A Menina De Franja

By iranzaorock

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Em pleno século XVII, durante uma guerra, bandidos se aproveitam da fragilidade das cidades e aterrorizam seu... More

Prólogo
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By iranzaorock

O Governador Sam Louis, apesar da guerra contínua, decidiu comemorar o feriado nacional nas cidades do interior. Seu destino era a cidade de Gothemburg, uma das três cidades mais populosas.
Havia rumores do aumento da violência naquela região por causa da guerra e a falta de policiais efetivos. As pessoas estavam exagerando com certeza. Não era de se negar a existência de malfeitores, mas depois dos vinte homens enforcados na década passada, nunca mais tiveram problemas. É certo também que, desde o início da guerra, há dois anos, não haviam como realizar tais espetáculos.
O antigo rei era um fanático por esse tipo de evento, alegando ser a melhor disciplina para um povo rebelde. O novo rei, tentando parecer mais complacente, evitava os enforcamentos. Durante seus quinze anos de majestade, foram apenas os vintes condenados a pena de morte.
Sam recostou em sua confortável poltrona dentro da carruagem. Em breve daria ao povo de Gothemburg algo para se alegrarem e esquecer esta áurea de guerra. Tudo iria ficar bem.

John Colin decidiu investigar a cidade de Westville e o que ocorreu por lá. Reuniu trinta homens e subiu a colina até a cidade. Apesar do rei evitar o enforcamento, Wostoc mais que merecia pelo menos passar três vezes pelo garrote por tudo o que fez.
Ele era o homem que prenderia o malfeitor. Poderia usufruir da visita do governador e pedir auxílio nesta questão. Talvez receber algum reconhecimento por tal feito.
A esta altura, o mensageiro já devia ter entregado a carta ao governador. Não podia ser precipitado, ou seu plano não funcionária. Certamente, o nobre representante da província mandaria outro da corte atrás de Wostoc e ele seria deixado para trás outra vez.
A cidade de Westville surgiu na sua frente. Ele indicou onde seus homens deveriam se posicionar.
- Zack Wostoc! Sai para fora em nome da lei!
Algumas pessoas correram para se proteger, ficando a espreita do que poderia acontecer.
- Zack Wostoc! Não tem como escapar! Você está cercado! Entregue-se!
Houve um silêncio mórbido. John deu um sinal para avançarem.
Foi neste exato momento que uma saraivada de chumbo quente surgiu não se sabe de onde e sete de seus homens caíram feridos sem ao menos reagirem.
O tiroteio durou alguns minutos, o cavalo de John foi atingido e ele precisou esconder-se detrás de um barril. Um a um, seus homens foram mortos. John, sem muita opção, entrou no bar, o suposto esconderijo de Wostoc.
Não via nada na penumbra. Um tiro acertou lhe a perna e ele caiu. Atirou a esmo e, mesmo sem mira acertou um bandido. Sua arma descarregou. Quando tentava recarregar a arma, sentiu algo metálico tocar-lhe a cabeça. Uma voz familiar falou calmamente.
- Enfim nos encontramos, xerife. Pena que não podemos tomar um drinque juntos.
- Wostoc! Você está preso!
Zack gargalhou alto.
- Xerife! Veja a sua situação. Acha mesmo em condições de me dizer isso?
- Renda-se ou a forca te espera.
A voz de John era um pouco mais que um sussurro. A bala havia atingido a coxa e o sangue escorria muito rápido.
- Não me faça rir, meu camarada! Eu nunca serei enforcado, registre isso!
- Eu o levarei... para a...
- O quê? Eu não estou ouvindo.
Wostoc preparou para atirar, mas o tiro de John veio antes e atingiu o braço do malfeitor de raspão. Instantaneamente, Wostoc atirou e acabou com o sofrimento do policial.
- Ahh! Seu idiota! Acertou meu braço!
Saiu dali e contou seus homens. Ainda haviam mais da metade vivos e inteiros.

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