GOSTARIA DE AGRADECER AOS QUASE 20K de VISU em BE MINE E CONFESSO QUE NO COMEÇO PENSEI QUE A HISTÓRIA NÃO SERIA LIDA POR TANTA GENTE MAS ACABOU ME SUPERANDO, CONTINUEM VOTANDO E COMENTEM O QUE ESTÃO ACHANDO.
Obrigada por tudooooooo
Amo vocês!!!
(➿➿)
A enfermaria era grande, mas não grande o suficiente a ponto de ocultar por completo a visão de Malfoy para Harry.
Enquanto o melhor amigo permanecia deitado e sem falar, o loiro não pode deixar de olhar quase que fixamente em direção a cama onde Harry estava deitado. Ele viu o moreno conversar com os dois amigos e depois de alguns minutos Dino Thomas e Neville também entraram na sala, todos estavam realmente preocupados.
— Ficar aqui sentado não vai adiantar, senhor Malfoy. – o loiro foi tirado dos pensamentos ao ver a mulher ao lado da cama com um balde e um prato contendo algumas coisas que ele não fazia ideia do que se tratavam. — O senhor Zabini vai ficar bem. – ela continuou analisando-o de perto — Mais dois dias e ele já conseguirá falar.
— A senhora tem ideia do que pode ter sido?!
— Não posso dizer ao certo, que tipo de azaração foi feita. – ela virou para encarar Malfoy — Mas posso afirmar com certeza, que alguém não o queria falando.
Depois de dizer isso a mulher recolheu seus materiais e saiu em direção a outra cama; haviam mais três alunos doentes além de Blaise e Harry e enquanto olhava o melhor amigo, Malfoy se pegou pensando.
O quê o Blaise não podia falar?!
•••
As aulas daquela manhã não foram suspensas, e não só Rony como os demais foram forçados a irem para suas respectivas aulas enquanto Harry permanecia na enfermaria. Ele detestava aquele lugar e balançava as pernas impacientes enquanto estava "sozinho".
Na última cama do lado oposto na enfermaria, estava Blaise Zabini, além de outros dois alunos que Harry não fazia ideia de quem fossem. Madame Pomfrey não voltaria naquele momento então sem conseguir conter a curiosidade, o moreno levantou da cama e foi em direção ao garoto Sonserino.
O rosto dele estava parcialmente desfigurado, Harry engoliu seco e se aproximou um pouco mais da cama, ele estava quieto, provavelmente dormindo e então o moreno se pegou pensando em quem poderia fazer aquele tipo de coisa.
Era assustador.
— O Malfoy deve gostar muito da sua amizade... Sei que não somos próximos, mas lamento o que tenha acontecido... – ele sussurrou apoiando a mão nos lençóis de forma inconsciente e apenas quando sentiu um aperto nos dedos, ele pulou.
— Senhor, Potter! – Madame Pomfrey adentrou a enfermaria outra vez com uma cara nada boa.
— Por Merlin! – numa troca de olhares entre a mulher e o garoto a sua frente ele ficou nervoso mas ainda tinha os dedos sendo presos pela mão esquerda de Blaise Zabini. — D-desculpe, e-e-eu só queria saber como ele estava... – disse nervoso mostrando a mão "presa".
— Isso é um bom sinal. – ela disse esquecendo da "bronca" que estava dando nele — Achei que demoraria um pouco mais para fazer efeito. – caminhando até a cama ela pôs a mão em sua testa sentindo o suor escorrer, ele estava acordando.
— Ele vai ficar bem?
— Claro que vai, e como o corpo dele tá reagindo bem, é provável que recupere em breve. – o moreno concordou.
— Eu já posso ir embora?
— Dumbledore deu ordens para que ficasse aqui e descansasse. – Harry bufou.
— Eu já estou bem.
— Ordens, são ordens, senhor Potter. – ela fez uma pausa observando Blaise movimentar os dedos antes de encarar o garoto de pé outra vez. — Sugiro que volte pra sua cama agora e à noite, vejo o que posso fazer por você.
Sem discordar Harry apenas fez o indicado e voltou-se para o seu "posto", ele ficaria entediado naquele lugar e o pior de tudo era que ele teria que encarar Malfoy outra vez, mais cedo ou mais tarde.
"Harry... Eu...te amo"
A frase veio como furacão na sua mente e fechando os olhos de maneira grosseira, ele tentou espantar as lembranças antes que seu estado piorasse. Ele tinha ouvido a mulher dizer sobre stress agudo e o que causava aquilo, não arriscaria ficar mais uma noite naquele lugar.
Quando Rony saiu da sala de adivinhação, ouviu passos atrás de si e ao olhar de relance, pode observar Draco Malfoy tentando alcançá-lo.
Desde o incidente dos dois, Hermione tinha se afastado por completo e como estava se sentando sozinho na ausência de Harry, parecia que o platinado queria oferecer ajuda.
Como se ele próprio não precisasse dela também.
— Como ele está? – disse enquanto acompanhava o ruivo.
— Bem. Você o viu, tirando a cara pálida, ele está novo em folha. – Rony tentou sorrir amigável mas falhou miseravelmente. Por mais que tivesse apoiado Harry nas suas decisões, ele ainda não simpatizava nem um pouco com Malfoy.
Principalmente depois do ocorrido.
— Seus irmãos falaram comigo... – o loiro continuou puxando assunto e assim que cruzou o corredor pra ir ao pátio, Rony parou de andar. — Eles disseram que se eu precisasse de ajuda para recuperar o Harry...
— Isso é com os meus irmãos. – o outro disse ríspido — Escuta, Malfoy, eu não te bati naquele dia por causa dos meus irmãos, e porque sei que o Harry me mataria. – ele revirou os olhos — Mas não pense que engoli essa sua historinha...
— Você tem razão pra me odiar. –Draco retrucou cansado — E não importa se o Harry vai me querer de volta, ou não, mas eu vou provar pra vocês e pra ele que eu falei a verdade. Eu amo o Harry! – o loiro gritou por fim chamando a atenção dos alunos que passavam ao lado deles, Rony engoliu seco e pode ver Crable e Goyle em uma das rodinhas de alunos os encarando fixamente.
— Olha só pessoal, que fofo o príncipe Sonserino declarando seu amor... – um outro garoto disse e o fuzilando com o olhar, Rony viu Malfoy se aproximar dos alunos e segurar o garoto pela gravata empurrando-o contra a parede.
Ele continuou murmurando alguns insultos com o loiro até sentir um soco e ser amparado pelos demais.
Malfoy encarou a Rony de forma vaga e deu as costas antes de sair, o garoto machucado era da Sonserina e talvez por isso Draco o tenha feito, ou talvez ele quisesse ficar na detenção apenas para ter um pouco de paz. Rony não soube distinguir qual as razões de Malfoy, mas por um breve momento ele sentiu-se mal pela forma que agira com ele.