Haunted Jaded Eyes [H.P]

By IsabelliBlack

398K 37.9K 10.4K

OLHOS CANSADOS E ASSOMBRADOS As proteções ao redor da Rua dos Alfeneiros caem e Harry é levado. Ele é resgata... More

HAUNTED JADED EYES
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67

Capítulo 60

4.2K 312 44
By IsabelliBlack

Capítulo 60 -


Severus fez seu caminho através da passagem secreta e subiu até o quarto dele e de Harry. Embora oficialmente, fosse apenas Harry, ninguém mais sabia que ele começou a dormir lá. Se soubessem, provavelmente teriam um ataque cardíaco. A passagem era de mão dupla, claro, era, e às vezes Harry descia para seus aposentos. Com ele preparando poções dia e noite, ele preferia que Harry não estivesse ali. Não enquanto ele estava grávida de seu filho. Ele e Harry jamais se perdoariam se algo acontecesse com seu pequeno milagre. Ele também havia tomado banho e se esfregado antes de vir aqui, nem mesmo arriscando resíduos de poção. Não com o que ele estava trabalhando.


Era muito tarde e ele não ficou nem um pouco surpreso ao ver a sala totalmente escura. Em vez disso, ele deixou escapar um brilho fraco de luz emergir da ponta de sua varinha. Não o suficiente para iluminar a sala inteira, apenas o suficiente para que ele pudesse ver à sua frente enquanto caminhava. Como se sentisse sua presença, Harry acendeu o abajur da mesinha de cabeceira.


– Ei. - Harry murmurou baixinho, arrastando-se para se sentar. – Como foi? - assistindo Severus tirar suas vestes e deslizar para a cama ao lado dele. O feitiço de aquecimento que ele tinha na cama, ajudando a aliviar o frio da noite que ele teve na passagem.


– Tivemos um dia de muito sucesso. - Severus disse, orgulho e satisfação presunçosa revestindo sua voz. Ele tinha todo o direito de ser, ele conseguiu desfazer o impossível embora com uma grande ajuda de um dos bruxos mais velhos vivos. Não tinha nada a ver com por quem ele estava fazendo isso, embora se fosse Harry, ele seria um pouco mais severo sobre isso, admito. – Tire esse glamour infernal. - disse ele, ele pode não estar zombando, mas ele definitivamente tinha seus lábios curvados de uma forma muito zombeteira.


Ele não gostou de ver o progresso que ele e Harry fizeram - e a criança - revertido. Ele não gostava de ser seu marido parecendo uma criança desnutrida. Eles haviam evoluído muito desde o que eram anos atrás. Ele se absteve de tocá-lo até que estivesse feito. Não que ele tivesse tido um problema antes, ele apenas... bem, ele o preferia sem seu glamour.


– Oh, desculpe. - Harry murmurou, permitindo que sua magia retrocedesse totalmente pela primeira vez naquele dia. Ele sabia que Severus não gostava de vê-lo assim. Embora ele não tivesse certeza do porquê, se era um lembrete de que ele havia se sentido atraído por ele quando era mais jovem ou apenas por ver alguém que parecia diferente do que ele sabia que era. Ou talvez fosse o fato de que ele estava escondendo algo... precioso para os dois, ele percebeu em silêncio maravilhado enquanto observava Severus tão reverentemente quanto ele era observado.


Assim que o maldito feitiço foi removido, Severus não conseguiu evitar e passou as mãos por toda a extensão pálida do corpo de Harry. Prestando atenção especial ao estômago. O que estava se tornando cada vez mais pronunciado com o passar do tempo. Ele podia sentir o solavanco, você não notaria se não conhecesse Harry intimamente. No entanto, Severus conhecia Harry, muito intimamente também. 


– Agora está melhor. - Severus disse, seu tom suave e reverente, ele adorava Harry, e apesar do fato de não ter dito as palavras, suas ações fizeram tudo por ele.


– Então, a poção? - Harry perguntou, deitando-se, ele estava exausto por toda a correria que estivera fazendo. Porém, se Severus soubesse o que estava fazendo, ficaria extremamente descontente. Era uma pena que Harry teria que contar a ele. Eles não guardavam segredos um do outro, o que era uma coisa estúpida de se fazer, visto que estavam em guerra. Se algum deles fosse capturado, todos os seus planos seriam expostos. Ambos morreriam antes de permitir que isso acontecesse, e ambos tinham paredes de oclumência muito boas que o Lorde das Trevas Voldemort teria problemas para quebrar. Além disso, a sensação daquelas mãos sobre ele... era o paraíso. Ele nunca se cansaria de Severus, anos se passaram e ele ainda reagia como um bebê faminto quando se tratava de Severus.


– Completamos o primeiro estágio. - Severus explicou com rara paciência, mas sempre o fazia quando se tratava de pessoas que realmente conheciam a arte. Ele enfiou tudo que sabia em Harry, e foi educado junto com Harry em poções que ele nem conhecia pelo grande Salazar Slytherin. Severus se deitou, sua mão automaticamente posta na barriga de Harry e a outra envolvendo seus ombros o segurando perto. – Levará uma semana inteira para ser concluído, com mais de quatorze etapas.


– São muitos estágios. - Harry disse, bastante alarmado. – Vocês dois serão capazes de lidar com isso? - criar uma poção apenas para falhar em um certo obstáculo seria um golpe que provavelmente nenhum dos dois gostaria que ocorresse.


– É só por uma semana, nós vamos sobreviver, quando eu não puder fazer isso, Nick estará aqui para supervisionar. - Severus tranquilizou Harry, e passou a expor todos os ''estágios'' pelos quais a poção passou, e discutindo o último nível que é o mais difícil. – Deve ser um sucesso, fizemos tudo o que podíamos para o garantir.


– Eu tenho fé total em você, Sev. - Harry revelou sinceramente. –  Não há ninguém melhor do que você. - ele não se tornou o Mestre de Poções mais jovem do mundo por ser medíocre. – Você é bom demais para ficar preso aqui ensinando alunos, você sabe disso, não é? - ele deveria estar por aí criando poções novas e melhores, em vez disso, ele estava preso aqui, reconhecidamente para sua própria segurança, o que não ajudava em nada.

– Eu tenho consciência disso há anos. - Severus disse, parecendo divertido, seu polegar acariciando para frente e para trás fazendo Harry se mexer um pouco com cócegas demais. – E se sobrevivermos a isso, gostaria de encontrar um lugar com um laboratório de poções decente. - Ele nunca se imaginou como um homem de família antes. Um morto com certeza, mas nunca se permitiu sonhar, ter esperança de um futuro com uma família. Pois ele estava determinado a nunca mais amar. Para nunca deixar alguém para chorar por ele, ou pior, fazer com que eles sejam torturados e mortos por sua causa. Infelizmente, ele não foi capaz de negar a si mesmo Harry... mesmo que fosse um milagre se os dois sobrevivessem a isso. No entanto, um pedaço deles sobreviveria, seu filho ou filha. Disso ele e Harry fariam o possível para resolver. Valeria a pena.


– Oh? Isso será um dos seus requisitos quando conseguirmos um lugar nosso? - Harry disse provocadoramente. – Que tal construirmos em algum lugar? Nada tão grande quanto uma mansão ou algo assim, mas em algum lugar isolado, seguro, com lugares suficientes para construir um parque e talvez uma caixa de areia para este pequeno? - Harry pressionou a mão sobre a de Severus em seu estômago.


Severus parou por um momento. 


– Você também pensa sobre isso? - ele finalmente perguntou, parecendo um pouco cauteloso.


– O tempo todo. - Harry revelou sinceramente, sempre sonhou com uma casa adorável, não uma velha mansão antiga que abrigava seus ancestrais. Daí porque ele sempre pensou em construir em algum lugar, novo, o deles, onde pudessem fazer novas memórias. – Eu não gostaria de viver em algum lugar como o Grimmauld Place ou a mansão Potter, ou mesmo Godric's Hollow, apenas em algum lugar novo, em algum lugar que possamos realmente fazer nosso.


– Isso soa maravilhoso. - Severus concordou, enterrando o nariz no pescoço de Harry, escondendo seu sorriso agradecido. Na verdade, parecia absolutamente magnífico. Ele sempre teve seu Quarters e Spinners End e ele realmente não chamaria nenhum desses lugares de ''casa'' ou de seu próprio. Hogwarts não pertencia a nenhum bruxo, não importa quantos vivessem dentro dela, ou por quanto tempo. Para criar seu próprio laboratório de poções de acordo com suas especificações exatas, ter seu próprio lugar... sim, ele tinha que admitir que era um sonho que se tornava realidade.


– Mmm, parece. - Harry concordou, ele odiava o fato de estar cansado, tudo o que ele queria fazer era passar um tempo com seu marido adequadamente. – Ron vai pedir a Hermione em casamento.


Severus fez um ruído indagador, simplesmente porque eles eram os melhores amigos de seus amantes. Ele pessoalmente não se importava muito com eles, embora lhes entregasse seu filho e os deixasse correr com o bebê, sabendo que fariam tudo por ele ou ela. Isso falava muito, mas ele não precisava gostar muito deles para confiar neles.


– Eu sugeri pegar um anel nos cofres de Potter ou Black. - Harry explicou. – Deixe que ele pague depois que ele trabalhar como Auror.


– Então é melhor ele se animar com suas notas, é impossível entrar na Academia de Aurores com nada menos do que as melhores notas. Eles querem apenas o melhor disponível para eles, e sim, isso ainda é verdade, independentemente da guerra em curso. Estudantes menos do que exemplares os faria morrer e derrotar o propósito do treinamento. Embora se eles durassem mais que o treinamento, o que pode ser considerado pior do que sair para a guerra. - Severus o informou seriamente, Ronald Weasley não era o Lumos mais brilhante em uma varinha, então ele precisaria estimular suas ideias.


– Ele está ciente disso, e é por isso que decidiu não aceitar um emprego de meio período na loja do irmão para ganhar algum dinheiro e economizar para comprar um anel. - Harry revelou, Ron não era estúpido, apesar de como parecia. – Ele é muito bom em estratégia, não acho que haja ninguém melhor no xadrez, até mesmo os do sétimo ano têm suas bundas entregues a eles. Nem todos os bruxos e bruxas têm essa inteligência, eles poderiam usar alguém como Ron para planejar seus movimentos, ele pode pensar dez passos à frente de seu oponente.


– É uma pena que ele não aplique isso na preparação de poções!" Severus respondeu ironicamente. – Mas ele está indo bem o suficiente para manter seu lugar na minha classe. - Esse foi o maior elogio que Severus Snape jamais daria a Ronald Weasley.


Imagine que ele não estaria lá para ouvir.


Ele teria se convencido de que estava brincando com ele de qualquer maneira.


Harry riu, um largo sorriso esticando seu rosto, ele sabia que era um grande elogio vindo de Sev.


– Se você está pretendendo pegar um anel dos cofres, faça com que os goblins entrem e os recuperem ou apenas vá para o cofre Potter. Os Black eram muito... paranoicos com tudo. Eu não quero que você pegue um anel amaldiçoado. - O que foi apenas sorte de Harry.


– Sim, você tem razão. - Harry meditou. – Eu só vou pegar alguns no cofre Potter então, dessa forma não teremos nada com que lidar. - Não que ele fosse arriscar, se fosse apenas ele, talvez, mas não era apenas ele que estaria se arriscando se pegasse um anel amaldiçoado.


– Obrigado. - Severus disse agradecido, ele conhecia Harry bem o suficiente para querer investigar, e teria ignorado seu conselho bem-intencionado se fosse apenas ele. Não apenas por pura teimosia, mas, oh, quem ele estava enganando? Foi definitivamente por pura teimosia. – Granger não iria querer nada muito extravagante de qualquer maneira. - Isso ele sabia por ela, ele nunca a tinha visto usando muito na forma de joias, na verdade. Apenas um pingente durante o baile de Yule, que combinou bem com sua roupa. Sim, ele a viu, e ficou muito surpreso não apenas com quem ela apareceu - ele tinha certeza de que ela compareceria com Ron ou Harry - mas como ela estava bonita principalmente com seu cabelo. Que tinha sido domesticado pela primeira vez desde que ela começou a frequentar Hogwarts. Embora os dentes corrigidos possam ter algo a ver com isso, eles não se pareciam mais com um castor. Não que ele pudesse falar sobre aparência, ele também nunca ligou para as aparências.


– Sim, disse isso a Ron também, ele está determinado a dar a Hermione uma vida melhor, às vezes ele não percebe que eu só quero dar um soco nele quando ele fala sobre não querer que ela viva como seus pais. Eles se amam, e sim, eles não tinham coisas novas, mas ele teve tanta sorte, ele é tão sortudo. - Harry revelou baixinho, balançando a cabeça quase com tristeza.


– Não tenho certeza sobre isso... Molly Weasley é intolerável... - Severus respondeu, fazendo Harry bufar de tanto rir. – Como ela criou seus filhos de maneira tão diferente de sua filha, eu não sei. - Pelo menos os garotos tinham o desejo de se dar bem fora de Hogwarts, reconhecidamente Ron era o menos produtivo deles, mas com o tempo ele poderia mudar. Seus irmãos se deram muito bem em seus campos.


Harry ficou serio com isso. 


– Sim, acho que ela deixou Ginny embora com mais coisas do que os meninos, além disso, Ginny conseguiu pelo menos metade de coisas novas, enquanto os meninos tiveram que compartilhar tudo, eu não acho que Ron teve um única coisa dele mesmo quando ele começou Hogwarts. Sua varinha, mantos, roupas e tudo pertenceu à sua família em um ponto. - O que foi o que causou a amargura de Ron por um tempo, mas ele cresceu muito desde então.


– Definitivamente saiu pela culatra o que quer que ela estivesse fazendo. - Severus bufou zombeteiramente. Honestamente, se ele fosse um homem mais duro, diria que ela merecia tudo o que Dumbledore havia jogado nela. Infelizmente, ninguém merecia o que Dumbledore fez com ela. Ele se sentiu mal do estômago só de pensar nisso. Dumbledore era um homem velho, esse tipo de desejo já deveria ter passado. Quanto mais rápido ele morresse, melhor seria para todos os envolvidos.


– Eu concordo. - disse Harry, permanecendo quieto depois disso, ele realmente não queria discutir sobre Ginny, o maldito Weasley de todas as pessoas. Ele ainda estava bravo com ela, seus pais e Dumbledore por suas ações.


– Você gostou do seu dia? - Severus perguntou, em um esforço para melhorar o humor, que definitivamente tinha mudado para um tom depressivo.


– Hum, sobre isso... - Harry disse, os nervos levando a melhor sobre ele.


– Oh, o que você fez agora? - Severus perguntou, mais divertido do que qualquer outra coisa no momento.


– Você sabe como Hermione e eu estávamos trabalhando em algemas de restrição de energia? - Harry perguntou, imaginando que era a melhor maneira de começar.


– De fato. - Severus acenou com a cabeça, capaz de se lembrar da conversa, ele escondeu de Harry o fato de que não achava que eles conseguiriam. Não porque ele não achasse que eles eram engenhosos, mas se eles pudessem ser replicados... levaria anos, senão décadas para acertar. Todos os livros pertencentes a essa peça de magia em particular foram queimados há muito tempo, o que foi uma pena. Do ponto de vista de pesquisa e mágico, foi... uma vergonha gritante acadêmica.


– Conseguimos. - disse Harry, quase sem fôlego de ansiedade e satisfação. Como se ele não tivesse conseguido esperar mais para contar a ele.


– Você fez? - Severus perguntou, olhando Harry para qualquer sinal de engano, mas o vínculo estava aberto e não havia nenhum. – Você criou algemas de amortecimento mágicas? Em menos de seis meses? - não tenho certeza se ele deve estar absolutamente apavorado com eles ou temeroso além da medida.


– Sim, e eles funcionam. - disse Harry, os olhos verdes brilhando poderosamente. – Nós os experimentamos...


– Você saiu de Hogwarts? - Os olhos de Severus se arregalaram em choque. – Você está maluco? Você está carregando nosso filho... se alguma coisa... - Severus não conseguia articular o quão furioso estava e tardiamente muito, muito preocupado.


Harry pressionou a mão na bochecha de Severus, olhando-o diretamente nos olhos. 


– Não posso ficar preso em uma gaiola por nove meses. Não fiz nada para comprometer nossa segurança, eu prometo. - Saber que ele estava apenas preocupado e não quis dizer nada com isso. – Eu tinha Ron e Hermione comigo, eles não teriam deixado nada acontecer comigo SE, se alguém conseguisse me pegar. Você me ensinou bem, Severo, você me ensinou bem.


Estava claro que Severus ainda desaprovava, mas os ventos estavam fortes e realmente soprando em suas velas. 


– Muito bem, continue. - disse ele, querendo ouvir tudo.


Harry pigarreou. 


– Nós esperamos perto do pub em Hogsmeade, Hermione entrou para ver o que estava acontecendo enquanto Ron e eu ficamos do lado de fora. Macnair acabou de ser o primeiro Comensal da Morte a sair do pub. Foi como roubar doces de um bebê realmente...


Severus sufocou uma risadinha ofegante com essas palavras.


– Ele estava bêbado, nós o deixamos atordoado antes que ele soubesse o que estava acontecendo. Hermione colocou as algemas, quando o reanimamos, ele devolveu a varinha. - Harry disse, apressando-se quando percebeu que provavelmente deveria ter deixado essa parte de fora. – As algemas funcionaram, elas realmente, realmente funcionaram, não sabemos se o Ministério irá notá-los, já que eles são suposto ser indetectável e invisível.


Severus fechou os olhos, os riscos que corria eram intoleráveis ​​para ele. O desejo de manter Harry ao seu lado sempre foi muito forte. Infelizmente, Harry estava certo, ele não poderia mantê-lo em uma gaiola nem para sua própria segurança. Seria a maneira mais rápida de Harry começar a odiá-lo do fundo de seu coração. Severus não suportou essa ideia. 


– Por favor, da próxima vez, me diga se você vai fazer algo... estúpido. - incapaz de articular uma palavra diferente para o que ele sentia que eles tinham feito.


– Mas nós conseguimos, Sev, nós realmente conseguimos, isso significa que eu posso não ter que me tornar um assassino para salvar o mundo mágico. Se pudermos colocá-lo nas algemas... ele pode pagar por seus crimes pelo resto de sua vida . - Harry explicou. – Não foi fácil, apenas uma vida inteira para pensar em tudo que ele fez.


– Os Comensais da Morte nunca vão parar de procurá-lo, eles vão continuar a lutar por sua causa. Se quisermos que isso acabe, ele terá que morrer. Felizmente para nós, existe uma maneira de o Ministério fazer isso por seus crimes contra a humanidade. - Severus disse, mas se absteve de ir mais longe, sabendo que seria difícil ouvir.


Infelizmente, sua companheira era muito inteligente, e Severus às vezes se esquecia disso.


– O véu da morte. - Harry declarou severamente.


– O véu. - Severus repetiu.


– Mas a morte no caso de não haver outra escolha. - Harry acrescentou, soando ainda mais agourento enquanto falava aqui. Era o som de um mago que estava preparado para fazer qualquer coisa para acabar com a ameaça que era Voldemort... independentemente dos passos que ele estava tomando para não se tornar um Assassino para as massas ingratas apenas implorando por um milagre novamente. Para acabar com Voldemort de uma vez por todas. Sua mão tremulando em seu estômago, revelando o verdadeiro motivo de sua determinação, ele faria com que seu filho ou filha vivesse uma vida maravilhosa e pacífica, mesmo que ele não estivesse lá para ver.


– Sim. - Severus murmurou em total concordância, ele acabaria com o próprio Lord das Trevas se fosse para manter sua família segura. Para mantê-los vivos. – Tente dormir um pouco. - ele murmurou após alguns momentos de silêncio, os dois estavam tentando lutar contra o sono para passar o pouco tempo que tinham juntos.


– Mmm, noite Sev, te amo. - Harry sussurrou, aconchegando-se em Severus, ele não conseguia dormir sem ele com frequência. Ele manteve os pesadelos sob controle e ajudou quando eles ocorreram - em raras ocorrências - quando ele estava lá.


– E eu, você. - Severus respondeu, apertando seu abraço em Harry, a exaustão logo puxou os dois para o abraço quente do sono. Apesar de tudo que Harry acabara de lhe dizer, chocado como estava, o sono veio com bastante facilidade. Tendo sido e ainda um sono de espião nunca foi fácil para ele, mas com Harry... seu fardo foi diminuído, ele tinha alguém lutando em seu canto.



– Ei! Como você está se sentindo? - Hermione perguntou, enquanto Harry se sentava ao lado deles no banco ao lado de Ron no Salão Principal. Ela estava ciente de que, na maioria dos dias, Harry sofria de enjôos matinais terríveis, embora reclamasse ''Nem sempre é bom, então por que eles chamam assim'' e ela respondeu com inteligência ''As mulheres têm feito essa pergunta desde o início dos tempos'' achando-se divertida que um homem estava começando a experimentar o que as mulheres passam todos os dias.


– Estou bem. - Harry disse sorrindo fracamente. – Tudo bem para ele, ele apenas saiu para chegar aqui a tempo. - Ele resmungou, enfiando o garfo em uma fatia de bacon asperamente como se estivesse imaginando o rosto de Severus.


Ron franziu os lábios para não rir, mesmo ele sabendo que Harry estava apenas mal-humorado esta manhã. Além disso, ele sabia que Snape era um parceiro atencioso e ajudou Harry o máximo que pôde sem se revelar para a população de Hogwarts. Harry falava sobre isso o tempo todo, mesmo quando Ron queria que ele parasse. Ele não queria ouvir coisas sobre Snape, fosse ele marido de Harry ou não. Ele não o odiava mais... não realmente, ele ainda era um professor de merda, mas desde que tratasse Harry bem... bem, Ron não tinha razão para começar a odiá-lo novamente. Ele nunca seria o melhor amigo do marido de seu amigo, embora isso fosse absolutamente certo.


– Você sabe por que ele fez isso. - Hermione disse apaziguando-o, dando um tapinha na mão dele com um pequeno sorriso no rosto.


– Sim, sim. - Harry resmungou, suspirando resignado, enquanto mordiscava várias coisas em seu prato, a única coisa que ele comeu completamente foram as duas torradas que estavam no prato que seus amigos fizeram para ele. – Obrigado. - acrescentou ele com gratidão genuína enquanto verificava seu chá antes de começar a tomá-lo quando ele ficou claro. Um hábito que não tinha quebrado desde a confusão com Vane, e provavelmente nunca o faria. Tentando drogá-lo com chocolates drogados com poção do amor, era desagradável.


– De nada. - disse Hermione, eles já tinham acabado de comer, então estavam apenas esperando por Harry. Ele estava atrasado para o café da manhã, não pela primeira vez, mas ninguém piscou, felizmente.


– Espere... o jornal ainda não chegou? Ou não estou tão atrasado? - Harry perguntou, olhando em volta, tardiamente percebendo que não havia papel à vista. – Eu poderia jurar que estava atrasado...


– Isso é porque você está... e o jornal está atrasado. - Ron disse sem rodeios. – Podemos não entender até mais tarde... deve ter uma história incrível para atrasá-lo.


– Muito melhor do que o que eles planejaram originalmente publicar. - Hermione acrescentou, um pequeno brilho de vingança em seus olhos.


– Até que horas chegou, afinal? - Harry perguntou, a conversa deles não era estranha, já que muitas pessoas estavam reclamando do atraso do Profeta Diário. Imaginando o que estava acontecendo e por que eles não deixaram ir para a impressão. As pessoas estavam realmente fazendo as suposições corretas, uma grande história interessante. Uma carranca pensativa estragando as feições de Harry, tentando se lembrar do último que apareceu.


Até os professores estavam curiosos sobre o atraso, eles não estavam sendo tão óbvios quanto os alunos, mas dava para perceber. Exceto por Severus, é claro, que estava tão vazio como sempre. Por outro lado, Severo, assim como Harry, Ron e Hermione, já sabia para que servia o bloqueio e por quê. Saber abafa a curiosidade que sentimos por coisas que acontecem inesperadamente.


– A última vez que lembro que chegou muito tarde foi o dia em que a rede de Flu falhou e muitas pessoas se machucaram. Estava com horas de atraso, eles chamaram de ''edição especial'', estava mais perto da hora do almoço quando saiu e depois outro na hora do chá. - Ron admitiu, "Isso foi antes de eu vir para Hogwarts, não me lembro de nada tão ruim quanto aquela vez."


– Você quer dizer que podemos ter que esperar até o almoço? - Hermione estava genuinamente horrorizada, ela queria saber se seu feitiço não havia sido detectado pelo Ministério da Magia. Então, novamente, certamente tinha, caso contrário, alguém do ministério certamente já estaria em Hogwarts para prendê-los para interrogatório.


Harry e Ron se entreolharam antes de explodir em gargalhadas histéricas ao ver o rosto de Hermione. Foi hilário, eles simplesmente não conseguiam se conter. Não havia muito que pudesse causar esse tipo de horror no rosto de Hermione. Exames cancelados, entretanto, era uma das poucas coisas, o olhar que estava no rosto dela quando Dumbledore fez aquele anúncio... ainda muito memorável.


– Não é engraçado! - Hermione disse, tentando permanecer bufando, mas acabou sorrindo para a mão dela, não havia muito hoje em dia que pudesse fazer com que eles se reduzissem a gargalhadas histéricas. Mesmo que fosse por ela, ela realmente não se importava. Embora, ela teria se fosse qualquer um que não fosse Harry e Ron.


Isso só fez Harry e Ron rir ainda mais com a reprimenda dela, por mais fraco que fosse.


– Ei, você ouviu isso? - Ron se animou, a risada morrendo em sua garganta. – Sim, são eles vindo. - ouvindo o barulho de centenas de corujas enquanto faziam seu caminho em direção ao Salão Principal.


– Já estava na hora. - Hermione disse, – Estamos quase sem tempo. - em uma reviravolta incomum, os Ravenclaw não se moveram de seus assentos, apesar de normalmente sairem pelo menos dez minutos antes do sino de alerta para garantir eles não estavam atrasados.


Harry apenas balançou a cabeça em diversão, todos tentaram agarrar seus jornais, enquanto as corujas voavam para baixo. Mesmo que Hermione estivesse desesperada, ela não fez tal coisa. Ela tinha mais compostura do que isso. Em vez disso, ele pegou o papel da coruja delicadamente e se levantou, dando a volta no banco para se sentar com Rony e Hermione no mesmo lado para que pudessem ler juntos. A coruja saiu imediatamente, sem esperar pelo dinheiro, Hermione pagou por sua assinatura - de novo - quando eles começaram a pegar o jornal mais uma vez depois que ele parou de mirar em sua melhor amiga.


Suspiros de choque e sussurros começaram imediatamente quando todos começaram a especular o que isso significava.


– Vingador desconhecido derrota o Comensal da Morte Walden MacNair


– Vingador realmente? - Harry perguntou ironicamente, mais divertido do que irritado.


– Eles sempre os farão parecer maiores do que a vida, eles estão vendendo jornais. - Hermione respondeu pensativa, enquanto começava a ler o artigo em concentração de olhos de águia. – Eu acho que você estava certo Ron. - ela sussurrou tão baixo que ninguém teria a menor esperança de ouvi-la.


– Feitiços silenciadores. - Harry os avisou, os olhos brilhando em cautela. – Você nunca sabe quem está ouvindo. - e era fácil de fazer com um feitiço de escuta simples que permite que você ouça tudo o que todos dizem. Embora em uma sala tão cheia, seria difícil de aplicar.


O feitiço subiu sobre os três, envolvendo-os em uma bolha.


– Não temos nada a esconder de qualquer maneira. - Hermione deu de ombros. – Mas pelo que este jornal está dizendo... ele pode ser libertado sob fiança.


– Pode ser? - Harry perguntou incrédulo, em pânico interior, ele não tinha passado por tudo isso para ir correndo para Voldemort. – Ele é um Comensal da Morte! - ele gritou furiosamente.


– Eu sei. - Hermione disse solenemente. – Mas ele foi despedido depois da última guerra e acabou trabalhando no Ministério da Magia. A menos que eles possam reunir provas conclusivas completas de que ele voltou... que ele é um Comensal da Morte em seu por sua própria vontade então... legalmente não há nada que eles possam fazer.


– Então eles deveriam derramar uma garrafa inteira de Veritaserum em seu café da manhã. - Harry sibilou por entre os dentes.


– Isso também não funciona, só revela a verdade como eles a conhecem, muitas maneiras de mexer com a mente para que isso seja permitido em tempo integral no Ministério. - Ron declarou com uma carranca torcida. – Eu concordo com você, cara, honestamente, é por isso que eles são tão inúteis, às vezes. A lei ajudou mais os bandidos do que os bons. - A única desvantagem de querer ser um Auror para ele. O pensamento dos bandidos que ele afasta escapando com qualquer crime que cometeram por causa da falta de provas.


Harry suspirou. 


– Então por que sairia? Eles estão esperando que alguém apareça? - Harry perguntou a Hermione. – Eles estão pedindo testemunhas? - sua mente remoendo suas próprias memórias da experiência com Walden MacNair.


– Isso é exatamente o que eles estão esperando. - Hermione afirmou, – Eles têm que procurar Madame Bones, que insiste em colocar os Comensais da Morte atrás das grades. Ela é muito boa em seu trabalho e convincente até nos jornais.


– Há uma razão para isso. - Harry apontou tristemente.


– Sim, ela perdeu o resto de sua família, exceto sua sobrinha no ataque. - Ron disse com uma careta triste. – Susan estava com Amelia naquele dia, para dar uma folga à mãe e ao pai... do contrário, ela teria morrido também.


– Não é verdade, até... até que Harry, o Comensal da Morte não matou crianças, eles as deixaram em paz. - Hermione apontou. – Não que os Comensais da Morte fossem os responsáveis ​​por isso. - Ela admitiu que era apenas o próprio Voldemort. Foi também por isso que Neville sobreviveu ao ataque a seus pais, mesmo tão loucos como eles eram, eles não tinham como alvo o bebê.


– Quanto você acha que eles precisariam para que ele fosse preso pelo resto da vida? - Harry perguntou especulativamente.


– Oh, você está planejando testemunhar? - Hermione perguntou, – Isso não é um pouco perigoso? - eles poderiam acabar descobrindo que ele estava grávido.


– Bem, eu sugeriria anonimamente, mas não acho que isso seja possível... não com memórias pensativas de qualquer maneira. - disse Harry franzindo a testa em contemplação. Severus pode saber uma ou duas coisas que podem ajudar, mas havia realmente uma maneira de enviar memórias para alguém anonimamente? Bem, cópias da memória de qualquer maneira. – Vou perguntar a Severus.


– Vou ler alguns livros também. - Hermione concordou.


– Não temos muito tempo, hoje serão vinte e quatro horas, é o tempo que eles podem ficar sob custódia. - Harry disse irritado com os planos deles potencialmente desmoronando.


– Não necessariamente, se as leis são as mesmas que as dos trouxas, para crimes de homicídio e outros, eles podem ser detidos por até 96 horas, sem esquecer que ele pode estar tecnicamente ligado ao terrorismo como parte da guerra. - Hermione como sempre os educou. – Que se possa vê-los detidos indefinidamente. Eles não têm nenhum direito quando se trata de suspeita de terrorismo.


– Nunca ouvi falar do terrorismo. - Ron murmurou, e essa era a verdade. – Eu me pergunto se isso é uma lei...-  como sempre o estrategista saindo dele. Isso garantiria que os Comensais da Morte fossem presos para sempre e daria a todos eles paz de espírito. Afinal, era isso que eles esperavam realizar.


– Eu nunca li nada sobre isso... - Hermione admitiu, e ela havia lido muito ao longo de seus anos em Hogwarts.


Ambos olharam na direção de Harry em uma pergunta silenciosa.


– Se for uma nova lei, não saberei, sei tudo o que é antigo, mas as informações mais recentes não estavam lá. - Harry admitiu, – Qualquer coisa antes do início dos anos 60. - ele acrescentou como se isso tornasse as coisas mais fáceis para eles. O que ele supôs que realmente acontecesse.


– Olha, Madame Bones deve saber de tudo isso, se ela não o usou, então provavelmente não há uma lei declarando isso no mundo mágico. - Hermione suspirou, ela era a policial depois de tudo.


– Na verdade não, até que ela tenha uma prova de que não pode fazer nada. - apontou Harry.


– Tudo bem, provavelmente deveríamos tentar, especialmente no caso de ela não ficar com ele por mais de vinte e quatro horas. - Hermione concedeu, – Posso ir para a biblioteca em duas horas, tenho uma aula dupla e nada de novo até depois do almoço podemos nos encontrar lá?


– Não, eu vou falar com Sev, então ou nos encontre em meus quartos ou comeremos sozinhos. - Harry disse. – E se encontrar um pouco antes do fim do almoço, se tivermos ideias?


– O que você acha, Ron? - Hermione perguntou, olhando para seu namorado.


– Tudo bem, nos encontramos no almoço. - Ron concordou, dando um aceno firme. Todos eles precisavam estar juntos para planejar algo de acordo com o limite de tempo que eles têm. Claro, os Comensais da Morte não eram sua prioridade número um, mas eles queriam que os Comensais fossem tirados das ruas antes que causassem mais danos.


– Ok, nos encontraremos mais tarde. - e com isso o feitiço silenciador foi desativado, e eles não ouviram nada além de risadas rancorosas ao redor deles.


– O que... - Harry piscou para eles. – Todos eles foram atingidos por um feitiço risonho?


– O que é tão engraçado? - Hermione exigiu saber, Simas pulou ao som de sua voz e quão exigente ela tinha sido.


– Hum... a etiqueta para a entrada do lado trouxa do ministério... MacNair tinha uma. - Simas riu, respirando levemente elevado devido à sua alegria.


– O quê? Por quê? O que ele disse? - Ron perguntou, forçando um olhar perplexo em seu rosto, incapaz de conter o olhar rápido para Harry se perguntando o que seu melhor amigo tinha feito.


– Dizia... - Seamus não conseguiu pronunciar as palavras antes de começar a rir de novo. – Dizia que sou Wa...


Ron franziu os lábios impacientemente, olhando para os de Hermione, cujos lábios tremiam enquanto ela tentava evitar se juntar a eles para estourar seus pulmões.


– Aqui, leia você mesmo. - disse Hermione, conseguindo soar perfeitamente normal. Ela deu a Harry um olhar que sugeria que ela teria uma conversa com ele mais tarde.


Harry apenas mastigou um pedaço de torrada inocentemente, o tempo todo diversão exasperada fluindo através do laço. Severus também achou divertido, e isso valeu a pena o esforço extra que ele fez enquanto lidava com MacNair.



– Sério? Me morda? - Foi a primeira coisa que saiu da boca de Severus quando ele se juntou ao marido em seu quarto. O almoço já estava espalhado ao longo da mesa para eles comerem. – O enjoo diminuiu? - sabendo que ele se sentiu mal há mais de uma hora antes, mas Harry havia amortecido o vínculo devido aos ensinamentos de Severus e não desejando perturbá-lo.


– Sim, estou bem, o chá sempre ajuda. - disse Harry. – Só estou surpreso que ninguém tenha me questionado... você sabe como sou observado de perto por todos. - Ele supôs que não importava de qualquer maneira, embora ele quisesse continuar a frequentar Hogwarts pelo maior tempo possível antes de voltar para a câmara.


Ele informou Severus disso.


– Eu me sentiria infinitamente mais confortável se alguém estivesse lá com você. - Severus insistiu, – Mesmo se for Lupin que você decida derrubar com você. - ele, infelizmente, não poderia partir, não até o último momento e apenas por alguns dias, na melhor das hipóteses. Há muito que fora decidido evitar que qualquer suspeita recaísse sobre ele.


– Na verdade eu não me importaria de ter companhia. - Harry admitiu. – quero dizer, eu não me perdoaria se alguma coisa acontecesse... - ele parou, todos os tipos de coisas horríveis passando por sua mente. Se ele precisava de ajuda e não conseguia... bem, era realmente horrível de contemplar. – Seria necessário contar tudo a Remus.


– Muito verdade, mas eu acredito que ele é confiável, mas como sempre um juramento ou voto faria muito mais sentido apenas para estar do lado seguro. - Severus respondeu, adicionado ao fato de que Remus não era mais um lobisomem e incontrolável durante a lua cheia... não que ele experimentasse um lá embaixo com a bolha do tempo em pleno efeito.


– Devemos contar a ele em breve? Para que ele possa melhorar os feitiços de cura? - Harry questionou, enquanto a porta abria, sacudindo seu pulso, ele abriu a porta para Ron e Hermione. Remus era extremamente inteligente, ele seria capaz de memorizar feitiços de cura caso algo acontecesse.


– Se você se decidiu, então escreva para ele, podemos encontrá-lo aqui. - Severo afirmou, dando um aceno firme para Ron e Hermione.


Ele percebeu que os dois estavam curiosos sobre a conversa atual, mas eram espertos o suficiente para não perguntar.


– Eu vou. - Harry concordou, terminando aquela conversa em particular.




– Então, pessoal, vocês encontraram alguma coisa? - ele, ao contrário dos outros, não tinha tempo livre antes do almoço para fazer nada, muito menos ler sobre leis.


– Bem, não há leis a respeito de ser preso por ''traição'', por assim dizer, apesar de realmente poder ser condenado por isso com prova absoluta. - Hermione disse imediatamente. – Foi muito usado durante a última guerra, na verdade. Então, Madame Bones definitivamente não vai acusá-lo disso.


– Então, eu encontro alguém que MacNair machucou ou dou memórias do tempo que passei em sua companhia? - Harry resmungou irritado. – Ele pode ser condenado pelos mesmos crimes duas vezes?


Hermione congelou. 


– Oh, eu não pensei nisso. - murchando completamente. – Dupla penalização.


– Mesmo se ele fugir, se o Ministério não descobrir como ele perdeu sua magia... MacNair provavelmente não vai descobrir também. - Ron disse. – O que significa que ele será inútil para ELE, então talvez ele faça um favor a todos nós e o mate ele mesmo.


– Não pode ser fácil esconder a perda de magia, ele provavelmente terá um ataque massivo fora do Ministério da Magia. - Hermione apontou. – Isso é simplesmente ridículo. Sinto muito, Harry, eu pensei que isso ajudaria. - Simplesmente parecia estar piorando as coisas.


– Na verdade não, quero dizer, nós fizemos o que pretendíamos fazer. Infelizmente, deveríamos ter abortado. Se Voldemort descobrir... e há uma chance de que ele descubra... ele torturará MacNair implacavelmente para descobrir exatamente como fez com Jorkin.


– O que o Lord das Trevas tem a ver com o desaparecimento de Jorkin, ela morreu antes de seu retorno, não foi? - Severus perguntou olhando fixamente para o trio.


– Oh, isso mesmo, você não estava lá para o renascimento dele. - disse Harry pensativamente, – Jorkin foi a razão pela qual Voldemort descobriu sobre Bartô Crouch Junior. Ela foi obliviada desse conhecimento por Crouch Sênior quando ela foi para sua casa e o viu. Ficava extremamente esquecida se os artigos de jornal sobre seu desaparecimento serviam de indicação. É uma pena, realmente, e Pettigrew a convenceu a caminhar com ele quando estivesse de férias. Ela foi torturada e foi quando nasceu o plano coloque-me no torneio Tribruxo e faça Crouch Junior se passar por Moody. Então ela foi morta depois, ela realmente saiu da varinha de Voldemort.


– Em outras palavras, você corre o risco de ser descoberto. - Severus deduziu, pensando no que seria melhor fazer. Ele se acomodou imediatamente, ele sabia o que tinha que fazer para mantê-los seguros. Ele mataria MacNair quando fosse libertado do Ministério, dessa forma ele não se aproximaria do Lorde das Trevas para obter respostas que não sabia que procurava. – Você tem alguma lembrança útil que poderia ajudar a condená-lo?


– Apenas a sua aparição na ressurreição de Voldemort? Eles tiveram uma conversa muito breve então foi isso, nenhum crime foi realmente cometido. Ele não poderia dizer que estava sob a maldição Imperius desde então... não houve tempo certo? - Harry meditou mais desesperado do que pensativo.


– Não, isso seria considerado fraco demais, ele ficaria uma semana em Azkaban se tiver sorte, antes que seu advogado o expulsasse. - Severus balançou a cabeça, parecia que precisava garantir que MacNair não pudesse falar sobre o que estava acontecendo. Ele não tinha ideia se MacNair poderia ou seria capaz de ser convocado para o lado do Lorde das Trevas sem magia ativa do seu lado. O que significava que ele precisava ser rápido. Sem dúvida, o Lorde das Trevas o chamaria imediatamente após sua libertação para exigir respostas.


Harry olhou para Severus, sentindo a determinação vibrando por ele. Severus estava tramando algo, mas por tudo que sabia Severus estava pensando sobre a poção, estava perto da hora de começar o próximo estágio se ele se lembrava corretamente.


– Agora, se me dá licença, devo partir, vejo você hoje à noite. - Severus disse ao marido, nem mesmo dando a ele uma única demonstração pública de afeto. O vínculo, entretanto, chamejou com afeto.


Aquilo era apenas o Severus clássico, ele não gostava de PDA ou mostrava às pessoas que se importava muito, especialmente em público.


– Vou voltar aqui depois do jantar. - Harry disse a ele, para fazer o dever de casa, ler um pouco e ver se eles poderiam inventar alguma coisa para impedir MacNair em seu caminho.


Pena que Severus chegaria lá primeiro.



[0.0] Gente que capítulo foi esse!! Enorme!!! Sério, nunca demorei tanto para editar um capítulo!! 7,000 palavras!!!


[0.1] Bom, como vcs estão?? Espero que bem.


[0.2] Eai, me contem o que acharam do capítulo??


[0.3] Contagem regressiva para o fim dessa fanfic...


[0.4] Não esqueçam de deixar seu voto e de comentar bastante!!


Até breve!!

Continue Reading

You'll Also Like

3.5K 487 28
Quando Ronald descobre que seu professor de poções tem sentimentos amorosos por seu melhor amigo, ele decide ajudá-lo na tarefa de fazê-lo se apaixon...
123K 718 27
Oiiee amores, uma fic pra vcs!! Irá conter: - masturbação - sexo - traição Se não gosta de nenhum dos assuntos a cima, já sabe não leia.
58.1K 4.4K 7
Severus foi classificado como um pqueno no verão durante seu quarto ano. Já em desacordo com seus pais, as notícias só pioraram e agora Severus se vê...
93K 5.4K 33
[ Concluída ] S/n se vê a pior amiga do mundo quando descobre que o cara com quem ela ficou em uma boate é o pai da sua melhor amiga. +18 Manipulad...