Acordei cedo iria até minha amada Petrova, estava com saudade de minha avó até porque ela foi responsável por grande parte do meu crescimento e ver se aquela que se denominava minha mãe estava realmente ajudando Elizabeth, além de tudo preciso fazer algumas perguntas á minha avó, não iria demorar muito, pois hoje iríamos a boate e amanhã bem cedo compraríamos os materiais, eu não compraria tudo, preferia mais os livros de Durmstrang e trouxe os comigo então irei usá-los.
Me arrumei e desci para a sala de estar os meninos ainda estavam apagados, precisava apenas avisar meu pai que já estava indo, quando fui bater na porta de seu provável escritório, ainda estava totalmente perdida nesta casa.
- K: Entre. Meu pai avisou assim que abri a porta ele estava falando com um casal sobre algum evento,um homem loiro, será o mesmo de ontem que Nath falou?.
- Desculpa não queria atrapalhar só passei para avisar que estou indo á Petrova.
- Tudo bem querida, este é Lucius Malfoy e sua esposa Narcisa.O homem loiro se levanta para me cumprimentar.
- L: Senhorita Krum, prazer
- Prazer todo meu. Em seguida a mulher da um sorriso e vem em minha direção.
- N: Merlin ela é exatamente como Alice. Porra moça falasse que eu era igual voldemort não a sem noção.
- Conhece minha mãe?. Tentei perguntar o mais sensível possível
- N: Sim sua avó também, precisamos marcar uma tarde para conversar. Precisamos não
- Claro. Dei um sorriso convincente
- N: Seu pai nos disse que estava mal ontem, está melhor agora?
- Bem melhor apenas precisava de uma boa noite de sono
- K: Voltara que horas para casa?. Nunca me perguntava isso certeza que estava fazendo média com os Malfoy.
- Após o almoço devo estar em casa, se me dão licença foi um prazer conhecê-los.
Me retirei rapidamente de seu escritório, as pessoas podem nos achar rudes ou secos, mas pensa comigo somos a família composta pelos chefes do Ministério da Magia, um auror mais foda do mundo bruxo, uma sangue raro futura suprema líder, o famosa Victor Krum, Nathaniel sendo famoso também nos jornais e um Karkaroff filho de voldemort, as pessoas só se aproximavam de nós por puro interesse muita gente acha que exagero, a mãe de Thomás deixou quase explícito que ficou com meu irmão apenas pelo sobrenome,a primeira namorada e última de Nathaniel, gostava de ficar se amostrando com ele apenas em lugares públicos , no particular ela preferia os amigos dele no total foram 12 traições, apenas a que soubemos, no meu caso Francis foi a prova viva.
Então não podemos ser simpáticos e bons, somos educados isso sem dúvida, mas a partir do momento que baixamos a guarda e relaxamos somos atingidos bem nas costas, por isso nenhum de nós conseguimos manter relações saudáveis porque as pessoas são tóxicas e se elas querem ser tóxicas nós seremos piores ainda.
Pego um pouco de pó de flu e vou rumo a Petrova, já havia mandado uma carta para minha avó avisando que estaria em Petrova, assim que saio da lareira da sala de estar principal, pela janela já vejo o jardim, aqui era surreal de grande, algumas áreas e salas nunca adentrei, rapidamente minha avó aparece, incrível como com seus 68 anos ela era radiante, as petrova possuíam alguns truques para manter a beleza e o poder, no caso de minha avó para se manter forte por ter dons acima da média sangue raro, como eu também era, ela sempre colocava algumas gotas de sangue em seu chá, sim sangue, ela dizia que a magia forte como a nossa precisava de algo como combustível.
- Elizabeth: Minha filha que saudade. Ela vem me abraçando.
- Também senti saudade vovó, mas você foi me visitar no instituto a algumas semanas. Sim ela apareceu do nada em Durmstrang, ela sempre fazia isso, Igor falava que ela apenas mandava um comunicado só pra avisar mesmo, eu amava aquela mulher.
- E: Você é minha única neta Gabriele se quiser ver você todo dia sabe que irei. Acabei rindo, Elizabeth era o mais próximo de amor materno que tive.
- E eu ficaria honrada de vê lá
- E: Agora me diz casa sua tiara?. Droga, havia me esquecido que pisando em solo de Petrova era obrigatório a família de sangue raro usar tiaras para simbolizar quem eram as suprema líderes.
- Me desculpe acabei esquecendo, mas não demorarei aqui e não sairem lá fora mesmo.
- E: Nada disso suba em seu quarto e pegue nem que seja uma simples coroa.
- Sim senhora, já volto.
- E: Estarei te esperando aqui.
Subi dois andares de enormes escadarias luxuosas, para eu que nasci e cresci aqui não era algo de se achar incrível, minha avó apesar de passar a imagem de mulher bondosa e compreensiva era uma pessoa sedenta por luxúria, meu quarto aqui era exageradamente grande também, minhas coisas estavam sempre do mesmo jeito, as vezes haviam alguns vestidos ou joias amais que vovó adicionava em minha coleção, porém minhas joias preferidas era meus anéis que nunca tirava-os,um era vermelho e prata simbolizava a família Krum na mão esquerda e na direita o anel era dourado e roxo com cobras, a marca da família Petrova, todos eram joias familiares que ganhávamos aos 13 anos.
Decidi pegando uma tiara simples e descendo rapidamente para a sala de estar.
- E: Então querida como está a casa nova e os meninos?
- Está tudo indo bem eles também estão bem, Alice está ajudando em algo aqui?. Decidi ser reta e clara quando o assunto era ela.
- E: Está sim Gabi, esta neste momento em Assunssena resolvendo assuntos de importância, Por que?
- Achei que estava sobrando tudo pra você, agora que estou aqui perto sabe que pode sempre contar comigo certo
- E: É claro que sei querida até porque isso é tanto seu como meu
- Só não conte comigo para organizar eventos
- E: Soube que organizava em Durmstrang.
- Digamos que os eventos que organizava no instituto não são os mesmos tipo.
- E: Merlin, vocês deviam transformar aquele lugar em um caos, por que nenhum dos meninos veio?
- Ocupados e Nathaniel morto de sono, além de que gostaria de fazer algumas perguntas?
- E: Faça-as então filha
- Minha magia está forte no momento consigo controlar, a magia das trevas também porém é como se me deixasse fraca e faltasse algo em mim.
- E: Querida já pensou na possibilidade de introduzir um pouco de sangue
- Não sem ofensas, mas é bizarro
- E: Não é não, nossos ancestrais bebiam direto da fonte para se tornarem poderosos, nos apenas pegamos do hospital e depositamos em um conta gota
- Eu não vou beber sangue
- E: Você é uma Petrova Gabriele e uma com dons especiais seus poderes são mais fortes e exigem mais de você, isso que você sente vazio é como se fosse uma fome, não somos vampiros nem nada, o sangue não mata nosso fome, eles nos dá energia, ferro e disponibilidade para fazer mais magia.
- Então se eu começar como seria?
- E: Eu comecei aos 14, você até que aguentou bem, seria simples meu bem te daria um conta gota por mês e você depositaria 5 gotas em qualquer bebida em diluição com o sangue por dia ou de dois em dois dias, dependerá da sua necessidade.
- Eu não vou querer o sangue de ninguém certo?
- E: Não me faça rir Gabi, como disse não somos vampiros somos sangue raros, a realeza bruxa poderosa que precisa de um abastecimento amais.
- Alice não utiliza sangue em suas bebidas não é ?
- E: Alice não tem os mesmos níveis altos de poderes como nos, mas até ela as vezes toma algumas gotas quando se sente fraca. Minha avó deposita um recipiente em minha mão e não acredito que terei que introduzir gotas de sangue em minha bebida, sempre soube que os sangues raros utilizavam, apenas achava que eu não precisaria.
- Oque eu faço com isso?
- E: Seu primeiro recipiente, a noite coloque algumas gotas em sua água e beba, se sentirá revigorada daqui um mês mando outro para Hogwarts, está tudo bem para você?
- Sim no fundo acho que sabia que um dia precisaria também só não queria acreditar
- E: Meu bem você aguentou até demais e não é ruim isso ou algo do tipo, veja bem usamos o sangue e ficamos mais forte protegendo Petrova, entende que no fim ele é a nossa salvação.
- Entendo
- E: Pode misturado com qualquer bebida e mantenha a descrição deixa apenas a família saber sobre seu novo suplemento podemos dizer
- Algo em mim pode mudar?
- E: Não, pode melhorar, cabelo, pele, tudo se melhora, não fique se julgando estamos entendidas, são gotículas não uma garrafa de sangue por dia, o hospital de Petrova nos envia de bom grato todo mês porque sabem que são para o próprio bem.
- Não vou me martirizar pode ter certeza apenas terei que me acostumar com meu novo " hábito"
- E: Deixe de drama depois de um tempo é automático e vou ficar o processo todo junto a você
- Estarei na escola vovó
- E: Não importa mandarei inúmeras cartas e espero inúmeras cartas também como resposta
- Pode deixar senhora Petrova irei respondê-la o mais rápido possível.
- E: Bom mesmo agora me acompanhe no almoço.
Ficamos o almoço todo e um pouco da tarde conversando e rindo, ela era uma mulher incrível eu ficava apreensiva de quando chegasse minha vez de ser suprema líder da coroa não ser nem metade do que minha avó é, isso as vezes me tirava o sono, e agora seria uma bebedora de sangue, sei que são minúsculas gotículas, mas puta que pariu eu queria aguentar mais, porém eu estava fraca fazia tempo, nos últimos dias no instituto fui treinar algumas magia das trevas e acabei desmaiando, foi a primeira vez que desmaiei na vida e imediatamente mandei uma carta para vovó ela me acalmou e disse que pessoalmente conversamos, e então ela me joga a bomba que meu corpo clamava por sangue como fonte de energia e que era "normal", céus.
Finalizei minha tarde com minha avó e fui para casa, não queria demorar muito apenas matar a saudade de Elizabeth, cheguei e fui ver onde os meninos estavam e para minha não surpresa, na sala de estar bebendo.
- Depois eu que sou a alcoólatra
- N: Nos bebemos socialmente, você bebe como se o mundo fosse acabar amanhã
- Como foi com seu pai. Pergunto a Mattheo.
- M: Por incrível que parece foi tranquilo ele apenas me contou como as coisas estavam e sua vó?
- Conversamos bastante e ela me deu isso. Mostrei o vidro com gotas de sangue.
- M: Eu te falei não falei. Mattheo era esperto ele sempre me falava que um dia eu iria ter que introduzir um suplemento ao meu poder.
- N: Nem fudendo, porém já esperava
- Todo mundo já esperava?
- N: Todas as sangue raros utilizam algumas gotas e você achou que você seria exceção?
- Agora as pessoas irão me taxar de bebedora de sangue.
- M: As pessoas são ignorantes e tem cabeça fechada, não entendem nem um quarto desses assuntos, mas que se dane ninguém precisa saber
- Sim e serão apenas gotículas
- N: Quero saber como é o gosto
- M: Sangue?. Ironizou Mattheo
Esse era um dos pontos que eu me sentia segura com eles, além de ser minha família eles deixavam qualquer assunto confortável, não julgavam e me ajudavam a não me julgar, se eu chegasse de madrugada pedindo para me ajudarem a esconder um corpo, eles ajudariam sem perguntas.
- E então vamos a boate que horas?
- M: Nott me avisou que eles irão as 18h
- N: E vai ter chá da tarde? Que porra de horas são essas
- Impossível sair vestida igual uma puta as 18h da tarde
- M: Daniel vai mais tarde direto pra "casa de entretenimento". Um fato sobre os Krum, não importa a idade nós sempre saiamos juntos para festas, as vezes até meu pai e meu tio nos acompanhavam.
- Eu vou com ele
- M: Por que não vai comigo?
- Nathaniel vai
- N: Por que eu ??
- Porque assim eu tenho mais tempo de me arrumar tranquilamente e saio com meu irmão para encontrar vocês
- M: A gente vai sair de lá no máximo 19h e vamos direto para a outra boate.
- E por volta desse horário eu chego, combinado?
- M: Sim
- N: Fazer oque né.
Subimos para nossos quartos e começamos a nos arrumar, após meu banho estava de roupão e uma toalha na cabeça quando Mattheo entrou em meu quarto já arrumado, trajando uma calça e sapatos pretas com uma camisa social também preta com alguns botões abertos mostrando suas correntes de prata e seus anéis.
- M: Estamos indo mesmo você me abandonando
- Uau que gato, e deixe de drama te encontro daqui a pouco
- M: Não é drama, passei para avisar que estamos indo.
- Tudo bem, cuidado as pessoas podem te drogar
- M: Que horror. Rimos
Mattheo depositou um beijo em minha testa e saiu, enquanto eu secava meu cabelo, deixando meu loiro liso e fazendo uma maquiagem não tão pesada com meus lábios vermelhos.
Por fim escolhi meu look, um conjunto todo brilhoso, iríamos a uma boate o mais correto seria algo chamativo com um par de saltos brancos, adicionei um colar e brincos, por último passei meu perfume marcante peguei minha bolsa descendo para encontrar meu irmão Daniel que havia chegado a tempos em casa.
- D: Linda porém atrasada. Falou assim que desci as escadas.
- Obrigada, que horas são?
- D: 19:30
- Céus não sabia que havia demorado tanto, vamos então
- D: Vestido curto não acha?. Homens Krum, ciumentos e possessivos.
- Não acho não, vamos logo.
Desculpa qualquer erro, espero que vocês estejam apreciando a leitura, por favor abram a imaginação e mergulhem nesse mundo que foi criado com carinho para vocês, não quis começar a história já com eles em Hogwarts, queria dar uma base interessante para vocês entenderem todos os dramas dessas famílias, mas não se preocupem daqui a pouco o ano letivo começa!
Com amor sua escritora ❤️