DETENÇÃO × jikook

Da Armydios

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[CONCLUÍDA]Um clichê onde Jeongguk é capitão do time de lacrosse da escola, e que irritar Park Jimin é um de... Altro

AVISOS
1| O novato pé no saco
2| Minnie esquentadinho
3| O belo mau exemplo
4| Gguk e Minnie
5| Um beijo, um nariz quebrado!
6| Detenção
7| Quarto do zelador
8| Recompensa
9| Um cinema de aventura e descobertas
10| Um só coração
11| O amor
12| Melhores sensações
13| Lembrete diário
14| Afobados
15| Confissão
16| Liberdade
17| Tempestade
18| Para sempre
Agradecimentos
2° TEMPORADA: sinopse
1| Escolhas
2| Simples e completo
3| Um passado
4| Pressentimento
5| Ponta do iceberg
6| Porto seguro
7| Despedida
8| Bolas escalonadas
9| A partida
10| O incógnito
11| Esquecimento
13| Um grande mal entendido
14| Uma boa colônia de férias
15| Sorrisos forçados
16| Triste indecisão
17| Completo estranho
18| O primeiro dia
19| Manda chuva rural
20| O inevitável
21| Cartas na mesa
22| Lições da vida
23| A libertação
24| Verdades sejam ditas
25| Sobre todas as coisas que eu...
26| Para sempre sua Paris × F I M
NOTAS × LIVRO?

12| Lei da atração

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Da Armydios

As testas colaram uma à outra, enquanto os olhos  mantinham-se fechados, pois ambos aproveitavam o cheiro um do outro que adentrava sem dificuldades às narinas, o qual era tão familiar, quanto o retorno depois de um dia inteiro fora de casa.

E ali, naquele momento, era como estar literalmente em sua morada.

Os peitos subiam e desciam de forma desregular, mas ainda sincronizados, pois as sensações tinham origens diferentes, mas o impacto tem sempre a mesma característica forte.

Àquela tensão sufocante, de lhes tirar o fôlego.

As mãos deslizavam pelos corpos, à procura de um escape a tanto calor e ansiedade por mais, desejo este, que a cada segundo nutriam de maneira crescente. De fato, sabiam bem o caminho a trilhar, aprenderam juntos onde tocar, até que ponto chegar e o que fazer, como se tivessem construído um manual só deles.

Os lábios se encaixaram porque já era a hora, o menor invadiu a boca alheia primeiro, mas fora o outro que intensificou ainda mais o contato. As línguas se entrelaçaram lentamente, fazendo com que o gosto se misturasse e os fizesse suspirar em satisfação.

Não havia sensação melhor do que a que deleitavam juntos.

Jeongguk devorava-o como se fosse a última vez que teria a oportunidade de fazê-lo. Beijando-o e saboreando-o em todas as partes, porque amava cada centímetro do namorado, sem qualquer tipo de exceção.

Este que só conseguia gemer em um prazer inabalável, pois algo que aprendera com o tempo, é que não conseguia nem por um milésimo, disfarçar e resistir a aquele cara, que é completamente seu.

Jimin puxou os fios castanhos e o guiou para mais um selar, invadindo-o sem precisar de permissão porque achou que era pouco. Jeon gemeu pela pressão em sua nuca, mas também, porque aos poucos, as ereções que nutriam já se encontravam doloridas e necessitadas, esfregando-se em uma dança corporal intensa.

Aos poucos, Park sentia seu rosto todo encharcar, até conseguia entender, pois transpirava de prazer por todos os lados, normal. Mas a concentração naquela parte específica, estava o deixando intrigado, para não dizer incomodado.

Era como se não pudesse controlar e aos poucos a sensação se sobrepunha, aos beijos e toques que seu namorado desferia em si.

Jeongguk se tornou o segundo plano naquela equação, em meio a coisa esquisita em sua cara, mais molhada do que nunca, a qual ocupava o pódio de primeiro lugar.

Não queria essa troca.

Jimin tentou mover os braços a fim de espantar o que fosse e voltar sua concentração às ações do outro, mas não conseguiu, estava estático, em um limbo hipnótico, vendo a imagem do Jeon enfraquecer aos poucos acima de seu corpo.

O que estava acontecendo? E porquê?

Em um súbito, todas as explicações necessárias foram sanadas para o ex-ruivo, que finalmente ao abrir os olhos e captar o teto do quarto provisório da casa de sua avó, entendeu totalmente o cenário.

Tudo referia-se a um sonho e parecia tão vivo, que sentia a rigidez no meio das pernas ainda bem desperta. Corou as bochechas, porque achava tão constrangedor a situação, mesmo que estivesse sozinho ali.

Mas nada o surpreendeu mais do que, em segundos que não pudera efetuar qualquer movimento devido a letargia, em conjunto da rapidez do animal, Jimin sentiu lambidas espaçadas, porém intensas, em seu rosto.

Entendeu o porquê de tudo.

Mas ainda sim se sobressaltou pela origem daquela baba.

Havia um porco, muito fofinho diga-se de passagem, em cima de si, como se fosse a coisa mais normal do mundo de ocorrer por ali. E, de fato, era. Porém não para Park, e foi por isso que levantou-se em um ímpeto, este que fora causado pelo susto, escorando as costas na parede próxima a janela.

Pousando a mão no peito sentindo-o latejando rápido igualmente a sua mínima ereção, ele se preparou para xingar a si mesmo, e teria o feito, se uma gargalhada não tivesse ecoado pelos vários cantos do espaço.

— Ele é mansinho, precisa ficar com medo não, égua.

Doyun quem dissera, já vestindo uma calça um pouco apertada e uma blusa folgada. Roupas completamente diferentes das que usou quando fora dormir na noite anterior, o que deixa óbvio que o seu despertar já aconteceu a um tempo.

Foi isso que fez Park arriscar pegar o próprio celular, para analisar o horário, assustando-se quando não passava das sete horas da manhã.

— Deixei ele entrar para poder te acordar, o café já até esfriou de tanto que te esperamos. Esqueci que na cidade grande vocês têm manias feias.

A velhinha continuou a exclamar, dessa vez mais baixo por conta de estar se distanciando.

— Vó, calma, o que faço com ele?

Jimin bradou, arregalando os olhos enquanto utilizava um tom mais alto, uma vez que não conseguia ir atrás da mulher, justo que precisava de um tempo para se recuperar, tanto do sonho, quanto do susto.

— Leve ele de volta para o chiqueiro.

Disse, simplista demais, pois aquela era uma tarefa super fácil de ser executada.

Mas Jimin não julgava dessa forma, não mesmo. No entanto, respirou fundo diversas vezes antes de se permitir dar um passo em direção ao porco meio rosado.

Acariciar o animal foi um trabalho deveras complicado, este que só foi concluído após muitas falas de Park, as quais ela ditava com um tom ameno e extremamente afável, buscando aquietar o animal tão amoroso, todavia agitado demais.

Só depois de longos minutos, foi que Jimin conseguiu pegá-lo em seu colo, depositando alguns beijinhos no topo de sua cabeça, pelo simples fato de não suportar a fofura que era.

Tão magro e pequeno, um filhote adorável demais, Park já até mesmo cogitava a ideia de levá-lo para si.

— Vou precisar ir no mercadinho, vai querer alguma coisa?

Doyun perguntou quando avistou o neto descer as escadas, todo entretido em depositar selares naquele que, noutro instante, temia.

— Quer que eu vá com a senhora, vó?

Prestou-se, focando seu olhar na mais velha, realmente preocupado com o fato dela ir sozinha, embora soubesse que aquele lugar não oferecia perigo nenhum.

Como o esperado, seu pedido foi negado e teve que assentir enquanto um bico se formava em seus lábios grossos. Somente acompanhou a mulher até a varanda, despedindo-se dela. E quando a viu sumir na porteira, preparou-se para retornar ao interior, decidido a passar o dia com aquela criatura em seus braços, contudo, parou com todos os seus movimentos, ao ouvir outros virem de sua esquerda.

Era Namjoon, retornando do galinheiro com suas botas de plástico cor branca. Se bem que elas se encontravam em uma cor escura, sujas pela lama espalhada no local, consequências da chuva que caíra na madrugada.

— Olha só quem resolveu acordar, sô!

Ele disse com um distender de lábios fascinante, admirando o menor enquanto já subia as pequenas escadinhas da varanda.

— Está cedo, não fale assim ou me sentirei mal.

Park revidou de imediato, acariciando as orelhas do animal, analisando toda a figura alheia, indiscretamente.

— A vó Dodo te acordou com o Batota? Ela sempre faz isso com as visitas.

Segredou em meio a risadas gostosas, adentrando a casa sem demora, tendo Park em seu encalço, este que demorou um tempo para entender quem era “Batota”.

— Ele é adorável.

Declarou quando entraram na cozinha, seguindo os movimentos alheios, os quais culminaram em Namjoon depositando a cesta de ovos na mesa, para logo depois passar a fitar Jimin.

— Ele parece com você, Mimi.

Desencadeou, sem muita enrolação, retornando para sua tarefa ao vê-lo adotar um certo rubor nas bochechas.

Todavia, Park não ficou desnorteado pelo elogio do Kim, e sim pela forma que foi chamado, a mesma de anos atrás, a qual acabou trazendo uma certa nostalgia para o seu coração.

Depositando o porco no chão e logo o vendo correr até os pés do outro, Park se aproximou e disse:

— O que está fazendo?

— O café da manhã.

Revelou sem rodeios, já fritando alguns dos ovos fresquinhos que trouxera.

— Você ainda não tomou? Achei que já estava acordado faz tempo.

Park franziu o cenho, pousando as mãos no bolso frontal de sua calça moletom cinza.

— Ok, reformulando a minha frase então... O seu café da manhã.

Sorriu gentil, desviando o olhar para Park somente por alguns segundos, e como se já previsse o que o outro iria dizer, somente por sua expressão que lhe entregava de bandeja, continuou:

— Não se preocupe, eu gosto de fazer o café da manhã, é a única refeição que me dou bem, e estou me aproveitando também para poder tirar uma casquinha, se não se importar, é claro.

Ditou sem malicia alguma, mas, naquele momento, Park pôde capturar um certo duplo sentido que não fora proposital, o que só serviu para enrubescer ainda mais as suas bochechas saltadas.

— O tempo passou e você não mudou nada, ainda fica sem jeito com qualquer palavra minha.

Namjoon também não mudara, pois sempre foi um garoto muito transparente, que ditava o que pensa sem nem antes refletir mais profundamente, ou refletia, mas não ligava para as reações que poderia causar.

Jimin gostaria de rebater a fala com o que pensou, porém nada saiu de sua boca.

Não, ele não estava desestabilizado por conta do seu antigo amor estar bem ali à sua frente, falando coisas que antigamente mexiam com o seu pobre coração apaixonado.

Na verdade, era apenas um pequeno rebuliço devido a não possuírem mais tanta intimidade, era assim que Park Jimin definia aquele sentimento estranho no pé de sua barriga. Porque foram tantos anos longe, que ficou sem saber como agir diante daquele que praticamente corria atrás, buscando ganhar beijinhos mesmo sabendo que não receberia nada além de um “não”.

— Bom, já que você provavelmente não quer minha ajuda, vou escovar os dentes e logo desço para gente lanchar, ok?

Jimin soltou e, sem nem esperar por uma resposta, subiu as escadas correndo, deixando um Namjoon risonho para trás.

Não é como se estivesse ansioso, não é isso! Não mesmo, apenas estava com fome demais para se demorar no andar de cima. Fez sua higiene rapidamente, arrumando-se com roupas mais apresentáveis e dando um jeito no cabelo, antes de retornar a cozinha.

Esta que já exalava um cheiro delicioso, tal que fazia o estômago do menor roncar de fome e anseio.

— Tem cara e gosto de comida boa. Obrigado, Nam.

Park agradeceu, zombeteiro, já alimentando-se antes de qualquer cerimônia que pudesse pensar em fazer, enquanto o outro lhe fitava a olhos orgulhosos.

— Quero te levar em um lugar, aceita?

Namjoon perguntou, achando graça no olhar curioso e instigador do outro.

— Vou confiar em você, de que não vai me levar para o meio do mato, em modo serial killer.

Jimin disse, ainda concentrado em mastigar devidamente a comida.

— Não se assuste, mas é para o meio do mato que vamos, literalmente.

O maior gargalhou alto, enquanto fitava a expressão espantada do garoto a sua frente, porém sabia que não era totalmente verídico. Seja qual fosse o local, Jimin o seguiria sem contestações, idêntico a antigamente.

Ao final da refeição, os dois calçaram as botas altas e saíram porta afora, em direção a mata alta que compunha os fundos da casa da vó Dodo.

Park sempre temeu se perder no meio desta, visto que todos os lugares pareciam os mesmos e toda vez era como se andassem em círculos, agarrou o celular no bolso apenas para ter a certeza de pelo menos com o GPS pudesse sonhar. Mas para Namjoon tudo mudava de figura, ele sabia onde ir, pois já havia quase decorado cada canto, sendo totalmente compreensível de alguém que cresceu e viveu toda a vida ali.

Aos poucos, não só árvores altas entravam no campo de visão do Park, mas sim um belíssimo lago escuro extenso e uma construção de madeira no alto do tronco de uma árvore enorme, a qual também formava a sua vista.

Automaticamente, o ex-ruivo fora preenchido com diversas lembranças de todas as vezes em que esteve ali, acompanhado ou desacompanhado. Era seu lugar de refúgio e diversão, construído pelos próprios dois garotos em meio a euforia da infância e disposição de jovens.

Quer dizer, Namjoon fizera todo o trabalho, mas Park nunca admitiria que ficara apenas observando o garoto se mover graciosamente, suspirando apaixonado enquanto comia uvas docinhas.

— Nam...

Jimin soltou em forma de suspiro, emocionado com as recordações que invadiam seu coração, sentindo-se grato por ter a oportunidade de voltar ali.

— Ah, então você lembra?

Foi tudo o que o maior disse, sorrindo contente e puxando o outro pela mão a fim de explorar todo o local e promover ainda mais memórias boas noutro. 

— Eu nunca esqueceria desse lugar, não importa quanto tempo passe.

Park disse com carinho, seus olhos não conseguiam se prender em um ponto só, queria captar a maior quantidade de detalhes possíveis, a fim de sanar a saudade que sentia e não possuía conhecimento desta até então. 

Namjoon aguardava seu tempo, respeitando os limites, mas ainda sim, encantado-o descaradamente, fora um total choque para si no início, porém logo percebeu que não havia muitas coisas a se estranhar, Park Jimin ainda se mantinha exatamente como lembrava.

Puramente único, apaixonante e extremamente belo.

Por algum motivo o ex-ruivo também não conseguia desprender o olhar e sorriso da feição extasiada do outro em si, como se alguma lei de atração o puxasse de volta a ele. 

Havia um conjunto de sensações que pulavam do peito e os trazia sentimentos que talvez não estavam preparados para lidar, porém por escolha própria, decidiram que era a hora de enfrentar qualquer pendência do passado e acertar os pontos do futuro que estavam vivendo hoje.

Estavam totalmente prontos para declarar qualquer sentença trancada a sete chaves em seus corações, pois era o que aquele lugar os proporcionava. 

Ali, podiam ser qualquer coisa que desejassem, nem que para isso,  precisassem voltar a anos atrás em suas recordações.

E eles se encontravam propensos a voltar no tempo, juntos.

🥍

¹paciência sô’

²Vocês acham que o namjoon gosta do jimin?

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