pick a man ¡! yeonbin

بواسطة csbtail

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[CONCLUÍDA] Choi Soobin nunca foi tão perdidamente apaixonado e dedicado por alguém como era por Choi Yeonsun... المزيد

avisos || notas da autora
00 || prólogo
01 || can't we just leave the monster alive?
02 || new rules
03 || roller coaster
04 || cat & dog
05 || blue orangeade
06 || 20cm
07 || crown
08 || puma
09 || angel or devil
10 || magic island
11 || can't you see me?
grupo!
pedido de desculpas 😭
13 || anti-romantic
14 || frost
15 || we lost the summer
16 || blue hour

12 || especial de ano novo!

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بواسطة csbtail

deixando claro que esse é um capítulo a parte e a leituras dele é opcional, não afetando em nada no desenvolvimento da fanfic.

[CHOI YEONJUN]

UM ANO DEPOIS

O ano acabou.

Quanto a Soobin e eu, você pode facilmente pensar o mesmo.

Mas não se apavore… ainda.

Há muita história pela frente antes que qualquer suposição precipitada possa entrar em pauta no nosso pequeno banquete de ano novo.

Então, é que já fazem exatos trezentos e sessenta e cinco dias, duas semanas, quatro horas e dez segundos desde que Soobin e eu somos um casal.

Nah, é brincadeira. Eu inventei isso também.

Sou completamente apaixonado por Choi Soobin — e isso é transparente para qualquer um que me vê perto dele, já que inevitavelmente perco minha pose de menino mau e me desfaço em pura expressão de admiração, que me reduz a um simples e completo cachorro babão —, mas tento, ainda assim, manter o nível de entusiasmo o quão baixo conseguir antes que acabe assustando o garoto que amo.

Às vezes esse controle ultrapassa os limites do aceitável, mas às vezes eu minto.

Porém, uma coisa nisso tudo é dolorosamente verdadeira: há mais de um ano, Soobin me pediu ajuda… para conquistar meu irmão gêmeo.

Consequentemente, há mais de um ano eu consegui conquistar o coração do meu garoto.

Não que alguém possa julgá-lo, porque, convenhamos, eu sou irresistível.

Mas eu também sou louco por Soobin de todas as formas possíveis — mantendo a saúde do nosso relacionamento intacta, claro —, porque, convenhamos novamente, ele é um gato.

E talvez esse seja o melhor elogio que consigo alinhar perfeitamente ao homem que é tão interessante quanto um programa dos anos oitenta — sim, eu os amo — por não conseguir achar, nesse meu coração doido, um único adjetivo capaz de definir tudo o que Soobin representa para mim.

E é por toda essa paixão desmedida que estou chorando copiosamente agarrado ao travesseiro que tantas noites compartilhei com Soobin, enquanto uso uma de suas blusas roubadas que, tenha dó!, ainda contém uma parcela impiedosa do seu cheiro doce.

— Meu deus do céu, homem, para de chorar! Você nem tem útero pra ter TPM. — meu irmão resmunga, contrariando seu tom raivoso ao continuar acariciando minhas costas na tentativa de me acalentar.

— Você não sabe como me sinto! Você ainda tem um namorado para te amar e te dar CCC — retruco, dramático.

— CCC?

— Carinho, chamego e cafuné — eu explico, choroso e paciente na medida certa.

— Bem, tanto faz suas siglas esquisitas. Você ainda tem um namorado também!

— Não tenho! O Soobin terminou comigo.

— Yeonjun, o garoto só disse que ia fazer xixi! Deixa ele mijar em paz, meu senhor!

— Ele não me ama mais! — intensifico o choro, me aninhando ao travesseiro.

Yeonsun se afasta devagar, sentando na minha frente e suspirando com impaciência, até que, de súbito, bate nas suas duas coxas, como se tivesse decidido algo, e diz, balançando a cabeça para cima e para baixo:

— Ok, você claramente está mentindo. E estou esperando você me contar a verdade do por que está triste.

Eu o olho de esguelha, constantemente inseguro; Yeonsun, por outro lado, apenas arqueia uma sobrancelha de modo curioso e relativamente atencioso. Derrotado, sento curvado na cama e enxugo algumas lágrimas que ainda escorrem pelos meus olhos.

— Quem te vê assim nem reconhece o Yeonjun flertador e sem vergonha que você é.

Indignado com seu comentário fora de hora, eu franzo as sobrancelhas e faço um bico manhoso.

No fim, ele está certo: eu não sou nem um pouco malandro, choro bem fácil e até tenho medo de baratas.

Sou um bebê, ainda que não vá admitir isso.

— Com licença? Eu estou buscando apoio emocional aqui?! — contudo, é o que esbravejo.

— Certo. Desculpa. Vai, pode contar. Mas eu quero a verdade, Jun. Apenas a verdade.

Aperto meus ombros contra o pescoço, acanhado. Em seguida, respiro fundo para só então voltar a falar, sentindo novas lágrimas começarem a escorrer gradualmente:

— O Soobin vai embora…

— Oi?! — ele quase grita, assustado.

— É a faculdade de letras. Ele recebeu a oportunidade de fazer um intercâmbio nos Estados Unidos com os custos pagos pela própria faculdade, por seis meses, para aprender inglês. Então ele vai. Eu não posso ir, porque também preciso estudar, e tenho sufocado essa dor porque não quero que ele desista dos sonhos dele, mas eu não quero que ele vá, hyung. Por favor… não deixa ele ir.

Eu me jogo contra os braços de Yeonsun; meu choro retornando com cada vez mais força, até que eu engasgue com ele.

Meu irmão não faz comentários cuidadosos e estruturados sobre minha frase egoísta, como é de costume, porque sabe que foi completamente da boca pra fora, e que estou genuinamente sofrendo no momento para simultaneamente me forçar a lidar com meu lado moralmente afetado.

Sempre que estou triste, o chamo de hyung, mesmo que não haja verdadeira necessidade, já que ele nasceu apenas alguns segundos antes de mim. Mas foi assim quando Soobin me disse que eu não sabia amar, há bastante tempo atrás, e desde então vem se esforçando cada dia mais para me fazer feliz.

Um anjo, sério.

Não consigo entender como o odeiam.

— Escuta aqui, Jun… — meu irmão sussurra com a voz meiga — você sabe que não deve pedir a ele que não vá. Mas, se ele o fará tanta falta assim, por que não vai e passa mais tempo com ele? Afinal, hoje é o último dia do ano e amanhã será um recomeço.

Eu olho para cima, concordando brevemente com meu irmão, que retribui meu olhar assustado com um sorriso gentil que comunica as mais doces palavras quando seus lábios não o fazem por si só.

Depois de uns segundos ainda assim, a campainha de casa toca e Yeonsun é obrigado a se afastar de mim. Leva algum tempo até que eu decida fazer o que ele impôs.

A verdade? Estou inseguro. 

E se esse for o nosso fim?

Não pode ser. Não quero que seja.

Bom, assim creio, Soobin não me abandonaria por um intercâmbio, mas como as coisas ficariam entre nós?

Depois de um desnecessário tempo de pensamentos soltos, eu me recomponho e decido: chorar não me dará a resposta que procuro.

Reunindo o pouco de coragem que ainda me resta, eu salto da minha cama e caminho até o lado de fora do meu quarto. Ao chegar no andar de baixo, me deparo com a cena de Yeonsun aos amassos com Beomgyu, que nem me surpreende mais.

— Feliz ano novo, hyung — Beomgyu sauda, com uma animação que só ele tem.

— Pra quem? — respondo, mal-humorado.

— Não liga — Yeonsun se intromete. — Hoje ele tá com o espírito do Grinch enfiado no c…

— Grinch é Natal — interrompo. — Me xinga mas xinga direito.

Meu gêmeo, porém, apenas sorri ladino e volta aos amassos com o melhor amigo do amor da minha vida.

Eu, também sem me importar o suficiente, pego minha bicicleta e me dirijo até a casa de Soobin.

Ele atende a porta sem muita demora assim que vê que sou eu do outro lado, sorrindo com esses dentes fofinhos que me cativam desde sempre. Tento manter a minha pose de galanteador e falar um "oi, gato" em tom sexy, mas, por vias de desespero e impulso, apenas o puxo para um abraço apertado, o esmagando em meus braços enquanto beijo sua bochecha diversas vezes.

Minha necessidade de tocá-lo foi maior que a de manter meu título de paquerador.

Viram? Isso é amor.

— Achei que não viesse hoje — ele confessa.

Como eu poderia?

Vê-lo sempre alegrou meus dias e coloriu minhas noites. Eu o amo como não amo nem mesmo ao meus video-games. Eu o amo mais que o Hueningkai ama toda a coleção de ursos de pelúcia dele.

— Achou errado, gato — é o que digo no lugar, entretanto. 

Soobin sorri, comovido pelo tom que usei e não pela frase que ele leva. Então, me puxa com os dedos entrelaçados para dentro da sua casa, enquanto reclama exageradamente:

— Já faz um ano desde que tudo isso acabou mas você nunca desgruda desse apelido ridículo.

— Para de mentir — revido quando já estamos no seu quarto — Eu sei que você gosta do gato. 

— Meu segredo foi revelado — provoca. — Essa é a hora em que confesso que o apelido me conquistou, não você?

— Acho que essa é a hora em que você me beija.

— Acho que essa é a hora em que você me beija. Toma iniciativa.

Obedecendo seu pedido — ao menos cogito fazer o contrário — eu seguro seu rosto dos dois lados e o beijo, com paixão, dedicação e amor.

Beijar Soobin é sempre uma experiência surreal; dessa vez não é diferente. Não importa quantas vezes o beije, parece que nunca irei me conformar com a sensação deliciosa dos seus lábios nos meus, das nossas línguas em conjunto.

É tudo desesperadamente mágico.

Eu quero tê-lo assim para sempre, nos meus braços, debaixo do meu carinho, e constantemente o amando.

E é assim que ficamos, pelo menos o resto do dia inteiro.

Aproveitamos a companhia um do outro o máximo que podemos, porque amanhã tudo isso acabará do mesmo jeito que começou: rápido.

De noite, quase na virada do ano, enquanto assistimos um filme romance clichê, eu começo a chorar. Desabo em lágrimas por culpa da maldita cena do aeroporto que eles sempre insistem em colocar! 

Eu fico imaginando que não poderei correr atrás de Soobin, que sequer pensaria em fazê-lo desistir do que quer, então terei de vê-lo ir para longe de mim e de todo o amor que tenho a oferecer para ele e só para ele.

Lágrimas são inevitáveis na conjuntura atual.

Soobin imediatamente se preocupa.

— Amor… eu sei que essa cena pode ser emocionante, mas tá tudo bem?

— Não — admito, quebradiço. Eu o abraço todo, pausando o filme. — Eu vou sentir a sua falta.

O que eu quero dizer, na verdade é: não vá para longe, seu coração sempre esteve distante demais do meu, não quero isso de novo.

Eu me sinto tão egoísta, na mesma medida em que estou tão perdido e desalentado.

A dor me cega para o que já deveria ser óbvio: dessa vez, é diferente. Mesmo que Soobin voe para o espaço, seu coração sempre vai estar batendo com o meu.

— Você não quer que eu vá, não é? — e percebe, porque Soobin ficou bom demais nesse lance de ler minhas emoções.

— Você vai.

— Eu vou. Mas isso vai te fazer bem?

Nada respondo. Apenas permaneço me escondendo dentro de seu abraço.

— Quer dar um tempo? — de repente, pergunta.

Você quer dar um tempo?

— Na verdade, não — afirma entre suspiros.

— Eu também não...

— E se você esperar por mim? — ele sugere, posso sentir o quê de esperança emanando de sua voz abafada.

— Ainda vou sentir saudades.

— Eu te ligaria todo dia — promete

— Por vídeo? — eu questiono, enfim.

— Mando até pombo-correio se quiser.

— Se for assim, acho que vou sentir cada vez menos saudades, até o dia em que você irá voltar para mim.

— E eu sempre vou voltar pra você.

Por coincidência do destino, ou talvez por nossa vida ser um clichê implacável, no mesmo momento em que me lanço para colar meus lábios novamente aos de Soobin, os fogos de artifício explodem no céu.

Soobin e eu aproveitamos o resto da noite para fazermos juras de amor sussurradas e despejarmos nosso amor fisicamente pela última vez por muito tempo.

Na manhã seguinte, eu o levo até o aeroporto, e uma nova despedida, cheia de choros — meus, dele e da família — recomeça.

Yeonsun, Hueningkai, Beomgyu e Taehyung também aparecem para se despedir.

— Está levando tudo? — pergunto, apenas para checar.

— Sim, inclusive... — ele levanta a mão para que eu possa ver meu anel de sentimentos cintilando em seu dedo. — para sempre ter um pouco de você comigo.

— Eu amo você, Choi Soobin — digo, sentimentalista, apertando meus braços ao seu redor cada vez mais forte. — Eu amo, amo, amo, amo, amo.

— E não importa quanto tempo eu fique longe, eu sempre vou amar você.

Ele apenas me larga quando falta um segundo para embarcar.

Mas dessa vez, está tudo bem.

É um novo ano, eu decidi esperá-lo, e nós ficaremos bem.

Então, o ano acabou.

Mas a nossa história nunca tem fim.

🌈

feliz ano novo, meus amores!!!

o capítulo foi curtinho porque fiz ele as pressas, mas espero que tenham curtido.

ou eu postava assim ou postava na páscoa :(

foi beeem difícil escrever esse capítulo porque não tinha ideia de como seria a narração do Yeonjun, mas, como vocês podem ver, ele é mais direto do que o Soobin e bem dramático.

e também podemos perceber que tem uma boiolagem inegável, diferente de toda aquela provocação que ele externa.

então é isso, bebês, espero que esse ano seja incrível para todos vocês!

beijos e até o próximo capítulo! <3

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