Comprada por JOSH ( ADAPTAÇÃO...

De bruna880430

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Essa história tem classificação acima de +18 anos .. se vc for menor nao Leia... Joshua Kely Beauchamp é her... Mais

#1 Quando tudo mudou
#2 CLUBE
#3# josh
#4# Josh
#5# josh
#6# Any
#7# josh
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De bruna880430

Jax estacionou o carro no estacionamento do hospital e nós subimos de elevador até a recepção. Wallace conversou com uma moça e ele me entregou um papel para preencher os meus dados e pediu o passaporte, que, por sorte, havia lembrado de trazer comigo. Assim que terminei de colocar os meus dados na ficha, uma médica me chamou para um consultório. Wallace e Jax ficaram do lado de fora. Fiquei muito grata por isso, pois não queria ser exposta para mais ninguém que não fosse o Josh.

— Bom dia, senhorita!

— Bom dia! — Retribui o sorriso da médica ao me acomodar na cadeira que ela havia indicado.


Apesar de branco, o consultório dela tinha alguns objetos divertidos e fotos de família, o que fizeram com que eu me sentisse segura.

— Não é escocesa, é?

Fiz que não.

— É tão perceptível assim?

— Um pouco. — Ajeitou os óculos redondos sobre o nariz, eles eram tão grossos que faziam os seus olhos parecerem maiores. — Acho que por causa dos trejeitos e algumas expressões que são comuns aos americanos, e a maioria dos estrangeiros nativos de outros países acabam absorvendo.


— Sou brasileira.

— Ah, Brasil! País quente e lindo.

— Já esteve lá alguma vez? — fiquei curiosa.


— Minha lua de mel foi em Fortaleza.


— Nossa! Incrível. — Ela pegou a ficha e leu. Fiquei tensa pela forma como ela franziu o cenho e arqueou as sobrancelhas.


— O que foi?

— Exames para todas as possíveis DST’S?

— É! — Engoli em seco, apertando a lateral da cadeira.


— Sei que são algumas perguntas incômodas, mas eu precisei fazê-las. Tudo bem?


Assenti. Não tinha escolhas, mas, no fundo, estava com muito medo. Não bastava todo o inferno que aqueles traficantes haviam me feito passar, se eles tivessem me passado alguma doença, as minhas chances de continuar com o Josh seriam brutalmente reduzidas, ou ficariam nulas.

— Fez sexo recentemente sem preservativos?

Respirei fundo, acreditando que o melhor a se fazer era contar para a médica o que eu havia passado. Comecei com a morte da minha mãe, e terminei falando sobre a minha vontade de continuar na Escócia e com o Josh. Quando voltei a encará-la, os olhos dela estavam cheios de lágrimas.


A médica se levantou, deu a volta na mesa e me deu um abraço. Abracei-a de volta, surpresa. Já tinha doído tanto que eu nem me lembrava do quanto machucava.


— Sinto muito por tudo o que você passou, querida.


— Obrigada. — Abri um sorriso amarelo, não sabendo como reagir. As lembranças eram horríveis, me machucavam, mas não queria e nem iria me deixar dominar por elas.


Ela me soltou após longos minutos e voltou para a sua cadeira. Estava com os olhos marejados, mas buscou manter a postura.


— Sei que é delicado, mas precisarei fazer mais algumas perguntas, tudo bem?

Fiz que sim.

Ela me perguntou sobre os abusos e como eles haviam ocorrido. Acabei ficando com o estômago embrulhado e ela me deu um pouco de água. Acreditava ter superado tudo, mas parecia que não. Depois da pergunta, ela fez alguns exames em mim e coletou o meu sangue. O resultado sairia em até duas horas e seria enviado para o Wallace por e-mail. Confesso que estava um tanto nervosa e com o coração apertado, morria de medo de ter alguma doença e isso impossibilitar a minha relação com o Josh.


A médica também havia me receitado um anticoncepcional oral que eu teria que tomar todos os dias. Ele só seria importante se Josh e eu continuássemos fazendo sexo.


Assim que saí do consultório, Wallace se levantou do banco onde estava sentado, mexendo no celular, e Jax ajeitou a postura, puxando a barra do blazer que havia enrugado.



— Vamos? — Coloquei as mãos nos bolsos, acanhada, e fitei o chão claro sob os meus pés.

— Fez todos os exames? — questionou-me, sério. Será que estava achando que eu tentaria enganar a ele e ao Josh?




— Fiz todos os que você pediu. — Tirei um papel, que havia dobrado e colocado no bolso, e entreguei a ele. — Essa é a receita do medicamento anticoncepcional.



— Ótimo! Eu irei comprá-lo.


— Obrigada. — Dei um sorriso amarelo, mas ele não me retribuiu.



— Iremos para o shopping agora. — Ele me entregou um cartão de crédito. — É para comprar as coisas que você precisa, mas não exagere.


— Okay! — Fiquei contemplando o cartão preto e dourado brilhante nas minhas mãos. Ele tinha o nome do Josh em alto-relevo. Era a primeira vez que alguém me entregava um cartão como aquele e dizia que eu poderia gastar.


Nunca tive um cartão de crédito. Trabalhava com a minha mãe na pequena loja que ela tinha na parte da tarde, depois que chegava da escola, e continuei assim quando comecei a cursar a fac Azauldade. Ela me pagava quinhentos reais e não dava para fazer muita coisa, muito menos um cartão.



Voltei com os dois homens até o carro e seguimos para um shopping. Era bem diferente dos shoppings que eu estava acostumada, pois as lojas não tinham altas paredes, pareciam todas enormes quiosques e pertenciam às marcas mais caras do mundo. Algo que na vida que eu levava estava restrito apenas aos meus sonhos.




Olhei para um vestido lindo e quis me aproximar, mas busquei o rosto do Wallace e esperei ele assentir antes de entrar na loja.




— Posso ajudá-la, senhorita? — Uma vendedora parou ao meu lado.


— Quero provar aquele. — Apontei, empolgada. Que mulher não gostava de fazer compras? — Tem o meu tamanho?



— Temos sim. Acompanhe-me, por favor.




Estava tão empolgada andando pela loja que precisei me conter para não dar pulinhos de felicidade. Meu conto de fadas não se restringia apenas a um castelo, afinal. Entrei para o provador e a vendedora me entregou o vestido. Vi o preço e engoli em seco, nem sabia o quanto eram seiscentas libras em reais, porém, certamente era mais dinheiro do que havia segurado por toda a minha vida. Wallace tinha falado para eu maneirar, mas não teria me levado até aquele shopping se eu não pudesse comprar as roupas que eram vendidas ali.



Saí do provador e parei na frente deles.



— Lindo, não é?


Percebi que Jax iria dizer que sim, mas apenas balançou a cabeça em afirmativa.



— Posso levar esse?

— Pode.

— Obrigada! — Voltei saltitando para o provador.

Devolvi o vestido para a vendedora e ela me mostrou vários outros modelos. Escolhi mais uns três e paguei por tudo, entregando a ela o cartão, cuja senha apenas o Wallace sabia.



Depois seguimos para outra loja e eu comprei sapatos e sandálias.


— O que acham? — Virei-me para eles com uns óculos de sol no rosto.


— É legal! — Quase não faz sol no castelo.


— Vai que algum dia o josh decide me levar para um lugar mais ensolarado?



Wallace não disse nada, apenas bufou, revirando os olhos e eu ri, entregando o cartão para a vendedora da loja. O funcionário do Josh apenas se aproximou e digitou a senha, sem questionar muito, apesar de manter a cara fechada.


Não sabia quanto era o limite daquele cartão, mas achava que o Wallace fosse me advertir antes que eu estourasse.




Seguimos pelo shopping com Wallace mal-humorado e Jax segurando as minhas sacolas. Ao passarmos na porta de uma loja de equipamentos eletrônicos, eu os puxei para dentro. Tinha tanto tempo que eu estava sem o meu celular que até havia me esquecido do quanto ele costumava ser importante na minha antiga vida.


— O que quer aqui? — questionou Wallace, parando na porta da loja e olhando em volta.


— Um celular e um notebook. O único acesso que tive a tecnologia é o computador da biblioteca, queria muito ter um só para mim. Iria poder voltar a estudar pela internet, além de ver filmes, séries...




— Okay! — Wallace me interrompeu para que a minha justificativa não se delongasse demais.



— Obrigada! — Dei um beijo na bochecha dele e fui correndo até o primeiro vendedor que encontrei.



Ele me mostrou vários modelos, mas optei pelos mais simples, para que o Wallace não achasse que eu estava exagerando demais.




Estava saindo de outra loja de roupas e segurando sacolas, quando percebi que ele estava sentado em um banco lendo algumas coisas no celular. Sentei-me ao lado dele e estava tão concentrado, que demorou a notar a minha presença.




— Any!

— O que foi? — Engoli em seco.



— Acabei de receber os resultados dos seus exames.



— E qual o resultado? — Mordi o lábio, tensa. Aquele e-mail poderia decidir toda a minha vida, inclusive se iria poder ficar ou não com tudo o que havia comprado.


— Você não tem nenhuma doença.



— Que ótimo! — Não contive o longo e profundo suspiro de alívio. — Precisamos passar em uma farmácia antes de voltarmos ao castelo?



— Sim. — Levantou-se e fez um gesto para que eu seguisse na frente dele.

Quando voltamos para o helicóptero, com sacolas que não cabiam mais nas nossas mãos, eu estava feliz e ciente que só dependia de mim para ter um recomeço. As oportunidades me foram dadas e eu faria de tudo para agarrá-las.



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Maratona 10/8

Bjs

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Com ela eu caso, construo família, dispenso todas e morro casadão.