Entrelinhas

By Ler33escrever

38.8K 2.7K 1.1K

Um soldado do exército fiel a sua equipe e que ama o seu ofício, ver sua vida mudar completamente depois de u... More

1|
2|
3|
4|
5|
6|
7|
8|
9|
10|
12|
13|
14|
15|
16|
17|
18|
19|
20|
21|
22|
23|
24|
25|
26|
27|
28|
29|
30|
31|
32|
33|
34|
35|
36|
37|
38|
39|
40|
41|
42|
43|
44|
45|
46|
47|
48|
49|
50|
51|
52|
53|
54|
55|
56|
57|
58|
59|
60|
61|
62|
63|
64|
65|
epílogo|

11|

582 43 11
By Ler33escrever

Me arrumo e saiu de casa, João está me esperando e vejo dois seguranças dentro do carro, me sinto não sei como me sinto esperava vê-lo, porque mesmo se ele me irrita, melhor assim.
João para na entrada do hospital e os caras me seguem.
- Senhorita Karol. - Um deles me chama.
- Vai a uma consulta médica, desculpe só preciso saber porque o chefe vai me perguntar.
- Qual o seu nome?
- Michel. - Olho para o outro.
- Lionel.
- Ótimo Michel e Lionel, eu não vim fazer consulta, vim visitar me esperem aqui.
- Aqui?
- Sim eu vou entrar aqui. - Eles assentem e entro, Chiara me ver e sorrir vem me abraçar.
- Que bom que veio, as crianças já estavam perguntando se teríamos a tia Karol hoje, sabe a semana foi difícil com toda a quimioterapia que eles tem feito.
- Imagino, vamos trazer um pouco de alegria para eles hoje.
Passo as próximas horas contando e cantando para as crianças do hospital.
- Como estão as coisas? Conseguem atender todo mundo?
- Não, as doações não nos permite atender a todos inclusive semana passada tivemos uma garotinha de dois anos, mandamos para São Paulo menos mal o pai conseguiu pagar o tratamento, não quero nem pensar.
- Nossa, mais eles tem família lá?
- Não pelo que entendi, a mãe viajou com a criança e está hospedada em algum lugar.
- E não poderia fazer aqui?
- Não tínhamos como, não possuímos essa estrutura aqui, são poucos o que conseguimos atender.
- Temos que fazer alguma coisa... - Falo
- E como?
- Não sei eu vou dar um jeito você vai ver, e vamos trazer a mãe e a filha de volta não podemos deixar que uma família passe por isso ainda mais separados. - Ela segura minha mão.
- Seu coração é enorme garota, mais por enquanto não podemos fazer muito.
- Deixa comigo eu vou dar um jeito.
Saiu do hospital com o essa família na minha cabeça.

Entro em casa e vou para o meu quarto, faço algumas coisas da faculdade e coloco um maiô a noite está tão quente vou dar uma caida na piscina.

Vou na cozinha e faço um sanduíche e saiu de casa acabo chamando atenção dos seguranças quando passo, claro estou só de maiô e um roupão e comendo.
Tiro o roupão e coloco em cima da espreguiçadeira e pulo na piscina, vou até o final e volto, vou e volto umas cinco vezes, fico de barriga pra cima boiando quando escuto uma voz atrás de mim olho ele está abaixado, continuo nadando.
- Vejo que arrumou algo para passar o tempo.
- Está dizendo que eu não tenho nada pra fazer?
- Não quando está aprontando.
- Não sei o que significa aprontar nessa sua cabeça.
- O que tem minha cabeça?
Continuo nadando de costas.
- Velha.
- Garota...
- Garota o que? Eu estava aqui quietinha foi você que veio me encher.
- Tem razão, talvez porque não aguento vê-la quietinha.
- Deveria aproveitar são raros momentos. - Canso de nadar e saiu da piscina aperto o cabelo tirando o excesso de água e sacudo um pouco com os dedos pego o roupão e visto.
- Deveria entrar, já está tarde e pode pegar um resfriado. - Faço uma careta.
- Sim senhor papai.
- Não sou seu pai. - Olho ele de cima a baixo e mordo meu lábio segurando um gemido, porque o que ele tem de chato tem de gostoso.
- Tem razão não é. - Dou um passo para ir embora e paro ao seu lado, sussurrando vejo ele engolir em seco.
- Não sentiria tesão ao olhar meu pai. - Sorrio comigo mesma e caminho de volta pra casa, ponto pra mim.
Tomo banho e lavo meu cabelo, visto um blusão e uma calcinha penteio o cabelo e desço, encontro Valentina na frente da tv.
- Que tal um filme? - Ela pergunta.
- Vou pegar a pipoca.
Volto e ela coloca um filme lá e assistimos.
- Como está a faculdade? - Pergunto.
- Não vejo a hora que termine.
- Nem me fale, você acha que a Sevilla vai sobrar pra gente?
- Eu não queria, mais estou pensando na quantidade de gente que trabalha ali. - Respiro fundo.
- Faremos o possível para que eles não percam o emprego. - Ela assente.
- Eu quero fazer uma coisa e queria sua opinião?
- O que é?
- Quero implantar um centro para crianças com câncer, é mais o apoio para o hospital porque a cidade não dispõe de recursos e eu queria dar isso a eles.
- É maravilhoso Karol, eu super apoio vou falar com Jonatas amanhã mesmo vamos fazer isso.
- Sabia que iria me apoiar.
- Sempre, sei como é difícil pra você vimos a titia passar por isso.
- Se ela sofreu não consigo imaginar uma criança. -Valu assente.
- Precisamos de uma bebida.
- Oh eu super concordo, aproveita me conta como está o disco.
- Aí não te contei comecei a gravar ontem vou te mostrar. - Ligo o som enquanto enche as taças e coloco minha música

Aumentamos o som e começamos a dançar e rir as duas.
- Acho que bebemos demais. - Falo
- Também acho, será que consigo subir as escadas. - Valentina fala se apoiando em mim e esbarramos no vaso fazendo-o cair com baque no chão.
- Aí meu Deus, acho que não. - Ela resmunga.
- Vai vamos tentar. - Digo e a porta da sala se abre com tudo fazendo com que a gente se assuste e caia com tudo no chão.
- Aí meu bumbum, sai sua gorda está me matando. - Reclamo.
- Eu não sou gorda, estou muito gostosa vocês não acham garotos? - Ela pergunta e só então me dou conta que Michael e Ruggero estão nos olhando.
- E você está uma delícia. - Ela bate na minha bunda quando fico de quatro no chão tentando me levantar e falhando.
- Desisto acho que vamos dormir aqui.
- Posso saber quanto as mocinhas beberam? - O chato tinha que ser ele.
- Só um pouquinho. - Valu faz com o dedo e vejo Michael levantar uma garrafa.
- Acho melhor ajudar elas. - Ele fala.
- É a primeira coisa legal que ouço esse chato falar puta que pariu palmas pra ele. - Falo e Valentina começa a rir.
- Vou levar em consideração que está bêbada Karol.
- Não leve, aproveite que estou bêbada e fale, tanto não vou lembrar de nada amanhã mesmo. - Ele respira fundo e vejo Michael pegar Valentina no colo.
- Vem deixa eu te ajudar. - Ele se abaixa me ajudando a ficar em pé, já que eu estava de quatro no chão.
- Consegue se apoiar em mim.
- Sim. - Subimos as escadas bem devagar e ele abre a porta do meu quarto, segurando minha cintura caminhamos até minha cama e não entendo quando ele me solta e vou caindo pra trás agarro na jaqueta dele e ele cai em cima de mim fecho os olhos e sinto o colchão macio, a idiota ele te soltou porque você já estava na cama.
Abro os olhos e encontro os seus, que se alternam entre meus olhos e minha boca.
- Você tem os olhos mais lindos que já vi. Falo.
- E a boca tão chamativa que dar vontade de beijar e morder. Sinto suas mãos se fecharem no lençol apertando como se estivesse reunindo forças, ele então beija minha testa e se levanta.
- Boa noite Karol. - Escuto só clic da porta.
Porra eu devo está bêbada mesmo.
Vou para o banheiro tropeçando e abro o chuveiro me jogo em baixo, e quando me sinto mais sóbria saiu, me enxugo e visto o roupão, pego a garrafinha de água e bebo, seco meus cabelos e vou até a porta que dar no terraço abro e me apoio no muro olhando as estrelas que estão muito bonitas hoje.

Continue Reading

You'll Also Like

15.8K 1.1K 59
Da saga "o destino me levou para" vem aí, minha CEO. Sarah acaba de se mudar para a cidade de Porto Alegre, onde a mesma viveu sua vida inteira. Com...
805 32 5
Petra, é o seu nome de guerra, mas nasceu como Cecília. Ela teve uma infância bagunçada, mesmo indo para a igreja desde os três anos de idade, não te...
1M 59.2K 75
Grego é dono do morro do Vidigal que vê sua vida mudar quando conhece Manuela. Uma única noite faz tudo mudar. ⚠️Todos os créditos pela capa são da t...
231K 8.2K 129
• ✨ɪᴍᴀɢɪɴᴇ ʀɪᴄʜᴀʀᴅ ʀíᴏꜱ✨ •