Um Amor Proibido (Obra Reescr...

Por Garoto1D

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Para Louis a vida sempre foi uma incógnita, existiam coisas que não faziam tanto sentido, e uma dessas coisas... Mais

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62

Capítulo 33

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Por Garoto1D

William

Acordei e fiquei observando o ser que se encontrava agarrado ao meu corpo, Louis era fodidamente fofo, fiquei acariciando o cabelo dele, e lembrando da noite passada, meu corpo se arrepiava só de lembrar do seu toque. Fiquei mais alguns minutos abraçado com ele, até que o mesmo começa se mexer, e por fim desperta, olhando preguiçosamente pra mim, e em seguida dando o mais belo dos sorrisos, mostrando as duas covinhas nas bochechas, porra eu poderia morar nessas covinhas.

— Bom dia Will — Falou com a voz preguiçosa.

— Bom dia Lou — Disse depositando um beijo em sua testa e ele ri fechando os olhos.

— Dormiu bem? — Assenti.

— Dormi com você, ou seja, melhor impossível — Louis corou e me abraçou bem apertado, pude perceber que ele adorava sentir o cheiro do meu perfume, e vou pôr como nota mental de depois sem que ele perceba, espirrar um pouco por cima da cama dele e dos edredons.

— O que você quer tomar no café hoje? — Indaguei.

— Bolo de chocolate com suco de laranja — Marcar exame, qualquer dia desses a gente vai estar até o talo de verme, de tanta coisa doce.

— Eu não sei fazer bolo de chocolate, o último que eu tentei eu fiz com o Caio, e na verdade ele fez quase tudo, então vou pedir pra alguma confeitaria entregar aqui tá? — Ele assentiu.

— Tudo bem, vou tomar um banho e aí a gente desce pra tomar café da manhã — Disse se levantando e eu concordei.

Peguei meu celular e disquei para uma confeitaria pedindo o bolo, logo eles iriam entregar, aproveitei esse curto tempo para ir até meu quarto, e tomar um banho bem relaxante. Após o banho, vesti apenas uma bermuda moletom, bem confortável, e fui esperar a entrega do bolo, Louis ainda estava no quarto dele tomando banho, ou se preparando para o café.

A campainha tocou, abri a porta, e uma corrente de ar frio fez meu corpo se arrepiar, paguei o bolo e fui em direção à cozinha, onde abri a caixa do bolo e tirei duas fatias pro prato de Lou, e duas pro meu. Servi o suco também, e fiquei sentado esperando ele descer as escadas.

Assim que ele desceu, estava com o cabelo úmido, um pouco pro lado, e usava um calção frouxo, e pelo incrível que pareça, estava usando uma camisa regata preta, isso mesmo Louis estava usando uma regata.

Ele se sentou e pôr fim começamos comer, estávamos em silêncio, apenas comíamos e ficávamos nos encarando. Lou comeu mais uma fatia, e eu tirei a louça para lavar, enquanto ele ia para sala, provavelmente assistir TV. Assim que terminei de lavar a louça, fui para sala também, e ele estava assistindo programa de culinária, me sentei ao seu lado e fiquei assistindo com ele.

— Sabe você devia fazer umas comidas dessas qualquer dia — Ele assentiu ainda fitando a TV.

— É só a gente comprar os ingredientes que eu faço, não é tão difícil, Sebastian tinha uma formação em culinária francesa, então aprendi uns truques com ele — Concordei rindo, claro que tia Claire ia contratar a pessoa que poderia mimar o Louis de toda forma possível.

Louis deitou a cabeça no meu colo, e ficava vez ou outra, dando observações de onde os candidatos da competição estavam errando nas receitas, ou como deixar na temperatura errada ia alterar o ponto, ou sobre os molhos que devem ficar sendo mexidos se não queimam. E eu claro, apenas concordava como se estivesse entendendo praticamente tudo.

As horas foram se passando, e recebi uma mensagem do Caio, dizendo pra ir buscar ele na casa da tia Laura. Avisei o Lou, e ele apenas foi trocar de blusa, voltando com um moletom lilás, e seus tênis, calcei um chinelo apenas e peguei uma camisa preta e fomos para o carro.

Louis logo colocou música para tocar, a música da vez foi I Drove all night da Celine Dion, e ele ficou cantando bem baixinho, e eu apenas apreciando a voz suave dele. Mas era engraçado porque ele tentava imitar os agudos da música e saía fino demais, mas de qualquer forma ele não ligava para aquilo.

Chegamos em frente à casa do Caio, descemos do carro, e fomos em direção a pequena escada que dava acesso a porta. Apertei a campainha e logo a tia Laura apareceu, com o melhor dos sorrisos, nos mandando entrar, mas sem antes dar um abraço no Lou e bagunçar seu cabelo, que não estava tão úmido naquele momento.

Caio

A noite com minha mãe foi divertida, ficamos conversando, e relembrando vários momentos, falei pra ela sobre como era divertido morar com Will e Lou, e como o Lou era legal e engraçado, até porque o Will minha mãe já conhecia há anos. Então a novidade era falar sobre o Louis, acho que fiquei parecendo uma garota apaixonada desses clichês, e espero que ela não tenha notado minha empolgação.

— Então filho, como estão as namoradas? — Minha mãe diz me encarando e eu sorrio.

— A mãe tá normal — Normal mãe, meu melhor amigo e o primo extremamente bonito e inteligente dele estão me batendo com força no sentido paixão.

— Nenhuma garota em vista? Lembro que quando você estava aqui, sempre tinha um "rolo" ou uma "gatinha" na maioria das vezes sempre aquelas garotas fúteis da sua escola — Ri com o comentário da minha mãe, ela não tinha um bom histórico com minhas ficantes, não gostava de nenhuma, e sempre acertava em relação às más qualidades das garotas, dizendo que eu tinha o coração bom demais para "as patricinhas hidrogenadas da escola". Sendo que era só implicância dela mesmo.

Mas teve uma menina que reclamou da comida dela na mesa, nunca mais nos falamos, minha mãe falou que se ela não quisesse era só ir embora, e nesse dia ela tinha feito uma receita de frango empanado recheado com queijo, enfim, tem gente que tem coragem.

— Sim dona Laura, ninguém em vista, preciso focar nos treinos, e assim que terminar o ensino médio, ir para uma faculdade boa — Digo e ela sorri.

— Você pensando em faculdade? Influência do Will não deve ser, pelo que conheço vocês, ambos nem se importavam com isso, foi bem o garoto, o Louis né? — Assenti.

— Digamos que sim — Ela sorriu.

— Nem o conheço e já gosto dele — Minha mãe diz empolgada comendo um chocolate da sua caixinha.

— Ele é amável mãe.

— E o William?

— Na mesma, também tá mais focado no que interessa, festas e bebidas extintas praticamente de ambas rotinas, minha e dele — Ela ri de forma irônica e eu rolo os olhos.

— Milagres realmente acontecem, nem parece aquela dupla que chegava bêbados tentando fazer pouco barulho para eu não perceber, achei que vocês dois iam viram dois carros de tanta porcaria que ingeriam em relação a álcool daqui a pouco bebiam gasolina — Caralho então ela já viu a gente bêbado, acabei rindo, mas foi de nervoso.

— Vamos assistir um filme? Que nem quando você era um bebê ainda, e não uma bomba de testosterona enchendo o saco por coisas simples da vida — Rolo os olhos novamente mas não deixo de sorrir.

— Mãe, para, vamos sim, mas antes preciso te dizer uma coisa.

— O que? Pode dizer, sabe que sua mãe é a pessoa mais tranquila do planeta — Ela diz e arqueio a sobrancelha, porque aquilo chegou a ser sugestivo demais.

— Semana que vem vai ser o aniversário do Louis, eu e o Will, vamos viajar com ele pra Disney como presente.

— Que legal, mas ele não tá grandinho pra Disney não? — Ela diz e sorrio, ela precisava conhecer ele, Louis é um amor de pessoa, mas peçonhento como uma víbora quando quer.

— Mãe, nunca é tarde para esse tipo de coisa, você por exemplo, está aí esbanjando seus quarenta e cinco anos, mas com a alma de uma adolescente, literalmente já que vive nos encontros da vida — Digo e ela me xinga de algo que não entendo, mas sorri logo em seguida.

— Verdade filho, pode ir, mas traz pra mim aquelas tiaras com a orelha do Mickey — Assenti.

— Pode deixar capitã.

Pegamos um pote de sorvete e batata frita, mamãe só come isso quando tá comigo, segundo ela gordura da batata frita vai tudo para as coxas, e ela não quer parecer um pernil. Ficamos deitados no sofá, enquanto mamãe mexia meu cabelo, e ria do filme que deveria ser de terror mas segundo minha mãe "a pessoa tem que ser muito idiota pra ficar numa casa velha, escura no meio do nada", e eu ria da sua linha de raciocínio.

Após o filme, fui para meu antigo quarto seguido da minha mãe, foi bem engraçado, ela arrumou meu cobertor, e me deu um beijo na testa, que nem fazia quando eu era criança, fiquei envergonhado e ela apenas riu.

Dormir super bem, e de manhã já acordei com o cheiro maravilhoso de bolo de cenoura, e eu tinha certeza que minha mãe que tinha feito, fui ao banheiro do corredor e fiz minhas higienes, em seguida desci as escadas e minha mãe estava lendo jornal me esperando.

— Bom dia meu príncipe — Assenti.

— Bom dia mãe — Disse dando um beijo em sua bochecha.

Me servi de bolo e café, e minha mãe fez o mesmo, conversamos durante o café, e assistimos um programa de jardinagem. Quando estava próximo ao almoço, falei para minha mãe que ligaria para o Will vir buscar, e a resposta foi a seguinte

Chama ele o Loues e vocês todos almoçam aqui e vão mais tarde — Claro que ri quando ela disse o nome do Lou errado, mas nem liguei muito.

Assim como ela ordenou, passei uma mensagem pro Will, e após uns vinte minutos a campainha toca, e minha mãe vai atender, ouço ela falando do Will e falando com o Louis. Em seguida todos estamos na cozinha, ambos se sentam à mesa e minha mãe começa conversar com eles.

— Então você é o Louis? Você é muito fofo, Caio falou de você ontem — Ela diz e sinto vontade de me matar por ela estar me entregando assim, Will sorri de canto e me encara em seguida.

— Obrigado — Suas bochechas foram ficando rubras e eu só queria dar um beijo nele.

Eles engataram em uma conversa sobre cerâmica chinesa e eu nunca me senti tão burro na vida como naquele momento, minha mãe conversava com ele sobre padrões, cores, textura de forma maravilhada e eu só fiquei alheio com o Will sem entender uma palavra sequer.

— Que garoto inteligente, está vendo William e Caio, deveriam aprender com ele — Eu ri muito, e Will também, a conversa se estendeu por longos minutos, minha mãe perguntou ao Louis sobre namoradas, e William interrompeu falando sobre uma menina que tinha todas as características dele, e eu comecei a rir, pois nem Louis entendeu a piada.

Quando o assunto acabou minha mãe disse que iria preparar o almoço, e eu perguntei se o Lou não queria ajudar ela, já que ele também sabia cozinhar, ele aceitou e minha mãe também.

Subi para meu quarto e Will veio atrás comigo, me joguei na minha cama, e ele se sentou na beirada olhando tudo em volta, parecia e estar apreciando o local, muitas vezes William vinha na minha casa, algumas vezes bêbado pra dormir aqui, pra não levar bronca da mãe, outras pra jogar vídeo game comigo, ou estudar pra escola, ou falar sobre garotas. E nunca na minha vida, eu poderia me imaginar apaixonado pelo meu melhor amigo. Mas lá estava nós dois.

— Sabe eu tava pensando, o que acha de descobrirmos hoje quem vai ser o passivo? — Esse assunto de novo, sinto meu estômago gelar.

— Por que tanta pressa? — Ele deu de ombros e sorriu de canto.

— Só tô ansioso, quero saber se vou poder te comer logo ou se vai ser o contrário — Assenti.

— Que seja, fico aliviado que o Lou que vai decidir sem saber o que tá fazendo — Will sorriu.

— Mas ainda acho meio merda essa ideia, de verdade, tu tem cada uma que nem sei porque me surpreendo — Digo e ele dá de ombros sem se importar.

— Então quando chegarmos em casa, nós vemos isso — Concordei com a cabeça sem encarar ele.

— O que será que eles vão fazer para o almoço? — Will perguntou me fitando.

— Não sei, mas tenho certeza que vai ser maravilhoso, mamãe cozinha bem pra caralho, e o Lou também — Ele assentiu.

— Ou seja, vamos engordar uns trinta quilos só hoje.

— Tô ansioso pro aniversário do Lou — Will disse e eu concordei.

— Eu também, acho que ele vai ficar bem feliz, fico feliz só de imaginar a reação dele — Já conseguia visualizar ele todo alegre e saltitante que nem o bambi.

— Foi muito bom ter inventado essa falsa viagem do time, assim dá pra acertar algumas coisas que possam dar errado em cima da hora — Assenti, ideia de gênio do Will, pelo menos uma vez na vida.

Fiquei conversando com o Will, tiramos nossas camisas que nem fazíamos sempre que jogávamos vídeo game, e colocamos mortal kombat enquanto um cheiro delicioso vindo da cozinha enchia a casa.

Louis

Fiquei com a mãe do Caio na cozinha, ela disse que faríamos bolo de carne, purê de batata, arroz, salada, suco de uva pro almoço, e disse que eu poderia preparar a sobremesa já que ela só tinha conhecimento amplo sobre bolos e tortas. Pegamos todos os ingredientes necessários, e logo estávamos com as "mãos na massa".

— Então Louis, como está sendo morar com os meninos, tem ido para festas com eles? — Ela perguntou enquanto dividia a atenção com as penelas.

— Não dona Laura, a gente sai mais para o shopping, mas a gente foi em uma ou duas festas — Digo e ela assente.

— Oh meu anjo, pode me chamar de tia, "dona" faz eu parecer uma múmia, mas voltando ao assunto, fico feliz que esses dois estejam se endireitando — Assenti rindo.

— Pode ser, não conheço eles a tanto tempo, então não sei muito bem como eles se portavam antes, mas Will era um é no saco — Ela assentiu concordando.

— Entendo, você está gostando do colégio novo? — Concordei com a cabeça.

— Sim, é bem divertido, já tenho alguns amigos.

— Isso é muito bom, imagino que os dois fiquem te protegendo certo? — Assenti.

— Que amável — Disse moendo um pouco de pimenta na carne e continuou misturando os ingredientes.

— Você pode fazer o purê pra mim querido?

— Claro — Peguei as batatas que estavam cozidas, tirei a casca, não foi tão difícil, existe uma técnica de cozimento que faz a casa sair inteira. Em seguida comecei amassar adicionando leite e manteiga, amassei bastante até tudo estar misturado e não ter mais nenhum pedacinho inteiro, tia Laura terminava de fazer a salada, e estava fazendo o suco com as uvas.

Após os acompanhamentos estarem prontos, ficamos sentados na mesa conversando, tia Laura me serviu um pouco de chá de hortelã, e eu amei, amo chá.

— E seus pais? Onde eles estão? — Fiquei em silêncio, sentia saudades dos meus pais, era um assunto delicado e que ainda mexia comigo.

— Eles sofreram um acidente, os dois morreram — Ela fez uma como se pedisse desculpa.

— Eu não sabia querido, desculpe — Tia Laura parou na minha frente e segurou minhas mãos.

— Olha, sei que a vida é injusta muitas vezes, mas sempre há um motivo para tudo que acontece, e pode não parecer muita coisa, mas sempre que precisar de alguém, eu vou estar aqui pro que você precisar tudo bem? Instinto materno é comigo mesmo. — Ela diz sorrindo e sorrio junto.

— Obrigado — Disse e em seguida recebi um abraço bem carinhoso, carinho de mãe, coisa que eu sentia saudades, mesmo minha mãe estando a maior do tempo viajando com meu pai, ela me abraçava quando podia.

Fomos despertados pelo barulho do forno elétrico, apitando que o nosso bolo de carne estava pronto, tia Laura tinha posto queijo, então creio que quando for cortado vai ter meio cremoso.

Arrumamos os pratos e talheres, e logo ela chamou os meninos, que desceram as escadas brincando, e sentaram à mesa junto conosco. O almoço foi vem tranquilo, após muitas conversas, e após o bolo de carne estar totalmente acabado, fiquei no quarto do Caio com Will e ele, jogando vídeo game, na verdade eu prestei muita atenção em tudo.

A tarde ia se passando, e antes de irmos embora, comemos uma torta de maçã maravilhosa que a mãe do Caio havia feito, e com chocolate quente também. Seguimos para casa, e a noite chegava aos poucos, começando escurecer o céu.

Assim que chegamos em casa, subi para meu quarto e me deitei fitando o teto, percebi que meu quarto estava desorganizado e sujo, decidi então que ia fazer uma faxina, olhei no relógio e marcava 18:45, acho que não teria problemas fazer uma faxina de noite. Saí do quarto e fui no armário pegar alguns produtos de limpeza, Caio e Will ainda deveriam estar na sala vendo Tv ou jogando algo.

Caio

Chegando em casa, Lou logo subiu para o quarto dele, Will e eu ficamos na sala assistido jogo, eu estava ansioso, pra caralho, seria hoje que a ideia louca do Will ia ser executada, eu realmente estava tenso. Após quase meia hora, Will foi na cozinha e voltou com o pacote dos M&M, Lou teria que separar 300 disso, espero que ele não fique chateado, porque eu ficaria puto tendo que separar essa merda.

— Vamos subir e pedir pra ele separar? — Assenti.

— Pode ser.

Subimos as escadas, e Will também havia pego dois pratinhos pra ficar os M&M, assim que chegamos no corredor, podia-se ouvir um barulho de música vindo do quarto do lou, continuamos andando em direção ao seu quarto.

Assim que abrimos a porta Lou estava com a vassoura varrendo o chão, e cantando bem distraído que nem percebeu nossa presença, quando ele viu, abaixou o volume do som, e perguntou o que a gente queria.

— É que a gente queria que você separasse esses M&M pra gente, só que em quantia igual — Ele assentiu, mas tinha o semblante confuso.

— Não sabem contar? — Ele diz dando um risinho e rolo os olhos.

— Tá bom, eu vou só termina de arrumar aqui, e tomar um banho e chamo vocês tá? — Assentimos.

Saímos do quarto do Louis e ficamos na sala, William estava muito ansioso, não ficava quieto, andava para um lado e para o outro várias vezes. Após quase quarenta minutos, o Lou chama nós dois, subimos as escadas e entramos no quarto dele, que estava cheiroso devido o produto de passar no chão. Sentamos na cama dele e o Will deu o pacote pra ele.

— Por que eu tenho que dividir? — Ele disse pegando o pacote.

— Porque o Will rouba, ele nunca divide certo — Digo e Will faz uma cara de bravo pro meu lado, e eu ri.

— Tudo bem então — Ele diz tranquilo.

Lou abriu o pacote separou primeiro todas as cores que eram 4, ou seja 300 ÷ 4 = 75, haviam 75 vermelhas, e para mim não ser o escolhido eu precisava ficar com 38 vermelhas, uma a mais que o Will. Logo em seguida Lou começou a dividir, pondo nos nossos pratinhos, eu estava contando atenciosamente a parte das vermelhas.

— Lou, minha cor preferida é Vermelho, adoraria se você colocasse mais vermelhas pra mim — Olhei para o Will com uma cara de indignação, ele estava tentando trapacear.

— As minhas também Lou — Digo.

— Eu vou dividir certo, mas como são setenta e cinco, alguém vai ficar com uma a mais, e não adianta reclamar — Ficamos calados.

Após mais alguns minutos Lou termina de dividir, eu e Will começamos contar com desculpa "Para ver se está divido corretamente", conto as minhas e quase morro de infarto, trinta e oito vermelhas. Pelo visto Will percebeu que o resultado dele deu a menos, e já estava pálido. E eu só queria rir.

William

PUTA QUE PARIU, Caio ficou com o maior número de vermelhas ou seja eu fui o escolhido pra ser passivo, meu sangue congelou nas veias quando eu vi que só tinha trinta e sete vermelhas, Caio estava com um sorrisinho de canto de boca, me olhava da forma mais maliciosa que alguém já olho na vida, e eu já sabia muito bem o que aquilo significava.

Saímos do quarto com Lou junto, íamos à um restaurante jantar, na verdade era um food truck, o caminho todo eu só conseguia pensar que eu havia perdido. Não consegui me concentrar em mais nada, nem na hora de comer, e nem em momento nenhum. Louis queria paleta mexicana, e foi comprar, deixando eu e Caio por alguns minutos sozinhos.

— Você tá bem? — Ele perguntou e eu assenti.

— Sim — Disse dando de ombros.

— Certeza? Você tá muito quieto — Posso perceber o tom de preocupação e tento relaxar.

— Tô bem, só tô pensando, não se preocupa tá? — Ele assentiu.

— Tudo bem.

Após Lou comer a paleta, voltamos para casa, e ficamos assistindo filme por um tempo, quando decidimos dormir, Lou foi escovar os dentes, e em seguida eu e Caio também, iríamos dormir no quarto dele hoje.

Nos deitamos, Lou se aconchegou em mim e eu o abracei, logo senti Caio me abraçar por trás, e o pau dele tava duro, encostando na minha bunda, e ele sussurrou no meu ouvido "melhor se acostumar com essa sensação", em seguida me deu um selinho, e suas mãos pousaram na cintura do Lou, que estava dormindo praticamente. Fechei os olhos, desejando o sono, mas ele não vinha.

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