A língua quente e aveludada do Jughead percorria cada milímetro da minha boca, como se pedisse por aquilo havia anos. Não posso o culpar pelo desespero, eu me sentia aquela garotinha com a barriga cheia de borboletas no primeiro beijo anos atrás.
Passo a mão pelas suas costas macias e depois as unhas para demostrar o meu tesão. Ele roçava seu membro rígido entre minha pernas, o que fez a blusa subir e o atrito entre minha calcinha e seu shorts fino ser maior e para intensificar, ergo um pouco o quadril para que o espaço seja ainda menor e rebolo. Logo, a blusa não estava no meu corpo e a boca do Jughead abocanhava meus seios, como um bebê sedento pelo leite. Faz caminhos de beijos e vai dando algumas chupadas até chegar na base da minha calcinha e mordisca-la com os dentes. Me reviso em puxar e acariciar seus cabelos negros e macios, notando agora como estava grande e perfeito. Depois de tirar minha ultima peça de roupa e me olhar com as pupilas dilatadas, Jughead passa a lingua Inteira por cima da minha parte íntima, em seguida focando no meu ponto de prazer. Fecho os olhos e meu gemido sai suplicando por mais. O garoto abre meus grandes lábios com os dedos, para que meu clitóris já excitado fique mais a vista e sua língua passa repetidas vezes por cima, fazendo minha respiração entrecortar e os sons ficarem mais altos. Só de ouvir o barulho da sua boca me sugando, já era o bastante para meu corpo pedir mais.
— Oh...Jughead...— Arqueio as costas e aperto o carpete do chão com força.
— Porra...Isso....— Ele ergue a cabeça como se quisesse gozar. — Diga de novo.
Dois dedos são introduzidos de uma maneira curvada para cima dentro da minha vagina e começo a tremer. Era uma sensação melhor. Então ele parou.
— Que porra....
— Eu...estou esperando a meses para te ouvir gemendo meu nome...— Ele volta a fazer lentamente.
— Jughead...Jughead...Jughead....— Falo roucamente todas as vezes, me sento me apoiando nos meus cotovelos. — Cachorro...
— É....também pode....— Volta a me chupar e eu mordo o lábio não deixando o gemido sair. — Filho da puta também...
— Não, filho da puta....— Olho pra ele e balanço a cabeça. — Cachorro.
Quando Jughead olha pra trás, Don estava em pé com a língua pra fora e abanando o rabo contente. Um tanto safado, talvez.
— Vai deitar....— Jughead fala um pouco sério. Don não se mexe. — Vai dormir, Don, casete... Betty, ele ta olhando torto pra gente...
— Deixa ele...— Puxo o garoto por cima de mim e aperto não tão forte seu membro. Logo sinto lambidas no meu pé e faço um barulho engraçado ao ver o Don mais perto e mais animado. — DON, VAI PRA CAMINHA. AGORA.
— Cachorro safado...sua irmã não é assim não. — O moreno se levanta me pegando no colo e me joga deitada na cama. Então começa a andar como se estivesse assado em direção ao animal. Sorrio mordendo os lábios.
O cachorro começa a correr pelo quarto sem ser pego. Eu amo o Don, mas no momento os pensamentos que eu tenho não são bons, já que ele esta empatando a minha transa.
Jughead finalmente pega o cachorro e desce as escadas, segundos depois retorna e vem se deitando na cama. Me afasto.
— Que foi agora?
— Você ta com mão de cachorro, vai lavar. — Digo baixo.
— Mas eu lavei...— Mostra as mãos.
— Lavou nada. — Ergo as sobrancelhas para demonstrar seriedade.— Se não eu vou transar sozinha e você só vai olhar, amor. Sei que você iria adorar, mas aposto que é bem melhor estar entre minhas pernas. Não acha?
Ele morde os lábios e estica as mãos pra mim e desce correndo as escadas, com o volume entre seu short atrapalhando andar. Dou risada. Me ajeito na cama e abro minhas pernas ao máximo deixando elas dobradas e começo a me tocar utilizando o lubrificante que já se encontrava na área. Fecho os olhos e mordo os lábios, aperto meu seio esquerdo e deixo escapar alguns gemidos provocativos. Escuto passos no quartos e abro os olhos para ver o moreno segurando seu membro por cima do tecido fino. Sorrio sensualmente.
— Oh, caralho....— mordo minha boca e engatinho até ficar de joelhos na beira da cama de frente pro seu corpo. Abaixo o tecido sem tirar os olhos desse homem. Sinto seu pênis batendo em mim, aproveito para o prender entre meus seios e a masturbar-lo. Eu não tinha peitos tão grandes para uma espanhola, mas já era o bastante para ter a fricção contra a pele e vê-lo gemer para mim.
Beijo seu abdômen e passo a língua no local. Desisto dos peitos e decido coloca-lo na minha boca. Foi tão repentino que ele segurou meu ombro com uma mão e a cabeça com outra. Rodo minha língua por toda sua extensão de pele conforme eu subia e descia deixando minha saliva o lambuzar por completo e escorrer pelas laterais de minha boca. Começo a brincar com suas bolas delicadamente com uma mão, sentindo elas se remexerem uma contra a outra. Com a outra mão, me dedico apenas em roçar o prepúcio com a glande usando o dedão, fazendo a concentração ser mais evidente na cabeça do seu pau. Ele gemia, mordia os labios e me olhava, as vezes rebolando contra mim.
As veias já estavam bem a mostra quando eu peguei uma camisinha da mesinha lateral e a escorreguei para baixo. Eu chutava que a proteção estaria na gaveta, mas alguns hábitos continuam. Agora estava sentada na beira da cama, até ele erguer minha perna e colocar no seu ombro direito e apoiar seu pé no colchão e me penetrar sem mais enrolação. Eu consegui gemer mais alto do que das outras vezes. Os vizinhos desse prédio que lutem.
Depois de algumas estocadas, Jughead se ajoelha e me chupa com vontade, de trás para frente e então me deixa de quatro. O som da minha bunda batendo contra ele com força, faz meus gemidos saírem mais prazeros, a cama batendo contra a parede também ajudava. Meus cabelos grudavam em minha testa e nem tinha reparado que já suava. Um tapa pesado é depositado no meu traseiro direito e eu sorrio deitando minha cabeça no colchão. Mais tapas e mordidas são dadas. Me viro e o agarro pelos ombros o empurrando no chão, ficando de costas pelo lance de degraus que descia. Ajeito seu pênis dentro de mim e seguro no corrimão, conseguindo ver o sofá da sala lá embaixo. Nas primeiras sentadas eu estava energizada, até meus joelhos e fêmur doerem. Caio pra trás.
— Ai merda, eu estou sedentária. — Respiro fundo. Sinto o Jughead me colocar mais pra trás e me deixar na posição do frango assado. — E olha que transo bastante...
— Ah, você transa bastante? — Ele sorri erguendo as sobrancelhas. Sua glande frecciona em círculos no meu clitóris. Solto um gemido com os dentes trincados. Estava sensível e prestes a gozar.
— Eu tive meus...— Deixo escapar um som rouco.—...ficantes. Você não?
O Jones se debruça sem parar de empurrar. Olha pra cima por alguns segundos, pensando no que responder e concentrado na parte de baixo.
— É...é...eu tive algumas...— Beija meu pescoço com a respiração pesada. — Não como você, Betty.
— Me chama de amor. — Encaro seus olhos e enlaço meus braços em seu pescoço fazendo carinho no seu cabelo.
— Amor. — Ele sussurra em meu ouvido e meus pelos ficam em choque.
Mordo sua orelha e conforme chego ao climax, a respiração fica descompensada. Arregalo os olhos de repente.
— Ah, não...A gente não pode gozar, eu não fodi você. — Digo como em desespero. Faço movimentos a levantar mas ele prende meu pescoço ao chão. Reviro os olhos e arranho o piso com a sensação que me trouxe.
— Não vai dar...— Choraminga e sua mandíbula se contrai. — Mas já estamos...fodendo.
Não consigo responder por que minha boca estava muito aberta soltando todo ar que meu pulmão tinha e respirar diversas vezes para preenche-lo. Jughead não estava diferente, com seu corpo paralisado e afobado acima de mim.
— Eu queria dizer....literalmente...— Falo com dificuldade. — Fiz uma vez com o Harry e curti bastante...
Me olha surpreso e se retira de mim, sentando-se no piso frio ao meu lado. Abre a boca com as sobrancelhas arqueadas e puxa o cabelo pra trás negando, como quem não consegue acreditar.
— Você transou com o Harry? — Aponta pra porta. — Seu chefe da confeitaria? Ele não era gay e pegava o motoboy?
Coloco a mão em cima da barriga, ficando ainda de pernas abertas e dou risada de sua expressão.
— Eles tem um lance aberto. — Dou de ombros. — Teve uma vez que eu transei com eles e a Robin. — Jughead deixa seu corpo cair pra trás em choque e seu olhar poderia dizer que havia perdido um sonho. — Se eu estivesse com meu celular e tirasse uma foto sua agora, seria meu wallpaper. Ta do caralho.
— O que é isso, Elizabeth? — Seu tom de voz era engraçado e cansado. — Quando a gente namorava você não era soltinha assim não. Desconheço.
Por que ele ainda não soube dos meus dias com o Dylan e das coisas que aprendi. Mas acho melhor não falar e sim demonstrar na prática.
— Aprendi algumas coisas. — Viro debruços, podendo ver melhor seu rosto caido no chão. — Você teve alguma transa envolvente?
— Todas as minhas transas são envolventes, mas admito que estava em um tédio do caralho e sem vontade de transar. — Olha pro teto. Finjo espanto.
— Jughead Jones sem vontade de transar? O inferno só pode ter congelado. — Sorri sem me olhar e me mostra o dedo que é retribuído.
Três batidas são pesadamente dadas na porta. Erguemos a cabeça e olhamos abaixo da escada e depois um pro outro.
— Deve ser umas três da manhã...— Reclamo e penso na mochila com as drogas que esta na sala. Me levanto colocando a calcinha e a blusa do Jughead. — Cadê meu cachorro? e a Myera?
— Tranquei o Don no banheiro... — Ele amarra a camisinha e puxa o shorts de dormir. —...Se não ele ia querer se meter entre a gente...
Três batidas novamente.
— Deve ser a senhora do quarto ao lado... ela é sonâmbula. — Diz com tédio.
— E se não for? Se for tipo a policia? — Desço as escadas de ponta de pé e um pouco mais rápida que ele.
— Que eu me lembre ainda não fiz nada....— Segura meu cotovelo e me faz virar, mas como essa parte debaixo só estava iluminada com a luz da lua, era difícil saber sua expressão. — O que você andou fazendo?
—...Coloquei fogo na minha irmandade antes de vir pra cá. — Digo baixo e com naturalidade.
— Ai que...puta merda. — Começa a sussurrar e armar um plano. — Você fica pendurada no lado de fora da janela enquanto eu distraio...
— Você esta louco? — Sussurro um pouco mais alto. — Estamos em um prédio e isso não é um filme, gênio.
— Você quer ir presa então, gênio? — Consigo ver a claridade da sua mão com a camisinha usada quando estica os braços.
— E você acha que eu vou ser menos presa se tentar fugir, casete? — Coloco a mão na cintura.
Então escutamos um grito raivoso e estridente do outro lado da porta.
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Gente, desculpa a demora. É que não estou muito afim de escrever igual antigamente e estou a beira da minha aposentadoria kkkk mas como disse antes, vou tentar terminar. Eu juro que todos os dias eu penso em escrever, mas quando pego o celular vou me envolver com outra coisa kkkk.
Bye Bye💥💥