46° Putz, virei Madrasta

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Sim, amadas, eu pulei o hot.

Eu adoraria descrever meu momento sexual com o jughead, - mentira, a autora que não quis - mas sinto informar que não irei falar, pois não suportaria que vocês sentissem inveja de mim. - Cof, cof, exagerei. Foi espetacular como todas às vezes que transamos. Isso é tudo.

Gostaria de explicar que eu - Betty de alguns dias do futuro - contarei a história. Por que? Bom, a Betty Atual precisa de um descanso. Já fazem um ano e uns quebrados que ela só narra e blá, blá, blá.

  Eu e a turma chegamos mais mortos do que o caralho, em Illinois. Batemos um pratão de comida reforçado com o dinheiro das drogas. Mais tarde, eu e o Jughead reencontramos o Don, que tínhamos deixado aos cuidados de uma garota da minha antiga Irmandade, e enchi ele com mais beijos do que seria necessário, ele não ficou de fora quando me distribuiu lambidas.

Nesse dia ao anoitecer, fui me encontrar com o Curtis. Quero dizer, Gárgula. Ele faltou me matar quando disse seu nome. Resolvi o fim dessa bagaça de venda de drogas, já que estava praticamente sentando em um trono de dinheiro. O traficante quis a arma de volta e eu fiquei tipo " O QUE? WTF " e eu distraidamente disse que ela meio que escorregou de mim na reviravolta em Michigan e que se perdera com as outras armas. Ele respirou fundo e falou " Eu não quero te ver nunca mais Cicatriz de Sangue. Não faça nada que me comprometa". Foi a última vez que o vi.

Eu bem plena, ainda gravei um vídeo pro meu canal sobre os prós e contras de venda de drogas online. Acontece que a ideia já existia, então não ficaram muito interessados. Fiz um vlog pela minha Irmandade, Sigma Nu, contando as histórias que passei por lá. Dá iniciação com chicotadas até o meu "incêndio não intencional". É incrível como meu blog e o canal QueenB estouraram e o tanto de dinheiro que eu ganhei em cima deles apenas por contar histórias ou me aventurar em algumas coisas que eles não iriam. Se eu tivesse calma nem precisaria vender drogas. Perai... Isso que eu disse tem total sentido. Argh.

O gostoso do meu noivo, quando não estava envolvido a respeito da Destilaria Jay Jones, se aventurava junto comigo nas armações para nosso casamento que seria daqui algumas semanas. Brigamos em relação ao local onde seria nossa Lua de Mel e ele acabou vencendo. Exibido. Tudo acabou em sexo. Ufa.

Nesse fim de semana viajamos pra New York. Eu iria conhecer as filhas do Jughead e ele iria dizer que era o pai delas. Melhor do que contar quando elas estiverem adolescentes, isso seria cringe demais. Ai meu Pai, alguem fala pra Enid parar de me mostrar o TikTok.

  Tipo, eu iria conhecer as filhas dele e apesar deu estar nervosa na hora -Ainda mais com os hormônios- esse dia foi bem tranquilo comparado aos que estavam por vir.

  Chegando no apartamento da Alice, que era mãe de Odette, fique surpreendida. Essa mulher gostava pra caralho de amarelo. Os sofás, paredes, almofadas, cor de panelas e azulejos. Tudo a.m.a.r.e.l.o. Parecia que o sol radiava direto no lugar.

— Oi, tudo bom? — Cumprimentei a mulher que morava apenas com a filha. Lembro do Jugg ter dito que ela também era professora, por isso o amontoado de pastas em cima da mesa. Ela parecia cansada. Mas sorriu.

— Então, vão casar? — A mulher perguntou quando estávamos almoçando. — De todos os alunos que eu tive, você é o que eu pensava que ficaria na gandaia pra sempre.

— Meu coração ficou amarrado. Fazer o que. — Ela deu de ombros com um sorriso divertido.

  Odette já sabia andar. Bom, mais ou menos. A cada três passos ela caia e começava engatinhar e em seguida voltava andar. Alice revirava os olhos sempre que  a criança chegava perto. Parece que já estava de saco cheio da garotinha. Jughead pegou ela no colo, pondo em cima de uma perna. Ela ri e coloca seus dedinhos na bochecha do garoto. Jones já tinha conversado com a mãe sobre o lance de pai, e apesar de ter hesitado um pouco, concordou. Mas que não era pra sair falando por ai. Não queria a fama de uma professora que tinha uma filha de um aluno, pelo menos vinte anos mais jovem.

PRAZER MORTAL °RiverdaleOnde as histórias ganham vida. Descobre agora