Ensina-me a amar

By autoraellenabreu

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Melissa Salvatore, é uma detetive da polícia internacional(Interpol), na casa dos 30, muito séria, e comprome... More

Sinopse
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15 (+18)
Capítulo 16
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23 (+18)
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capitulo 43 (+18)
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46

Capítulo 17

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By autoraellenabreu

À caminho do trabalho naquela manhã, Frederico não parava de pensar na noite que ele e Melissa tiveram juntos, foram momentos que jamais conseguiria tirar de sua mente, momentos únicos. Poderia até ser clichê seu pensamento seguinte, mas era a realidade, mesmo já tendo transado com uma quantidade considerável de mulheres em sua vida, com nenhuma delas ele sentiu aquilo que sentiu com a detetive.
Com ela foi tudo diferente, óbvio que existiu desejo entre os dois, mas existiu muita intensidade, e acima de tudo muito sentimento também. O bombeiro sabia que não tinha apenas tipo relações sexuais com Melissa naquela noite que passou, ele tinha a amado, a amado como nunca amou mulher alguma nesses 32 anos de sua existência.

Chegando no quartel, ele tentou disfarçar seu atraso, e caminhou direto para os vestiários, com o intuito de se trocar e começar a trabalhar, mas quem ele menos queria ver naquele momento, apareceu em sua frente.

—Bom dia Hastings!

"Que droga"

Frederico pensou ao reconhecer a voz da pessoa que lhe cumprimentou, era o comandante Natan.

—Bom dia chefe!
—Frederico disse ao engolir em seco—
—Posso saber o motivo do seu atraso hoje?
—Natan o confrontou—
—Meu despertador não despertou chefe, eu acordei para ir ao banheiro e quando vi as horas, tomei um susto, e vim para cá o mais rápido que pude.
—Hummm, estou vendo que veio rápido mesmo, sua camisa está toda amarrotada, parece até que você dormiu com ela, fora que está todo despenteado e com cara de sono...
—Natan falava analisando o bombeiro que estava à sua frente—

Frederico olhou para sua camisa, tentou ajeitar o cabelo, e deu um sorriso sem graça...

—Ontem sai com ela, e estava tão cansado quando voltei, que apaguei com a roupa que havia saído mesmo.
—Frederico falava tentando se explicar—
—Entendi... bom, você sabe que odeio atrasos, então, seu castigo por ter se atrasado hoje, vai ser treinar os aspirantes.
—Natan disse firme—
—A não Natan, eu detesto treinar esses cadetes, eles são abusados demais.
—Pensasse nisso antes de se atrasar Hastings, agora trate de se trocar e ir para o pátio, eles já estão esperando por você.
—Ok, como o senhor quiser.

Mesmo contra sua vontade, Frederico fez o que lhe foi pedido, foi para o vestiário, se trocou, e dentro de poucos minutos chegou ao pátio. Lidar com todos aqueles jovens cheios de hormônios e um pouco de arrogância também, ia ser bem complicado, mas ele não tinha outra opção à não ser fazer o que seu chefe havia mandado.

Assim que pisou no chão do pátio, disse.

—Bom dia senhores!
—Bom dia senhor!
—Os jovens falaram em um coro—
—Eu sou o Sargento Frederico Hastings, e hoje irei fazer o treinamento de vocês.
—Sim senhor!
—Mais um coro foi formado—
—Vamos começar então!

Já estava no meio da tarde quando os afazeres com os aspirantes acabaram, então Frederico se concentrou em outras coisas que tinham para serem feitas no quartel.

Algum tempo depois...

—Ela vai te matar quando te encontrar Fred.
—Matt falava enquanto gargalhava—
—Vai nada, sei que ela gostou do elogio que recebeu em público.
—Frederico disse confiante e rindo—
—Pela cara dela, não aparenta ter gostado nada disso.

Fred olhou pro amigo, e os dois continuaram rindo.

—Como reconheceu ela com aquele disfarce todo?
—Matt perguntou curioso—
—Eu reconheceria aquela bundinha linda em qualquer lugar do mundo.
—Frederico falou com um sorriso malicioso nos lábios—
—Por falar nisso, você falou que precisa me contar uma coisa que envolvia você e ela, e até agora não disse nada.
—Matt disse sério—
—Mais tarde te conto com calma.
—Frederico falou olhando pra rua pela janela do caminhão de bombeiro—
—Qual é Fred? me fala logo, estou curioso.
—Você é uma Maria Fifi mesmo hein Matthew.
—O que isso significa?
—Matt perguntou—
—Que você é um fofoqueiro.
—Frederico retrucou—
—Você também é, nem pode falar de mim.
—Matt rebateu—

Frederico o fuzilou com o olhar, mas logo depois começou a rir, fazendo o amigo rir também.

O dia havia sido bem cheio, e ficar rodeados por aspirantes à bombeiros, fez Frederico ficar ainda mais estressado, mas sair com Matt depois, de caminhão, foi um verdadeiro refresco para ele.  Além disso, teve o bônus de ver sua amada na rua, que o deixou ainda mais contente, como não tinha nada mais para fazer lá, às 19:00 hrs decidiu ir embora, e Natan não o impediu, o que foi um ponto positivo.

Enquanto desativava o alarme de seu carro e abria a porta para embarcar no mesmo, ouviu alguém o chamando, e quando olhou para trás, era seu amigo, e colega de trabalho, Matt.

—Fred, já está indo embora?
—Já mano, por hoje meu trabalho acabou aqui.
—Frederico disse-lhe—
—Sorte à sua, eu só tenho 1 hr de intervalo e tenho que voltar para o turno da noite.
—Matt falou com desânimo—
—Puts cara.
—O que acha de me acompanhar em um cafezinho na cafeteria da esquina, e me contar o misterioso segredo de você e da detetive Salvatore?
—Bora, entra ai.

Frederico disse fazendo sinal para que Matt entrasse no carro, e assim que ele embarcou no mesmo, Fred entrou no veículo também, e eles foram até a tal cafeteira.

—Ah não cara, tá de brincadeira, então quer dizer que você encontrou com a detetive em um bar por acaso ontem, e foi parar na cama dela.
—Matt falou exaltado, num tom de voz alto—
—Xiu. Fala baixo mano, desse jeito a cafeteria toda vai escutar.
—Frederico repreendeu o amigo—
—Desculpa mano, mas eu estou incrédulo, e agora, como vai ser?
—Matt disse se recompondo—
—Não sei, ela disse que não quer compromisso com ninguém, então se eu quiser ficar com ela, terá que ser da sua maneira.
—Fred disso um tanto quanto desanimado—
—E qual seria a maneira dela?
—Matt falou pensativo—
—Ela só quer sexo comigo mano, bem, é o que ela diz, mas lá no fundo, sei que sente algo por mim.
—Fred, você já se decepcionou tanto com as mulheres, não vai entrar em outra furada cara.
—Não é furada Matt, você tinha que ver quando a gente estava... você sabe... eu senti que não era só uma coisa carnal, ali também tinha sentimento, eu senti isso, o jeito que ela me olhava, a gente não olha daquele jeito pra alguém sem ter sentimentos pela pessoa.
—E se você estiver enganado?
—Matt o questionou—
—Pode acontecer, mas prefiro correr esse risco, eu não vou desistir até que essa mulher seja minha, não vou desistir enquanto o coração dela não for meu.
—Frederico falou determinado—
—Bem, se você acha que está agindo certo, eu te apoio, mas tome cuidado meu velho.
—Matt disse enquanto colocava uma mão por sobre um dos os ombros do amigo—
—Vou tomar cuidado, prometo.
—Frederico o tranquilizou—
—Eu sabia que você estava apaixonado por ela, desde aquele dia do incêndio da fábrica, em que ela apareceu enquanto estávamos trabalhando, eu te conheço muito bem, e percebi de cara que você sentia algo por ela.
—Eu posso até disfarçar para os outros, mas pra você é impossível, você é meu melhor amigo.

Eles conversaram por mais um tempo, e nem viram as horas passarem...

—Tá na minha hora, preciso ir mano.
—Matt falou—
—Vai lá cara, se chegar atrasado, o Natan te coloca de castigo, igual fez comigo hoje.
—Frederico disse rindo—
—Deus me livre de treinar aqueles cadetes, prefiro tomar um chute no traseiro.
—Matt falou exasperado—
—Se quiser te dou um agora mesmo, meu pé já está preparado.
—Frederico brincou—
—Engraçadinho ele.

O homem loiro de olhos azuis deu uma risada forçada, e Frederico gargalhou.

—Aqui o dinheiro da conta.
—Matt falou colocando 3 notas acima da mesa—
—Não, não, não, deixa isso comigo, guarde seu dinheiro.
—Frederico disse—
—Frederico!
—Matthew!

Ambos se repreenderam, e Matt acabou desistindo, deixando que seu amigo fizesse como desejasse.

Já em casa, Frederico brincou um pouco com seu cachorro, o Pipoca, encheu o pote de ração do animal, colocou água fresca para ele também, depois foi até o banheiro, e colocou a banheira para encher de água. Especialmente hoje, ele precisava de um banho relaxante de banheira, estava bem exausto e estressado, sem contar o frio que fazia na cidade de Nova York, tinha a necessidade de se aquecer.

Logo que a banheira estava completamente cheia, ele despejou um pouco de sabonete líquido dentro dela, foi até a geladeira, pegou uma garrafa de cerveja para si, tirou as roupas e adentrou a grande circunferência de água, cuja temperatura estava perfeita, o mais quente possível.  A temperatura da água contrastava com a da cerveja, que por sinal estava trincando de tão gelada, o bombeiro se deliciava de seu banho e sua bebida.

Enquanto olhava suas redes sociais, Pipoca estava deitado no tapete do banheiro bem de frente para ele, olhando para o dono. Sabem aquele velho ditado, de que o cão é o melhor amigo do dono? Com Fred e Pipoca era exatamente daquela forma, praticamente tudo que o homem fazia, o cão estava sempre junto dele.

—Quer tomar um banho também companheiro?

O cão chorou e Frederico riu.

—Você anda muito porquinho ultimamente, acho que vou te levar ao pet shop logo logo.

O cão chorou de novo.

Enquanto mexia em seu perfil do Instagram, e via todas as publicações dos amigos e conhecidos, Frederico  teve a brilhante ideia de procurar o perfil de Melissa, e constatou o que já imaginava, ela não tinha Instagram. Logo após ele olhou o facebook, o Twitter, e todas as redes sociais que ele conhecia, inclusive nem usava, e nada, aparentemente ela não tinha rede social alguma.

"Ela não deve ter redes sociais por causa da sua profissão, é meio perigoso..."

Ele pensou, depois olhou a sua agenda telefônica, e lá estava o número da detetive, o número que ele salvou no mesmo dia em que recebeu o cartão contendo ele, pelas mãos da detetive.  Após olhar para aquela sequência numérica por um tempo, ele decidiu entrar no WhatsApp e ver se ela tinha pelo menos uma conta naquela rede social.

E sim, ela tinha uma conta naquela rede de trocas de mensagens, e ver sua foto de perfil, fez um sorriso bobo brotar dos lábios de Frederico, ele se sentiu um adolescente com sua atitude. Mas precisava admitir que Melissa, estava maravilhosa naquela foto, era uma foto aparentemente tirada em uma praia, que parecia ser no Brasil, Melissa dava um sorriso espontâneo na imagem, enquanto saia do mar.
Claro que Frederico notou seu biquini minúsculo e seus seios volumosos com apenas uma parte sendo coberta pelo tecido, unido a uma calcinha também minúscula, e verde água, da mesma cor da parte de cima.

—Droga, não acredito que aconteceu isso.
—Frederico disse para si mesmo ao notar seu pênis ereto dentro da água.—
—Essa mulher acaba comigo, senhor.
—Ele arfou e falou consigo mesmo—

Pensou em mandar uma mensagem, em ligar para aquela mulher que o deixa louco, mas não o fez, ficou olhando para seu número na agenda, e para sua conta no WhatsApp e sua foto também, por algum tempo.  Até  ligou uma ou duas vezes por ligação normal para ela, mas no segundo toque desligou, pois perdeu a coragem, e não tinha a mínima ideia do que falar pra ela.

3 dias depois...

Antes de ir para o trabalho naquela manhã, Frederico passou em uma cafeteria para comprar alguns cafés para levar para o trabalho, e quando tinha a bandeja em mãos, com todos os cafés, e já estava na porta, pronto para sair, uma ideia passou por sua mente.

—Com licença.
—Ele disse se debruçando no balcão de atendimento.
—Sim senhor, quer mais alguma coisa?
—O atendendo falou—
—Quero sim, o que vou pedir vai parecer estranho, e nem sei se vocês fazem coisas desse tipo, mas... teria a possibilidade de vocês entregarem um café à uma pessoa, em sua casa, com um bilhete meu?
—Frederico falou e esperou pela resposta do atendente—
—É bem inusitado mesmo, nunca me pediram algo do tipo, mas eu faço sim, claro.
—Ótimo!
—Frederico disse animado—
—Qual será o café?
—Um cappuccino de baunilha!
—Ok senhor, vou pegar um papel para o senhor escrever o bilhete e já volto.
—Show de bola!

O rapaz, bem jovem por sinal, devia ter 19 anos no máximo, foi para a parte interna do local e minutos depois voltou com papel e caneta.

—Aqui está!
—O rapaz disse lhe entregando os objetos—
—Muito obrigado rapaz.
Frederico então pegou um postite e a caneta e escreveu um bilhete simples, mas com todo seu coração.
—Pronto!
—Frederico disse lhe entregando o postite—
—Quer que eu escreva o endereço dela pra você também?
—Frederico perguntou—
—Quero sim, aqui, tome outro papel.
—O rapaz falou lhe entregando o postite—

Frederico então escreveu o endereço de Melissa, no papel, e entregou ao rapaz.

—Pode ir até o caixa e pagar senhor, já está tudo organizado aqui, só vou preparar a bebida e estou indo entregar.
—Tudo bem, muito obrigado por tudo, espero que ela goste.
—Frederico disse empolgado—
—Também espero!
—O rapaz respondeu—

E assim ele saiu da cafeteria....

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