ℳℯ𝓊 𝒫𝓇𝒾𝓃𝒸𝒾𝓅ℯ ℐ𝓂𝓅ℯ�...

Por Olly_Riddle

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- O destino está sempre se reescrevendo através de nossas escolhas. Eu sempre acreditei que tinha um momento... Más

Novo personagens
Prólogo
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04 ( natal )
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo bonus
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capitulo 16 ( alternado )
Capítulo 17
Capitulo 18 ( part 1 )
capítulo 18 parte 2
Capitulo 19 ( 5° ano )
Capítulo 20
capítulo 21
Capítulo 22
Capitulo 23
capítulo 24
Capítulo 25
capitulo 26
Capítulo 27
Capitulo 28
Capítulo 29
capitulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
capitulo 33
Capitulo 34
Capitulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
novidade, babys.
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 41 ( ponto de vista S.S )
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capitulo 46
Desafio
Escolham
Capítulo 46 ( Severo Snape)
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capitulo 50
Capítulo 51
bônus ( Como Miracle "cancelou" seu casamento. )
Capítulo 52
Capitulos 53 ( part 1 )
Capítulo 53 ( part 2 )
Capítulo 54 ( Natal )
Capítulo 55
"Capítulo de ligação"
Capítulo 56 *
Capítulo 57
Capitulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61 ( part 1 )
Capítulo 61 ( part 2 )
Capitulo 61 ( part 3 )
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Desafio
Vocês querem?
Capitulo 68
Capítulo 69
aviso
Sínopse Livro 2
aviso

Capítulo 67

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Por Olly_Riddle

—É Bom estar em casa. — digo parando em frente do nosso bom e aconchegante prédio.

— sim é. — Sev diz ao meu lado olhando também.

— Será que a senhora Imonge fez biscoitos? — perguntei esperançosa, ao que meu estoma concordou com tal desejo, sentia falta de seus biscoitos.

Ele arqueou uma sobrancelha sorrindo torto pra mim. Como se dissesse, isso não é óbvio?

Então entramos com nossos malões e fomos atingidos pelo cheiro delicioso de cravo e canela. Os senhorios surgiram logo em seguida ao ouvirem a sineta da porta. Todo o lugar estava decorado para o natal, com luzes, guirlandas e bolas vermelhas e douradas.

— Oh, vocês chegaram. Sejam bem vindos. Como passaram esses meses na escola? — perguntou a senhora nos abraçando calorosamente, nem Severo resistia contra o abraço da boa senhora.

— Fomos muito bem. — falei abraçando o senhorzinho tambem.

— foi um bom início de ano. — Sev disse apenas e apertou a mão do senhor.

Eles nos levaram para a cozinha e nos contaram sobre o tempo que ficamos fora, um de seus filhos tinha vindo os visitar mês passado, e eles estavam muito contentes, tambem adoravam meu gatinho porque ele era uma ótima companhia, alias era ele que se esfregava em meus pés debaixo da mesa com seu pelo macio.

Sev não reclamou de ficarmos um tempo lá embaixo, nem lançou seus ditos olhares estreitos, só sentou, aceitou seu copo de leite morno e pegou um dos biscoitos do prato a nossa frente enquanto escutava o que os senhores diziam, eu ficava feliz por isso. Tentava fazer perguntas para os senhores sobre os seus assuntos, porque era interessante e porque eles ficavam felizes em falar, o senhor sorria banguela ao contar sobre o que lembrava de sua infância, porque o neto dele o qual seu filho lhe mostrava a foto, lembrava muito a seu irmão mais velho naquela idade.

Subimos bem mais tarde do que chegamos e assim que abri a porta Severo me levantou nos seus braços abruptamente e soltei um gritinho por estar desprevenida e então ri.

—  Oque é isso? — perguntei rindo.

— treino pro casamento, li algo sobre passar pela porta com a esposa no colo. — falou rindo.

Vi por cima do seu ombro Jacly encostada no batente da porta com os braços cruzados, ela revirou os olhos mas estava sorrindo pra nós e entrou na sua casa enquanto Sev me deixava no chão e voltava para resgatar nossas pobres malas no corredor e as colocava no chão do nosso quarto.

Coloquei minha mala na cama e comecei a retirar as coisas dela mas parei quando Sev enterrou o rosto eu meu pescoço, me virei para ele e nos beijamos, senti a ponta de seus cabelos fazentem cócegas nas pontas dos meus dedos quando coloquei minha mão em seu rosto, seus cabelos tinham crescido novamente, e ele era perfeito assim.

Ao fim do beijo ficamos um pouco abraçados antes de ele ir para o banho. Eu desfaço minha mala e ja tirei e guardei grande parte das minhas coisas de lá quando ele retornou para o quarto, cabelo molhado e pele úmida, cheiro de sabonete e com uma toalha na cintura. Nem meu cansasso me impedia de contemplar aquela belezura.

— Amor, você ta babando. — falou ele me olhando confuso.

Passei a mão na boca apressadamente, eu devia estar secando ele a um tempo e nem percebi.

— desculpa. — falei vermelha, merlim eu não canso de pagar mico.

Ele veio até mim e apertou minha bochecha.

— Você é muito fofa, sabia? — perguntou me dando um selinho antes que pudesse responder e indo pegar algo na sua parte do armário.

Fui tomar meu banho tambem, quando voltei Sev tava todo fofo na cama com o rosto no travesseiro, a coberta ate o pescoço, dormindo. Parecia a versão masculina da bela adormecida.

Sorri e fui colocar um dos meus pijamos antes de escorregar com cuidado para a cama e de baixo da coberta, abraçando sua cintura e adormecendo ao seu lado.

Foram Jefferson e Otávio a me buscaram na estação, meus pais estavam ocupados com seus trabalhos como sempre, minha mãe trabalhava no profeta diário com redatora, meu pai era auror. E eles não tinham muito tempo para os filhos, e ainda assim, ironicamente eles tinham seis. Não era novidade serem meus irmãos a me buscarem na estação, não dava pra se chegar a Gretna Green sem um carro, afinal era na Escócia. Então um dos meus irmãos vinham com o carro da família, era preferível a aparatar porque as vezes minha irmã mais velha vinha conosco em seus dias mas tranquilos, e coisas como aparatar a deixavam assustada e a faziam ter crises, por isso o carro, conseguiamos distrai-la nele por um tempo, as vezes eu vinha contando histórias e contos pra ela o caminho todo, tinha vezes que era Carlos quem fazia isso, as vezes ela  descansava a cabeça no meu ombro e olhava pela janela o caminho todo, presa em seu próprio mundo.

Hoje ela estava agitada, foi o que meus irmãos me disseram. Carlos e Manuela ficaram com ela em casa, Jefferson trabalhava como encobridor _ pessoas que encobrem o uso da magia para os trouxas_ em Londres e ja estava com o carro na cidade, por isso ainda que minha irmã não tivesse vindo, iriamos de carro. Paramos pra comprar sorvete no caminho, mesmo o frio do inverno não era pario para nossa paixão por sorvete de chocolate, acabamos nos sentindo culpados e compramos três  cubinhas de sorverte pro Carlos e pras nossas irmãos, com o frio e um pouquinho de magia ele resistiriam a viagem, se derretessem colocariamos na geladeira assim que chegássemos.

Fomos cantando a musica do rádio boa parte da viagem, então Otávio começou a provocar o Jefferson falando que ele tinha uma paixão gay por uma jornalista do trabalho da nossa mãe, Elizabeth era seu nome e ela era dois anos mais velha que ele e segundo Otávio era bonita para caramba... e igualmente chata, ai virou guerra, e provocações e risadas voaram pelos ares, ouvi o nome de tanta mulher que me perdi na confusão, mais pra Otávio claro, ja que Jeff era gay e sua "paixão" por garotas era totalmente platônica do tipo, icones e melhores amigas e tals. E Elizabeth era mais gay que ele aparentemente.

Paramos em frente a nossa casa algumas horas depois, o suficiente para estamos cansados e para Otávio ter trocado de direção com o Jefferson, que conchilava ao meu lado quando estacionamos. A casa ficava em uma área reservada e um pouco afastada da pequena cidade, era coisa de bruxo, precisavamos de privacidade. Principalmente por minha irmã, por Marcela ter autismo e ser uma bruxa, as crises dela podiam resultar em coisa explodindo ou pegando fogo, e tinhamos que nos explicar quando alguem acabava ouvindo algo, tentavamos ao máximo não mexer com a cabeça das pessoas. Normalmente sou eu quem cuido da minha irmã quando estou em casa, das duas irmãs, na verdade. Sou quse mãe delas, tanto que Manu me chama de primeira mãe ou só mãe, e chama a nossa mãe de segunda mãe, ao menos na maior parte do tempo, ela evita fazer isso quando mamãe esta estressada, o que é frequente. Acho que sendo bem raza eu posso definir a minha relação e a dos meus irmãos com meus pais de complicada.

De qualquer forma é bom estar em casa_ penso saindo do quarto e olhando o lugar em que cresci.


Estava morta de saudades das minhas irmãs e do Carlos, o senhor super protetor. Tive vontade de contar de Rich para ele uma quantas vezes quando estava com raiva _ ainda to, mas to mais é chateada. _ para ver se ele ia lá defender minha honra, eu sei, parece ridículo, mas um irmão ciumento tem que ter alguma utilidade alem de embaçar minhas saídas com os garotos e amigos homens. Aparentemente meu irmão pensava que todo o garoto era um pervertido disfarçado.

Jefferson pegou minha mala ainda com a cara amassada por ter acabado de acordar e veio trazendo para dentro da casa quando Otávio abriu a porta.

Procurei com os olhos os três e vi uma luz piscando sem parar vindo da porta aberta da cozinha. A alguns meses Marcela tinha aprendido a ligar a luz e ficara encantada com isso, e ela fazia isso sempre, os meninos mantinham um estoque de lâmpadas em um armariozinho da cozinha, porque as lampadas queimavam constantemente com esse acende, apaga.

MÃE!!! — Manu surgiu euforica pela porta da cozinha e correu na minha direção.

Me abaixei e a peguei no colo quando pulou em mim, e a abracei com força enchendo seu rosto de beijos ruidosos. Saudades dessa caixinha tagarela e sem fim de perguntas.

Nesse tempo Carlos surgiu na porta da cozinha com o que parecia uma lasanha de mercado na mão _ daquelas só de esquentar_ enfiando uma colher na boca e mastigando enquanto tentava sorrir de boca fechada, lá dentro da cozinha o pisca pisca da lampada continuava, Marcela faria isso mais um tempo distraida de mais e sem me notar ali. Por isso quando deixei Manu no chão fui até a cozinha e puxei uma cadeira e esperei pacientemente que Marcelinha me notasse, para que eu pudesse contar a ela sobre a escola, mesmo que ela não pudesse responder, ja que não falava, apesar disso eu sabia que ela me ouvia, e isso já era o suficiente pra mim.

Naquela noite, enquanto desfazia minhas malas sentada de pernas cruzadas na minha cama, no meu quarto, retirei meu livro de herbologia de cima de algumas roupas e abri sobre meu colo, a rosa branca estava ali, exatamente onde eu havia deixado a dois dias. Estava amaçada e murcha, mais ainda era bonita, me causava sensações estranhas olhar pra ela, talvez me lembrar dele foi o que fizera guarda-la ali. Era uma unica flor entre varias, não deveria ter significado. Mas só de olhar para ela eu sabia que tinha, eu sentia isso em mim.

Por isso fechei o livro, olhar de mais não me faria bem, e pensar demais tambem não.

Queria poder deixar de gostar de alguem em um passe de mágica, infelizmente isso parece fora de alcance, até mesmo para uma bruxa.

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