Um Amor Proibido (Obra Reescr...

By Garoto1D

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Para Louis a vida sempre foi uma incógnita, existiam coisas que não faziam tanto sentido, e uma dessas coisas... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62

Capítulo 31

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By Garoto1D

Caio

Acordei com uma dor de cabeça super desgraçada, parecia que uma bomba atômica tinha sido detonada dentro de mim, meu corpo latejava, e me estômago estava tão irritado que eu suspeitava de ter bebido urânio líquido. Abri os olhos lentamente, liguei o visor do celular e já marcava 14:30 da tarde, o que significava que um dia de aula havia sido perdido, pra mim tanto faz, mas acho que Lou ficaria chateado.

Estamos todos jogados de qualquer forma na cama, Will está com as pernas por cima do Lou, e ele está com a cabeça deitada no meu abdômen, levanto sem fazer com que ele acorde, e vou em direção ao banheiro onde início minhas higienes, após alguns minutos Will entra também, com uma cara horrível imagino que ele esteja de ressaca também, ele me dá um abraço e vai fazer o que tem de ser feito.

Volto ao quarto e Lou está dormindo serenamente, imagino que a noite tenha sido cansativa pra ele, me diverti muito, e o melhor foram os acontecimentos inéditos.

Desço as escadas e sinto meu estômago roncar, vou para cozinha abro a geladeira e pego algumas coisas para fazer uma omelete. Will desce as escadas e se senta à mesa me observando.

— Só vai olhar mesmo? — Digo fingindo estar chateado e ele ri.

— Sim, não tenho forças pra nada hoje — Ele diz bocejado e sorrio.

— Vai ficar sem comer então — Will dá uma gargalhada maravilhosa.

— Até parece que você me deixaria com fome, eu iria reclamar pro Lou e ele ia te convencer — Em certo ponto ele está bem certo.

— Idiota, agora come um pouco de cereal enquanto eu apronto isso aqui — Disse voltando minha atenção para a frigideira.

Will se serviu e sentou à mesa novamente, continuei misturando os ovos com uns temperos, coloquei queijo porque fica uma delícia.

— Lou tá dormindo igual uma pedra — Assenti.

— Imagino, a noite deve ter sido cansativa pra ele — O que não era mentira.

— Verdade, ainda mais que ele teve que tomar conta de dois bêbados.

— Depois me lembre de pedir desculpas à ele — Will riu anasalado brincando com a colher.

— Relaxa, depois vamos ligar para uma agência de viagens e reservar logo as passagens, hotel e todas essas coisas, o aniversário dele tá chegando perto, e é melhor a gente ir adiantando as coisas — Assenti.

— Sim, já tem em mente quantos dias vamos passar na Disney?

— Acho que três dias é o suficiente — Will disse dando de ombros.

— Pode ser, depois fazemos uma festinha pra ele aqui, mas essa parte deixa comigo — Ele concordou.

— Isso é engraçado — Olhei para ele de soslaio.

— O que? — falei enquanto virava mais uma omelete na frigideira.

— Eu e você apaixonados por um menino, planejando aniversário e tudo mais — Will diz descontraído, o que não era nenhuma mentira.

— Eu amo ele Will, faria qualquer coisa e sei que você também, e sei que também faria por mim — Disse e ele sorriu.

— Tem razão — Will diz comendo a última colherada de cereal.

— Sabe do que eu tô com saudades? — Falo pondo a frigideira na pia para começar lavar.

— De que? — Ele indaga me encarando.

— Dessa sua boca maravilhosa — Will não responde, penso que ele tenha ficado chateado por algo, mas é aí que sinto ele pressionar meu corpo por trás, logo sinto seu pau encostar na minha bunda e tomo um susto.

— Ei — Digo em protesto e sinto ele rir.

— Relaxa, uma hora ou outra você sabe que isso vai ter que acontecer não é? — Faço que sim com a cabeça sentindo meu rosto esquentar.

— Vem vamos pôr a mesa e chamar o Louis, ele precisa comer algo — Ele assente.

Arrumamos a mesa e Will vai acordar nosso quase namorado, fico fazendo suco, pensando nas palavras do Will, fazer sexo assim deve doer pra caralho, ainda mais que eu tenho noção das dimensões do Will, mas do Lou ainda não tive oportunidade para descobrir, e isso logo me deixa curioso.

Após alguns minutos eles descem as escadas, Lou com a carinha de sono mais fofa, Will e ele sentam à mesa, Will serve comida pro Lou e em seguida me serve também, agradeço e começo comer.

— Gostou da festa de ontem Lou? — will pergunta e ele concorda.

— Sim, achei divertido — Lou com começa comer e fecha os olhos enquanto mastiga.

— Você parece cansado — Digo fitando ele.

— Sim, não é para menos, vocês quebraram minha cama ontem — Will se engasga com a comida e começa tossir, e eu começo dar risada.

— Como isso aconteceu? — Will pergunta.

— Assim que chegamos, vocês entraram no meu quarto e transformaram ela em um pula-pula — Lou fala franzindo o cenho. Will solta um pequeno suspiro, olho para ele com a sobrancelha arqueada, porque entendi o motivo do engasgo dele.

— Caio sujou a cozinha com calda de chocolate, até no cabelo tinha — Sorri sem graça, lembrava disso.

— A cara dele fazer esse tipo de merda — Will disse rindo.

— Ei, eu não fui o único que ficou bêbado — Digo protestando em minha defesa.

— Tanto faz, depois vamos consertar a cama do Lou, já que a gente quebrou pulando — Will diz e concordo.

— Consertar pra que? Não vê que isso é um sinal do destino para nós três continuarmos a dormir juntos — Digo a realidade de tudo aquilo.

Louis deu uma gargalhada maravilhosa após esse comentário da minha parte, assim que terminamos o café da manhã Louis me ajudou com as louças, e Will saiu para ir em uma mercenária comprar uns pregos para concerta a cama do Lou.

Will chegou após alguns minutos, e subiu para o quarto do Lou com um martelo em mãos e o que parecia ser uma folha de compensado. Fiquei na sala com o Lou deitado no sofá assistindo filme.

William

Faltamos aula hoje, por ter acordado tarde, e agora estou tendo que concertar a cama do Louis, já que eu e Caio quebramos a mesma ao pular nela como se fosse um trampolim.

Tiro o colchão e ponho de lado, vejo onde está quebrado e tiro, substituo pelo compensado, e em seguida começo pregar tudo, após cinco minutos já está tudo no lugar. Arrumo a cama e me deito nela, abraço o travesseiro do Lou e logo o cheiro dele me invade as narinas, tudo aqui é cheiroso e suave, não é como o meu quarto que tem o cheiro mais forte e amadeirado, assim como o de Caio.

Fico mais uns minutos deitado com o travesseiro do Lou, minha atenção está presa em um ponto qualquer do teto, o aniversário dele está próximo, e vou fazer junto ao Caio para ser o melhor que ele já teve. Vamos para a Disney, três dias lá, e tenho umas surpresas para os dois, apesar de ser o aniversário do Lou, Caio também vai ser presenteado.

Penso em hoje mais cedo quando abracei o Caio por trás, solto um longo suspiro, sei que para ele também essa ideia é meio complicada, mas uma hora vai ter que acontecer, eu e ele precisamos aprender isso, principalmente por Louis estar envolvido em nossos desejos, eu me sentiria um monstro se machucasse o Louis, não que Caio seja menos importante. Mas é algo que requer cuidado.

Pego meu celular e entro num site pornô, eu tinha plena noção de como as coisas aconteceriam, mas dar uma olhada não custava nada. Vou passando pelos vídeos, e que porra era aquela, não tinha um que parecesse algo real, desisto daquilo e aceito que vou me virar com o que sei fazer.

Penso por mais uns minutos, e logo uma lâmpada ascende na minha cabeça, é a ideia mais idiota que eu já tive, mas fará com que as coisas aconteçam sem pressão nenhuma, depois irei conversar com Caio sobre ela.

Me levanto e desço as escadas, entro na sala e Lou está com a cabeça deitada no colo de Caio recebendo carinho, ambos não percebem minha presença, vejo que eles estão assistindo filme de terror.

Saio silenciosamente com um sorriso travesso no rosto, vou até o quarto do Lou, abro o armário e procuro uma tinta vermelha, misturo ela com uma tinta marrom, e incrivelmente consigo um tom bem convincente que simule sangue, parece que prestar atenção nas aulas de artes serviu muito.

Desço a escada, e tiro a camisa, mas antes mancho ela com o sangue falso, pego numa faca e sujo a mesma, a deixando no chão, jogo no chão e faço uma possa e me deito em cima, mas antes faço barulho.

Logo ouço os passos dos dois vindo da sala, continuo imóvel, me controlo para não gargalhar fora de hora.

— PUTA MERDA — Caio diz ficando pálido.

— Will... — Ouço a voz do Louis calma, provavelmente ele sacou que era tinta.

Sinto alguém virar meu corpo, pelo toque bruto instantemente percebo que é o Caio, abro os olhos e começo rir, Caio está pálido, parece um fantasma.

— SEU FILHO DA PUTA! — Caio vem para cima de mim ameaçando me bater, mas o agarro, fazendo com que ele role na possa de tinta, Louis fica parado apenas observando. Caio continua na luta, até que desiste e o chão está imundo.

— Vocês dois, vão limpar isso aí tudinho. Vou à papelaria comprar outra tinta, já que alguém gastou — Louis me lança um olhar fumegante, é a primeira vez que ele me olha assim, e isso me causa um baita arrepio. Em seguida ele sobe para o quarto e quando retorna, está com moletom preto, e uma calça jeans.

— Daqui a pouco eu volto, beijinhos — Ele fala dando um sorriso e saí.

— Não sei você, mas eu entendi que ele disse indiretamente "limpem esse caralho, quando eu voltar quero tudo limpo" — Assenti.

— Foi mais ou menos isso — Caio riu, mas logo travou o semblante.

— Isso é culpa sua, você que inventou de fazer bagunça — Dou de ombros.

— Aí você tá muito chato hoje, parece que tá de na menor pausa — Ele manda o dedo do meio.

— Vai se foder — Levantei seguido de Caio, e começamos limpar o chão, após longos minutos terminamos, e a tinta já havia secado em nossos corpos, Caio continuava com a cara emburrada, e chegava até formar um biquinho fofo.

Guardei as coisas que foram usadas para limpar, e em seguida me virei para falar com Caio, mas ele não estava mais lá, subi a escada pulando alguns degraus, e entrei no quarto dele, logo escutei barulho de água caindo, então fui em direção ao banheiro, mas a porta estava trancada.

— Caio abre a porta — Falei batendo na porta do banheiro.

— No seu quarto tem banheiro — Ele diz ríspido.

— Abre por favor — Digo.

— Não, eu tô tomando banho — Seco que nem o deserto.

— Mas eu quero tomar com você, abre vai — Ele continuou em silêncio, então resolvi sair, mas ouvi o tranco do banheiro estalar, e isso significava que a porta estava aberta. Entrei, e vi a silhueta do corpo dele, através do vidro embaçado do box.

Tirei minhas últimas peças de roupas, e abri a porta do box, ele estava de box, e tinha tinta nas costas dele ainda, sem dizer nada peguei o sabão e comecei esfregar.

— Você tá muito birrento sabia? — Ele suspira.

— Desculpe.

— Tudo bem.

Terminei de limpar as costas dele, e entrei em baixo do chuveiro, logo a água começou cair colorida, Caio me ajudou a tirar a tinta das minhas costas. Terminamos o banho e estávamos nos secando, Caio vestiu outra box e eu peguei uma das dele também, deitamos na cama e ficamos olhando para o teto.

— Will?

— Sim? — digo fitando ele.

— Posso te beijar? — Me virei e olhei bem fundo em seus olhos, e o beijei, logo as coisas esquentaram e Caio já estava por cima de mim, levei a mão por suas costas, deslizando até sua bunda por baixo da box, onde dei um aperto, recebendo um gemido tímido em seguida.

— Acho melhor pararmos — Ele diz e eu assenti.

— Você tá com medo de dar pra mim é? — Digo dando um risinho e ele me encara puto.

— Eu não vou dar pra você — Sorrio mais ainda, claro que ia.

— Você sabe que vai, você mamou meu pau com tanta vontade aquele dia, quem dirá quando tiver sentando nele — Vejo Caio ficar vermelho e sinto vontade de rir.

— Você também fez a mesma coisa, e engoliu tudo — Dei de ombros.

— Quem disse que tô reclamando? — Digo e ele fica sem graça se jogando na cama.

— Mas tá bom, poderíamos aproveitar que o Louis saiu, para reservar as passagens o hotel e tudo mais — Digo e ele assente sem dizer nada, provavelmente puto.

Ligamos para uma agência de viagens, e em trinta minutos, tudo estava resolvido, viajaríamos dia 12 de noite, para chegar na Disney assim que o aniversário do Lou começasse. Continuamos deitados, Caio estava abraçado comigo, e eu mexia no seu cabelo.

— Caio? — Chamo e ele me encara sem dizer nada.

— Vamos fazer um acordo?

— Qual? — Me indaga sentando, acho que consegui chamar atenção dele.

— Eu queria muito transar com você, pra saber como é, sei lá perder a virgindade nesse sentido, mas sei que você não quer ser passivo, e eu também não quero, e nem sabemos se o Louis é passivo — Digo e ele me olha intensamente.

— Passivo? E qual a parte do acordo? — Ele indaga confuso.

— Passivo o que dá, ativo o que come, e versátil o que faz os dois, andei vendo um pouco de pornô gay, aprendi uns termos — Digo e ele ri como se não acreditasse.

— O Louis vai decidir — Ele arregala os olhos quando digo.

— Como assim? Tá doido? — Nego e ele se cala.

— Vou comprar um pacote de M&M e entregar ao Louis para dividir entre nós dois, quem tiver o maior número de balas vermelhas, sabe, vai ser o ativo — Ele rola os olhos.

— Sem chances Will, isso é tão idiota — Caio diz bufando.

— Por que? — Eu realmente achava minha ideia ótima.

— Porque não Will — Caio diz desviando o olhar.

— Mas você tem cinquenta por cento de chances de ser o ativo, acho que acaba sendo justo — Ele me encara e ri de forma irônica, cuzão.

— Como se você fosse permitir isso — Rolo os olhos.

— Se eu te propus isso, é porque eu farei independente do que acontecer, olha eu realmente tô com muita vontade de sentar a rola em você, mas se acontecer o contrário, tudo bem, resta aceitar e aproveitar na hora que acontecer — Digo de forma sincera e ele suspira concordando.

— Tudo bem, mas me dá um tempo pra isso tá? E quanto ao Louis, você sabe que a gente não pode excluir ele das coisas assim — Balanço a cabeça concordando.

— Eu sei, mas não queria que as coisas dessem errado, não quero que ache que tô te usando como teste, mas gostaria que isso rolasse primeiro contigo, acho que seria melhor pra gente pegar o ritmo e poder ir fazer com ele, a gente mal se chupou, e mesmo assim não foi lá um dos melhores boquetes — Digo e Caio faz uma careta engraçada, o boquete dele não foi ruim, foi ótimo, mas sempre dá de melhorar um pouco.

Louis

Saí de casa para comprar tinta, já que o Will gastou a minha com uma brincadeira bem idiota, caminhei alguns quarteirões despreocupado, o clima estava agradável, céu nublado, correntes frias de vento. Adentrei a papelaria, comprei as tintas e mais alguns lápis. Quando estava voltando para casa, um carro buzina, paro ver quem é, e reconheço o Ícaro, sorrio ao ver ele.

— Quer carona? — Ele diz parando o carro.

— Eu aceito — Entro no carro e sento ao seu lado, e Ícaro começa conversa comigo.

— Então? Por que faltou hoje?

— Acordei muito tarde, fui a uma festa ontem — Ele concorda com a cabeça parecendo surpreso.

— Festa? Uau, bem eu estava indo na sua casa, te passar os assuntos que perdeu hoje — Sorrio, Ícaro era realmente uma pessoa muito boa.

— Sério? Obrigado — Digo e ele concorda cantarolando a música do rádio.

Após alguns minutos, Ícaro me deixa em frente de casa, desço e também pego seu caderno para fazer as atividades que perdi hoje.

Entro em casa e os meninos estão assistindo filme, e também não falam nada sobre Ícaro.

— Cheguei — Digo passando por eles.

— Tá tudo limpo já — Will diz e eu concordo.

— Tá bom, vou trocar de roupa e já volto — Subi para meu quarto, troquei de roupa, fiquei apenas de blusa de manga comprida e minha box, desci e retornei à sala, os dois ficaram me encarando me deixando vermelho. Sentei com eles e ficamos vendo o filme, a noite chegava aos poucos, após mais algumas horas, Will decidiu pedir comida japonesa.

Comemos e em seguida fomos dormir, me despedi dos meninos com um selinho e fui para meu quarto, me deitei e fiquei encarando o teto que brilhava, meus sentimentos só tem crescido, e dentro de mim uma vontade de tocar os meninos mais intensamente também tem aflorado, queria ignorar mas é meio que impossível já que acabo ficando duro com coisas bestas, como o selinho que dei momentos atrás, é como se meu corpo pegasse fogo aos poucos. É engraçado pensar nessas coisas, porque não sei se tá sendo tudo muito rápido, eu mal dei meu primeiro beijo e minha cabeça só tem pensado em uma única coisa, acho que os meninos devem estar tendo o mesmo tipo de pensamento, mas a gente nunca falou sobre isso, suspiro cansado e fecho os olhos, aos poucos sinto o sono pesar.

x

Acordei e me sentei na beira da minha cama, fiquei olhando para o chão por alguns minutos, levantei e fui ao banheiro onde tomei um banho quente. Troquei de roupa e peguei minha bolsa, desci as escadas, adentrei a cozinha e estava vazia, o que significava que Caio e Will estavam dormindo.

Olhei no visor do celular e indicava 6:00, acordei muito cedo, peguei umas bananas, um mamão, e fiz uma vitamina, fiz também alguns sanduiches já que os meninos também iriam comer quando acordassem.

Peguei meu copo com vitaminada e dois sanduiches e fui para sala, sentei no tapete felpudo e liguei a TV, coloquei no desenho da pucca, após assistir o desenho eu já havia terminado meu café da manhã, logo os meninos entraram na sala e se sentaram no sofá, e começaram tomar café da manhã também.

— Os sanduíches estão muito gostosos — Caio diz com a boca cheia.

— A vitamina também, obrigado por ter feito o café Lou — Assenti.

Após ele terminarem, saímos para ir para a escola, o caminho o mesmo de sempre, hoje a temperatura estava bem agradável, próxima a uns 10° graus. Will adentrou o estacionamento do colégio, descemos do carro e entramos no prédio, segui para a minha sala, e sentei no mesmo lugar de sempre. Coloquei o fone de ouvido e dei play no aleatório, logo a música Gorilla do Bruno Mars começou tocar, ri sozinho porque aquela música coincidia com muitas coisas que eu venho pensando, fiquei rabiscando no meu caderno por vários minutos. Após um tempo Ícaro chega e vem me cumprimentar.

— Bom dia Lou — Ícaro disse bagunçando meu cabelo.

— Oi — Digo sorrindo e ele me encara depois de ter se acomodado.

— Como você está?

— Bem e você?

— Bem também, adivinha? — Fitei ele, sou péssimo em adivinhar.

— O que?

— Tava pensando em fazer uma tatuagem, o que você acha? — Assenti, tatuagens são legais quando tem significado.

— Sério? Qual desenho? — Ícaro me fitou por alguns instantes.

— Não sei, ainda tô decidindo — Ele disse dando de ombros.

— Faz algo pequeno, e depois aumenta se gostar. E também faça com um profissional, tatuagem são para a vida toda, então tem que ser algo bem feito — Disse e ele sorriu em seguida.

— Pode deixar baby.

— Nossa primeira aula hoje é física né? — Perguntei procurando meu horário dentro do caderno.

— É sim, detesto essa disciplina — Ícaro disse rolando os olhos e eu ri, porque ele odeia tudo que vem das ciências exatas.

— Nem é difícil, você só precisa pegar os dados da equação e por na fórmula, isso funciona pra matemática e química também — Disse dando de ombros.

— Você fala isso porque é duas vezes mais inteligente que eu — Ícaro bagunça meu cabelo rindo, não vou mais arrumar meu cabelo pra vim para o colégio.

O sinal toca e logo os alunos da sala entram, e em seguida o professor também com uma cara de poucos amigos. Ele manda um grande exercício que acaba com minhas energias, mas nossa próxima aula ia recompensar, era inglês.

— Bom dia alunos, hoje irão fazer uma pequena produção de texto, os temas são livres. Mas escrevam certo, usem a criatividade, essa é a nota de fechamento desse semestre. — A princípio várias reclamações, mas logo todos estavam curvados produzindo seus textos, logo eu fazia o mesmo, a princípio as ideias não fluíam de forma alguma, fiquei fitando a folha por vários minutos, tentei escrever algo mas acho que não saiu bom.

"Olhando para o infinito, flutuando entre as estrelas
O garoto se pergunta, o que é o amor? Pensa, pensa e pensa
Mas a resposta nunca se concretiza

Sente as vibrações do universo, o brilho das galáxias enche seus olhos e explode dentro do peito
Novamente o garoto se pergunta a mesma coisa
Mas sem resposta alguma no final

Então lembra do dia em que não fazia parte do cosmos
Nem fazia parte de toda aquela criação divina
Lembra das horas perdidas assistindo desenho com eles
Lembra das noites dormidas em ambos os braços

Lembra-se também dos sorrisos, lembra-se dos beijos
Lembra-se do calor de seus corpos, lembra-se de seus toques
Os pequenos momentos que demonstravam grande importância
E ao olhar para aquela lua azul e aquele sol dourado

A maior lembrança de todas invade sua mente lhe deixando tonto
Lembra que antes de tudo acontecer, ele já tinha a resposta para a pergunta que tanto lhe perturbava
Sim, ele era amado e também amava

E após longos anos olhando a lua e o sol, ele recorda que um dia havia sido muito feliz, ao lado dos dois que agora viraram joias do espaço, e nunca lhe deixavam esquecer o real significado de amar e ser amado."

Termino meu texto e entrego para o professor, volto para meu lugar e começo batucar os dedos no meu caderno, Ícaro continua escrevendo, espero que ele se saia bem.

— Terminei — Ele diz me olhando orgulhoso.

— Posso ler para você? — Assenti.

— O desabafo do coração — Ele lê o título e em seguida continua.

— Querido eu, olha que enrascada você foi se meter, talvez você não tivesse noção da proporção que isso tomaria, mas as coisas saíram do seu controle, como muitas vezes nunca nem estiveram. Sei que você almejava desbravar aqueles orbes azuis como o oceano, e sentir o gosto do beijo que pela última vez foi dado, mas a vida é assim, e o que resta são coisas boas, e sentimentos que mesmo assim não deixam de ser importantes. Sei que tem sido uma dor silenciosa, mas aos poucos está sendo curada, assim como um machucado comum, sei que você é honesto e jamais negaria que as coisas aconteceram tão de repente, mas esse é o segredo desse sentimento, ele só acontece, vai e vem, e chegou a hora dele ir. Mas não fique triste, ele ainda existe para você, ainda te abraça, te ama, só não da forma que você gostaria, mas sei que você lida bem com isso — Ícaro finaliza e me encara de forma tímida.

— Bom, é isso, acho que ficou bom — Ele diz e concordo balançando a cabeça.

William

Fiquei na sala com o Caio, estávamos conversando com o pessoal, parece que os treinos para a final já vão começar, inclusive hoje vai ter o treino, espero que a gente ganhe, vai ser muito bom para todos essa vitória.

— Então hoje tem treino, ao que tudo indica, vamos ter que começar fazer academia pra melhor nosso físico — Pedro diz e eu concordo.

— Eu não preciso disso, meu físico já tá bom — Digo dando de ombros, o que não era nenhuma mentira.

— Convencido você hein, não sei como é o capitão — Cassius diz sorrindo cinicamente.

— Sou o capitão porque sou o melhor, se você fosse o melhor, você seria não eu — Digo lembrando dos milhares de conflitos que já tive com ele.

— Will, vai com calma, somos time, assim como precisamos de você, você precisa da gente, ninguém é melhor que ninguém — Assenti pois Caio não estava errado, mas Cassius era um assunto à parte.

— Pois é, escuta o embaixador da paz aí — Fecho o semblante pra ele, não ia dar em muita coisa discutir.

— Gente, calma vamos focar nos treinos certo? E em melhorar, na hora do intervalo a gente reúne o pessoal e conversa —Assenti

— Certo, ai eu aproveito pra avisar o Lou do treino — Digo já pensando nele.

— Ah seu primo veadinho né? — Cassius diz me encarando.

— Olha se você quiser continuar com os ossos no lugar até o treino, é melhor rever como se refere ao Louis, não vou permitir qualquer tipo de gracinha de vocês com ele, a sexualidade dele não diz respeito a vocês, e eu não vou mais tolerar esse tipo de merda — Digo e ele me encara com um risinho.

— Ô gente vamos parar de briga, e Cassius vê se para com essas ideais escrotas, não é a primeira vez que te digo sobre isso, amar outra pessoa não é crime nenhum, então fica na sua, se o garoto é gay ou não isso não é da sua conta — Todos ficaram calados,

O clima estava tenso, era notável, pra sorte de todas o professor de geografia entrou na sala e começou falar sobre desenvolvimento social, o que eu nem prestei atenção, as aulas iam se arrastando, e eu já tava querendo me matar de tanto tédio que eu sentia.

Assim que o sinal para o intervalo toca eu saio em disparada para o refeitório, acabo deixando Caio para trás sem querer, assim que vou no corredor, uma garota do segundo ano vem falar comigo.

— Oi Will — Ela diz sorrindo.

— Oi?? — Fico olhando pra ela com cara de tacho, não sei quem é ela.

— Aline meu nome é Lauren — Assenti.

— Ah sim, oi — Digo sem ainda reconhecer ela.

— Eu queria saber se você não quer ir lá em casa hoje? — Ela diz se encostando em mim, e brincando com a gola da minha blusa.

— Ah eu não posso, desculpa gata, mas não to mais pra essas coisas, meio que tô namorando sério — Digo me afastando e ela me olha com uma cara engraçada.

Saí andando para o refeitório e fui para a mesa do centro, não peguei meu lanche porque sempre alguém vinha trazer, e foi dito e feito, um menino deixou o lanche do time e saiu. Logo o pessoal começou incluindo Caio chegar, algumas garotas populares da escola também, uma tentou sentar no meu colo, dei um jeito de disfarça e fazer ela sair de cima de mim.

Vejo o Louis entrar no refeitório seguido do Ícaro, qual é a desse cara?? Eles pegam o lanche e saem em direção as mesas na parte de fora, ignoro por um tempo e foco na conversa na mesa sobre os nossos treinos.

— Hoje vou na academia pra arrumar tudo e começar malhar — Jonas diz pensativo, não acho que ele precise, ele tá bem fisicamente.

— Também vou correr atrás logo — Pedro diz e começa lanchar.

— Já sabem quando os treinos vão ser feitos? — Bernardo assente.

— Parece que serão três vezes na semana, e em alguns sábado também — Assenti.

— Caralho vai tirar todo nosso tempo, mas tudo bem, não tem problema, a gente ganha isso — Eles concordaram.

— Quero ver hoje depois da aula, todos ficamos um tempo sem treinar — Caio diz e eu sorrio.

— Pois é, vamos ver quem tá mais acabado — E logo outras conversas paralelas se iniciam.

Ao longo do recreio a conversa foi a mesma, logo o recreio acabava e tínhamos que retornar a sala, Caio veio comigo e o resto do pessoal foi indo aos poucos.

Louis

Quando o sinal tocou, saí da sala acompanhado do Ícaro, pegamos nossos lanches e seguimos para a mesa debaixo da árvore, estava escutando música bem baixinho enquanto comíamos e a conversa fluía.

— Ei você quer sair? — Ele disse me fitando.

— Para qual lugar?

— Não sei, a gente vê um lugar legal — Concordei tomando mais um gole do meu suco.

— Vou avisar os meninos depois — Ele franze o cenho.

— Por que?

— Porque a gente mora junto, é o mínimo que eu faço, avisar para que eles não achem que fui sequestrado ou algo do tipo — Digo e Ícaro assente.

— Certo, avisa eles e depois me diz pra gente marcar direito.

Continuamos o nosso lanche, após alguns minutos o sinal avisando o término do lanche toca, Ícaro se levanta e digo que vou ao banheiro. Sigo em direção do banheiro, entro e faço minhas necessidades, assim que saio vou lavar minhas mãos. Alguém põe a mão na minha boca, e me arrasta para dentro de uma das cabines, fico desesperado tentando me soltar mas é em vão.

— Shii fica quietinho se não acabo com você — Não consigo reconhecer a voz da pessoa, meus olhos começam marejar.

Meu corpo é prensado contra a parede da cabine, sinto um golpe na barriga e perco o fôlego por alguns instantes.

— Vai chorar por que bichinha? Não fiz nada, até porque você pode gostar né — Fico em silêncio, minha cabeça está rodando. Começo me debater e consigo me soltar, fecho a mão e acerto ele na cara, olho e vejo que era o menino do time do Will, assim que ponho a mão para sair da cabine, ele segura meu braço e me puxa de volta.

— Se você disser para alguém o que aconteceu aqui, eu juro que acabo contigo, sua aberração, eu poderia te triturar pelo murro que você me deu, mas vai passar essa, por enquanto — Ele sai e, fecho a porta e escorrego na parede até o chão, levanto minha blusa e vejo que está bem vermelho o local que foi machucado.

Após vários minutos, saio do banheiro e me dirijo até minha sala, o professor briga comigo e me manda para a minha carteira.

— Você está bem? —Ícaro pergunta e eu tento agir o mais normal possível.

— Sim, só estava um pouco enjoado.

— Tomou remédio? — Assenti.

— Acabei de vir da enfermaria — Ícaro ficou me fitando mas concordou.

Após isso Ícaro não falou mais comigo, acho que a desculpa deu certo, o resto das aulas eu não consegui mais prestar atenção, e a palavra "aberração" ficava rondando minha cabeça, será que era isso mesmo que eu era?? Uma aberração, fico com a cabeça abaixada na cadeira, e nem presto atenção quando o sinal toca, Ícaro me chama e vou andando em direção a porta e dou de cara com Caio e Will.

— Bom vou indo Lou, até amanhã — Ele diz me abraçando.

— Lou, a gente vai ter treino hoje, você fica esperando e assistindo a gente treinar? — Assenti.

— Tudo bem — Digo sem encarar eles.

— Você está bem? — Caio perguntou me fitando.

— Sim.

— Tem certeza? Tá com uma cara tão tristonha.

— Só tô cansado — Ele concorda.

— O treino vai ser bem rápido Lou, logo a gente vai pra casa, ai fazemos teu almoço e você pode dormir com a gente te abraçando — Sorrio, e sigo eles em direção ao campo, sento na arquibancada e de longe vejo o menino que me prendeu no banheiro, era o Cassius, começo ficar nervoso e desvio o olhar. O treino começou, e como sempre vários exercícios físicos, Caio e Will faziam parecer tão fácil, após os exercícios eles jogaram também, e finalmente depois de longas duas horas o treino acaba. Espero eles saírem do vestiário, e virem em minha direção para irmos para casa.

— Vamos no shopping almoçar Lou, to tão quebrado — Assenti.

— Vamos no Burguer então — Fico assustado quando Caio me carrega me pondo sentado em seu ombro, e Will carrega nossas mochilas, adentramos o estacionamento e Caio me põe no chão, logo estamos no carro indo em direção ao shopping.

Caio

O treino foi barra, mas ainda dou conta do ritmo, fomos pegar o Lou e percebi que ele tava meio tristinho, mas ele disse que era cansaço, então deixei para lá.

No shopping pedimos sanduiches e batatas fritas, e veio a coroa pro Lou, dessa vez eu não quis o brinde, após comermos, fomos em algumas lojas, fui em uma loja de conveniência e comprei um doce pro Lou e guardei no bolso do casaco.

Compramos frutas também, tava em falta, e logo estávamos voltando para casa, já estava prestes a anoitecer, assim que chegamos Lou foi para o quarto dele e eu fui guardar as coisas na geladeira, tirei o doce pro Lou do casaco e subi as escadas indo em direção ao quarto dele, assim que abri a porta ele estava tirando a camisa e vi um vergão na cintura dele, estava numa coloração vermelho meio roxo.

— Lou o que foi isso? Falei me aproximando dele — Ele se assusta e baixa a blusa novamente.

— Eu... eu cai — Balanço a cabeça negando, óbvio que não foi uma queda.

— Lou você tá mentindo, me diz quem te fez isso?

— Já disse que não foi nada — Ele diz nervoso.

— Lou você tem que confiar em mim amor, não vou fazer nada, só quero saber quem fez isso — Ele começou chorar, abracei ele e puxei ele pra ficar sentado no meu colo, logo Will entra no quarto.

— O que foi? O que ele tem? — Will pergunta confuso.

— Ele tá com um puta vergão na barriga, devem ter batido ou algo assim — Suspiro fundo.

— Ele caiu? — Nego.

— O QUE?? LOUIS QUEM FEZ ISSO?? — Will diz puto da vida.

— Will calma — Sinto minha cabeça latejar com aquela gritaria.

— CALMA NADA — Olhei pra ele repreendendo e ele pareceu entender, e sentou ao meu lado mexendo no cabelo do Lou.

— Lou fala pra gente quem fez isso — Will disse parecendo mais calmo, mas eu sabia que não.

— Sim, a gente se preocupa, por favor — Incentivo, a pessoa que fez isso estava fodida.

— Foi o Cassius — Troquei um olhar com Will, um bem significativo, e Cassius estava fodido.

— Tudo bem, toma banho passa a pomada nisso e desce pra gente ver filme ou jogar algo tá? — Ele assentiu.

Saímos do quarto dele, e fomos para o quarto do Will, sentei na cama e Will ficava andando de um lado pro outro, xingando muito.

— Isso não vai ficar assim — Ele diz passando as mãos no cabelo.

— Vou ligar pro Pedro, preciso acertar uma coisa — Assenti.

Troquei de roupa, vesti uma calça frouxa e uma camisa branca regata, desci para a sala e me deitei no sofá, após alguns minutos o Lou também desce e se deita comigo, puxo ele pra perto de mim e isso faz com que minha camisa suba um pouco deixando minha barriga exposta.

Fiquei ali com o Lou, e após alguns minutos sinto a mão dele tocar minha barriga, e dou atenção ao toque, fico em silencio, não é algo bruto ou com intuito sexual, é algo carinhoso e delicado, a mão dele sobe e desce e devo admitir que fico na expectativa de aquela mão quentinha adentrar a barra da box. Mas repreendo esses pensamentos.

Will desce as escadas e se junta a nós dois, ficamos os três vendo filme senhor dos anéis, Lou parece gostar desse filme e presta atenção em tudo, os olhos brilhantes de expectativa, olho pro Will e ele me dá um sorriso maravilhoso que aquece meu coração.

Depois de termos jantado, voltamos para a sala e ficamos deitados, assistimos jogo de futebol, mas o Lou dormiu, assim que o jogo terminou, Will carregou ele e fui na frente pra arrumar a cama.

Will deitou ele na cama, e em seguida tirou a camisa, tirei a minha também, e deitamos com o ele entre a gente.

— Boa noite, eu amo vocês dois — Sorri e devolvi o mesmo boa noite nas mesmas palavras. Amor é algo forte, e que se constrói aos poucos, espero que a gente esteja construindo isso, sorrio bobamente com meus pensamentos e tento focar no sono.

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