Louis
Acabei acordando um pouco cedo, pude sentir meu corpo aquecido devido estar entre Caio e Will, de certo modo foi algo que eu me acostumei sem problemas, me sentia bem entre eles dois, me sentia protegido mesmo que não precisasse de proteção. Não sei o que éramos, namorados ou amigos coloridos? Era algo confuso pra minha cabeça, mas acho que era melhor aproveitar o que acontecia sem definir muitos títulos por hora.
Me espreguicei e me levantei com cuidado para não acordar nenhum dos dois, o parque ainda não deveria estar aberto, então tomei um banho bem relaxante aproveitando as coisas do banheiro, sais minerais umas coisas de fazer espuma que comprei ontem na andança, vesti uma cueca e em seguida vesti o roupão. Pedi o serviço de quarto, e após uns minutos uma camareira trouxe nosso café da manhã. Liguei a TV e fiquei assistindo aleatoriamente as coisas que passavam.
Fiquei pensativo por ser o meu primeiro aniversário sem meus pais, e como nenhum dos parentes que antes faziam questão de aparecer na minha antiga casa, não fizeram nenhuma ligação. Mas em questão a parte dos parentes não importava muito, sempre quem ia era tia Bruna com Will e em algumas ocasiões as meninas. Nossa família era bem conturbada em relação à isso, muita intriga envolvendo inveja e fofoca, não sei como minha mãe tinha forças pra lidar com tudo.
Passasse uma hora aproximadamente, Caio e Will começam acordar, tomam banho e iniciam o café da manhã deles, após me cumprimentarem com um beijinho na bochecha ou um selinho.
— Hoje é nosso último dia aqui, temos que curtir o máximo, aproveitar pra comprar o que tiver faltando, ou algo que você ache que vai querer — Caio disse para mim.
— Tudo bem, vou lembrar, acho que vamos precisar comprar mais uma mala pra pôr as coisas, não sei se o aeroporto deixaria as bagagens passarem com tanta coisa dentro. — Digo já pensando na taxa que seria pago pelo peso extra.
— Verdade, depois resolvemos isso. Bom o fato é que meu cartão de crédito tá quase zerado — Will disse rindo e me senti levemente mal, porque eu poderia ter trazido o meu e estar usando, meus pais sempre depositavam dinheiro toda semana para que eu usasse, mas a realidade é que não vejo como um adolescente iria gastar dez mil libras toda semana, não fazia sentido.
— Posso te transferir, tipo tenho um pouco de dinheiro em conta, na verdade você poderia ter me avisado antes — Digo e Will sorri sem graça.
— Deixa disso, tô só brincando. Agora se troca que já vamos sair —Após alguns minutos nos trocamos e saímos do quarto, devidamente arrumados, eu levei minha mochila, e logo estávamos na main street u.s.a, fomos em algumas lojas, comprei uns bottons, Will comprou uns doces, e Caio não comprou nada. Durante o caminho transferi o dinheiro pro Will, acho que seria o suficiente.
Andamos mais tirando fotos aqui e ali, e fomos no castelo, para poder tirar foto em frente à estátua do Walt Disney com o Mickey, foi divertido, pedimos para uma moça que passava tirar a foto. E foi engraçado, Caio ficou com ciúmes e brigou com Will dizendo que ele tava dando mole.
— A menina quase se esfregando em você, e você dando confiança — Ri deles dois.
— Deixa de paranoia e curte o momento seu chato — Will retruca e Caio rola os olhos.
Fomos na Space Mountain, mais uma vez as reclamações sobre a espera na fila, Will e Caio eram muito apressados, mas por um lado eu entendo, tínhamos que aproveitar o máximo do nosso dia, e não podíamos perder tanto tempo em filas.
Caio
Acordei com Will como se fosse sincronia, Lou estava deitado assistindo TV, tomamos banho e demos beijinhos de bom dia nele, e em seguida nos trocamos e fomos para o parque.
Era bom estar lá, após irmos na montanha russa, que demorou uma vida na fila, fomos em uma loja onde Louis comprou dois porta-retratos, e bom eu já sabia mais ou menos para o que aquilo iria servir. Uma coisa é certa, quando voltarmos ele vai ter muitas fotos para o mural do quarto dele, e quem sabe eu não faça um no meu também, seria demais.
Tomamos sorvete em um local que não me recordo, e logo em seguida paramos para descansar, estranho que daqui dois meses Will faz dezoito anos, e provavelmente vamos fazer uma festa, ou não dependendo dele, mas ao longo de tantos anos na escola, sempre fazíamos uma festa das boas, rolava de tudo, desde sexo no banheiro à gente se drogando. Acho que a gente começou frequentar essas festas com quinze anos, proibido? Pode ter toda certeza do mundo, mas é a vida.
E parando para pensar, porra pensa numa vida medíocre, não consigo tirar nenhum aprendizado de festas com drogas, adolescentes bêbados se matando de tanto fumar. Preciso mudar algumas coisas, não beber tanto, e deixar algumas drogas de lado, não é por Louis, certo em parte é por ele, mas também por mim, se eu tiver uma qualidade de vida boa, vou poder ter saúde pra acompanhar meu loirinho e meu ogro por um bom tempo.
Penso no meu aniversário também que seria no mês seguido o de Will, ele em agosto e eu em setembro, mas no meu não iria ter festa iria fazer algo na casa da minha, curtir com ela e com os meninos, poderia convidar a Yasmin também.
— Eu tô começando ficar cansado — Lou diz caminhando mais devagar.
— Calma, ainda é 16:25, ainda temos algumas horas, aí voltamos para o hotel e dormirmos um pouco, nosso voo vai ser de madrugada acho 1:30 da madrugada — Assenti, ia ser um puta voo longo.
— Verdade, vamos andar e ir em algum brinquedo, ainda tem alguns que não fomos — Continuamos andando e fomos conhecer a fada tinker bell, foi muito engraçado, tinha umas garotinhas por lá, algumas vestidas de princesa, eu ri porque na verdade no meu caso e do Will estávamos levando nosso príncipe na Disney. Louis odiava a ideia de parecer que estávamos levando 'nosso filho', realmente era meio merda, mas cômica.
Em relação à isso acho que ele ficou chateado, já que descobriu que a gente transou e frisou que não gostaria de ser excluído, devo ter me prendido ao Louis pirralho chato que vinha nos feriados, enchia nossa paciência, e não ao Louis garoto extremamente gostoso, sério e decidido, e era isso que deveria ser compreendido. Porque quando conheci ele, mesmo ele sendo só um ano mais novo, ele aparentava realmente ser infantil, mas mudou, mudou muito e se tornou mais cabeça que eu e o Will juntos.
Ficamos na fila para o Peter Pan's Flight, que na verdade era uma viagem no mundo de Peter Pan em um carrinho voador, foi divertido Louis adorou, Will também. Saímos do brinquedo e fomos em uma loja de pelúcia, Lou comprou um dumbo de pelúcia, e ficou todo contente carregando ele.
— Olha Will, assim que você vai ficar — Digo mostrando o elefante de pelúcia.
— Ficar triplamente gostoso, mas quando a gente voltar a primeira coisa a ser feita é ir para a academia, lembra que estamos na reta final do campeonato? — Assenti já esquecendo disso.
— Pois é, muita coisa vai ser decidida daqui para frente.
— Tô ansioso, falta pouco pros nossos aniversários, vou dar uma festa inesquecível no meu — Ele diz já todo animado e eu sorrio, Will gostava de causar.
— Só não se esquece que o Louis não é tão acostumado com festas, que em certo ponto aquele povo da escola é tóxico pra ele e também é um porre já que vai ter gente estranha em casa — Disse e Will assentiu.
— Tudo bem, eu vou dar um jeito e programar tudo.
— Se você diz — Digo dando de ombros.
— A gente bem que podia transar de novo sabia? — Ele sussurra em meu ouvido fazendo, eu quase cair com um tropeço que dei.
— Podemos, mas dessa vez eu quero comer o Louis — Will rola os olhos e sorri em seguida.
— Eu também, de qualquer forma a gente reveza, acho que ele não cansaria rápido — Will sorri de forma safada e eu começo sentir meu pau dar sinal de vida.
Acabo rindo de nervoso, Louis está com o rosto a ponto de explodir por ter ouvido o que a gente falou, mas não diz nada, apenas sorri de canto, como eu disse, o lobo na pele de cordeiro.
William
Nosso dia tava divertido, Caio e eu com várias sacolas, já que Lou colocou apenas algumas coisas na mochila, me senti como se fosse o mordomo do riquinho e ri com esse pensamento. Fomos em frente ao castelo para ver a queima de fogos, e os shows de música, dessa vez a princesa Elsa tava lá e ficamos lá vendo toda a apresentação. Meus pés doíam mas todo esforço estava valendo a pena.
Antes de voltarmos para o hotel compramos duas bagagens numa loja, adentramos o hall do hotel, eu achei lindo, bem moderno, só naquele momento eu estava prestando atenção naqueles detalhes mínimos.
Pegamos o elevador e logo estávamos no andar do nosso quarto. Caio abriu a porta e praticamente caiu no chão, tiramos os tênis e pulamos na cama, em seguida Lou se deitou.
— Tô cansado — Lou diz fechando os olhos e agarrando o edredom grosso.
— Eu sei, mais ainda temos o jantar, vamos logo tomar banho e descemos para jantar tá bom? — Ele assentiu com a cabeça.
O banho foi normal, tomamos banhos juntos, e Caio disse no meio do banho "devíamos tomar banho juntos mais vezes, sabe, ajuda economizar água do planeta"
Louis deu uma gargalhada muito gostosa, saímos do banho e nos trocamos, descemos para o restaurante do hotel, no caminho Caio ia brincando com o Lou, e eu fiquei pensativo. Eu amava aqueles dois grandemente, e apesar de praticamente estarmos namorando, em um relacionamento a três, ainda não tava oficializado, então decidi que iria fazer uma surpresa para eles, e ri de mim mesmo, pois já estava com frio na barriga antes de dar o próximo passo, o mais decisivo da minha vida. Antes de qualquer campeonato ganho, eu já havia ganho a melhor coisa possível, duas pessoas que me amam pelo o que eu sou, pelos meus acertos e erros.
E olha que eu erro pra caralho, mas erro do que cometo acertos, mas acho que se libertar do medo é uma coisa fundamental pra ser feliz, tinha medo de me descobrir mas até dei meu rabo, então foda-se, importa é viver e ser feliz.
Adentramos o restaurante e fomos guiados até uma mesa, olhamos o cardápio e fizemos nossos pedidos, pedi filé com purê de batatas, e algumas guarnições assim como Louis e Caio inventou de pedir lagosta para experimentar. Essa eu queria ver.
O garçom serviu refrigerante pra gente, queria vinho mas nem fudendo iam dar isso pra gente, e para o Lou serviu suco de uma cor muito duvidosa, mas ele provou e disse que tava ótimo.
Após uns minutos os pratos foram servidos e a carne estava super saborosa, Caio lutava com a lagosta e Lou apenas ria.
— Não sei comer isso, parece que tô na cena do filme da pequena sereia, lutando com o Sebastião — Caio diz enquanto tenta cortar o animal, ele podia ter pedido sem a carapaça, mas preferi não falar nada pra ver essa cena.
— Sebastião é um Siri, amor — Lou diz dando uma risada de Caio e ele rola os olhos.
Tivemos de chamar o garçom para ajudar Caio, e o melhor foi a cara de vergonha dele, assim que o garçom destrinchou o animal para ele comer, ele iniciou, esperamos ele terminar parar a sobremesa ser servida, e enquanto isso peguei meu celular é mandei mensagem para um contato de um amigo que tinha uma joalheria.
" Oi aqui é o William, tô precisando de um favor urgente " — Minutos depois o celular vibra
" Oi, pode dizer, se estiver ao meu alcance "
" Tá sim, é que preciso de três correntes de prata com três medalhas personalizadas, para amanhã "
" AMANHÃ??? Quer me foder me beija, é quase impossível, e se for possível vou ter que cobrar um adicional " — Mercenário do caralho, penso.
" Tudo bem, só preciso o mais rápido possível "
" Okay, me diz o que deve ter nas medalhas, formas etc. "
" Bom, devem ser retangulares e na primeira medalha conter as seguintes letras "W&C", na segunda "L&W", na terceira "L&C"
" Tudo bem, vou dar um jeito, depois a gente acerta o preço "
Guardei o celular e me concentrei na conversa de Caio e Lou decidindo a sobremesa, optaram por brownie de chocolate com sorvete de menta. Assim que terminamos tudo, pagamos e fomos para o hotel, já era 22:45, tínhamos algumas horas ainda.
Começamos arrumar as malas, tomamos banho trocamos de roupa, e saímos do hotel 00:30, chegamos no aeroporto e ficamos sentados esperando anunciarem nosso voo, Lou estava com um casaco com orelhas do Mickey, era visível o cansaço no rosto dele, os olhinhos azuis quase se fechando de sono. Caio mexia no cabelo dele enquanto eu ficava observando. Assim que anunciaram nosso voo seguimos, pagamos uma taxa pelas duas malas e embarcamos. Lou ficou perto da janela com os fones, e antes mesmo do avião decolar ele já estava dormindo.
Fiquei conversando baixinho com Caio quando já estávamos nas nuvens, as luzes estavam baixas dentro do avião deixando o local quase escuro, e a poltrona ao meu lado estava ocupada por uma senhora que deveria estar no milésimo sono.
Dei um beijo em Caio calmamente, estávamos de casaco então o capuz cobria muito, e a baixa luminosidade ajudava bastante. Peguei sua mão e pousei sobre meu pau que estava duro.
— Não estamos em um lugar apropriado Will — Ele sussurrou contra meus lábios.
Insisti e logo Caio cedeu aos poucos, vi ele desaprendendo o cinto com cuidado e tirando seu pau para fora, abaixei e logo botei na boca, indo de vagar Caio apertava os braços da poltrona com força, continuei chupando ele, podia ver ele morder os lábios, e o perigo do que estávamos fazendo me deixava cada vez mais excitado, se a senhora ao meu lado acordasse, provavelmente infantaria. Aumentei o ritmo das sugadas, e Caio mordeu o braço, e logo senti seu corpo ter espasmos o que significava que ele iria gozar, e assim foi feito, tomei tudo e em seguida ele guardou seu pau novamente me beijando.
— Quando chegarmos em casa, me acerto com você — Disse dando uma mordida em seu lábio.
Encostei a cabeça no ombro dele e coloquei a mão no bolso do casaco, enquanto a outra ele segurava, Louis escorregou e logo sua cabeça se encontrava também no ombro de Caio. Após uns longos minutos em silêncio começamos conversar.
— Ele é lindo dormindo né? — Pergunto e Caio sorrir ao olhar pra Louis, que dorme bem quietinho.
— Pra caralho, a gente deu uma puta sorte — Caio diz dando uma risadinha abafada.
— Pois é — Dou um suspiro.
— Caio já pensou que uma hora vamos ter que nos assumir?
— Já, isso não é algo inevitável né? Mas vamos conseguir, mal consigo imaginar a reação da minha mãe — Caio ri de forma nervosa.
— Nem eu a da minha — Porque sinceramente eu não sabia os pensamentos da minha mãe em relação às coisas, ou seja era algo incerto.
— Mas de qualquer forma, ela nunca foi muito presente na minha vida, vai ser pega de surpresa e não acho que vá falar algo, até porque ela não pode, isso é sobre mim e não sobre ela — Digo e Caio assente.
— A gente devia dormir, vamos chegar mortos em Brad Ford, fora que vamos ter que desarrumar as malas etc. — Concordei e logo estávamos os dois quietos em busca do sono.
Pensar na ideia de me assumir era assustadora, na verdade não entendia qual a necessidade de se 'assumir' quando sua vida diz respeito somente a você, ninguém tem que dar opinião nenhuma sobre isso.
Caio
Acordei com a voz da aeromoça dizendo que nosso voo estava próximo de chegar, estava cansado do avião. Em poucos minutos pousamos, Will e Lou estavam dormindo ainda, mas logo acordaram, desembarcamos e pegamos nossas malas, paramos em uma lanchonete dentro do aeroporto para comer algo.
Lou estava com a cabeça deitada na mesa, ele ainda estava com sono, Will tinha uma cara de sono que estava fofa, e eu provavelmente destruído. Pedi um café com leite, Will café preto e Lou chocolate quente. E Fatias de bolo de laranja.
— Mal vejo a hora de estar no meu quarto, na minha cama — Digo já querendo estar em casa.
— Também, mas vamos ter que arrumar algumas coisas depois — Assenti.
Lou comia calado, acho que assim que a gente chegasse em casa ele dormiria novamente, após pagarmos os cafés, pegamos um táxi e fomos em direção à nossa casa. Entramos e subimos as escadas, algumas malas ficaram pelo corredor, Lou entrou no quarto dele e logo estava entre os cobertores da cama, Will e eu seguimos para junto dele, estava muito confortável, e os cobertores estavam com o cheiro do Lou, foi muito fácil pegar no sono.
Acordamos por volta das 18:00 da tarde, tomamos banho e fomos para nossos quartos desfazer nossas malas, Lou estava no dele bem entretido arrumando as coisas que comprou, peguei as coisas que eu comprei e organizei no meu quarto, após terminar fui no quarto do Lou, onde havia uma foto de nós três juntos em frente ao castelo, e outra minha e do Will fazendo careta. Ambas estavam nos porta-retratos que ele trouxe, havia também os bottons bem organizados, na verdade era o quarto mais limpo e organizado da casa.
Me sentei na cama, e fiquei observando ele dar os toques finais, algumas das nossas fotos já estavam no mural dele, e aquele espaço da parede parecia não ter mais lugar, aquele quarto era um lugar bem bom.
— Eu queria fazer um mural desses no meu também, só que menor, você me ajuda? — Digo e Lou me fita.
— Sim, hoje? — Assenti.
Ficamos conversando, Lou estava deitado com a cabeça no meu peito, e Will entrou no quarto anunciando que ia sair, ficamos mais um tempo olhando para o teto. Logo saímos indo para meu quarto, ou estava com a câmera, e tinha algumas tarjas e outras fotos que ele tinha guardado numa caixa. Tiramos algumas fotos, Lou saia fofo em todas, era muito bom estar com ele. Após tirarmos as fotos, fomos pregando na parede usando as tarjas, Lou pegou a coroa que eu ganhei naquela balada que fomos e arrumou ela na estante do quarto.
Nosso início de noite se resumiu na arrumação do meu mural, e na real ficou bem bonito, e bem diferente do dele, achei que ficaria mais parecido, mas temos gostos meio distintos.
— Você é o melhor — Disse puxando ele e caindo na cama em seguida.
— Obrigado, você também é — Ele disse sorrindo, as covinhas se mostraram presentes, era algo fofo demais, em seguida Lou me deu um selinho e ficamos nos encarando.
— A gente deveria ir ver sua horta, passamos um tempinho fora — Ele arregala os olhos.
— VERDADE — Disse dando um pulo da cama, não entendi a pressa já que estava de noite, mas apenas segui ele.
Desci as escadas atrás dele, assim que saímos pela porta do fundo e chegamos ao quintal, podemos ver que estava tudo bem, Lou regou as plantas e ficou olhando o céu deitado na grama. O céu estava bonito, com nuvens um pouco carregadas, me deitei ao lado dele e fiquei fazendo o mesmo, após alguns minutos as gotas de água começaram cair, me levantei mas ele continuou lá deitado. Pude sentir os pingos frios, mas voltei para posição anterior, logo a chuva estava grossa e rapidamente molhou nossas roupas, tirei minha camisa e deixei na varanda, Lou fez o mesmo.
Fiquei admirando aquele corpo, que mesmo não sendo o mais forte me deixa atraído, Lou se levantou e ficou de braços abertos olhando para o céu, eu fiquei me questionando muito sobre esse gesto mas nem perguntei nada, abracei ele por trás e logo estávamos na grama molhada.
Ele se virou me abraçando e começou cantar bem baixinho o início de uma música que eu demorei, até perceber que era For Him do Troye Sivan. Fechei os olhos ouvindo a voz doce do Lou embriagar meus ouvidos.
Lou :
"We are runnin' so fast
And we never look back
And whatever I lack, you make up
We make a really good team
And though not everyone sees
We got this crazy chemistry
Between us"
Sorri e dei continuidade na próxima parte da música, enquanto a chuva continuava caindo sobre nós dois. Sentia que a gente ia ficar muito fodido por isso depois, mas a vida é feita de momentos, inclusive dos mais simples.
"Jump starting your car cause this city's a bore
Buying e-cigarettes at the convenience store
Making new cliches on our own little tour
Let's ride"
Em seguida ele se sentou e continuou a música, um sorriso se formava nos seus lábios fazendo eu sorrir também.
lou : "
You don't have to say I love you to say I love you
Forget all the shooting stars and all the silver moons
We've been making shades of purple out of red and blue
Sickeningly sweet like honey, don't need money
All I need is you
All I need is you"
Deitei ele no chão e o beijei, e logo em seguida iniciei a parte da música olhando eu seus olhos, e aos poucos sua bochecha foi ganhando cor, bem típico quando ele é encarado por muito tempo.
"We try staying up late
But we both are light weights
Yeah we get off our face, too easy
And we take jokes way too far
And sometimes living's too hard
We're like two halves of one heart"
Lou deu continuidade, rindo e tentando disfarça a vergonha que estava sentindo fechando os olhos, e isso o deixou muito adorável.
Lou :
"You don't have to say I love you to say I love you
Forget all the shooting stars and all the silver moons
We've been making shades of purple out of red and blue
Sickeningly sweet like honey, don't need money
All I need is you
All I need is you"
Cantei a próxima parte me deitando novamente ao lado dele, um vento frio batia contra nossos corpos.
"Eat a pill stay and chill you don't needa go
I'm about to bring emo back if you leave my home
I'd panic at the disco and you'd rather watch a tv show
Then ill squeeze your booty real hard like I'm kneading dough
Pizza boy, I'm speeding for ya
We canna get married tonight if you really wanna
Me in a cheap suit like a sleazy lawyer
And if you break my lil heart, it'd be an honour"
Lou terminou a música, me encarando, seus olhos estavam tão lindos aquele azul marinho maravilhoso, era algo tão belo e intenso.
Lou:
"You don't have to say I love you to say I love you
Forget all the shooting stars and all the silver moons
We've been making shades of purple out of red and blue
Sickeningly sweet like honey, don't need money
All I need is you
All I need is you"
Após alguns minutos calados, me levantei e puxei ele, estávamos com frio já, entramos em casa e fomos em direção ao banheiro do meu quarto, tirei o short ficando nu, Lou fez o mesmo, eu não cansava de olhar pro corpo dele. A primeira vez que senti atração por ele, tanto sexual quanto sentimental eu comparei com o fruto proibido, sim bem dramático.
Ajustei a temperatura do chuveiro e logo a água quentinha caia, ficamos juntos, abraçados debaixo da água. Peguei o shampoo e espalhei no meu cabelo e no dele até fazer espuma, depois enxaguamos e saímos do banheiro, Lou foi para seu quarto se trocar.
Abri meu guarda roupas e peguei uma box e vesti, em seguida vesti uma calça moletom bem confortável e uma camisa de mangas compridas. Logo Lou aparece com um pano secando o caminho que ele deixou molhado, descemos as escadas e fomos para cozinha a chuva caia levemente for lá fora.
— Vamos fazer chocolate quente e comer com biscoito? — Lou pergunta encarando.
— Sim, tô com um pouco de fome.
Preparei o chocolate enquanto Lou botou uns biscoitos no micro-ondas para derreter as gotas de chocolate deles, subimos para o quarto do Lou e ligamos a TV, estava passando o filme círculo de fogo, que eu acho legal. Começamos comer, assim que acabamos, deixamos na mesinha que tinha ao lado da cama, Lou deitou com a cabeça apoiada no meu peito e ficamos assim assistindo o filme.
William
Fui no quarto do Lou e ele estava deitado no peito do Caio avisei que ia sair, e em seguida desci as escadas indo em direção ao carro que se encontrava na garagem, entrei e dei partida, logo estava indo para um encontro com o amigo que liguei na noite passada, estava ansioso e para mim a expectativa era que as correntes estivessem prontas, estava preparando algo muito especial para hoje.
Enquanto Caio dormia ontem eu pensei e pensei várias vezes até chegar na minha decisão atual, parei em uma starbucks pedi um café e me sentei em uma mesa, peguei meu celular e disquei o número da Yasmin.
" — Alô Will?? " — Ouço a voz dela soar meio sonolenta e sorrio.
" — Oi Yas, como você tá? "
" — Bem, e você? Alguma novidade? "
" — Bom, estou bem e sim, tenho uma novidade para te contar, por isso tô ligando "
" — AÍ QUE TUDO, conta conta " — Yasmin comemora de forma animada.
" — Bom, eu vou pedir o Caio e o Louis em namoro hoje, o que você acha?? "
" — MEU DEUS, SÉRIO??? AÍ EU ACHO QUE VOU CHORAR WILL, PEDE, PEDE PARABÉNS " — Ri com a reação histérica dela
" — Obrigado, tô indo daqui a pouco pegar uma coisa que vou usar no pedido "
" — Alianças?? "
" — Não, mandei fazer três correntes, com as iniciais de cada um, por exemplo na corrente do Lou, te a inicial do meu nome e do Caio "
" — ISSO É SUPER FOFO, vai ser só isso? "
" — Bem, vai sim "
" — Olha, não é querendo ser antiquada, mas porque você não compra flores, umas velas aromáticas etc.. Ia criar um clima bem legal, tipo seja romântico Will " — Sorrio com a ideia, seria uma boa até.
" — Isso tá parecendo mais algo pra gente transar Yasmin, kkkk, mas ok, vou aderir a ideia das flores sim, até porque o Lou vai amar "
" — Transar que é a parte boa, mas brincadeiras a parte boa sorte, espero que dê tudo certo mesmo "
" — Ah, mês que vem é meu aniversário, vamos fazer uma festa, você tem como vir "
" — Eu vou sim, não se preocupe "
" — Bem eu vou indo tá? Obrigado por ter apoiado "
" — Beijos, boa sorte, desejo toda felicidade do mundo pra vocês três, dá um beijo no Lou e no Caio por mim, e não precisa agradecer pelo apoio, eu sempre vou apoiar você é tô muito orgulhosa. "
Em seguida desliguei e peguei o café retornando para o carro, comecei dirigir em direção à uma joalheria, após chegar fui em direção do estabelecimento.
— William que bom que veio, tenho uma triste notícia — Meu coração parou nessa hora.
— Brincadeira, as correntes estão prontas, deram um trabalho danado, mas nada que não fosse resolvido — Andrew diz sorrindo.
— Andrew seu fodido, muito obrigado, onde estão? — Pergunto ansioso.
— Aqui — Então ele tira três caixinhas pretas de uma gaveta do balcão, abro e observo, estavam perfeitas do jeito que eu queria.
— Estão maravilhosas Andrew, obrigado. Vou pagar agora mesmo — Peguei o cartão e paguei, meu cartão estaria quase no limite, mas Louis fez uma transferência para mim, me senti meio mal, mas acho que não tem problema nisso.
— Obrigado William, volte sempre — Assenti.
— Eu que agradeço Andrew.
Sai do local e meu próximo destino era a floricultura, dirigi calmamente até lá, quando cheguei estacionei em frente ao local e desci, era confortável tinha uns vasos na frente, umas plantas, entrei o sininho tocou anunciando minha presença, uma senhora com óculos velhos apareceu para me atender.
— Olá boa noite, estamos quase fechando, mas no que posso ajudar você? — Ela diz me dando um sorriso meigo.
— Oi, é eu preciso de flores, é para uma ocasião especial, vou fazer um pedido importante hoje — Ela me fitou e sorriu.
— Oh imagino quem seja a sortuda, bom eu posso indicar rosas vermelhas, são românticas e ninguém resiste às rosas vermelhas — Assenti sem entender muito daquilo.
— E eu também queria algumas sementes de flores, e um cacto daqueles pequenos — Ela assentiu.
— Já vou providenciar — Me sentei em um sofá confortável, e a senhora saiu, após uns dez minutos ela voltou com algumas sementes de flores, um buque bem lindo de rosas vermelhas e o cacto, bom como eu sei que o Lou plantaria as flores, eu daria o cacto pro Caio, não precisa por água sempre, acho que seria uma boa.
Paguei tudo e quando eu ia saindo a senhora me deu um sorriso e disse "boa sorte, espero que dê tudo certo e ela aceite" retribui o sorrido e agradeci, meu pensamento em seguida foi "espero que eles aceitem também", começou cair uma chuva forte, entrei no carro e fiquei encostado no banco, comecei dirigir novamente voltando para casa, olhei no relógio e marcava 19:45, parei no sinal e continuei o caminho, a visibilidade era quase mínima e parei assim que escutei um barulho alto.
A porra do pneu tinha furado, por sorte eu tinha um reserva, peguei as coisas e saí em baixo da água pra trocar o pneu, precisava chegar em casa o mais rápido possível, mas estava difícil trocar o pneu, comecei sentir frio meio que instantaneamente. Assim que consegui já tinha se passado, trinta minutos, voltei para o meu caminho, e por ironia do destino tinha o caralho de uma árvore caída na rua, só podia ser brincadeira com a minha cara. Peguei outra rota, e isso me custaria entre quinze minutos ou mais dependendo de como estava os outros lugares, estava mais que estressado.
Olhei para as caixinhas no banco traseiro, junto com as flores, era a única coisa que fazia eu ter paciência suficiente. Estacionei na frente de casa e tirei as coisas do carro, entrei com cuidado e subi as escadas, estava meio escuro. Entrei no meu quarto e tranquei a porta, tomei um banho quente e troquei de roupa, vesti uma calça moletom preta e uma camisa de manga comprida azul. Peguei as flores e arrumei pelo quarto, espalhei meu perfume por tudo que foi canto, chegava a ser engraçada a preocupação que eu tava tendo.
Estava muito ansioso, chequei tudo mais de uma vez, pensei em treinar algo para dizer, mas meu cérebro parecia estar derretendo dentro da minha cabeça.
Posicionei as caixinhas na minha cama e coloquei um travesseiro em cima, sai do quarto e fui no quarto do Lou, tinha certeza que Caio estaria lá, abri a porta com cuidado e vi que ambos dormiam abraçados. Acho que dava tempo de fazer alguma coisa pra comer, fui voando para a cozinha, mas aí bateu o choque de realidade, eu não sabia cozinhar praticamente nada que chegasse ao nível de um jantar romântico.
Então uma luz iluminou minha cabeça, fiz panqueca, mas não panqueca normal, em formato de coração com morango e calda de chocolate, fiquei satisfeito com meu trabalho. Desliguei a luz da cozinha e deixei na mesa, subi as escadas novamente e após me certificar que eles estavam dormindo, entrei no quarto pulando em cima da cama fazendo ambos acordarem assustados.
— Cheguei.
— Percebemos — Caio disse com a voz irritada, sorrio.
— Odeio quando você faz isso — Dou de ombros.
— Deixa de ser chato, vamos no meu quarto? — Lou coçou os olhos e se levantou em seguida, Caio veio junto, entramos no meu quarto e quando eles viram as rosas, Caio fez uma cara de confusão e Lou ficou com curiosidade, mas não conseguiu esconder o risinho.
— Bom preciso que vocês se sentem, tenho coisas para dizer — Era agora, meu coração parecia que ia pular do meu corpo e sair correndo. Ambos se sentaram e ficaram me encarando, respirei fundo e continuei.
— Como sabem eu talvez não seja a melhor pessoa do mundo e isso é um fato, mas eu sem dúvidas nenhuma amo vocês dois, igualmente e na mesma intensidade. Eu me sinto completo, me sinto em paz quando estou com vocês, é como se eu fosse um quebra-cabeça de três peças e vocês me completam. Eu errei muito, apesar de não parecer já fiz muita merda em apenas dezessete anos, e você Caio sempre me apoiando e as vezes levando nas costas para defender a minha pessoa, que sempre fui imaturo e impulsivo. — Caio sorri e balança a cabeça concordando.
— E você Lou, que chegou como não queria nada e logo, já tinha dominado meus pensamentos e o meu coração. Sei que fui escroto, reconheço isso e todas as coisas abusivas que aconteceram, reconhecer isso é estranho, doloroso e pesa muito, porque não fazia sentido, Mas o que eu quero dizer, é que sou feliz com vocês, que me sinto uma pessoa melhor graças a vocês, eu estou mudando aos poucos, eu sei disso. Sei que é impossível mudar da noite pro dia, e que é um caminho lento e cheio de coisas para aprender, e acreditem, eu estou disposto a fazer o que for preciso pela gente, pra ter liberdade e poder amar vocês, e vencer tudo que estiver no nosso caminho. Vocês dois aceitam namorar comigo? — Finalizei com o ar saindo e entrando em meus pulmões na maior das velocidades.
Os olhos do Lou estavam brilhando devido às lágrimas que se formavam e os de Caio, apesar de não estarem do mesmo estado se encontravam vermelhos, ou seja logo logo ele cederia ao choro.
— E-eu aceito, e eu amo muito vocês dois, sei que as coisas foram meio complicadas, tento entender que ninguém consegue passar por mudanças de forma fácil, ainda mais coisas que envolvem nossa sexualidade, que é uma das bases da vida, mas como eu disse, esquecer é difícil, mas eu perdoo, e por perdoar eu tô pronto pra dar esse passo — Louis diz com a voz embargada, mas aos poucos recupera a postura.
— Eu aceito Will — Caio disse quase chorando e eu sorri.
Peguei as caixinhas e entreguei para eles, tirei a minha e coloquei no meu pescoço, Caio olhou a dele e Lou também, ambos sorriram e colocaram.
— Somos namorados, e eu prometo que vou apoiar e amar vocês acima de tudo — Disse me inclinando para frente e dando um beijo em cada um. Em seguida ambos me abraçaram bem forte, e naquele momento eu me senti a pessoa mais feliz e completa do mundo.
Eu nunca pensei na minha vida que ia viver algo assim, achei que ia só seguir o padrão, arrumar alguma garota e ser pai cedo, porque provavelmente era isso que aconteceria, mas me sentia feliz, e orgulhoso do que eu tava podendo viver.
— Eu preparei uma coisa especial para vocês na cozinha — Caio arqueou a sobrancelha, ele sabe que não sou lá o melhor dos cozinheiros.
Descemos as escadas, e logo ligamos a luz da cozinha Caio deu uma risada assim que viu as panquecas em forma de coração, e Lou também. Nos sentamos e comemos, assim que terminamos voltamos e ficamos no meu quarto.
— Gostaram das panquecas?
— Sim — Ambos responderam em uníssono.
Ficamos abraçados ouvindo o som da chuva caindo, engraçado que ainda não tinha parado de chover, após uns instantes meus pensamentos foram interrompidos pelas mãos de Caio que adentravam minha camisa e subiam em direção ao meu peito, o toque das mãos geladas com a minha pele fez meu corpo se arrepiar por completo.
Puxei Lou dando um beijo calmo em seus lábios, que ainda estavam com o gosto doce da calda de chocolate, sentei escorando minhas costas na parede e puxei Lou pro meu colo, meu pau começava ficar apertado na cueca enquanto eu distribuía beijos e chupões pela pele alva do meu loirinho. Caio sentou atrás de Lou e começou beijar o pescoço dele, as mãos entraram por debaixo da camisa do mesmo, e em seguida desceram para seu pau que já se mostrava firme na cueca.
Caio
Will tinha nos pedido em namoro de uma forma extremamente fofa e amorosa, eu aceitei e Lou também, e agora éramos namorados, pensar nisso era uma loucura muito doida, porque um tempo atrás a gente tava tão fora do eixo um com o outro, que eu jamais pensei que algo nessa escala aconteceria. Ficamos deitados na cama até eu resolver esquentar um pouco as coisas, se a gente estava oficialmente namorando, então oficialmente não existia motivos pra adiar tanto.
Puxei a camisa do Lou deixando seu corpo exposto, os pelos de sua pele todos arrepiados, apertei sua cintura e ele soltou um gemido bem gostoso. Em seguida Will tirou a própria camisa e eu tirei a minha, Lou se voltou deitando seu corpo em cima do meu, era uma sensação extremamente gostosa sentir o calor dele, nosso beijo era calmo e lento, minhas mãos seguravam sua cintura com firmeza, em seguida apertavam aquela bunda carnuda que eu tanto queria foder.
Paramos o beijo e Will deitou Lou na cama, e começou dar vários beijos pelo seu corpo, o mesmo aproveitava com os olhos fechados, comecei fazer o mesmo que Will, paramos os beijos e nos beijamos, em seguida voltamos nossa atenção para o nosso garoto. Will puxou o short de Lou para baixo, e logo o volume na box marcava, Will deu um sorriso malicioso e desceu o rosto em direção ao pau do Lou, lambendo por cima do tecido na cueca e mordendo de leve.
Acompanhei seus movimentos, puxei a cueca dele para baixo deixando sua ereção livre, a cabeça molhada pelo pré gozo era convidativa, coloquei na boca fazendo Lou suspirar fundo e segurar meu cabelo, Will em seguida começou chupar as bolas enquanto eu fazia os movimentos de ir e vir. Lou não continha mais seus gemidos, e os deixava sair de bom grado, aquilo era música para meus ouvidos.
Após um tempo paramos e nos beijamos novamente, Lou puxou Will deitando ele na cama e começou beijar seu corpo, tirei meu short junto da cueca, e comecei me masturba lentamente, aquilo era melhor que qualquer coisa que eu já tivesse feito.
Lou dava beijos e chupões fazendo Will estremecer sob seus toques, assim que chegou na barra do short puxou para baixo junto com a cueca, o pau do Will estalou e tava melado.
Louis era um puto safado, ele sugava o pau do Will com vontade, podia ouvir os estalos que ele fazia quando soltava da rola com os lábios, Will gemia e fodia devagar a boca dele, estava muito duro com tudo aquilo.
William
Louis puxou minha cueca junto com o short para baixo, ele nunca tinha feito isso, fechei os olhos e o momento seguinte foi quando seu senti a boca macia envolvendo meu pau, soltei um "caralho" meio que sem querer, era muito bom aquilo, Lou subia e descia no meu pau, era meio sem ritmo mas era bom do mesmo jeito, coloquei minha mão em seu cabelo pra ajudar nos movimentos, em poucos minutos o vai e vem me deixava louco. Apertava os lençóis da cama com força, com vontade de xingar, falar o pior dos palavrões, pois o que eu estava sentindo era muito bom.
Meu corpo estava febril naquele momento, meus músculos ficaram contraído e o ar parecia escapar dos meus pulmões, dei um gemido consideravelmente alto, e gozei como nunca na vida, meu peito subia e descia e minha respiração se mantinha super ofegante. Olhei para Lou e o mesmo tinha um pouco de gozo no rosto, que Caio prontamente limpou lambendo o local, logo ambos se beijavam, sentia a atmosfera do quarto quente e sexual. Mal me recuperei do meu orgasmo e já fui empurrando caio, chupando seu pau com vontade, fazendo o mesmo gemer contra a boca de Lou, ia fundo o máximo que conseguia fazendo com que Caio mexesse o quadril em busca de mais contato.
Coloquei a mão no abdômen e arranhei, fazendo Caio gemer alto, podia observar o beijo voraz dos dois, fazendo meu pau ficar rígido novamente. Eu me sentia nas nuvens naquele momento. Caio gozou na minha boca, fazendo eu engolir toda sua porra.
Caio virou Lou na cama, dando beijos e rebolando no colo dele, me aproximei e comecei dar chupões no pescoço de Caio, após ele trocar de posição e dar atenção para o pau de Lou, onde começou chupar, dei vários beijos e mordidas no corpo de Lou, ele mantinha os olhos fechados e soltava vários suspiros, chupei seus mamilos dando mordidas intercaladas, o corpo de Lou já estava com marquinhas vermelhas devido os chupões. Suas mãos foram para o cabelo de Caio ao mesmo tempo que gemia alto, Caio então se deitou ao lado dele e eu fiz o mesmo, estávamos ambos ofegantes com uma camada fina de suor cobrindo nossos corpos. Permanecemos deitados, e em pouco tempo, Lou se encontrava dormindo, olhei para Caio e o mesmo me lançou um sorriso.
— Te amo — Disse dando um beijo no Lou que respirava tranquilamente, Caio jogou as pernas por cima dele, assim como eu fiz também, Lou estava de frente para Caio enquanto meu corpo estava colado em suas costas. Desliguei a luz do abajur, e aos poucos permiti o sono se apoderar do meu corpo.