Haunted Jaded Eyes [H.P]

By IsabelliBlack

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OLHOS CANSADOS E ASSOMBRADOS As proteções ao redor da Rua dos Alfeneiros caem e Harry é levado. Ele é resgata... More

HAUNTED JADED EYES
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 67

Capítulo 66

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By IsabelliBlack

Capítulo 66 - O fim e um novo começo.

Severus continuou a guiar Harry até seus aposentos, pensando em quão desapontado ele estava com seus alunos. Foi nojento como eles simplesmente permaneceram dentro do castelo em vez de ajudar. Se seus pais os tivessem visto, isso os teria feito parar, embora ele honestamente não pudesse dizer se isso teria salvado suas vidas. Os Vendicatori não eram exatamente as criaturas mais indulgentes, de tudo o que se sabia sobre eles, o que não era muito.

Ele temia descobrir quantos alunos haviam passado... quantos professores haviam partido. Voldemort se foi para sempre, assim como a maior parte de seus seguidores. Ele deveria sentir alívio, felicidade, ele havia sobrevivido, Harry e sua filha haviam sobrevivido. As pessoas mais importantes para ele. Poderia ser apenas uma transferência do choque através do vínculo? Ou ele estava em um leve choque? Ele e Harry esperavam que ficasse tão bagunçado quanto isso... ou qualquer um dos alunos estaria em perigo... eles presumiram que Harry e Rony iriam aparatar para fora de lá, protegendo os alunos, mas não.

Voldemort tinha suspeitado dele? Foi por isso que os planos mudaram? Ou Voldemort decidiu no último segundo que ele queria Hogwarts também? Ele supôs que a falta de um Auror com apenas alguns professores teria incitado o bruxo que não fazia segredo de seu amor e desejo de ter Hogwarts como sua.

Ele não achava que importava agora, ele pensou derrotado. A guerra acabou, tudo o que podiam fazer era se recuperar. No momento, sua única preocupação era o marido, que estava praticamente catatônico em seus braços. Usando sua magia, ele abriu seus aposentos, antes de bater a porta com o pé. 

– Venha, vamos te banhar, você está coberto de sangue. - Severus o informou, conduzindo-o imediatamente até o banheiro.

Felizmente ele tinha poções básicas em seu armário do banheiro, que ele segurou imediatamente. Antes de colocá-lo relutantemente na pia, ao começar o banho. Então começou a despir o mago encharcado de sangue.

– Merlin. - Severus murmurou, o Lorde das Trevas perdeu todo o seu sangue em Harry? – O que aconteceu? - ele perguntou a Harry suavemente, a mão selvagem e cegamente procurando pela poção enquanto ele olhava para seu marido. Finalmente, sua mão agarrou o frasco de vidro grosso, abrindo a rolha, ele jogou a cabeça de Harry para trás e o ajudou a engolir a poção. Esfregando o pescoço para garantir que Harry realmente engolisse o gole calmante e não engasgasse com ele.

– Ele me atacou. - Harry murmurou, sua voz tão baixa que Severus não o teria ouvido se ele não estivesse tão perto. – Ele realmente me atacou.

Severus estreitou os olhos com a palavra ''ataque''. 

– Fisicamente? - isso ainda não explicava todo o sangue. Era quase como se Harry tivesse se banhado nele, até mesmo seu cabelo estava endurecido com o fluido agora seco.

– Depois que eu coloquei as algemas nele. - Harry acenou com a cabeça, piscando com os olhos turvos, mas muito mais coerente do que estava momentos atrás. – Eu não esperava isso... - ele admitiu ironicamente, não de alguém como Voldemort que insultava todas as coisas trouxas.

– O que Salazar sempre disse a você? - Severus bufou balançando a cabeça, enquanto limpava o máximo de sangue que podia.

– Nunca subestime seu oponente, eu sei. - Harry suspirou resignado, afastando a mão de Severus, ele era capaz de se lavar, obrigado. – Ele vai ficar na minha bunda por meses, não é?

– Meses? Você agora subestimou o tédio de Salazar. - Severus riu um pouco, balançando a cabeça. – Experimente anos. Agora vá. Entre. - claramente Harry estava começando a se sentir mais como ele agora, e mais do que provavelmente seria capaz de se lavar. Ele se sentou no vaso sanitário, pegou o kit de poções e começou a cuidar de seus próprios ferimentos.

– Eu farei isso, só me dê alguns minutos. - disse Harry a Severus, estremecendo com o estado de seu peito. Esfregando vigorosamente, tentando tirar cada pedaço de sangue dele. Da cabeça aos pés, as roupas só serviam para o lixo agora. A camiseta era totalmente vermelha, nem uma partícula de branco nela. Não é como se eles estivessem usando uniforme escolar novamente.

– Não tenha pressa, estou bem, conte-me o que aconteceu. - Severus perguntou, enquanto limpava a área, higienizou-a antes de espalhar uma pomada na ferida antes de passar o curativo. Isso foi o mais próximo de... mimos que qualquer um deles conseguiu. Nenhum dos dois estava acostumado com isso, por isso se sentia desconfortável com bebês demais.

Harry apertou o gel de banho nas mãos e começou a esfregar o corpo para cima e para baixo. 

– Foi surpreendentemente fácil colocar as algemas. Uma vez colocadas, eu esperava que Voldemort desmaiasse, quero dizer, Dumbledore sim.

Severus cantarolou: 

– Dumbledore é muito mais velho e precisa mais de sua magia. - ele adivinhou.

– Eu não sei sobre isso; Voldemort usou sua magia para retornar de além da forma espiritual. Você pensaria que era importante o suficiente sem ela... ele teria desmoronado. - Harry comentou, observando Severus se lavar usando a pia.

– Obviamente não. - Severus murmurou, fazendo uma careta, parecia que ia precisar de ajuda afinal, ele podia sentir uma ferida aberta em suas costas. – Esses são Ron e Hermione aqui com nossa filha.

– Bom. - Harry relaxou ainda mais sabendo que sua filha estava realmente segura, e por algum horror não havia sido encontrada em Hogwarts. Ele não sabia se alguém havia entrado em Hogwarts ou não, seu foco estava inteiramente na batalha. Levantando-se, ele se enrolou em uma toalha e enxugou as mãos, fazendo um gesto silencioso para pedir o unguento enquanto limpava o ferimento nas costas de Severus. – Maldição ou feitiço? - estremecendo com o estado disso, sim, ele realmente teve sorte, ele mal tinha qualquer ferimento.

– Eu não consigo sentir nenhum resquício de magia, eu acredito que é apenas um feitiço. - Severus fez uma careta e sibilou ao toque, não importando o quão leve fosse.

– Você está certo, cortando a maldição. - Harry murmurou, seu toque leve e apologético, uma vez que ele limpou completamente, e se certificou de que não havia detritos que ele colocou a pomada. – Alguma outra lesão? - seus olhos percorrendo suas costas, nádegas e pernas, ele não podia ver nenhum sinal óbvio de outro ferimento. Embora as piores lesões fossem sempre as invisíveis. Maldições e feitiços que eles não podiam ver ou corrigir.

– Acho que não. - Severus suspirou, relaxando enquanto Harry colocava um grande gesso à prova d'água sobre o ferimento. Mantendo-o estéril enquanto a ferida cicatrizava, a pomada já havia começado a fazer efeito, ele podia sentir a dor diminuindo um pouco e com o tempo.

– Pronto. - ele murmurou, pressionando um beijo em Severs. Engolindo em seco, os olhos fechados, ele apenas permaneceu parado ali. – Nunca mais quero passar por nada assim...

– Não. - Severo concordou, – Nem eu. - o medo que ele tinha por sua filha tinha ecoado constantemente através de seu vínculo desde que se afastaram dela, deixando-a com Hermione a salvo como poderia estar. O medo um pelo outro havia assumido quando o plano foi para o inferno, mas depois disso as coisas ficaram um pouco turvas enquanto eles lutavam por suas vidas, imersos na culpa de que cada morte que acontecia aqui era culpa deles. Mesmo que não fosse o que eles originalmente queriam ou planejavam. Eles pretendiam mantê-los todos seguros.

– Dobby?

– O que Dobby pode fazer pelos Mestres?

– Pegue algumas roupas para nós e faça alguns refrescos. - Severus ordenou a Dobby, seu corpo tremendo com o esforço de permanecer em pé. – Rapidamente.

Dobby não respondeu, ele se afastou imediatamente depois.

– Sente-se, antes que caia. - Harry suspirou, empurrando-o em direção ao banheiro, enquanto ele próprio se sentava na beira da banheira. – Nós vamos ter que sair, não sermos vistos por pelo menos um ano ou mais...

Severus olhou fixamente para seu marido.

Harry riu. 

– O glamour. - ele fez uma careta, pressionando as mãos nas costelas.

– Ah, muito bem. - Severus murmurou, – Não pode machucar ter a casa totalmente funcional e pronta para mudar em vez de fazermos nós mesmos. Agora que saímos bem do assunto, o que aconteceu com o Lorde das Trevas?

– Amadeus jogou algo em mim quando Voldemort tentou sufocar minha vida. - Harry deu de ombros, não surpreso ao sentir Severus cutucando e tocando seu pescoço inflamado. – Merlin... deslizou pela porra do pescoço dele como manteiga. - o olhar florescente de surpresa espalhou-se por seu rosto... um dia o divertiria, mas agora ele só queria descansar. Para esquecer o que aconteceu.

Severus acenou com a cabeça. 

– Sim, não estou surpreso que suas lâminas foram facilmente e rapidamente destacando a cabeça de alguém de seus corpos. Eu coloquei isso na força e feitiços que eles imbuíram em suas lâminas. Parece que devo uma a ele.

– Não custa nada ter sempre algo assim consigo. - Harry murmurou, isso salvou sua vida afinal.

– Não, certamente não. - Severus concordou.

Inspirando bruscamente. 

– Quantas pessoas você acha...

Roupas pipocaram no quarto, quando o cheiro de café e chá de camomila começou a penetrar pela porta.

– Não. - Severus respondeu imediatamente, – Essas mortes não são suas. Coloque a culpa diretamente onde ela pertence. Com eles. - Foi culpa deles que não ouviram e correram para a maldita escola. Ele sabia que estava sendo insincero, eles eram crianças assustadas e aterrorizadas tentando ficar em segurança, ainda não eram adolescentes. – Aqui. - passando por roupas largas e confortáveis, eles precisavam de algo confortável para vestir esta noite.

– Você pode verificar a perna de Ron? Eu... ela foi cortada antes e eu recoloquei... quero ter certeza de que foi recolocada corretamente. - Ele não era de forma alguma um curandeiro, graças a Deus Salazar e Helga o treinaram um pouco, para que ele pudesse. Caso contrário, Ron teria perdido a perna ou pior, a vida.

– Claro. - Severus concordou, sem dúvida Poppy estaria trabalhando até tarde da noite, ela nunca priorizaria Ron sobre os outros alunos gravemente feridos. Dos quais havia muitos, ele pensou sombriamente, lembrando-se dos corpos caídos inconscientes ou mortos no gramado de Hogwarts.

– Aqui, deixe-me ajudar. - Harry murmurou, ajudando a colocar Severus no macacão preto, um macacão folgado que ele não via desde os dias de treinamento na câmara. O seu estava muito menos folgado do que antes. – Você precisa do máximo de descanso de nós dois. - disse ele, os olhos sombreados, ele podia sentir a dor que Severus sentia.

– Algumas poções e eu ficarei bem. - Severus fez exatamente isso, engolindo duas poções adicionais, antes de colocar os frascos e embalagens das bandagens e curativos no lixo. – Um ano... onde exatamente você deseja ir?

– Eu... não pensei tão longe, nunca saí do país, então acho que não vou conseguir passar pelos meios trouxas? - Harry disse, franzindo a testa, ele nunca pensou que sobreviveria para ir de férias realmente. – E você? Existe algum lugar que você gostaria de visitar?

– Apenas uma longa lista. - Severus disse ironicamente, mas suas responsabilidades o impediam, e agora ele tinha uma responsabilidade totalmente diferente. Sua filha e marido. Por quem ele desistiria de sua lista de desejos de férias em um piscar de olhos.

– Trouxa ou mágico? - Harry perguntou, enquanto eles saíam do banheiro, Harry foi direto para sua filha e a pegou. Segurando-a perto, inalando seu doce aroma de bebê, Merlin, ele sentiu tanto a falta dela. O desejo de apertar seu abraço sobre ela era tão forte, mas ele não o fez, – Eu nunca vou deixar você ir. - ele soprou em seu cabelo, encostando a cabeça no peito de Severus, que estava sempre puxado para dentro sua órbita, assim como o próprio Harry já foi atraído para a órbita de Severus.

– Como ela estava? - Severus questionou, os dedos acariciando delicadamente seu pacífico rosto adormecido.

– Ela comeu há uma hora, ela está quase dormindo. - Hermione disse, com os olhos vermelhos enquanto olhava para Willow como se ela fosse a coisa mais linda do mundo.

– Qual perna? - Severus questionou Ron, olhando para o garoto em questão.

– Este aqui. - Ron deu um tapinha delicado em sua coxa, sabendo o que Severus estava perguntando, ele não era tão estúpido quanto todo mundo gostava de fazer dele para ser comparado aos irmãos.

– Qualquer dormência? - Severus perguntou, pronto para fazer o feitiço.

– Hum... não realmente, apenas estranho. - Ron admitiu, – É tipo alfinetes e agulhas de alguma espécie? - tentando o seu melhor para descrever as sensações que estão passando por sua perna.

Severus relaxou. 

– Isso é bom, é o sangue correndo nas veias. - lançando o feitiço, sabendo que mais do que provavelmente seria curado, Harry havia feito um bom trabalho. Em alguns momentos, seus pensamentos foram confirmados. – Ele foi recolocado perfeitamente, Helga terá orgulho de você.

Harry suspirou suavemente, pelo menos grato por isso, ele se convenceu de que tinha fodido a perna de seu melhor amigo. Eles estavam no meio de uma batalha pelo amor de Merlin, então seu foco não estava exatamente 100 por cento focado no ferimento. 

– Bom, estou feliz. - ele murmurou, se escondendo no sofá com sua filha, deixando espaço para Severus se juntar a ele. Ele estava se sentindo muito pegajoso agora. Queria o marido ao lado dele e a filha, só perto... só isso, não era pedir muito.

– Você está noivo? - Severus observou, como sempre, não perder nada, e definitivamente não perder os sentimentos que vinham do vínculo. Tirando a manta do encosto do sofá, ele se juntou ao marido e envolveu todos eles, colocando travesseiros para diminuir a tensão de Harry segurando sua filha e mantê-la segura entre eles.

– Espere o que? - Harry perguntou, levantando a cabeça, – Sério? Você finalmente conseguiu? - ele perguntou sorrindo como um carrapato maluco. Nada em seu comportamento indicava que ele estava apenas na batalha há menos de uma hora.

– Willow... terá um priminho para brincar com a mesma idade. - Ron confessou, os olhos brilhantes e brilhantes de desejo e felicidade.

– E quanto aos seus objetivos de carreira? - Severus arqueou uma sobrancelha, genuinamente curioso sobre o que ela planejava fazer.

– Eu... bem, vou tirar o ano de folga, um ano sabático, depois disso... vou me acalmar, ver se consigo fazer isso. - Hermione confessou, mas não havia hesitação em sua voz, ela já havia se decidido. – Ron vai estar ocupado este ano de qualquer maneira, aprendendo a ser um Auror...

Severus bufou. 

– Eu ainda digo que você deveria entrar no circuito de xadrez; você poderia ganhar centenas de milhões de galeões por ano e você ficaria fora por algumas horas todos os dias e ficaria em casa com a chave de portal à noite. - E não seria todo dia.

– Você não disse que eram centenas de milhões. - Ron engasgou, ele mencionou que Ron deveria dar uma olhada nisso, que ele se daria bem no circuito de xadrez, mas nada mais. Ninguém era louco o suficiente para pagar a alguém aquela quantia por jogar xadrez, não é?

– É um dos maiores torneios que temos... junto com o torneio de duelo. Sim, o vencedor pode levar até centenas de milhares de galeões, nos torneios menores você tira cinquenta galeões e conforme você sobe no tabuleiro a quantidade aumenta... sim, as pessoas ganham muito dinheiro com isso.

– E você poderia mais ou menos se tornar um dono de casa. - disse Harry, observando o rosto de Ron empalidecer e ficar cada vez mais vermelho.

– Não é um insulto. - Harry afirmou com firmeza, percebendo que seus amigos aumentavam a ira. – Cuidado com o que você vai dizer a seguir... - olhando para Ron, ele e Severus eram ambos homens, um deles seria o principal cuidador de sua filha. Não havia nada de errado em um pai ficar em casa para cuidar de seu filho. Era absurdo como o mundo mágico pensava ao contrário.

– Na verdade. - Hermione murmurou com expressão severa, apenas esperando as palavras impensadas de 'mulheres são as que cuidam das crianças, os homens trazem o bacon de volta', embora seus pais tivessem trabalhado a vida toda e ela esperava que ela e Ron pudessem ser como eles.

Ron fechou a boca; ele sabia que não devia começar uma discussão que nunca ganharia. Além disso, gostasse dele agora ou não... Snape era totalmente assustador. Nem passou despercebido o quão protetor o rosto de Harry era feroz... na verdade, era mais assustador do que Snape. 

– Eu não ia dizer nada parecido. - ele mentiu entre os dentes, o rosto ficando vermelho com a expressão de descrença no rosto de todos. – Bem, não como os outros fariam isso. - ele murmurou embaraçado.

– Ambos os pais podem ter uma carreira, Ron, os pais de Hermione eram capazes disso. A única razão pela qual sua mãe ficou em casa foi porque havia tantos de vocês e porque era obviamente o que ela realmente queria fazer. - E que eles não podiam pagar uma única colocação de creche e muito menos o resto de que inevitavelmente precisavam.

– Molly e Arthur sem dúvida ficariam muito felizes em cuidar de seu neto durante o dia enquanto vocês dois se concentram em suas carreiras. - Severus apontou; ele não precisava conhecê-los para saber disso sem dúvida. – E os Grangers.

Hermione sorriu. 

– Minha mãe e meu pai reduziram suas horas, eles não estão mais trabalhando tanto. Embora, eu acho que eles estarão viajando em breve. - Aproveitando suas vidas enquanto ainda eram capazes de fazer o que queriam, agora que ela estava crescida e não precisava tanto deles.

– Falando em viajar, nós também faremos. - Harry disse suavemente, olhando para sua filha com amor, dominado pelo amor que sentia por ela. Ela era tão linda e pequena, e valia a pena a dor que ele suportou para tê-la.

– O que você quer dizer? - Ron franziu a testa.

– Por causa do glamour? - Hermione deduziu, Harry parecia crescido, mais velho, mais sofisticado, bem... não com as roupas que ele usava atualmente. Algum tempo longe do público e então voltar seria menos chocante do que ser visto agora. A bolha do tempo era ilegal, sem Voldemort... sem dúvida, Harry não queria correr o risco de ser preso.

– Você não vai se tornar um Auror? - Ron se perguntou.

– Não, definitivamente não. - eles discutiram isso no passado, mas evidentemente Ron deve ter pensado que ele mudou de ideia... ou isso ou ele não estava prestando atenção - o que era exatamente como Ron - sua mente vagava frequentemente . – Você vai fazer isso, Ron, se é isso que você realmente quer fazer. - Ele teve quando eles tinham onze anos, o desejo de ser melhor do que todos os seus irmãos... mas era algo que Ron realmente queria fazer ainda?

– Eu não sei... quero dizer, aquela batalha foi muito intensa. - Ron admitiu, ele se sentiu à deriva, apavorado demais para usar feitiços no caso de ferir outra pessoa que não seu alvo. Que tipo de Auror ele seria?

Hermione esfregou as costas de Ron, acalmando o bruxo. 

– Onde você planeja ir? Um cruzeiro?

Harry olhou para Severus. 

– Apenas escolhendo para onde ir? Em vez de ter um itinerário definido?

– Isso seria preferível, sim. - Severus assentiu, sempre havia lugares nos quais as pessoas não tinham interesse, nesses tipos de pacotes. Cruzeiros e coisas assim, sim, sempre foram ilhas que você não gostou. – Existem algumas ilhas que adoraria visitar. - admitiu.

Harry sorriu. 

– Ingredientes da poção. - sem precisar deduzir mais.

– Não só, a história sempre me fascinou também. - Severus admitiu, mas antes de mais nada eram os ingredientes da poção que ele conseguia. Para comprá-los... custava uma fortuna e, sim, valiam a pena, mas ele adoraria pegar alguns e cultivá-los em casa. – Eu gostaria muito de cultivá-los no solário. - Que, a propósito, era enorme, maior do que o quarto deles e de suas filhas juntos. Severus definitivamente tinha planos para a casa deles.

Casa. Um lugar que ele e Harry construíram do zero com suas próprias especificações. Não tinha pertencido a mais ninguém; eles fariam suas próprias memórias. Sem retratos, sem proprietários anteriores... ia ser maravilhoso.

– Você não vai ficar longe o ano todo, vai? - Ron se perguntou.

– Sim, mas você pode vir nos visitar e nós iremos visitá-lo, há uma coisa chamada Chave de Portal ou Aparatar ou Flu. - Harry o provocou, eles nunca estariam longe um do outro.

– E o espelho. - Hermione os lembrou. – Você merece isso, você precisa ser muito rápido se quiser ir para manter o anonimato. Talvez informe o Ministério de onde você quer ir perto de seu destino, mas não o de verdade? Do contrário, a imprensa o seguirá implacavelmente.

– Isso é um dado. - Severus concordou sombriamente, ele já tinha planos formulando em sua mente. Ele precisaria descobrir exatamente para onde Harry queria ir, dividir para que cada um fosse para um local que quisesse ver... e se houvesse, ambos desejariam ver juntos melhor. – Eles serão implacáveis​​... inclusive com você para tentar tirar nossas localizações de você.

Hermione franziu a testa. 

– Eu não pensei nisso. - ela admitiu irritada, é claro que sim, por que não? É exatamente o tipo de coisa que a imprensa faria. Eles eram crianças, ainda em Hogwarts... mas no segundo em que partissem... eles perderiam a proteção e privacidade que a escola lhes proporcionava.

– Não se preocupe, onde quer que você esteja, eu pagarei por um Mestre de wards para proteger a casa. - Harry a assegurou, era para toda a proteção deles.

– A Toca tem todos os wards necessários. - Ron assegurou facilmente a Harry que não precisava gastar seu dinheiro.

Harry apertou os lábios, observando o rosto de Hermione, oh, Ron não iria gostar do que ouviria a seguir.

– Não vamos ficar na Toca. - Hermione disse, – Pelo menos não ficarei. - Ele não estava morando com Molly Weasley. Ela era fácil de manusear em pequenas doses... mas todos os dias? Tentando dizer a ela como viver sua vida? O que comer? Como cozinhar? Como cuidar de seu ''garotinho'' enquanto lhe diz para ''buscar isto'' e ''buscar aquilo'' de jeito nenhum. Cristo, ele preferia ficar com seus pais. – Meus pais estão me dando acesso total ao meu banco agora que sou um adulto, no qual eles colocam dinheiro desde que eu era criança. Meu fundo fiduciário, suponho que você possa chamá-lo. Há o suficiente para comprarmos uma casa ou alugar um lugar até que ambos estejamos trabalhando. - E então alguns, exceto Ron, nunca teria acesso a isso, ele ficaria louco se tivesse dinheiro para gastar.

– Mas nós poderíamos guardar isso, e apenas ficar... - Ron protestou, guardando o dinheiro para o que importasse.

– Não estou morando na Toca, amo seus pais, Ron, mas quero minha própria casa. - Hermione disse com firmeza, rezando para que eles não entrassem em uma discussão.

Ron queria protestar novamente. 

– Mas...

– A menos que você gostaria de morar com meus pais? - Hermione sugeriu abruptamente, – Sim, é uma boa ideia, economizaríamos dinheiro assim também.

De repente, Ron entendeu. 

– Hum... não, sua ideia é boa. - ele concordou de repente com veemência, assentindo.

– Foi o que pensei. - Hermione disse presunçosamente.

Harry e Severus se entreolharam, os olhos brilhando de alegria cansada.

– Esse é o terreno esclarecido. - Salazar entrou no retrato e começou a falar, – Todos estão descansando no Salão Principal, aqueles que passaram... estão na ala hospitalar e Minerva está reunindo uma lista de pessoas que estão... desaparecidas.

– Quantos estão na ala hospitalar? - Harry perguntou, fechando os olhos, alegria morrendo em segundos ao ouvir as palavras de Salazar. Sem perceber Helga e Rowena se juntando a Salazar.

– Foi encurralado, os mortos estão na ala de isolamento, a ala principal está cheia de feridos de batalha. - explicou Helga, sombria, – Quinze crianças foram colocadas na ala de isolamento. - Olhos brilhando com frieza, ela construiu a escola com os outros para salvar crianças, não para vê-los mortos. – Se eu pudesse... eu alcançaria este retrato e mataria Voldemort sozinho, juramento que se dane. - Ela estaria salvando vidas de qualquer maneira, lidando com aquele pedaço de merda que se chamava de mago.

– Quinze... - Harry disse ao estômago se rebelando, abrindo os olhos para vê-los tão zangados e enojados quanto ele. – Quinze pessoas acabaram de morrer... - esses eram os que eles conheciam, os que morreram no trem... ainda não sabiam.

– Se serve de consolo... morreram protegendo os alunos mais novos. - murmurou Helga, sabendo que não era nenhum consolo. – Eles sempre serão lembrados.

Harry zombou. 

– Certo, com certeza eles vão, por cinco minutos. - ele afirmou amargamente, – Então todos vão enterrar suas cabeças na areia. - Esqueça tudo o que há de ruim e continue vivendo suas vidas como se nada tivesse acontecido.

– Exceto aqueles que os conheciam e suas famílias. - Severus o lembrou, ele estava grato por sua família ter sobrevivido, e ele não conseguia nem imaginar o que essas famílias irão passar. Encarar sua filha, não, era realmente inconcebível. – Vamos nos lembrar deles. Vamos lembrá-los do custo de sua liberdade e de uma boa vida continuada.

Harry acenou com a cabeça severamente; ele faria mais do que isso se pudesse.

– O corpo docente? - Severus questionou os fundadores.

– Os alunos no trem sobreviveram. - Godric apareceu no retrato, – Junto com o Professor Babbling, ela usou uma runa para criar um portal no tempo, além de algumas queimaduras, os alunos e professores que entraram no trem estão vivos e bem.

– Portal ou portais? - Harry perguntou com os olhos arregalados e impressionado.

– Portais. - disse Godric, acenando sabiamente e impressionando-se.

– Isso vai ter exigido muita magia. - disse Harry maravilhado, aliviado que os primeiros anos estivessem vivos e bem. – Eu... uau, apenas uau.

– Não fazia ideia que ela era tão poderosa... - Severus confessou.

– Runas não consomem muito poder... - Rony apontou, confuso com sua admiração, até mesmo Hermione.

– A maioria das runas não, não, mas os portais requerem uso mágico constante, para ter criado múltiplos portais... ela terá esgotado uma grande quantidade de sua própria magia para protegê-los e salvá-los. - Hermione admitiu, – Se eles tivessem sido deixados abertos... isso significaria que eles teriam morrido de qualquer maneira, então ela deve ter fechado eles na hora certa.

– Oh. - Ron fazendo um 'O' de surpresa.

– É o tipo de poder que você usaria com mais de três horas de duelo constante com feitiços mágicos extremamente difíceis. - Severus informou a Ron, de uma forma que o garoto certamente entenderia. – Ela vai se recuperar? - aquele tipo de rebento mágico para alguém não acostumado com isso... pode afetar seu núcleo mágico.

– Ela tomou algumas poções e está tomando um chocolate quente enquanto conversamos enquanto sua magia se recupera... ninguém saberá por alguns dias. - Salazar respondeu. –  Considerando que só se passou uma hora ou mais, eu diria que ela tomou a poção a tempo. - Para reabastecer seu núcleo mágico, com um pouco de sorte de qualquer maneira.

– Eu realmente deveria ir ver meus sonserinos. - Severus suspirou, mas era muito relutante, ele estava muito desapontado com eles. As ações que tomaram hoje demonstraram sua ganância, sua incapacidade de se preocupar com outra pessoa além de si mesmos.

– Eles receberão um tremendo alerta quando voltarem para casa. - disse Salazar sombriamente, – Merlin os ajude, porque ninguém mais vai.

– É um bom trabalho que eles tenham dezessete anos, caso contrário, suas vidas seriam piores, vivendo em um orfanato até que pudessem ter acesso ao seu dinheiro e bens. - Rowena gentilmente os lembrou. – Muitos perderam os pais. - A maioria das pessoas pensava que todos os Comensais da Morte eram homens, a realidade era bem diferente. Felizmente, a maioria dos ''casais'' não tinha filhos, mas outros não tiveram tanta sorte, incluindo Pansy Parkinson.

Severus fez uma careta. 

– Certamente. - ele murmurou, a única desvantagem para os Vendicatori lidando com cada Comensal da Morte matando-os. Era realmente a única maneira de acabar com a guerra para sempre, lidar com cada um deles de forma que ninguém se sentisse tentado a assumir o controle do Lorde das Trevas Voldemort ou pior... tentar trazê-lo de volta.

– Quando todos irão para casa? - Hermione se perguntou, tecnicamente eles deveriam estar na jornada de volta de Hogwarts para casa pela última vez.

– Eu imagino que Minerva manterá todos em Hogwarts esta noite, a menos que eles desejem voltar para casa com seus pais. Aqueles com cônjuges já saberão que seus maridos estão mortos, e sem dúvida serão notificados por Gringotes e, portanto, pelo Ministério em breve. -Severus suspirou; ele não ficaria tão surpreso se Narcissa viesse buscar seu filho muito em breve.

Pelo menos Lucius tinha garantido que Draco saberia como administrar toda a Propriedade Malfoy. Pois Narcissa não seria capaz de acessá-lo, exceto pela generosa mesada que ela receberia como viúva de Lucius.

– Minha mãe e meu pai ainda estão em Hogwarts? - Ron perguntou aos fundadores.

– Eu não poderia dizer. - Godric admitiu, não era como se ele os conhecesse afinal. – Você quer que eu descubra?

– Tudo bem, vou procurá-los. - Ron disse a ele, sorrindo em agradecimento. – Tenho boas notícias que quero contar a eles de qualquer maneira.

– Certamente vai. - Harry sorriu ironicamente, – Ela vai tentar assumir tudo. - ele nunca perdoaria Molly ou Arthur por sua parte no que quase aconteceu com ele, mas ele seria cordial pelo menos.

– Oh, esta não é a boa notícia da qual Ron quer se gabar. - Hermione riu, – Ele só quer contar a alguém que estamos esperando.

– Sim, outro menino da família. - Ron disse radiante de puro deleite.

– Um menino? Você já conhece o sexo? - Harry arqueou uma sobrancelha duvidoso.

– Os Weasley sempre têm meninos. - Ron deu de ombros, então é claro, ele pensaria que era menino.

– Assim como o oleiro e os príncipes. - Severus apontou, com sua mãe sendo a única exceção em anos.

– Eu acho... - Ron murmurou, franzindo a testa enquanto pensava sobre isso. Os Weasley e Prewitt eram conhecidos por meninos que era tão raro ter meninas. Uma garota... inferno, ele não saberia o que diabos fazer se tivesse uma garota. Eles eram tão diferentes dos meninos... ele não os entendia.

– Você ficaria desapontado? - Hermione questionou; não era como se o nome Weasley dependesse dele. O chefe da família Weasley seria Bill assim que seu pai morresse, então o primogênito de Bill se eles tivessem uma propriedade seria importante, mas eles não tinham, eles eram apenas uma família sempre lutando para sobreviver. A propriedade havia desaparecido há muito tempo.

– Não. - Ron disse balançando a cabeça, vividamente imaginando uma garota que se parecia com Hermione com uma cabeça chocante de cabelo ruivo efervescente. Um sorriso bobo aparecendo em seu rosto enquanto ele pensava sobre isso. – Definitivamente não.

Harry bufou em diversão quando Severus escondeu seu sorriso malicioso e olheiras no cabelo preto meia-noite de sua filha. Era um olhar tão horrendo, ele rezou para nunca se parecer com aquele um dia em sua vida.

Hermione e Ron partiram logo depois, na tentativa de rastrear Arthur e Molly. Não apenas para revelar as boas novas... mas para garantir que eles estavam vivos e bem. Ron estremeceu só de lembrar a queda de seu pai.

– Conseguimos. - Harry suspirou, uma vez que ficaram sozinhos. Ele amava Ron e Hermione, não o leve a mal... mas ele só queria ficar sozinho com seu marido.

– Sim. - Severus murmurou baixinho, os dois exaustos demais para comemorar de qualquer forma. Além disso, Harry, sem dúvida, ainda estava dolorido de dar à luz a sua filha, por desejar qualquer maneira apaixonada que eles pudessem comemorar se tivessem a habilidade. – Descanse agora, acabou. - Trazendo seu marido e filha para mais perto.

Harry não demorou muito para adormecer, Severus levitou os dois para o quarto. A filha deles vai para o berço que ele encomendou meses atrás. Harry em sua cama, ele levitou o berço mais perto da beira da cama. Ela provavelmente dormiria até acordar para comer... que Dobby poderia fornecer para ela pela primeira vez. Eles nunca teriam o hábito de usar Dobby para tudo, seu filho não cresceria sendo cuidado por um elfo doméstico como as famílias antigas faziam.

De vez em quando não faria mal nenhum.

Assim que teve certeza de que estavam confortáveis, Severus usou magia para transformar suas roupas em seu traje normal. Estremecendo ao sentir o material abrasivo contra sua pele danificada.

Ele perseverou e deixou seus aposentos sadiamente, deixando Dobby cuidar de seu marido e filha.

Ele ia falar com Minerva e então iria pegar uma chave de portal e começar seu destino de férias. Esperançosamente a esta hora amanhã... eles estariam em um clima mais ensolarado, aproveitando suas merecidas férias.

Quando eles voltassem, se voltassem, haveria um monte de gente infeliz.

Afinal, eles encontrariam um Harry Potter muito mudado, que era casado com o Ex-Mestre de Poções e tinha uma filha.

Sim, isso os deixaria loucos.

Os jornais estavam entrando em um frenesi, mas ele não se importou.

Ele tinha Harry e sua filha... ele estava contente com sua vida.

A imprensa poderia ir para o inferno por tudo o que importava.

[0.0] Oie amores , estou de volta com o último capítulo!!! Uma pena podia ter mais!!

[0.1] Me contem o que vcs acharam desse final?? Eu achei maravilhoso, sério, acho que não poderia ser melhor.

[0.2] Obrigada a todos que leram!!

[0.3] Eu volto mais tarde com o epílogo!!

[0.4] Não esqueçam de comentar e deixar seu voto!!

Até mais tarde 💖💖💖

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