Haunted Jaded Eyes [H.P]

By IsabelliBlack

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OLHOS CANSADOS E ASSOMBRADOS As proteções ao redor da Rua dos Alfeneiros caem e Harry é levado. Ele é resgata... More

HAUNTED JADED EYES
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67

Capítulo 49

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By IsabelliBlack

Capítulo 49 - Resoluções.

– Harry? O que você está fazendo aqui? - Fred questionou, surpresa passando por seu rosto, levou alguns segundos para perceber que sim, e Hogwarts estava realmente em sessão. Harry deveria estar em Hogwarts assim como Ron e Ginny. – Você decidiu sair mais cedo? Nos vê como modelos de comportamento? - ele provocou bufando de orgulho fingido.


Harry sorriu e balançou a cabeça; nada os abateu, não é? Mesmo em meio a uma crise de perda potencial da Toca, eles sempre encontravam uma maneira de sorrir e fazer os outros esquecerem seus problemas por um breve período. 


– Eu vim ver você, na verdade. - ele respondeu, ponderando se deveria ter discutido isso com Sev primeiro. Era um pouco tarde para isso; ele apenas teria que se virar. – O que está rolando? - gesticulando em direção ao caixa, ele estava esvaziando como se não tivesse ideia. Por pura curiosidade mórbida sobre se eles realmente lhe contariam alguma coisa. Provavelmente não, como Ron, o resto dos Weasley eram muito orgulhosos com algumas exceções óbvias notáveis.


– Hmm, oh, nada, o que você precisa? - Fred perguntou, genuinamente curioso sobre o que fez Harry sair da escola para vê-los.


– O quão perto você está de perder a Toca? - Harry questionou, nem mesmo fingindo, Fred estremeceu com as palavras, o que atingiu Harry, isso não era justo com eles, e completou seu desejo de ajudá-los. – Quanto do seu dinheiro você está pensando em desistir?


– Er... tudo isso. - Fred piscou rapidamente. – Como você...


– Eu descobri de Ron; ele está tão preocupado quanto vocês estão piores, eu imagino, já que ele não pode fazer nada para ajudar e se sente inútil. - Harry respondeu vagando. – Eu não dei a você meus ganhos tribruxo para ver você comprar uma loja apenas para tirá-la de você. - eles tiveram que pagar aluguel afinal, tanto na loja quanto no apartamento deles e precisam de dinheiro para suprimentos.


Fred engoliu em seco, esse era o seu pior medo, mas eles tinham que ajudar seus pais, sim até sua mãe, apesar do fato de ele estar bastante enojado dela. 


– Temos que fazer isso. - respondeu ele quase entrecortado, isso estava literalmente matando eles, mas eles tinham que fazer isso.



– Todos vocês têm o suficiente para cobrir isso? - Harry perguntou, pensativo.


– Não sabemos, todos estamos conseguindo o que podemos para tentar. - disse Fred baixinho, fechando a gaveta da caixa registradora, esfregando a cabeça onde estava a dor de cabeça latejante. Seu pai parecia tão envergonhado de admitir para eles que estava perto de perder a única coisa que tinha em seu nome, sua casa. Pode não parecer ou ser muito comparado a algumas famílias, mas para elas sempre seria o lar.


– Olha, eu sei que o seu orgulho e teimosia vão querer dizer não a isso, mas eu vou te dar a quantia para cobrir o que Arthur deve. - Harry disse após alguns momentos de silêncio. – A única condição é que é parcelado, e você só paga o que eu entreguei, obviamente não vai incluir os lucros que recebo da loja. No entanto, preferia que você não contasse a ninguém, não consigo imaginar que seu pai pudesse ser corrigido à ideia principalmente com a culpa que ele já nutre pelo que aconteceu. - ele não precisava elaborar ou dizer o nome dela para Fred entender. – Embora eu entenda se você não tiver escolha. - Ele acrescentou de má vontade, sabendo que os outros perceberiam que algo estava acontecendo, eles eram muito espertos.


– Não podemos fazer isso, Harry. - disse Fred teimosamente. – Este não é o seu fardo, nossa família já fez o suficiente para você. - acrescentou ele amargamente.


– Então você prefere perder sua loja, seu apartamento e acabar de volta sob o telhado de sua mãe? Desempregado, sem dois nuques para esfregar? Cada um de vocês quebrou além da capacidade? - Harry apontou a alternativa na esperança de chegar a Fred. – Ter sua mãe dizendo que ela estava certa e que você não poderia fazer isso?


Fred fez uma careta de dor, era mais mental do que físico, e a última coisa que ele queria era perder sua loja. Pela primeira vez na vida, eles estavam fazendo algo pelo qual tinham grande paixão. O desejo de aceitar a oferta de Harry era tão forte; ele estava quase desamparado diante disso. Não, eles não podiam, não depois do que sua mãe e Ginny fizeram... até mesmo seu pai, embora ele fosse mais inocente nisso do que sua mãe e Ginny. – Ficaremos bem, faremos os pedidos das corujas e começaremos de novo. - ele tentou e não conseguiu se iludir.


– Olha, eu não tenho a noite toda. - Harry disse se tornando seco. – Quando eu sair por aquela porta, considere a oferta retirada. - apontando para a porta. – Você apenas terá que viver com as consequências de suas ações, estou lhe dando esta chance de salvar absolutamente tudo que você construiu. Tudo em sua vida. Quero dizer, sério, você realmente acha que podem se juntar e pagar suas dívidas com o que todos vocês têm? Vocês dois têm mais dinheiro de todos os seus irmãos. E vocês nem mesmo têm um quarto do que precisam, têm? 


A vergonha se espalhou pelo rosto de Fred, vergonha, dor e reconhecimento de que Harry estava certo. 


– Não. - ele resmungou, admitindo a realidade que ele e George estavam evitando tão desesperadamente.


– Não é como se eu precisasse do dinheiro. - Harry disse suavemente, colocando a mão no ombro de Fred. – Deixe-me fazer isso, não deixe o que Molly e Ginny fizeram manchar o relacionamento que tenho com todos vocês. Você, George, Ron, até mesmo o irritante Percy, Bill e Charlie são como irmãos para mim... a menos que parte de você me culpe por... 


– Nunca pense isso! - Fred retrucou, apertando sua mão que estava em seu ombro. – Nenhum de nós te culpa pelo que aconteceu, Harry, nem um pouco. - Harry realmente achava isso? Isso o irritou e chocou, não, Harry não era o culpado e ele esperava que suas palavras passassem. Quando ele não estava tentando resolver isso, ele fez uma nota mental para que eles se encontrassem com Harry com mais frequência, tivessem uma conversa adequada.


Amaldiçoando baixinho ao ouvir a porta bater novamente, ele deveria ter fechado, mas aparentemente ninguém conseguiu olhar as placas e ver que sua loja estava fechada. Olhando para cima, ele estava apenas abrindo a boca para dizer a quem quer que fosse que eles estavam fechados, apenas para ver o distinto cabelo ruivo de seu irmão. Percy. Ele estava parado na porta sem jeito, olhando para qualquer lugar, menos para Harry.


Ele estreitou os olhos. – O que aconteceu entre vocês? - eles pareciam bem, Percy havia deixado Hogwarts quando Harry estava em seu terceiro ano, então o que estava acontecendo? O que pode ter acontecido.


– Eu? Nada. - Harry riu secamente, o rancor profundo em sua voz. – Mas aparentemente eu sou uma má influência para Ron e o resto de vocês, ele encorajou Ron a parar de ser meu ''amigo'' quando era sua própria querida mãe e irmã que era ruim para mim . - assistindo Percy ficar vermelho de vergonha e constrangimento. – Eu honestamente não tenho ideia de como você pode pensar por um minuto que eu menti sobre Voldemort estar de volta, quero dizer, você deve ter pensado que eu matei Cedrico Diggory também. Você prefere pensar que eu era um assassino do que acreditar que Voldemort estava de volta. depois do que aconteceu com sua própria irmã.


Percy pigarreou. – Peço desculpas. - disse ele envergonhado. – Eu não pensei que você tivesse matado Cedrico, honestamente, eu só pensei que você estava confuso, e que iria arrastar minha família com você em seus delírios. Eu estava errado, e quando estou errado, eu sei que diga que estou errado. - não muito orgulhoso de fazer o que era certo, assim como fora educado para fazer por seu pai.


– Desculpas aceitas. - Harry disse sinceramente. – Não se preocupe, eu não estava guardando rancor... tudo bem, talvez eu fosse, mas relativamente pequeno. Isso pouco importa na lista de rancores que tenho por pessoas que treparam acabou comigo.


– Eu... obrigado. - disse Percy, perplexo com o fato de que Harry o estava perdoando daquele jeito, ele não achava que teria isso nele. – O que você está fazendo aqui? Você não deveria estar na escola? - ele se perguntou, voltando a se sentir desconfortável novamente.


Harry não se ofendeu; ele percebeu que Percy estava desconfortável porque não queria dizer nada na frente dele. Ele distraidamente se perguntou o quanto Percy tinha em seu nome, especialmente considerando que ele tinha acabado de pedir sua namorada. Em certo momento, ele teve um relacionamento de longo prazo com Penelope Clearwater, não durou muito depois de se formarem em Hogwarts. O que não surpreendeu Harry, ambos eram obstinados, teimosos e Percy tinha trabalhado muito duro em seu trabalho e Penelope tinha feito o mesmo, no final eles se separaram. Audrey ele não conhecia, mas ao que tudo indica ela era legal.


– Harry sabe. - Fred forneceu, lendo o desconforto de seu próprio irmão com bastante facilidade.


– Fred! - Percy exclamou indignado.


– Ele não me contou, Percy, Ron contou, muito relutantemente, não é só você que está se preocupando, e Ron se sente culpado e inútil por não poder contribuir... - Harry informou Percy sério. – Eu me ofereci para ajudar, mas até agora Fred tem resistido em ajudar, prefiro não ter que fazer o mesmo discurso mais algumas vezes, então vou esperar... Presumo que todos vocês se encontrem aqui? - voltando-se para Fred em questão.


– Sim. - Fred suspirou, sentando-se no banquinho, beliscando a ponta do nariz.


Percy caminhou até o balcão, confuso e curioso sobre a ajuda que Harry iria oferecer. Bem, obviamente era dinheiro, já que essa era a única maneira de sair da confusão. A menos que ele quisesse pagar o empréstimo em Gringotes e comprar a própria Toca, talvez iniciasse algum tipo de plano de reembolso. Ele bocejou cansado, com a mão na boca; ele não tinha dormido na noite passada. Ele pode estar distante de sua família ultimamente, mas ele nunca os deixaria perder a Toca se pudesse evitar. Qualquer coisa que valesse a pena vender em seu nome foi vendida em uma tentativa de conseguir tudo o que pudesse para ajudar. Audrey também ajudou, mas a única coisa que eles se recusaram terminantemente a vender foi o anel de noivado que ele dera a Audrey. Não importava as coisas que ele vendeu sem as quais poderiam viver.


– Quando eles chegarão aqui? - Harry perguntou após alguns momentos de silêncio.


– A qualquer momento. - Percy foi o único a responder, olhando para o teto com os outros quando ouviram o som característico de passos do apartamento acima.


Então, em poucos minutos, George estava entrando pelo apartamento, Bill e Charlie pela porta da frente da loja. Todos eles tensos, sombrios e parecendo cansados, como se nenhum deles tivesse dormido nos últimos dias. Cada um deles ficou surpreso e assustado ao ver que Harry estava junto com eles.


– Ei, Harry! Como você está? - Charlie disse dando um tapinha nas costas dele enquanto ele se aproximava. Bill fez a mesma coisa perguntando como ele estava com um sorriso. Apesar da surpresa, eles ficaram felizes em vê-lo.


– Estou... muito feliz. - disse Harry, e essa era a verdade, um sorriso brilhante em seu rosto.


– Não que não seja bom ver você, mas o que você está fazendo aqui? Você saiu de Hogwarts? - Gui perguntou a ele, encostado no balcão, mas todos os Weasley estavam olhando para Harry com curiosidade.


– Não, ainda vou me formar. - disse Harry que esperava que sim, caso contrário, todo o seu trabalho duro seria em vão, mas o bebê crescendo em seu estômago era mais importante. – Vim oferecer ajuda. - abstendo-se de revirar os olhos com o fato de que todos eles enrijeceram.


– Devemos pelo menos ver o quanto conseguimos ficar juntos antes de decidirmos? - Fred sugeriu, sua bolsa estava no balcão onde ele a colocou depois de tirar o dinheiro. "Temos quase novecentos galeões da loja e do cofre." ninguém ficou confuso com o 'nós', já que Fred e George raramente ficavam separados.


– Adicione mais quarenta que eu consegui, menos alguns Sickles. - disse Jorge, colocando o seu ao lado do de Fred.


– Trezentos. - disse Charlie, fechando os olhos já percebendo que eles simplesmente não teriam o suficiente para cobrir isso. Ele só tinha o dinheiro que recebia de seu trabalho. O dinheiro que ele economizou para o caso de uma emergência, ele o usou para sobreviver aqui, sem emprego.


– Cento e cinquenta. - Percy admitiu, era tudo o que ele tinha sido capaz de fazer juntos, e ele não tinha recebido ainda, e não iria por mais de duas semanas ainda.


– Trezentos e trinta. - Bill jogou sua própria bolsa na pilha, calculando mentalmente quanto eles haviam acumulado e descobriu que ainda não tinham o suficiente. – Papai não vai receber o suficiente das relíquias de família que quer vender para pagar por tudo.


– Quanto é exatamente? - Harry perguntou depois de assisti-los, assim como ele pensou que os gêmeos tinham mais.


– Ele deve ao banco bem mais de dois mil. - respondeu Bill, eles tinham pelo menos metade, ele supôs que teriam que se virar, pagar o que pudessem, mas seu pai simplesmente não ganhava o suficiente para pagar as necessidades mensais que os duendes estavam exigindo, levando a outra rodada de tentativa de pagá-lo novamente até que os duendes tivessem o suficiente e levassem a casa como pagamento - eles não levavam a sério que alguém "roubasse" deles e seu pai não pagasse era o equivalente a roubar aos olhos dos duendes.


– Quanto seu pai está pagando? - Harry perguntou com a sobrancelha franzida.


– Papai trabalha em uma parte do Ministério que não paga muito, eu recebo três vezes mais do que ele. - Percy admitiu. – Ele mal consegue cento e cinquenta galeões, mas às vezes mais dependendo das horas extras que ele acumula . - seu chefe fica com pena dele e lhe dá mais trabalho do que deveria.


– E a quantia que os duendes estão exigindo? - Harry empurrou, percebendo que ele evitou dizer qualquer coisa.


– Metade, para ambos os empréstimos, ao longo do caminho é um baita lucro que eles estão ganhando também. - Bill reclamou que os duendes estavam drenando toda a família. Ele ainda não sabia o que seu pai estava pensando ao realmente pedir empréstimos aos duendes, eles queriam muito de volta em juros para que fosse viável.


– Olha, vocês não deveriam ter que fazer isso, não é justo com vocês darem todos os nuques que têm que pagar por isso, deixe-me pagar os empréstimos e deixarei seu pai pagar de volta com uma taxa melhor sem juros. - Harry sugeriu. – Dessa forma, vocês não vão acabar perdendo a pele e seu pai pode pagar de volta.


– Você quer comprar a toca compensando ambos os empréstimos e deixando o pai comprá-la de volta em prestações? - Bill deixou escapar surpreso.


– Sim. - Harry respondeu, sabendo que era uma forma de garantir que Arthur Weasley pagaria o dinheiro. Bill parecia tão surpreso, era como se eles esperassem que ele ainda fosse o idiota sem noção que havia entrado em Hogwarts sete anos atrás. Não, ele tinha uma abundância de livros para ler na câmara, o que significava que conhecia os meandros da lei do Ministério, da lei dos duendes e de tudo mais.


Os irmãos todos se entreolharam, obviamente divididos, aceitam a oferta de Harry e se poupam de muitos aborrecimentos atuais e futuros... ou tentam e não conseguem pagar. A resignação tomou conta de cada um deles quando reconheceram que realmente não havia outra maneira.


– Estou curioso, por que ninguém mais aproveitou a oportunidade para fazer isso? - Harry perguntou, muitos Puro-sangues odiavam os Weasley e não pensariam duas vezes antes de comprar a terra e derrubar a Toca ao redor deles.


Os Weasley ficaram pálidos e pálidos com isso, fazendo suas sardas se destacarem em abundância. 


– Er... ninguém sabe ainda. - Então eles sabiam, fiel às palavras de Harry, que haveria pessoas agarrando a oportunidade para desgraçá-los ainda mais.


Harry lançou um feitiço nas bolsas de dinheiro, enviando-as voando de volta para seus donos. 


– Bill, uma vez que você conhece melhor os duendes, sugiro que venha comigo e ajude a estabelecer o contrato para o cronograma de pagamento de seu pai.


– Você não deveria ir com nosso pai? - Fred sugeriu.


– O que ele diria? - Harry apontou sério. – O quão ruim ficou antes de ele te contar ?


– Ele não vai gostar disso. - advertiu Percy, mas honestamente... era a melhor alternativa. Seu pai diria não e não cederia; eles perderiam a casa para outra pessoa ou ganhariam um pouco de tempo quebrando-se.


– Ele não precisa, mas o importante é que ele supere isso, com um teto sobre sua cabeça. - afirmou Harry bruscamente, Gui e Charlie concordaram que era verdade.


– Tudo bem. - Bill suspirou. – Mas pelo menos deixe-nos contribuir com isso.


– Não, vou fazer com que seja algo que seu pai possa pagar, eu prometo, ele não vai ter problemas para pagar de volta, então não há necessidade de se preocupar, todos vocês não precisam se preocupar. - Harry afirmou resolutamente.


– Harry, nós não... - Fred não conseguiu terminar.


– Eu disse que está tudo bem. - Harry disse a ele com firmeza, os olhos verdes cheios de determinação. – Agora vamos.


– Flu ou aparatação? - Bill questionou.


– Aparatação. - Harry confirmou antes de desaparecer com um pop.


Bill sorriu severamente para seus irmãos antes de aparatar também para Gringotes para se encontrar com Harry.




– Basta assinar esses três pergaminhos na linha pontilhada. - informou o duende, entregando os quatro (um sendo um documento oficial para um testamento que não pode ser contestado ou atrasado nem mesmo por lei, seria lido sete dias após sua morte sem falta) documentos, antes de contornar seu assento e reivindicá-lo. Feliz em esperar até que o bruxo tivesse verificado tudo, o que o fez respeitar Lorde Potter, ele não era estúpido o suficiente para apenas confiar em um duende e assiná-lo. Embora eles nunca roubassem seus clientes, eles nunca arriscariam, eles mantinham os padrões de Gringotes, mas nunca doía ser cauteloso.


Harry os assinou usando seu título de ''Lord Potter'', ele não poderia muito bem assiná-los como ''Lord Harry James Potter-Snape'' afinal, isso derrotou o propósito de manter seu casamento em segredo. Os duendes sabiam, entretanto, já que ele havia reescrito seu testamento depois de sua ligação, e ele estava prestes a fazer isso novamente para incluir seu filho. Eles nunca revelariam isso, eles não ousariam fazê-lo . Ele estava bem ciente do poder que seu nome tinha, e não era apenas focado no fato de que ele sobreviveu a Voldemort como um bebê. O documento de testamento que ele deslizou em seu bolso, ignorando o olhar curioso que Bill lançou a ele, mas ele foi inteligente o suficiente para perguntar percebendo que não era da sua conta.


Os documentos foram devolvidos apenas para desaparecer com um pop quando o duende assinou como testemunha de que tudo estava correto. 


– Há algo mais que possamos fazer por você hoje, Lord Potter? - o duende perguntou com um brilho de diversão em seus olhos, evidentemente o jovem Lorde não queria que ninguém soubesse que ele era casado, a julgar pela maneira como ele assinou seu nome.


– Não, eu acredito que terminamos por hoje. - Harry afirmou, ele havia passado o dinheiro para os duendes pelo que Arthur devia, aceitou as escrituras das terras onde a Toca ficava. Também providenciou um depósito direto do cofre de Arthur para o seu (que Arthur obviamente teve de assinar), ele fez um depósito mensal com generosos cinquenta galeões por mês. Era mais da metade do que ele pagava aos goblins todo mês. – Obrigado. - ele acrescentou, entregando o documento a Bill, ele teria que entregá-lo a Arthur. Ele não queria participar da discussão que aconteceria quando eles finalmente se encontrassem com seu pai.


– Que os deuses lhe concedam mais ouro, Sneirk. - disse Harry, sem esperar pela resposta, já sabendo disso ao ler sobre a etiqueta da raça duende.


– Eu preciso voltar para Hogwarts. - Harry disse enquanto os dois caminhavam apressadamente pelos corredores de mármore de Gringotes. – Você vai ficar bem? - cientes de que seria um longo dia para todos eles, mas pelo menos eles não precisavam se desfazer de cada centavo que tinham para ajudar seu pai.


– Por que você fez isso? - Bill perguntou, olhando para Harry enquanto desciam as escadas.


– Eu gostaria de pensar se fosse eu e minha família que alguém ajudaria, improvável eu sei, mas para que servem os amigos? - Harry disse, encolhendo os ombros.


– Obrigado, Harry. - Gui disse, e puxou Harry para um abraço, a surpresa passou pelo rosto de Harry quando ele deixou Gui abraçá-lo, sentindo-se extremamente estranho, ele não estava acostumado com pessoas o tocando. Muito menos inesperadamente, Sev, Hermione e Ron ele podia tolerar porque havia se acostumado ao toque deles. Nenhum dos dois percebeu o piscar de uma câmera disparando ou o olhar intrigante no rosto de Rita Skeeters enquanto ela rapidamente seguia em linha reta para a segurança.


– Vejo você mais tarde. - disse Harry agradecido quando o soltou.

– Você vai. - Gui acenou com a cabeça, então Harry desapareceu no local, ele fez o mesmo, apenas para a loja de Fred e Jorge onde o resto de seus irmãos (menos Ron, é claro) ainda estariam esperando por novidades.



Quarto de Harry (monitor-chefe) Hogwarts


– Então, o que você queria nos dizer? - Hermione perguntou impaciente de onde estava sentada no sofá do quarto de Harry. Era semelhante ao dela, que ela e Ron usavam na maior parte do tempo. Ela estava esperando impacientemente por respostas para qualquer coisa que Harry tivesse a dizer a eles. Ela se endireitou enquanto observava Harry checando a sala por Animagus, dispositivos de escuta e lançando seu próprio feitiço silenciador. Isso tinha que ser grande se ele estava tomando tais precauções drásticas.


– Harry? - Ron perguntou, franzindo a testa para seu melhor amigo, olhando para sua namorada como se ela tivesse as respostas - o que ela geralmente tinha.


Harry respirou fundo, vagamente imaginando como seus melhores amigos iriam reagir. 


– Estou grávida. - disse ele, contra sua vontade um sorriso suave apareceu em seu rosto quando tudo o que ele queria fazer era transmitir seriedade.




[0.0] Surpresa!! Atualização tripla!!


[0.1] Gostaram do capítulo? Alguém quer fazer uma aposta da reação do Ron? rsrsrsrs


[0.2] Se gostaram do capítulo, não esqueçam de deixar o seu voto e de comentar bastante!


Agora sim... Até amanhã!





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