Antes de retomar a história reli e devo dizer a vocês que eu sou a personificação da incoerência, no primeiro capítulo eu disse que seriam apenas 30 e olha onde estamos, eu me apego aos personagens e não quero deixa-los partir, mas prometo que estamos chegando na reta afinal. Eu voltei e agora pra ficar. Boa leitura 🙏🏼
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As duas ficaram em silêncio ainda deitadas na cama observando o teto a cima de suas cabeças, ambas tinham tanto para falar, mas não sabiam como. Eram tantas dúvidas, tantas coisas não ditas que elas não encontravam palavras e o silêncio permaneceu durante algum longo tempo. Gabriela queria dizer tantas coisas, mas não conseguia encontrar palavras.
Gabriela e Vitória estavam de mãos dadas no mais completo silêncio, Vitória fazia um carinho tímido na mão de Gabriela. Era estranho como mesmo depois de transarem e compartilharem tanta energia elas ainda não conseguiam achar uma forma de conversar, talvez elas não precisassem dizer em palavras o que estavam sentindo em seus corações, foi o que Vitória pensou. Ou será que precisavam?
- Vi, eu acho que a gente precisa esclarecer algumas coisas. - disse Gabriela finalmente quebrando o silêncio.
Vitória continuou fazendo o carinho tímido na mão de Gabriela e nada disse, Gabriela então tentou mais uma vez.
- Eu queria te explicar de novo e esclarecer algumas coisas, principalmente sobre Olivia, ela... - começou a dizer Gabriela, mas logo Vitória a interrompeu.
- De verdade Gabi eu não quero ouvir nada disso, ainda é cedo, eu só queria aproveitar o dia com você, sem pensar no mundo la fora, nos problemas, em nada. - disse Vitória soltando a mão de Gabriela e ficando de frente observando nos olhos pela primeira vez desde que Gabriela tinha começado a falar.
- Eu sei que precisamos conversar, mas só por hoje podemos aproveitar o dia como se nada mais importasse apenas a gente? - disse Vitória.
- Você sabe que a gente não pode fingir que nada aconteceu não é mesmo? - disse Gabriela.
- Eu sei, eu apenas quero aproveitar nosso momento sem qualquer problema, no final do dia quando tivermos que voltar a nossa vida, a gente conversa. - disse Vitória ainda olhando Gabriela nos olhos.
Gabriela ficou observando Vitória e tocou levemente sua bochecha esquerda, como ela iria dizer não para um pedido daquela que era a dona do seu coração?
- O que você tem em mente? - perguntou Gabriela.
- Pensei que podíamos comer alguma coisa, que tal? - sugeriu Vitória.
- Uma ótima ideia, que tal daqui a pouco? - disse Gabriela.
- Você tem alguma coisa pra fazer agora?
- Tenho sim, preciso tomar banho com uma garota linda que tem o sorriso mais lindo que eu já conheci. Vem. - disse Gabriela puxando Vitória e a levando para o banheiro.
As duas entraram dentro do box e Gabriela ligou o chuveiro, Vitória foi a primeira a entrar e Gabriela ficou observando a forma como Vitória deixava a água cair sobre os seus cabelos e os pulinhos que ela dava quando a água que ainda estava esquentando caia sobre o seu corpo. Os seios de Vitória ficavam arrebitados por causa do frio e o tesão consumia ainda mais Gabriela.
- Por que você tá me olhando assim? - quis saber Vitória.
- Porque você é linda até tomando banho. - disse Gabriela sorrindo.
- Vem, você ainda não entrou na água. - disse Vitória puxando Gabriela para perto dela e a segurando pela cintura.
- Você é muito gostosa você sabia disso? - disse Gabriela com o corpo colado ao de Vitória.
- Não sabia não, eu sou? - provocou Vitória pegando o sabonete e passando pelo ombros de Gabriela e descendo pelos seios e colo.
- Nossa você é e muito. - disse Gabriela enquanto recebia aquele carinho.
- Não sei se eu acredito você vai ter que me provar. - disse Vitória provocante enquanto fazia movimentos circulares com o sabonete entre os seios de Gabriela.
- Pode ter a certeza que eu vou provar. - suspirou Gabriela.
- Gosta disso? - perguntou Vitória.
- Gosto muito. - disse Gabriela puxando-a pela cintura e iniciando um beijo quente cheio de tesão, a língua de Gabriela procurava a de Vitória a todo momento.
- Calma. - disse Vitória parando o beijo.
- Ainda não terminei o seu banho. - disse Vitória jogando água com o chuveirinho nos seios de Gabriela.
Depois que tirou todo o sabão dos seios de Gabriela, Vitória pegou o chuveirinho e começou a passar pelo colo de Gabriela e levemente pela sua intimidade fazendo Gabriela arfar.
- Gostoso né?- disse Vitória lambendo os lábios enquanto voltava a ficar parada frente a frente com Gabriela sem tirar o chuveirinho da virilha de Gabriela.
- Muito. - suspirou Gabriela enquanto sentia sua intimidade pulsar tamanho era o tesão que ela estava sentindo por aquela provocação toda de Vitória. De repente Vitória soltou o chuveirinho e ficou observando Gabriela a encarar.
- Quer que eu continue? - perguntou Vitória.
- Vai me maltratar agora é? - reclamou Gabriela.
- Vou, porque eu tô no comando. - disse Vitória.
Vitória passou a mão atrás da nuca de Gabriela e com a outra mão a puxou pela cintura iniciando um beijo voraz sem qualquer pudor, o corpo de ambas estavam colados, mas mesmo assim não parecia ser suficiente para nenhuma das duas. Vitória continuou beijando Gabriela e a levou até a maquina de lavar que havia no banheiro e a sentou sobre a maquina.
- Agora você vai me obedecer ou não vai ter o que tanto deseja. - disse Vitória.
- Sim senhora. - falou Gabriela, ainda mais excitada com aquela versão de Vitória que ela estava simplesmente amando ver.
- O que você quer? - disse Vitória em tom assertivo.
- Que você me coma como se fosse a nossa primeira vez. - disse Gabriela.
- Seu pedido é uma ordem.
Vitória abocanhou o seio esquerdo de Gabriela, brincou com seu bico e depois passou para o outro seio, Gabriela gemia e Vitória soube que estava no caminho certo. Depois que deu atenção aos seios ela começou a descer lentamente sobre o colo de Gabriela, ao chegar até suas coxas ela deu leves mordidas e chupões, cada vez que ela chegava mais perto da intimidade de Gabriela ela ouvia os gemidos se intensificarem.
- Tortura é proibido no Brasil. - disse Gabriela entre suspiros.
- Nessa relação a tortura foi aceita. - disse Vitória.
Com a língua Vitória chegou até a intimidade de Gabriela e sentiu a morena completamente molhada, ela não tinha muita experiência, mas resolveu seguir o conselho que Gabriela tinha dado a ela, faça como você gostaria que fizessem em você.
Vitória começou a lamber levemente o ponto de maior prazer de Gabriela, conforme Gabriela se movimentava ela sabia exatamente onde ir com a sua língua. Gabriela rebolava insanamente sobre a boca de Vitória e ela sabia que a morena estava a ponto de gozar. Vitória introduziu então dois dedos de uma vez e Gabriela arfou, não demorou muito para Gabriela gozar precisando o rosto de Vitória entre suas coxas. Vitória lambeu todo o liquido de Gabriela.
- Como eu fui? - perguntou Vitória depois que Gabriela retomou o fôlego.
- Maravilhosa como sempre, vem ca. - disse Gabriela levantando Vitória e a beijando.
- Agora é a minha vez. - disse Gabriela puxando Vitória pela mão e a levando de volta ao box.
Vitória ligou novamente o chuveiro e ficou esperando a água esquentar enquanto novamente dava uns pulinhos e molhou seus cabelos.
- Puta merda, você não pode fazer isso. - suspirou Gabriela.
- Por quê? - quis saber Vitória sem entender nada.
- Se você soubesse como me excita esse seu jeitinho... - disse Gabriela.
- Te excita eu fazendo isso? - provocou Vitória molhando novamente os cabelos e dando uns pulinhos.
- Muito. - disse Gabriela e grudou o corpo das duas de forma repentina e cheia de desejo.
- Eu quero você. - disse Gabriela e beijou Vitória. Gabriela encostou o corpo de Vitória na parede e pressionou o corpo de ambas. As mãos de Gabriela percorriam todo o corpo de Vitória de forma desesperada e urgente.
Gabriela parou o beijo e desceu até o pescoço da loira mordendo e chupando sem qualquer pudor, ela queria sentir Vitória de todas as formas inimagináveis.
Vitória estava entregue aos toques da morena os gemidos que saiam de sua boca estavam começando a ficar mais urgentes e necessitados.
Vitória estava fora de órbita sua intensidade estava incrivelmente úmida ela não suportava mais tanto tesão e pegou a mão de Gabriela e levou até sua intimidade. Gabriela tocou e viu como ela estava molhada.
- Calma, linda. - disse Gabriela e voltou a beijar seus seios.
- Eu não aguento mais. - gemeu Vitória colando os dois corpos ainda mais.
Gabriela estava adorando ver o semblante de Vitória e começou a beijar lentamente os seus seios e mordendo levemente.
Vitória não suportando mais o tesão acumulado levou sua própria mão até a sua intimidade e começou a se masturbar.
- Calma apressadinha, a necessidade é tanta, é? - sorriu maliciosamente Gabriela segurando as duas mãos de Vitória sobre a sua cabeça.
Vitória soltou um gemido desesperado .
Gabriela desceu lentamente com a boca até a intimidade de Vitória e abocanhou com gosto e volúpia antes que ela pudesse fazer qualquer coisa Vitória gozou em sua boca não uma, mas duas vezes seguidas. Gabriela lambeu todo o líquido de Vitória que sentiu suas pernas fracas.
- Nossa. - disse Vitória tentando recuperar o fôlego.
- Duas vezes seguida hein mocinha. - sorriu Gabriela.
- Foi a primeira vez, olha o estado que você me deixa. - disse Vitória.
- E quero deixar mais vezes. - disse Gabriela maliciosa.
- Será que agora podemos tomar banho? Não demora anoitecer e ainda não saimos de dentro do seu apartamento. - disse Vitória.
- Vamos. - disse Gabriela.
Vitória ligou o chuveiro e começou a molhar os cabelos.
- Eu vou esperar fora do box quando você sair me chama. - disse Gabriela.
- Por quê? Isso te excita? - provocou Vitória molhando os cabelos novamente.
- Não é você que quer sair? Porque se você continuar fazendo isso nós não vamos sair de dentro desse apartamento. - disse Gabriela altiva.
- Tudo bem, parei. - sorriu Vitória, adorando saber que aquilo excitava Gabriela.
Vitória terminou seu banho e logo Gabriela também.
- Acho que vamos acabar saindo para jantar. - disse Gabriela observando a janela enquanto terminava de secar seus cabelos.
- A culpa é sua. - disse Vitória enquanto terminava de se vestir.
- O que você acha? - perguntou Vitória mostrando a roupa que tinha vestido.
- Ficou linda. - disse Gabriela.
- Tive que adaptar esse vestido seu, mas até que o resultado ficou bom.
- Maravilhosa, ficaria ainda mais linda se você não estivesse usando nada. - disse Gabriela.
- Não começa, vou terminar de me ajeitar e a gente ja pode ir. - disse Vitória e Gabriela assentiu.
Assim que as duas terminaram de se arrumar saíram.
- Quero te levar em um restaurante especial, que tal? - disse Gabriela.
- Parece ótimo. - disse Vitória.
As duas entraram no uber e foram. Conforme iam se aproximando, Vitória percebeu que estavam chegando na rua do estúdio de Gabriela.
O motorista parou e as duas desceram.
- Impressão minha ou seu estúdio agora é um restaurante? - debochou Vitoria.
- Olha que engraçadinha. O restaurante é ali. - disse Gabriela.
As duas entraram e o garçom logo cumprimentou Gabriela, e indicou uma mesa para as duas sentarem.
- Queria te trazer aqui por dois motivos. - disse Gabriela
- E quais seriam eles? - perguntou Vitória.
- Primeiro que eu sei que você adora a comida daqui e segundo porque foi o primeiro lugar que almoçamos juntas e eu percebi como você era especial. - disse Gabriela.
- Especial como? - perguntou Vitória.
- Não sei explicar, mas eu senti uma conexão uma coisa diferente, você não era como as modelos que eu costumava fotografar tinha algo diferente e especial em você. - disse Gabriela.
- Mas mesmo assim você não pediu meu número, e se não tivéssemos nos visto mais?
- Eu acredito muito no destino, quando é pra ser o universo vai conspirar pra isso acontecer. - disse Gabriela.
As duas fizeram seus pedidos e conversaram amenidades pelo resto do jantar. Tomara uma garrafa de vinho enquanto jantavam, Vitória não queria que aquele dia tivessem fim, ela não queria voltar para a realidade. Gabriel tinha desligado o celular e estava focado em atender o pedido de Vitória de aproveitarem o dia.
Elas terminaram de comer e logo pediram a conta. Era inevitável elas precisavam voltar para a realidade. As duas saíram do restaurante e novamente o silêncio envolveu as duas, ele só acabou quando o celular de Vitória tocou, era uma mensagem de Giovana dizendo que depois do reveillon estava voltando da casa de seus pais e tinha novidades sobre a casa que elas iam ficar em Nova York.
Vitória respondeu a mensagem e seu semblante mudou.
- Vamos pra sua casa? Acho que precisamos conversar. - disse Vitoria e Gabriela assentiu chamando um uber.