Franciny Lombardi
INVASÃO A CASA DO CHEFE
Acordo com um barulho altíssimo me fazendo pular da cama, Benito se levanta junto comigo e começa a vestir sua roupa. Levo minha mão na barriga e o bebê começa a se mexer.
- O que está acontecendo? _ pergunta assustada.
- Toma. _ ele me joga uma arma, e vai até a parte de vidro que tem no nosso quarto. - Estão invadindo a casa. Troque de roupa e fique aqui, vou buscar as crianças. _ corro para o closet e vista uma vestido e um short por baixo, coloco um tênis. Faço um coque no meu cabelo.
- Mamãe o que tá acontecendo? _ a voz do Ethan toma conta do quarto.
- Cadê seu pai e sua irmã? _ pergunto
- Ele foi buscar a linda no quarto. _ puxo o Ethan pra perto de mim e fico olhando pela parede de vidro no momento que a casa é invadida por mais de 50 homens o som dos tiros toma conta do ambiente fazendo o Ethan se estremecer em meus braços.
- Vai ficar tudo meu amor. _ Benito aparece com a Melinda.
- Vem Mateo. _ ele pega o dois no colo. - Quero que fechem os olhos e só abre quando eu mandar. _ assim que eles encostam os rostos no pescoço do pai e saímos do quarto na escolta de dois soldados. Um vai na frente do e o outro no meu encalço. - Para o escritório. _ seguimos correndo Benito fecha a porta me entrega o
Mais uma arma e dois canivete para os nosso filhos.
- Benito o que está acontecendo?
- Tom . _ resmunga. - Corde você vai com eles. _ diz abrindo uma porta segreda no escritório. - Vocês vão para a mata e lá terá um carro que levaram vocês para um lugar seguro.
- Benito!._ o chamo.
- Agora não. _ rosna - Mateo você cuida da mamãe e do seu irmão, e Melinda como você é a mais velha cuida do seus irmãos. _ linda abre um sorriso seguindo o Corde para dentro do túnel como se nada tivesse acontecido.
- E você? _ pergunto com medo do que está por vim.
- Senhor eles vão conseguir arrombar a porta . _ um outro soldado diz.
- Vão! Eu ficarem bem. _ ele me dá um beijo. - Se cuida e cuida dos nosso filhos.
- Eu só aviso uma coisa eu não nasci pra criar filho sozinha, ainda mais três acho bom vc resolver logo isso. _ digo fingindo raiva.
- Pode deixar_ ele me leva até a porta antes de fechar avisa o Corde. - A minha família está em suas mãos, eu acho bom que cuide bem deles.
- Sim senhor, com a minha vida. _ dito isso Benito fecha a porta do esconderijo.
- Senhora._ Corde me entrega lanternas para mim e meus filhos.
- Eu já vim aqui. _ diz Ethan olhando as coisas em volta.
- A gente já brincou de esconde esconde aqui. _ completo Melinda.
- Como vocês conseguiram entrar aqui. _ pergunto.
- Pelo jardim mamãe. _ diz Melinda.
- Também tem escritório do tio belo. _ diz Mateo.
- Quando vocês descobriram isso aqui? _ pergunto sem esconder a surpresa.
- Brincando de esconde esconde, mamãe. _ diz linda me dando uma resposta bem completo. Reviro meus olhos.
— Senhora se tem uma entrada pelo jardim temos que ir mais rápido. _ alerta Corde.
Apressamos os passos e o Corre sempre conversava com as crianças para evitar que elas fizesse perguntas ou deixasse o clima mais pesado.
Paro de andar quando sinto uma pontada no pé da minha barriga.
— Ai! _ resmungo.
— Está sentindo dor senhora? _ Corde vem até mim.
— Uma pontada na barriga. _ explico.
— Está muito forte? _ pergunta preocupado.
— Não! Podemos continuar.
— Tem certeza? A senhora está de quantos meses?
— Sim podemos continuar. _ respiro fundo. — Estou com oito meses. _ ele deu um rápido sorriso olhando para minha barriga.
— Tem filho, Sr. Corde. _ perguntou Melinda.
— Minha esposa está grávida. _ o analiso pela minha visão periférica. — Ela está de cinco meses. _ o seu sorriso estava nítido a sua felicidade.
— Mais um motivo para todos ficarem bem. _ digo.
— Sim. Mas se a senhora voltar a sentir dor me avise.
— Não me chame de senhora. _ reviro os olhos.
— O Sr. Benito não irá gostar de saber que a chamo pelo primeiro nome. _ não debato por isso é verdade.
Andamos mais uns cinco minutos quando chegamos na escada que nos levará até a matagal.
— Eu irei subir primeiro. _ diz subindo a pequena escada presa na parede.
— Ethan e Melinda atrás de mim. _ ordeno pegando a minha arma e apontando para cima caso aconteça alguma surpresa.
O Corde some da minhas vistas, olhando tudo em volta até que volta fazendo sinal para gente subir.
— Ethan vai primeiro. _ diz linda autoridade. Depois subir ela e por último eu.
— Iremos seguir por aqui. _ caminho por mais alguns minutos e uma picape preta nós esperando desce mais um soldado abrindo a porta do carro.
— Boa noite Sra. Lombardi. _ apenas aceno com a cabeça coloco meus filhos para dentro quando vou subir solto um grito pelo dor em minha barriga, respiro fundo e o medo de perder mais um bebê me assusta.
Um barulho alto que chega fazer o chão tremer levemente, chama nossa atenção olho para trás e vejo fogo e uma fumaça preta vindo da direção da minha casa.
— Entre senhora, precisamos sair daqui. _ entro no carro.
— Me entregue o rápido. _ peço o rádio de comunicação.
— Senhora houve uma explosão, parece que um lado casa está no chão. _ mordo os lábios sem saber oq fazer.
— Vamos embora._ ordeno.
— Tomara que não tenha acontecido nada com as cartas. _ diz Ethan levando um tapa na cabeça da Melinda.
— Mamãe vai ficar tudo bem com o papai? _ Melinda pergunta.
— Sim meu amor. _ aliso seus cabelos.
Aliso minha barriga e com a outra mão seguro meus filhos, meu medo pelo Benitto, pelas crianças e principalmente meu filho em meu ventre.
— Quantos minutos para chegar? _ pergunto.
— Dez minutos senhora. _ respondeu Corde.
— Ok. _ levanto um pouco meu vestido verificando a minha arma e a outra no meu colo.
Chegamos na chácara o Corre desce primeiro verificando a área, depois somos permitidos a sair do carro.
— Fiquem do meu lado o tempo todo. _ ordeno as crianças.
— Senhora, eu irei ficar aqui o tempo todo. _ Corre diz. — Os únicos que sabem que vocês estão aqui é o senhor Benito, e nos dois._ fala se referindo ao soldado e ele.
— Ok Corde, obrigado. _ agradeço. — Mate qualquer coisa que se aproximar da casa, apresentou risco atire. _ ordeno.
— Sim senhora. _responde.
— Quando tiver notícias do meu marido me avise imediatamente. _ peço.
Ao entrar na chácara me sento no sofá com os meus filhos, é nítido o medo em seus olhos e não saber o que está acontecendo acaba comigo.
— Mamãe o papai está bem? _ Ethan perguntou-me.
— Sim meu amor, o papai sabe se cuidar muito bem. _ beijo sua cabeça.
— E tem gente para ajudar ele né mamãe. _ diz Melinda.
— Sim filha. _ eu espero que sim,que nenhum dos nossos homens se virem contra o Benito. Eu sei que o nosso mundo é muito traidor, e espero que os homens certos estejam do lado meu marido. Que Deus o proteja.