Absolute 2°Tp •VKook• ABO

By B_pann

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Tudo estava indo bem na vida de Taehyung. Sua gravidez a mais calma possível, sempre tendo carinho e amor dos... More

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By B_pann

O dia havia começado de forma preocupante para Jungkook. Ele não queria ter deixado seu noivo "sozinho", estava atento sobre as dores que começaram a surgir mas tinha um compromisso que deveria ir, fora que deixou um "guarda" ciente de como seu ômega estava e que deveria o ajudar no que ele precisasse.   

Uma das reuniões mais importantes que o alfa estava tendo com um grande traficante do Brasil, tudo estava correndo bem e sem preocupações, ambos os alfas se entenderam super bem e queriam fechar parceria. O estrangeiro expandir seu comércio de drogas, já o coreano fazer mais aliados, e nada melhor do que os brasileiros para isso.

Depois dos termos de ambos os lados serem ditos, o contrato de lealdade foi entregue para assim serem assinados por ambos os chefes. Quando Jeon ia pegar a caneta da mão de Mark -que era sua testemunha e braço direito  também- , sua mão passou reto da caneta que caiu no chão, ele sentiu seu corpo perder as forças e tudo ficar em câmera lenta, não havia nenhum som externo como a voz do estraguei lhe chamando e do seu assistente preocupado.

O corpo do poderoso alfa sentiu uma dor horrível, fazendo ele rosnar um pouco alto. Naquele momento tudo o que veio em sua mente foi somente uma pessoa, seu precioso "Taehyung".

Ainda meio desnorteado, ele olhou para o beta que estava ajoelhado em sua frente, muito preocupado com seu chefe e amigo também.

— Tá tudo bem? Oque aconteceu? -perguntou tudo rapidamente- Você pareceu apagar do nada e rosnou.

— Eu preciso ver o Taehyung... -levantou-se sem rumo- Ele precisa de mim...minha filha também.

— Oque?

— Tenho que ir.

Ele saiu correndo da sala sem se preocupar porque sabia que Mark cuidaria do acordo e explicaria toda a situação para o brasileiro, então sua única preocupação era seu ômega que estava muito mal e pela ligação isso deixava evidente.

No caminho ele tentou ligar 5 vêzes para seu noivo, porém nenhuma obteve sucesso, ligou também para o "segurança" que pediu para auxiliar o ômega no que precisa-se durante sua ausência, e sentiu um alívio quando o mesmo atendeu e avisou que estava no hospital com seu patrão.

Jungkook pegou seu filhote na escolinha e seguiu rumo ao hospital em que tudo estava acontecendo, explicou um pouco oque estava havendo para Jake que não entendia e não parava de perguntar por que havia saído mais cedo da escolinha e por que seu pai havia o buscado. 

Quando chegaram no hospital, o tatuado pegou seu filho no colo e entrou desesperado no órgão particular, logo indo até a recepção e dizendo quem era e de quem era responsável.

— Jeon Jungkook e sou o acompanhamento de Kim Taehyung. -respondeu ao beta que o olhou e depois focou no computador vendo os dados do paciente.

— Qual é a sua relação com o paciente? -fez uma bolinha com o chiclete que estourou.

— Ele é o meu ômega.

— Namorado,marido, amante... -Jungkook liberou seus feromônios rapidamente, fazendo o beta lhe olhar assustado.

Aonde ele está caralho?! -gritou abraçando Jake que nem se importava com a voz usada.

— E-ele está na sala de parto Senhor, se-segundo corredor a esquerda... -gaguejou.

— Vou avisar o seu supervisor a falta de competência.

Jeon seguiu em passos rápidos até o local informado e quando chegou no corredor, viu uma mulher andando de um lado para o outro enquanto mordia a unha e o segurança parado perto da parede em posição ereto,atentado a qualquer movimento suspeito em sua percepção. Jungkook então aproximou-se e rápidamente a loira olhou o rapaz colocando o filhote sentado na cadeira e parando em sua frente, com uma expressão séria, coisa que não abalou a mais velha que apenas fez a mesma expressão e  ergueu uma das sombracelhas bem desenhada pelo lápis de olho castanho escuro. 

— Quem é você e por que o cheiro do meu marido esta em você?

— Era só oque me faltava. -soltou uma risadinha olhando o moreno- Abaixa a bola garoto mal criado.

Me responda!

Após gritar irritado por toda aquela pressão do momento e uma onda de sentimentos pela ligação,  Jungkook só sentiu seu corpo ser prensado contra a perece de gesso enquanto uma mão estava em sua garganta, não botando muita força, somente o suficiente para fazer uma falta de ar e chamar a atenção do alfa para Sophia.

— Acho muito bom você manter o respeito comigo filhotinho. Caso ao contrário ,eu não deixarei o meu bem mais precioso em suas mãos.

— Oque? -a única palavra que pode sair dos lábios do maior.

— Devo pedir desculpas por não ser a sogra que da beijinhos e faz um bolo de chocolate para você no final de semana. Esse não é o meu estilo.

— Você...

— Exatamente, então não se preocupe com o fato do cheiro do meu filho estar em mim. -respondeu com um sorriso sarcástico, soltando Jungkook- Como a situação não é uma das melhores, volto outra hora para conversar com o Taehyung.

Sophia desviou seu olhar do alfa para a criança que correu até o Pai, agarrando em sua perna. Por alguns segundos a loira pôde rever seu garotinho quando era pequenino igual o alfinha, como vivia se agarrando entre suas pernas quando tinha medo.  
Com um sorriso gentil Sophia se abaixou para ficar na altura de Jake e estendeu sua mão, levando até a bochecha fofinha e ali fazendo um carinho enquanto olhava para seu neto que não fazia a menor idéia do que estava acontece e de quem era.

— Você parece assustado, esta com medo do que pode acontecer com sua irmãzinha e com seu Papai?

Jake com aquele carinho na bochecha, pode sentir o toque que Taehyung tinha, o gostoso conforto e a sensação de paz que tanto gostava, então sentiu a liberdade de olhar para a alfa e   confirmar com a cabeça. Enquanto seu Pai observava tudo, ainda assimilando a idéia de que estava em frente a sua sogra que até então pensava estar morta, já que lembrava que seu noivo  havia tido que seus pais haviam o deixado com a avó materna e foram embora, nunca mandaram recado ou sinal de vida.

— Sim... Eu quero ver meu Papai e a Mi-suk.  -pediu choroso, apertando as mãozinhas no tecido da calça do alfa.

— Seu Papai é muito forte meu querido e ele não vai deixar nada acontecer com a sua irmã. Então não precisa ficar assim, você tem que ser forte igual seu Pai Jungkook, tudo bem?

— Sim.

Sophia então acabou indo embora, tinha assuntos a resolver e depois que seu filho estivesse bem, ela voltaria para continuar a conversa e contar absolutamente tudo oque tinha acontecido e oque estava acontecendo.
Acabou descobrindo algumas coisas importantes sobre o sequestro do seu filho e do amigo dele, e Sophia achava muito importante dizer sobre.

Os minutos foram se passando e Jungkook que estava sentado ao lado do filho , sentia-se perdido em meio ao escuro, sem sua direção, sem Kim Taehyung. Os gritos de dor do ômega chegava até os ouvidos do alfa que sentia seu coração doer cada vez mais, não somente pelo medo do que não sabia oque estava acontecendo na sala de parto, mas também pela angústia de tudo que estava acontecendo.

— Papai... -Jake chamou a atenção do mais velho com a voz trêmula, quase chorando, fazendo Jungkook pegá-lo no colo e abraçar aquele pequeno corpo que se agarrou em si.

— Vai ficar tudo bem Jake, os dois vão ficar bem... -soltou uma lágrima solitária- eles vão ficar bem.

[...]


Quando viu seu filho sendo levado do hospital pelo casal de amigos ,segurando a mão de Hosoek que conseguiu tranquilizá-lo, Jeon Jungkook sentiu um alívio , seria melhor tê-lo longe nesse momento de aflição.
 
Já iria fazer quase 4 horas que estava naquele lugar e não tinha uma notícia sequer de como estava Taehyung. Os gritos haviam cessado a um tempo,  então não tinha outro meio para saber se o parto havia acabado ou algo havia acontecido. 

Sua mão apertou o anel que girava no dedo anelar, o anel par do que seu amado querubim usava, desde o pedido de casamento feito na sacada do quarto. 

Eu sei que esta com medo, eu também estou, mas eles podem sentir também. Então vamos nos controlar Jeon Jungkook.

Eros avisou e pediu de forma calma para o amigo que suspirou pesado, cobrindo o rosto com as mãos. 

— Consegue se comunicar com Apollon?

Eu tentei, mas ele não me respondi.

— Por que ninguém aparece para me dizer como ele está? -perguntou mordendo os lábios com raiva- Eu nem pude entrar.  

Ficar com raiva não vai ajudar em nada. 

— Desculpa mas meditação não é a minha praia.

A porta foi aberta e então instantaneamente o moreno olhou para a direção e viu uma beta saindo com a roupa um pouco manchada de sangue, e ele conseguiu sentir de forma fraca, mas ali estava o odor do seu ômega na beta. Rápidamente ele levantou-se e parou na frente da mulher que se assustou, porém ao olhar para o dominante entendeu tudo.

— Você deve ser o parceiro dele, estou certa?

— Sim! Como ele está? E a minha filha? Por que não pude entrar? Me respon...

— Eles estão bem. -respondeu cortando a fala do alfa- Houve algumas complicações, Taehyung perdeu muito sangue  e se não fosse pela coragem dele, a neném teria morrido. Devo admitir que fiquei impressionada com a determinação que ele tem.

— Co-como assim? Que complicações?

Jeon não sabia se ficava aliviado ou mais preocupado.

— A dor que o Taehyung  estava sentindo era um aviso que a bebê deveria sair logo do seu corpo. Por conta da fragilidade do seu útero, seu organismo reprodutor já não estava mais suportando o peso e queria expulsar logo a neném, porém Taehyung aguentou até aonde pôde, mas acabou acontecendo da neném nascer prematura do mesmo jeito.  -explicou vendo a reação do mais novo- Quando ele chegou aqui, disse que a neném deveria sair logo, que ele sentia que ela estava ficando sem ar.

— Pode me explicar melhor? -passou a mão sobre a franja , limpando seu campo de visão. 

— Ele não quis levar anestesia, insistia que a bebê deveria sair logo antes que ela morresse. Então acabou que ele...ele sentiu toda a dor se ser cortado e aberto.

Os olhos negros do alfa se arregalaram em espanto. Dizem que a segunda maior dor do mundo e a do parto, então ele tentou imaginar a dor infernal que seu ômega deveria ter sentido com todo o processo, sem anestesia nem nada.

— Por isso ele gritava? -focou novamente na médica que conformou.

— Se tivéssemos aplicado a anestesia e esperado ela fazer efeito a neném teria morrido sufocada e ele acabaria tendo uma parada cardíaca no meio do parto. 

— Meu Taehyung... -colocou a mão sobre a boca , sentindo seus olhos arderem pelas lágrimas-  pelos deuses.

— Eu nunca vi alguém tão forte como ele. Ninguém nunca teve uma cesária como a dele, acho que ninguém teria suportado a dor que ele sentiu.

— Como ele está?

— Após os pontos serem dados, ele teve uma convulsão ,porém fomos rápidos e controlamos. Depois ele foi  encaminhado para descansar em um dos quartos, está recebendo sangue  para repor oque perdeu e está  desacordado. Assim que ele escutou o choro da neném segundo depois desmaiou, mas está tudo bem. Seu cérebro acabou mandando uma onda para o  corpo, como se  disse-se que agora poderia descansar .

Jungkook sentiu um peso sair de suas costas ao escutar a beta. Ele teria muito oque agradecer ao seu ômega, pela força que ele teve e a coragem, realmente seu amado era o ser mais forte de todo o mundo e tinha orgulho disso.
 
— E minha filha?

— Como a neném nasceu prematura, ela vai ficar sob observação de uma equipe especial durante um período, e assim que estiver bem, vão poder levá-la. -avisou- Presumo que seja o período em que o Taehyung vá ficar no hospital  também. Tudo depende de como a neném vá se mostrar forte ou não. 

— Como assim?

— Ela nasceu com pouco peso, e seu corpinho é bem fraquinho ainda. Mas caso ela comece a mostrar uma evolução rápida, pode ser liberada rápido, porém vai ficar algumas semanas aqui e quando sair vai ter que vir fazer exames constantes para saber se está tudo bem.

— Entendi...de toda forma obrigado por tudo.

— Não me agradeça rapaz. Você deve agradecer ao seu ômega, graças a ele tudo aconteceu e agora ambos estão bem.  -deu duas batidinhas no  ombro de Jungkook sorrindo- Daqui a 3 minutos vá na recepção e peça o número do quarto em que ele está. -então a mulher saiu.

O alfa acabou desabando no chão, suas pernas perderam as forças e suas lágrimas passaram a ser de felicidade e alívio.  
Não que ainda estivesse 100% sem preocupação com seu futuro marido e sua filhotinha, mas agora sabia que os dois estavam bem e que poderia ficar com eles de pertinho, orando para que sua família ficasse junta novamente o mais rápido possível. 

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