DETENÇÃO × jikook

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[CONCLUÍDA]Um clichê onde Jeongguk é capitão do time de lacrosse da escola, e que irritar Park Jimin é um de... Mer

AVISOS
1| O novato pé no saco
2| Minnie esquentadinho
3| O belo mau exemplo
4| Gguk e Minnie
5| Um beijo, um nariz quebrado!
6| Detenção
7| Quarto do zelador
8| Recompensa
9| Um cinema de aventura e descobertas
10| Um só coração
11| O amor
12| Melhores sensações
13| Lembrete diário
14| Afobados
15| Confissão
16| Liberdade
17| Tempestade
18| Para sempre
Agradecimentos
2° TEMPORADA: sinopse
1| Escolhas
2| Simples e completo
3| Um passado
5| Ponta do iceberg
6| Porto seguro
7| Despedida
8| Bolas escalonadas
9| A partida
10| O incógnito
11| Esquecimento
12| Lei da atração
13| Um grande mal entendido
14| Uma boa colônia de férias
15| Sorrisos forçados
16| Triste indecisão
17| Completo estranho
18| O primeiro dia
19| Manda chuva rural
20| O inevitável
21| Cartas na mesa
22| Lições da vida
23| A libertação
24| Verdades sejam ditas
25| Sobre todas as coisas que eu...
26| Para sempre sua Paris × F I M
NOTAS × LIVRO?

4| Pressentimento

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Av Armydios

Jeongguk se remexeu no colchão pela milésima vez, batendo os cílios na esperança de conseguir pegar no sono.

Passara a madrugada toda pensativo sobre a tal carta da vó Dodo, e da figura chamada Namjoon que fora citada por esta, é claro.

A quantidade de horas absurdas que Jimin passou dormindo, foi a mesma que Jeongguk ficou elucubrando sobre o papel repousado na cômoda ao lado da cama.

Ele até tentou, mas não obteve sucesso no quesito sono.

Até mesmo pensou em enfiar a cara na frente do ventilador, assim como fazia na adolescência, mas se exasperou por lembrar de que o namorado havia optado por ar condicionado.

Os lábios se encontravam mordidos devido os dentes que o maltrataram durante a noite. E estes estavam prestes a repetir o processo, se não fosse um movimento captado ao lado.

Jimin havia acabado de acordar com o remexer do corpo alheio, o qual não parava quieto desde que repousara no colchão macio, porém extremamente desconfortável naquele dia.

Jeongguk até fez um esforço para fingir estar dormindo, pois sabia que Jimin sempre acordava primeiro e vê-lo já de olhos esbugalhados no relógio do quarto, levantaria suspeitas, as quais lhe entregariam de bandeja.

Mas escapar das íris atentas de Park, fora um plano completamente infalível.

— O que está fazendo acordado? Que bicho te empurrou? Eu te chutei de novo?

Apressou-se em certificar, espalmando a palma no peitoral do moreno, o sacodindo como se estivesse lhe alertando de que já estava ciente do seu despertar.

E Jeongguk, sabendo bem de que não conseguiria fugir do olhar de gavião e instinto engenhoso do parceiro, apenas rendeu-se com um suspirar cansado.

— Não me chutou, amor. Apenas tive um ataque inesperado de insônia.

Explicou-se, levantando da cama no segundo seguinte.

Não queria aprofundar os porquês da sua falta de sono.

Não iria complicar um dia que deveria ser a resposta final para Jimin.

Aprenderia a controlar os seus próprios sentimentos, sejam eles bons ou ruins.

Bom, pelo menos fora o que ele prometeu a si mesmo enquanto caminhava até o banheiro, deixando um Park confuso para trás.

Jimin fitou a abertura, por onde o namorado passara, durante alguns minutos, até se certificar mentalmente de que, sim, havia algo errado.

Após anos de relacionamento, o qual lhe trouxe diversas habilidades e sentimentos maravilhosos, também o fez criar um timing natural sobre Jeongguk, que o surpreendia, às vezes, com a ótima precisão.

O mais alto nunca soube mentir para si, não completamente e naquele momento sabia que o garoto estava fugindo de seus sentimentos, como era acostumado a fazer antigamente.

Mas nem tudo acontece do jeito que sempre queremos, que desejamos. Algumas particularidades da vida exigem tempo, desenvolvimento e paciência.

Jimin percebeu que era só questão de aceitação e clareza até que o namorado lhe confessasse o que o incomodava.

Resolveu não insistir, porque respeitava as vontades dele. Assim como, muitas vezes, Jeongguk lhe concedia e se rendia às suas.

Foi questão de segundos até despertar-se completamente, e lembrar de tudo o que acontecera desde que recebera aquela tão especial carta, além da delicada escolha que tinha em mãos.

Não era nada simples como imaginou.

Procurou o celular em meio a bagunça da cama, e quando o localizou, não pensou duas vezes antes de discar o número de sua mãe.

Ela, que estava possivelmente alheia a tudo, ficaria feliz em receber notícias de sua velha progenitora, bem como, era a pessoa mais próxima e resolvida, para lhe aconselhar, sobre qual atitude tomar.

Aquela que não fosse machucar nenhum dos lados, se possível.

Deu um salto do colchão e sem pensar em mais nada, ouviu a voz da senhora MinHee, enquanto sua face se iluminava em um sorriso.

Iniciou com a fala já empolgada, lhe ditando nos mínimos detalhes aquilo que guardou por horas. Estava feliz e cogitando inteiramente a ideia de realizar essa viagem, que o faria bem. Porque sentia muitas saudades daquela vida que tinha.

E no cômodo ao lado, Jeongguk mantinha a mão na maçaneta, estava prestes a sair, contudo havia parado o ato no momento em que ouvira a voz tão enérgica que Jimin continha, ao falar sobre sua possível ida para Gyeongju.

O moreno não queria se sentir esmagado a cada possibilidade de manterem uma distância do outro, em um lugar onde Park poderia se dar conta de que ele era tão pouco para si.

Queria mas não conseguia controlar o sentimento ruim que se alastrava em seu âmago.

Era insegurança demais para uma mente só.

Necessitava desabafar sobre os seus medos que avolumaram somente com a chegada de um velho papel.

Foi por isso que saiu do banheiro já decidido a procurar pelo seu uniforme de trabalho, dirigindo-se até o guarda-roupa sem nem olhar para o namorado, temendo o semblante deste, pois sabia que já transmitia mil questões sobre o seu comportamento.

Distendeu-se para pegar a calça jogger amarela com listras brancas, na parte de cima do armário, catando a camisa nas mesmas cores para retornar ao banheiro, incapaz de se trocar ali na frente de um Park com íris tão intensas, lhe queimando as costas, isso até o outro lhe chamar, o fazendo parar no meio do caminho.

Hum?

Respondeu em um murmúrio, virando-se para o namorado enquanto tentava fingir uma feição apática, como as que fazia após levantar-se.

— Sua sogra quer falar com você.

Ditou após se pôr de joelhos na cama, erguendo o aparelho para o namorado ao mesmo tempo em que uma sobrancelha fazia o mesmo movimento marcado, o olhando com desafio.

Jeongguk relaxou a expressão, pois é impossível negar um pedido de MinHee, ainda mais quando o Jimin agia daquela forma adorável. Ele sempre se mostrou um bobo apaixonado pelos hábitos do outro, deleitava-se de todos eles.

— Bom dia sogra, lembrou que tem um genro?

Brincou. Sabendo que a mulher reprovaria totalmente sua fala, antecipando o sorriso que possivelmente daria com a resposta.

— Cara de pau, como se não soubesse que é o melhor que tenho.

A mais velha entrou na brincadeira, não era surpresa para ninguém que, desde o inicio, mais do que aprovara o relacionamento de seu filho e o Jeon.

Apesar de todas as brigas, todos os desentendimentos e mágoas que surgiram no caminho, ela nunca desaprovou ou incentivou os dois a desistirem, pelo contrário, sempre foi uma fonte de apoio.

— Na verdade, eu sou o único que você tem, não? Que história é essa?

O casal e a senhora do outro lado da linha sorriram em conjunto, se divertindo mais alguns minutos, até Jeongguk perceber que precisava sair de casa, ou chegaria gravemente atrasado ao clube.

Sem muitas despedidas especiais, o mais alto devolveu o celular a Jimin, que apressadamente se despediu da mãe, visto que o outro garoto já preparava suas coisas e descia ao andar de baixo sem nem mesmo olhar para trás.

O mais baixo não queria se render a curiosidade, deixaria que Jeongguk ditasse o ritmo com que superassem esse imprevisto e partissem para a solução do mesmo.

Mas doía a forma com que ele agia, como se expressava e quase não o olhava.

Aquele não era o seu Gguk.

E automaticamente seu peito se encheu de preocupação, não era dessa forma que planejou as suas férias.

Ao ouvir o som das chaves da porta, Minnie despertou do transe, já em repouso no último degrau da escada, que dava acesso aos cômodos do andar de baixo. Seus lábios foram maltratados pelos dentes, com o intuito de frear as palavras, que teimavam na vontade de expor toda a sua desconfiança.

Nesse momento o olhar dos dois namorados se cruzaram e por um breve instante, tudo o que lhes perturbava fora esquecido. A situação permitia que genuínas expressões tomassem lugar e passos calmos os aproximassem, até não restar um centímetro de espaço entre eles.

— Eu tenho que ir amor.

Jeongguk proferiu, guiando a mão a um caminho que sabia bem, a cintura do mais baixo e puxando o corpo menor em direção ao seu peito.

Jimin enlaçou os braços no pescoço do namorado, deixando o peso recair em seus ombros. Os lábios resfolearam denunciando a diferença de sabor entre eles, até que o mix fosse formado, em um beijo terno.

Apesar das grandes preocupações de ambos os corações, nada tinha tanto poder de cura como aquela intimidade de bocas que tinham.

— Você volta tarde?

Jimin questionou depois que se separaram, caminhando até a porta e abrindo-a.

— Não tenho certeza, mas irei procurar te avisar. Não se preocupe.

Jeon levou os dedos até o queixo do outro, apertando-o de forma carinhosa, assim como fazia sempre. Este que sorriu satisfeito pela mudança de clima entre eles.

— Acho bom. Ótimo trabalho Gguk, amo você!

Park disse, fitando o namorado que já fazia menção de iniciar suas passadas.

— Descanse e não pense muito, também amo você!

O mais alto finalizou se afastando definitivamente, rumo a suas obrigações, enquanto Minnie fechava a abertura e descansava seu corpo no sofá da sala, sem qualquer ideia do que fazer para passar o tempo e não deixar que aquela viagem tomasse conta de seus pensamentos novamente.

Ele queria decidir com calma, porém a carga de ansiedade pareceu se espalhar por todo seu esqueleto, o fazendo produzir atitudes impulsivas em reflexo.

Park sabia que seriam longas horas complicadas, e o que mais lhe torturava internamente era saber que não seria apenas para si.

Pois enquanto ele procurava uma forma de esvaziar as gavetas mentais, as quais guardam as suas dúvidas, Jeongguk tentava fechar as dele, donas de todas as suas paranoias, estas que só escapavam a cada passo que dava em direção ao seu local de trabalho, lhe causando um peso a mais nas costas.

E ali, ambos pressentiam que, mesmo a contragosto, algo — entre eles — estava prestes a mudar.

🥍

o que está acontecendo com nossos bebês? hmmm :(

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