivesse no lugar de Kaoru. Caso o inverso acontecesse a ela. E tal pensamento era insuportável. No entanto, antes mesmo que pudesse abrir a boca, Hiraku encerrou a reunião e pediu que Hibiki levasse Michiko às masmorras e que InuKimi guiasse Lady Kaoru de volta para seus aposentos.

Quando as yokais passaram uma pela outra, InuKimi comentou.

"A garota tem mais senso lógico do que você, querida cunhada."

"Ela deve estar louca", Michiko sussurrou, enraivecida.

"Melhor louca do que presa." Riu e encobriu a boca com as mangas do quimono. "Vejo você em breve, querida."

E antes que elas pudessem se afastar, InuKimi adicionou.

"Foi imensamente divertido jogar com você."

♕♕♕

Em seus aposentos, de volta ao hanare, a primeira coisa que Sesshomaru fez assim que fechou as portas shoji atrás de si, foi remover a parte superior do quimono de Rin.

Ela corou e tentou se cobrir de volta, mas o rosnado em tom de aviso que a alcançou a fez parar.

Você não se atreva a me desobedecer novamente, consorte.

Segurando os pulsos dela, Sesshomaru correu o nariz sobre a barriga ainda reta, inalando o cheiro que Rin emanava. Até aquele momento, estivera cético a respeito da gravidez — como se a ideia não passasse de um sonho —, mas quanto mais tempo passava na companhia dela, mais se convencia da ideia.

Sua mãe estava certa.

Outro rosnado deixou seus lábios.

Não estava fazendo muito sentido — estava se comportando como um cão doméstico aquele dia inteiro — mas simplesmente não conseguia se controlar.

Tivera, naquela manhã, uma conversa interna — uma briga com seu yokai, e aquela besta traidora estava rindo dele agora; e ele não conseguia pensar em nada mais ridículo, mais fora do personagem do que uma versão dele que ria abertamente — em que ele decidira que não teria filhotes tão cedo.

Se apenas pudesse imaginar o que descobriria poucas horas depois...

Correu o nariz sobre a barriga dela de novo, fazendo-a rir. Ao que parecia, ele a tocara num ponto sensível que a fazia sentir cócegas. Repetiu o gesto e um leve grunhido deixou seus lábios quando ela enterrou os dedos em seus fios prateados e puxou sua cabeça — com certa força — para trás.

"Ses-Sesshomaru-sama!"

Aquele apelo não pareceu perturbá-lo. Ele permaneceu onde estava, ainda ajoelhado na frente dela — e ele não se ajoelhava para nenhum ser comum — e com os lábios pressionados contra seu ventre. Correu as garras lentamente sobre a pele sensível.

"Você está grávida."

Sua voz estava profunda — profunda e cheia de emoções — ao encará-la; olhos dourados cheios de preocupação.

Rin olhou de volta para ele e seus olhos estavam repletos de amor. Um pequeno sorriso tocou seus lábios enquanto tocava as marcas magentas amorosamente.

"Tudo vai ficar bem."

"Você está grávida, Rin."

Desta vez, sua voz continha um toque de raiva.

Mas Sesshomaru não sentia raiva dela.

Não estava zangado com ela, estava com raiva de si mesmo. Por tê-la engravidado.

"Tudo ficará bem, Sesshomaru-Sama. Você se preocupa demais."

Ele até abriu a boca para dizer algo, para discordar, mas ela o impediu — antes que ele pudesse acabar dizendo algo que a magoasse — colocando um dedo sobre seus lábios.

"Eu não me importo. Eu sou mais forte do que você pensa."

Ele não teve tempo de concordar, nem de discordar pois ela esmagou os lábios contra os dele em um beijo avassalador e inquestionável, que expressava todos os seus sentimentos.

Com um som de apreciação, ele a beijou de volta, inclinando a cabeça dela para trás para poder invadir sua boca e dominá-la completamente.

Aquele beijo tinha o inegável sabor de amor.

Aquele beijo tinha o inegável sabor de confiança.

Aquele beijo tinha o inegável sabor de felicidade.

Aquele beijo tinha o inegável sabor de casa...

Lentamente, suas dúvidas desapareceram e tudo o que ele conseguia pensar, cheirar, saborear e sentir era a presença doce em seus braços.

No início — naquela manhã — ele odiava a própria ideia de ter acasalado com ela, pois temia o que poderia acontecer se viesse a machucá-la.

Sesshomaru odiava a si mesmo.

Sesshomaru odiava seu yokai interior.

Sesshomaru se arrependia do que o que yokai o forçara a fazer; do que o yokai fizera por ele.

Mas não mais.

Ele não mais se arrependeria do que seus instintos mais primitivos o levaram a fazer. Do que seu yokai interior o forçara a fazer. E agora, enquanto segurava sua consorte e pensava nas milhares de maneiras como podia fazer amor com ela — e pensava nos dias que viriam, dias em que ele seguraria seu primogênito em seus braços —, agradecia a seu yokai por ter lhe tirado o poder de escolha.

Estava feliz que sua mãe tomara a decisão de ensinar que ele não era um Deus há alguns anos e decidira ensiná-lo agora que seu orgulho, se descontrolado, poderia ser seu maior inimigo.

InuKimi lhe ensinara uma lição que ela própria aprendera anos atrás: afinal, de que servia o orgulho se ele afastava aqueles a quem mais amamos?

Eu te amo.

Desta vez, nenhum deles estava preocupado em adivinhar quem falara essas palavras, porque além de serem verdadeiras, ninguém duvidava dos sentimentos que nutriam um pelo outro ou estava envergonhado de dizê-las.

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