Las Vegas (Jikook) | Concluída

By AlmtkA

5.5M 802K 1.4M

Jungkook faz uma viagem para Las Vegas para a sua despedida de solteiro. O que ele não imaginava era que bast... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capitulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítudo 56
Capítulo 57
Capítudo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Final | Parte 1
Final | Parte 2
Pré-venda do livro fisico!
Valores, brindes e mais!
O livro está lançado!
SEGUNDA EDIÇÃO

Capítulo 61

54.3K 7K 23.4K
By AlmtkA


Olá, flores do meu Bellagio

Apertem os cintos!

Boa leitura

♠️♦️♣️♥️♠️♦️♣️♥️♠️♦️♣️♥️

Jungkook olhava para o teto de seu quarto. Jogado de costas na sua cama, já era o quinto dia que passava praticamente em claro. Sua mente trabalhava o tempo todo, freneticamente e o sono só chegava quando seu corpo já não aguentava mais o cansaço.

Tudo tinha acontecido em um curto intervalo de tempo, apenas alguns dias, mas Jungkook sentia como se meses tivessem passado. Perdeu as contas de quantas vezes revisou os últimos dias mentalmente, tentando encontrar motivos para que Jimin o deixasse daquela maneira, sem nenhuma palavra.

Ele queria muito contar para ele sobre a conversa que teve com Yeri e também com o seu pai. Provavelmente, Jimin ficaria orgulhoso. Ele tinha feito aquilo tudo pensando nos dois.

Juntou forças e levantou da cama, indo até a varanda de seu quarto. Segurou firmemente na grade de proteção, olhando para o horizonte.

Um tanto perdido, Jungkook não sabia que rumo dar a vida. Antes de Jimin, a empresa de sua família era a sua prioridade. Depois daquela noite em Vegas, tudo parecia ter ganhado vida. Mas agora, sem Jimin e prestes a perder o cargo de CEO, Jeon só conseguia sentir um grande vazio em seu peito.

Queria apenas sair pelas ruas, vagando por Seul, gritando o nome de seu amado.

— Jimin-ssi!

O grito preso na garganta ecoou na madrugada.

— Jimin-ssi.... — Agora mais como um sussurro, para si mesmo. — Onde você está, meu amor? Por que me deixou?

Jungkook deu alguns passos para trás, até encostar na poltrona e deixar o corpo cair no estofado. E continuou ali na varanda, vendo as cores do céu mudarem de um azul profundo para um claro, as luzes da cidade se apagando aos poucos, dando lugar ao sol que apontava no horizonte.

O jovem CEO só saiu daquela posição quando escutou seu celular tocando lá no quarto.

— Alô?

— Kookie, sou eu. — Namjoon falou do outro lado da linha. — Está pronto?

— Pronto? Para que?

— Aigoo, Jungkook! A reunião! Hoje é a reunião da diretoria, não se lembra?

— Ah! — Jeon esfregou a mão na testa. — É mesmo. Sim, eu me lembro. Chego em uma hora, ok?

— Está bem. Nos vemos em breve.

Jungkook apressou-se para ficar pronto. Tomou banho, vestiu-se elegantemente com um terno cinza, camisa branca e gravata bordô. Obrigou-se a comer um pouco antes de sair, já que a última refeição tinha sido feita a muito tempo.

A Mercedes estacionada na garagem, que usaria para ir até o escritório, ainda era um carro provisório fornecido pelo seguro. Jungkook ainda não tinha tido tempo e nem cabeça para procurar por um novo veículo em substituição àquele destruído pela Yeri.

E enquanto o elevador subia todos os andares daquele prédio tão conhecido para si, Jungkook repensava o discurso que daria em frente aos demais sócios da empresa, talvez, o último como o CEO.

Tempos atrás, provavelmente, estaria desesperado com a possibilidade de perder o cargo com que sonhou a vida toda, mas agora, parecia que nada daquilo importava mais. Ainda assim, não queria desistir de tudo. Precisava fazer aquilo pela família, pelo seu pai e por si, também.

Assim que as portas do elevador se abriram, Jungkook viu Namjoon parado no corredor e, estranhamente, Jin saía do escritório que Jimin costumava usar.

— Seokjin! — Gritou para o noivo de seu melhor amigo, correndo em sua direção. — Tem notícias do Jimin? — Perguntou assim que ficou frente a frente com ele.

— Jungkook...

— Por favor, Jin! Me fale onde ele está! — Implorou.

— Me perdoe, Jungkook. Eu também não sei para onde ele foi. Tudo o que ele me disse, muito brevemente, foi que precisava se afastar pelo bem de todos, principalmente o seu.

— Isso não faz sentido. Como sumir desse jeito me beneficiaria? Jin, ele não abandonou somente a mim, mas também a empresa. Estou prestes a entrar em uma reunião, onde, supostamente, ele deveria apresentar os resultados da sua investigação. E agora, eu não tenho nada.

— Eu sinto muito, Jungkook. — Jin afagou o braço do CEO. — Eu não sei o que dizer.

O CEO passou uma das mãos pelos cabelos, puxando os fios escuros com força para trás. Puxou o ar profundamente, soltando em seguida em um longo suspiro, parecendo quase um lamento.

— Estamos todos preocupados, Jungkoook. — Namjoon disse carinhosamente para o amigo. — Nós vamos encontrá-lo. Daremos um jeito nisso.

Jeon não disse nada, apenas balançou a cabeça levemente, concordando. O que o assustava de verdade era que, mesmo depois de encontrá-lo, descobrir que Jimin havia desistido do relacionamento, decidido que não valia a pena passar por tudo aquilo para ficar consigo.

— Bom... — Jin disse. — Vou indo, tenho que fazer compras para o restaurante. Até mais.

O chefe de cozinha beijou brevemente a bochecha de Namjoon e abraçou Jungkook, dando-lhe o sorriso mais encorajador que conseguiu naquele momento.

Enquanto Jin deixava as dependências da empresa, Yoongi apareceu apressado na direção oposta.

— Jungkook! Namjoon! — Chamou. — Tudo pronto para a reunião, estão apenas aguardando vocês.

Os dois amigos se olharam. Namjoon deu dois tapinhas nas costas do CEO, encorajando-o a seguir em frente.

— Vamos, Kookie.

— Isso vai ser um desastre!

— Pare com isso, vai dar tudo certo.

— Como isso pode dar certo? Jimin me abandonou e abandonou a auditoria também. Estou entrando nessa sala, sem nada para dizer.

— Aigoo, Jungkook! — Namjoon deu um tapinha na cabeça do amigo. — Até parece que você não conhece o Jimin. Será que não aprendeu nada nesse tempo que esteve com ele?

— Do que você está falando?

Namjoon colocou uma das mãos no bolso do paletó, tirando-a com algo dentro do punho cerrado.

— Chegou a hora, Jeon Jungkook. — Sorriu.

O chefe do departamento jurídico abriu os dedos lentamente, revelando um pen drive no centro da palma da mão.

— O que é isto? — O CEO alternou o olhar entre o pequeno objeto e Namjoon.

— Vamos descobrir...

Namjoon saiu andando na frente, entrando primeiro na sala de reuniões.

Todos já estavam presentes. Da esquerda para a direita, ao redor da grande mesa de reuniões, estavam Min Yoongi, Kim Jongin, Park Chanyeol, Oh Sehun, Kim Wonshik, Kim Yeri, Jeon Junghyung, Jeon Jihoo e Kim Namjoon.

Jungkook ocupou o lugar de destaque costumeiro na mesa, sentando-se sob o olhar atento dos participantes da reunião.

Yeri, ao lado do pai sisudo, tinha o costumeiro sorriso irônico nos lábios, como se estivesse pronta para destilar seu veneno a qualquer momento.

Em silêncio, parecendo cansado e um pouco debilitado, estava o pai de Jungkook, ao lado do filho mais velho, que estava distraído mexendo no celular, como se naquela reunião não estivessem coisas importantes em jogo.

— Bom... — Jungkook engoliu a saliva com dificuldade, tentando iniciar sua fala. — Bem vindos a reunião da diretoria. Hoje tínhamos em pauta dois assuntos importantes para o rumo desta empresa: Os resultados da auditoria e a votação, proposta por Kim Yeri, para a minha permanência no cargo de CEO.

— E onde está o auditor? — Perguntou Sehun. — Onde está Park Jimin?

— Então... — Jungkook pausou, sentindo o coração pesar, pensando em alguma desculpa para dar naquele momento difícil.

— Park Jimin, não pode comparecer a esta reunião por causa de um compromisso inadiável. — Namjoon interrompeu, gerando um burburinho de comentários entre os presentes.

— Achei que esta empresa era prioridade para ele... — Sehun tamborilou os dedos na mesa. — Que compromisso foi esse?

Jungkook olhou para Namjoon, um tanto desesperado, sem saber o que o amigo tinha inventado para justificar a ausência de Jimin naquela reunião.

— Isso só interessa a ele. — Respondeu o advogado.

— Mas como é que saberemos os resultados da auditoria sem ter o auditor presente? — Chanyeol perguntou cruzando os braços.

— Por que eu não estou surpresa por esse sumiço? — Yeri disse. — Deve estar com vergonha de aparecer depois de não ter encontrado nada. — Sorrindo vitoriosa, como se já esperasse que Jimin não estaria ali. — Tudo isso foi só um desperdício de tempo e dinheiro.

— Não se preocupem. — Namjoon respondeu, levantando-se. — Jimin não pode estar presente, mas mandou toda a sua análise aqui. — Mostrou o pen drive entre os dedos. — Yoongi, por favor, abra o arquivo no projetor.

— É para já. — O gerente de vendas se apressou.

Todos, incluindo Jungkook, estavam surpresos com aquilo. O CEO mal conseguia pensar no que poderia estar naquele pen drive e quais eram as intenções de Jimin com aquilo tudo.

A grande tela se iluminou na parede oposta a Jungkook. Todos ali presentes, viraram suas cadeiras na mesma direção, curiosos para saber o que apareceria em seguida.

Era um vídeo. De repente, a imagem formada podia ser reconhecida. Era Park Jimin, sempre estonteante e elegantemente vestido. Seu terno preto contrastava com a camisa alva e os cabelos dourados, bem penteados.

O coração de Jungkook deu um salto dentro do peito. Uma mistura de alegria por ver aquele que era sua razão de viver e uma tristeza sem medidas por ele estar presente somente por vídeo.

O silêncio na sala era total. Ninguém se quer, ousava respirar mais alto. Havia uma grande tensão naquele lugar, onde cada um criava diferentes expectativas para o que viria a seguir.

A voz de Park Jimin preencheu a sala de reuniões.

"Bom dia, senhora e senhores. Primeiramente, por motivos de força maior, peço desculpas pela minha ausência no dia de hoje. Mas, como sempre me comprometi com o contrato que firmei com esta empresa, estou aqui, mesmo que virtualmente, para apresentar as conclusões da auditoria. Como todos sabem, durante alguns meses, percebeu-se um déficit de mais de 3 bilhões de wons das contas da empresa. Inicialmente, com a ajuda de Min Yoongi, rastreamos todas as transações realizadas nos últimos meses. A primeira coisa que chamou a atenção, foram as transferências bancárias de grandes valores para contas internacionais. Identifiquei cerca de 48 contratos de câmbio, autorizados internamente. Sabemos que, pela política da empresa, esse tipo de coisa só é feita depois da autorização de alguém com alto cargo, seja o CEO, algum outro sócio ou membro da diretoria. Vocês devem se lembrar que, em uma das nossas primeiras reuniões, levantou-se a hipótese de que Min Yoongi estaria por trás do desvio, já que ele teria assinado algumas autorizações no lugar de Jungkook, que por sua vez, estava ocupado demais com os preparativos de seu casamento com a senhorita Yeri."

Jimin dizia cada palavra bem articuladamente, sem mudanças de expressão no rosto ou qualquer demonstração de emoções. Era como se ele nunca estivesse envolvido com ninguém ali, como se tivesse sempre observado tudo de longe.

Jungkook sentia uma leve tontura, estava nervoso, com as mãos suando e coração batendo freneticamente dentro do peito. Então, era isso. Jimin estava ali, prestes a revelar tudo o que tinha encontrado.

"Mesmo achando pouco provável que ele estivesse envolvido, conferi todos os contratos que Yoongi assinou no lugar de Jungkook. Conferi cada dado, cada conta para qual o dinheiro tinha sido destinado. Não encontrei nada que evidenciasse alguma irregularidade e por isso mesmo, ele voltou ao cargo depois de ter sido afastando injustamente.

Recebi de Kim Jongin, acredito que agora eu possa dizer isso abertamente, uma pasta com diversos documentos. Ele os recuperou de um incêndio, "acidental", ocorrido na empresa, no qual parte da documentação arquivada e não digitalizada foi perdida permanentemente. Analisei cada um deles e um fato me chamou a atenção. Uma assinatura recorrente."

Todos na sala de reunião se remexeram na cadeira. Alguns murmúrios curiosos podiam ser ouvidos. A tensão e a expectativa estavam em alta naquele momento.

"Não posso negar que fiquei muito surpreso ao ver que documentos comprovando altas transações para contas internacionais estavam sendo assinados por uma das pessoas menos ativas na empresa: Jeon Junghyung."

— O que? — Exclamou o primogênito dos Jeon. — Eu nunca assinei nada disso.

— Silêncio! — Jungkook bateu a mão na mesa. — Vamos escutar até o final, não interrompam.

"Os documentos terem sido assinados por Jeon Junghyung não é de todo estranho. Como sócio da empresa, mesmo que com uma porcentagem pequena, ele teria como fazer essas transações. Além disso, a maior parte do dinheiro estava sendo enviada para uma conta em Beijing, na China, local onde ele reside.

O grande problema que eu tive durante essa investigação, é que esses documentos cedidos por Jongin foram roubados da minha sala. Após a viagem para Tóquio, na qual resultou, felizmente, na desistência da compra da empresa de Lee Taemin, percebi que a pasta que estava guardada no meu escritório havia sumido. Até então, não desconfiei que seria um risco deixá-la dentro da empresa sem a segurança devida.

Mas, depois de uma reunião com o presidente do banco chinês, consegui acesso aos documentos novamente. Então, pude comprovar que o dinheiro estava sendo enviado a uma conta em nome de uma empresa chamada Songjiang, teoricamente uma empresa voltada para o desenvolvimento de programas para lojas de varejo.

Com a ajuda de um colega, Jackson Wang, descobrimos que o endereço no qual a empresa era registrada não funcionava nenhuma empresa de software, mas sim, uma pequena venda de verduras e legumes. Wang conversou com o senhor, dono desse comércio, e descobriu que ele ganhava uma quantia mensal para enviar a correspondência que chegava da tal empresa para um outro endereço.

Muitas coisas apontavam para Jeon Junghyung. A sua súbita aparição e interesse na empresa, depois de muito tempo sem contato, bem no momento em que investigávamos o desvio de dinheiro e logo após o desaparecimento da pasta com os documentos assinados por ele, é no mínimo, estranha.

Mas eu ainda não estava satisfeito, precisava de provas concretas do seu envolvimento nos crimes de desvio. Algo ainda não se encaixava.

O roubo da pasta tinha sido feito por alguém dentro da empresa. Naquele dia, Junghyung ainda não estava na Coréia. Então, havia um cúmplice. Ou melhor, uma cúmplice.

E por causa de coisas que aconteceram ao meu redor, enquanto eu estava na empresa, comecei a desconfiar da senhorita Kim Yeri."

— Era só o que faltava! — Bradou Kim Wonshik. — Esse cara agora vai acusar a minha filha? Ela nem trabalhava aqui quando esse dinheiro começou a sumir.

— Wonshik, por favor. — Namjoon o conteve. — Ele ainda não a acusou de nada. Apenas disse que desconfiou. Vamos ouvir o que Park tem a dizer.

"Em uma ocasião, Yeri disse ao Yoongi que não voltaríamos a ver aqueles documentos, no momento em que o flagrou mexendo em seu escritório. Ficou evidente que ela estava se referindo a pasta desaparecida da minha sala. Mas a questão era: Como ela sabia que estava comigo e por que ela roubou sendo que as assinaturas não eram dela?

Consegui, com o departamento de segurança, imagens do hall de entrada da empresa. Como vocês podem observar, na noite em que a pasta sumiu, Yeri foi flagrada entrando no prédio."

Ao lado da imagem de Jimin, apareceu uma nova tela, onde era possível assistir o trecho da filmagem da segurança. O relógio no canto do vídeo, marcava 23h37. Uma mulher, que batia com as características da Yeri, andava calmamente pelo hall, indo em direção aos elevadores. Quinze minutos depois, a mesma câmera mostra a mulher saindo da empresa, sem nada nas mãos.

— Você só pode estar brincando, Park. — Bradou Yeri, mesmo que Jimin não pudesse ouvi-la naquele momento. — Mesmo que fosse eu, a imagem é bem clara, essa pessoa saiu da empresa sem nada nas mãos.

— Era você sim! — Apontou Yoongi. — Eu estava aqui na empresa naquele dia e vi quando você chegou.

"Vocês devem estar se perguntando como eu poderia provar que foi a Yeri que pegou os documentos da minha sala. E confesso que, além do testemunho de um funcionário, até ontem, eu não podia provar nada. Mas, Yoongi fez um trabalho incrível de detetive. Ele supôs que Yeri tentaria eliminar os documentos de alguma maneira. Então, começou uma busca por algum vestígio.

Digamos que foi um trabalho bem sujo, já que Yoongi revirou o lixo da empresa durante alguns dias seguidos. E por um milagre, ele encontrou uma sacola com diversos documentos que tinham sido passados pela fragmentadora de papel.

Pacientemente, ele montou um complexo quebra-cabeça, mas conseguiu me entregar ontem um documento completo."

Jimin levantou uma folha de papel, uma cópia de uma folha cortada em tiras e remendada.

— Jungkook... — Yoongi sussurrou para o CEO. — Só consegui fazer duas até agora. — O gerente passou as folhas de papel remendadas com durex.

"Coincidentemente, o documento era exatamente igual a um daqueles que consegui na China. Uma transferência bancária de cerca de 42 milhões de wons, assinada por Jeon Junghyung.

A minha primeira hipótese, era que Yeri e Junghyung estavam trabalhando em conjunto. Mas havia uma coisa que não encaixava perfeitamente. As assinaturas de Junghyung.

Ao primeiro olhar, todas pareciam idênticas, mas depois de olhar por horas essa documentação, comecei a notar algumas inconsistências. Haviam algumas variações na maneira de escrever. As vezes, nos documentos mais antigos, as assinaturas pareciam um pouco tremidas, como se quem estivesse assinando hesitasse.

Então, mandei esses documentos bancários junto com dois exemplos da assinatura real de Jeon Junghyung. Uma delas de atas de reuniões e a outra do prontuário médico de Jihoo.

Todos esses dados foram analisados pela Moonbyul, especialista em falsificação nos Estados Unidos. Ela comprovou que as assinaturas eram falsas, não correspondiam à assinatura real de Junghyung.

E junto com tudo isso, também enviei uma ata de reunião que constava a assinatura da Yeri, e Moonbyul apontou evidências de que os documentos teriam sido assinados por ela, já que haviam similaridades na grafia de algumas letras.

E ela foi um pouco além disso. Aparentemente, a ata da reunião foi assinada com o mesmo tipo de caneta utilizada em grande parte dos documentos coletados. Moonbyul, analisando a composição da tinta, acredita que possivelmente é uma caneta tinteiro, de alta qualidade."

Nesse momento, todos se viraram para Yeri, e foi possível notar uma caneta prateada em cima da mesa, junto ao seu celular, com o símbolo da Montblanc, a marca mais famosa e mais cara de canetas do mundo.

"Por tanto, juntando essas informações, e com o fato de que descobri que a correspondência da empresa fantasma da China era enviada para um endereço registrado no nome de uma pessoa daqui de dentro, eu não tenho mais dúvidas. Vocês poderão analisar pessoalmente no dossiê que eu preparei com todos os documentos, vídeos e pareceres de especialistas, que a pessoa que estava desviando recursos da empresa, era Kim Yeri.

Também no dossiê, incluí uma proposta de reestruturação dos processos da empresa. Acho que seria importante adotar outras medidas para que situações como essa não ocorram mais.

Agora, falando fora deste caso, mas como um conselho, instruí Namjoon a iniciar uma investigação sobre a empresa de Lee Taemin, que me pareceu um laranja em um esquema fraudulento de aberturas de negócios, onde há indícios de envolvimento de Oh Sehun e Kim Wonshik, que foi a pessoa que sugeriu a compra da empresa japonesa.

Terminando a minha fala, gostaria de dizer para o senhor Jeon Jihoo, que assim como prometido, cumpri o meu dever. Desejo grande crescimento para a empresa, e que o senhor reconheça o valor das pessoas que trabalham verdadeiramente para manter tudo isso em pé.

Bom, agora declaro encerrado o meu contrato firmado com esta empresa. Estou, oficialmente, desligado."

O vídeo terminou com a imagem congelada de Park Jimin. O silêncio na sala de reuniões chegava a ser perturbador.

Jungkook sentia seu coração batendo violentamente. Então, era isso. Jimin havia descoberto o esquema de desvio de dinheiro. Ele não havia o abandonado por completo. Park, havia salvado a reunião.

Uma risada escandalosa preencheu a sala de repente.

— Vocês deveriam ver a cara de vocês! — Wonshik dizia enquanto ria. — Vocês realmente estão acreditando nessa palhaçada toda? — Apontou para a imagem de Jimin na parede.

— Me pareceu bastante convincente, senhor Kim. — Jongin foi o primeiro a se manifestar. — Eu fui o primeiro a notar as estranhas assinaturas de Junghyung nos documentos. Como uma pessoa que nem trabalhava na empresa poderia estar assinando transferências?

— Vocês estão caindo direitinho no jogo de Park Jimin. Não conseguem enxergar que ele está querendo prejudicar a minha filha só porque ela era a noiva dele? — Wonshik se levantou da cadeira, apontado o dedo para os presentes. — Ela se quer trabalhava aqui quando isso começou.

— Bom, não podemos negar o fato de que ela tinha fácil acesso a empresa, sendo filha do sócio e noiva do CEO. — Yoongi ponderou.

— Com a displicência de Jungkook, qualquer um poderia ter feito isso. — Sehun entrou na conversa. — Fica ainda mais clara a incompetência dele como CEO.

— Você está desviando do assunto. E sugiro medir as palavras, já que vai se tornar objeto de investigação. — Namjoon interferiu. — Vamos discutir a questão do Jungkook em seguida. Estamos falando sobre o roubo do dinheiro. — O advogado folheou as páginas do dossiê feito por Jimin impressas rapidamente enquanto o vídeo era passado. — Jungkook, quando você ficou noivo de Yeri?

— O que isso tem haver? — Wonshik questionou.

— Não me lembro bem... — Jungkook arregalou os olhos. — Acho que foi no final de dezembro.

— Como podem ver aqui. — Namjoon apontou para o papel. — A primeira transferência foi feita na primeira semana de janeiro, ou seja, logo após o anúncio do noivado. Todos aqui sabem muito bem que a Yeri andava livremente pela empresa desde que assumiu o relacionamento com Jungkook. Ela poderia muito bem ter se infiltrado nos assuntos da empresa.

— Bem pensado. — Jungkook concordou. — Yeri sempre ficava me esperando aqui dentro. Mas jamais pensei que ela se interessasse por algo daqui.

— Quero ver essas assinaturas! — Wonshik esbravejou, pedindo que Namjoon lhe passasse o dossiê. — E por que não podem ser do Junghyung? Ele, com uma porcentagem tão pequena da empresa, poderia estar querendo tirar mais dinheiro para si próprio.

— Ah, não! — O filho mais velho dos Jeon se manifestou. — São minhas o caralho! Eu não tenho nada haver com isso! Jamais roubaria da minha própria família. Posso não me interessar pelos negócios, mais nunca prejudicaria o meu pai.

— A própria especialista em falsificação já explicou, Wonshik. — Namjoon interviu. — As assinaturas não são do Junghyung.

— Chega de negar, Wonshik! — Jongin bateu na mesa. — Já está comprovado, foi a Yeri.

— Vocês não vão conseguir incriminar a minha filha, eu...

A fala de Wonshik foi interrompida por alguém que começou a rir e bater palmas compassadamente.

— Ah, pena que chegamos ao fim.

Yeri, que até o momento não tinha dito nada, parecia se divertir com a discussão ao seu redor. Não parecia que estava abalada ou assustada por ter sido desmascarada na frente de todos.

— Ora, ora, ora. — Ela se levantou da cadeira. — Eu quase consegui... — Começou a andar pela sala, calmamente. — Era tudo tão fácil. Eu estava me divertindo tanto. E olha, eu não esperava que o tão renomado advogado Park Jimin demoraria tanto assim para descobrir tudo isso. Achei que ele fosse mais esperto, ou seria eu mais inteligente? — Perguntou retoricamente.

— Filha, você...

— Chega, pai. — fez sinal com uma das mãos para Wonshik. — Já falou demais. Agora é a minha vez...

— Era o plano perfeito. Eu estava acima de qualquer suspeita. Filha do sócio, noiva do CEO... quem desconfiaria? Aparentemente, sem motivos, usando o nome de Junghyung, que pouco se importava com o que acontecia por aqui, as chances de ser descoberta eram tão pequenas. Ainda mais sob a direção de Jungkook, que se preocupa mais em lamber o chão que o pai pisa do que construir a sua própria carreira.

— Mas, Yeri... Por que? — Wonshik interrompeu incrédulo.

— Por que? Porque eu quis! Porque eu podia! Porque eu sou uma mulher inteligente! Você acha o que, papai? Que eu estava feliz do jeito que você me criava? Que eu iria me contentar em só casar com um homem rico? — Começou a se exaltar. — Para que? Para um dia aquele ali... — Apontou para Jungkook. — Me deixar ou me fazer a mulher mais infeliz desse mundo? E eu nem precisei me casar... Ele me traiu na primeira oportunidade que teve. — Riu, aumentando cada vez mais seu tom de voz. — Eu queria mais, muito mais do que só ser a esposinha desse CEO.

— Yeri...

— Cala a boca, Jungkook. Você é um canalha! Não me surpreende que tenha sido largado por Park Jimin. Ele foi bem esperto... Caiu fora antes que sofresse na sua mão.

Ninguém na sala conseguia nem se mexer. Yoongi olhava a cena com os olhos arregalados. Namjoon apertava os braços da cadeira, preocupado com a atitude agressiva da Yeri.

— Ah, Park Jimin... — Bufou, aproximando-se da cadeira de Jungkook. — Ele tinha que estragar tudo! Eu ia mais longe... muito mais longe! Eu ia destruir tudo! — Abriu os braços; — Ia esperar tudo ruir e assumir este posto que deveria ser meu e de mais ninguém! — Apoiou as mãos no encosto da cadeira do CEO.

Yeri continuou seu caminho lento pela sala de reuniões, agora indo em direção a sua cadeira. Colocou a mão dentro de sua bolsa e voltou, com uma arma em punho.

— Namjoon, chame a polícia! — Jungkook gritou ao ver Yeri armada.

— Ninguém se mexe! — Berrou, apontado a arma para Namjoon. — Ninguém vai encostar as mãos em mim.

— Como você acha que vai conseguir escapar disso, Yeri? — Jungkook tentou parecer o mais calmo possível. — Você já está enterrada até o pescoço. São inúmeras as provas contra você. Abaixe essa arma! Não piore a situação.

— Filha... não faça isso. — Kim Wonshik tentou se aproximar da filha, mas permaneceu no lugar ao receber um olhar de reprovação.

— Eu disse para o Jimin! — Abaixou a arma lentamente. — Eu disse para ele se afastar! Eu avisei que não mediria esforços para chegar onde eu queria. E ele achava que eu estava fazendo tudo isso por você, Jungkook... — Riu pelo nariz. — Tolinho...

— Yeri...

O CEO parou de falar quando viu a arma subir e ser apontada para o seu peito.

— Ele quase fez o que eu mandei. Se afastou, mas não largou o osso. — Yeri engatilhou a arma. — Era para ter sido mais fácil para todos, Jungkook. Eu disse a ele que seria capaz de muito mais. Que eu não tinha medo de machucar aqueles que ele ama. Mas parece que ele não me levou muito a sério. — Esbravejou, lágrimas de ódio escorrendo pelo rosto.

— Yeri, é melhor você se entregar! — Jungkook pediu mais uma vez.

Seu rosto estava vermelho, e a respiração ofegante entregava toda a sua perturbação. A mão que segurava a arma agora tremia levemente.

— Jamais! — Se enfureceu, algumas lágrimas surgindo em seus olhos. — Kim Yeri jamais abaixa a cabeça! Tudo isso por culpa de Park Jimin!

Com um grito alto e estridente, virou-se bruscamente para a parede do projetor e atirou. A bala acertando o centro da imagem congelada de Jimin.

O estrondo ensurdecedor fez com que todos na sala se abaixassem, jogando-se no chão para se proteger de outros possíveis disparos.

No reflexo, Jungkook se atirou sobre a Yeri, cobrindo o corpo menor com o seu, imobilizando o punho que ainda segurava a arma. Nessa mesma hora, Yang Mi abriu as grandes portas que selavam a sala de reuniões, e por elas, passaram 3 policiais apressados.

— Senhor! — A secretária estava assustada. — Eu ouvi gritos pedindo que chamassem a polícia. Liguei imediatamente.

— Muito bem, Yang Mi. — Jungkook se levantou do chão depois que Yeri havia sido imobilizada. — Obrigado.

— Tirem as mãos de mim! — Yeri tentava se debater. — Vocês não podem fazer isso! Eu sou rica! Poderosa! Me larguem!

— A senhorita está presa por porte ilegal de arma e tentativa de lesão corporal. — Um dos policiais anunciou. — E pelo o que imagino, não vão ser os únicos motivos da sua detenção.

— É isso mesmo, senhor. — Namjoon se aproximou um pouco. — Uma denúncia já foi feita. Ela está sendo acusada de roubo, desvio de dinheiro, formação de quadrilha, falsificação ideológica e destruição de patrimônio privado.

— Destruição de patrimônio? — Wonshik questionou.

— Sim, temos o vídeo da segurança do prédio onde Jungkook mora onde mostra claramente a senhorita Kim destruindo o carro dele com um taco de baseball.

— Yeri... — Seu pai olhou desolado para ela. — Por que?...

— Não me venha com essa cara de decepção! Você é tão podre quanto eu. Faça alguma coisa e me tire daqui! — Yeri gritou com o próprio pai.

— Chega, Yeri! — Jungkook interviu. — Acabou. Podem levá-la! — Pediu aos policiais.

— Não!! — Ela continuava gritando pelos corredores enquanto ia sendo levada. — Me soltem! Vocês não sabem com quem estão lidando! Tirem as mãos de mim! Papai, me ajuda!

Jungkook sentiu a força das pernas falharem e precisou se apoiar na parede para não cair. Sabia que aquela reunião não seria fácil, mas nada poderia prepará-lo para tudo aquilo.

No segundo seguinte, uma onda de apreensão tomou conta de si, e correu para junto de Jihoo, que permanecia sentado em seu lugar.

— Pai! — Jungkook se ajoelhou ao seu lado. — O senhor está bem?

— Sim, meu filho. — Respondeu, o rosto um tanto pálido. — Não se preocupe.

— Junghyung, leve o papai para casa. — Pediu o caçula. — Vou resolver as coisas por aqui e encontro com vocês mais tarde.

— Está bem, Jungkook. Pode deixar comigo. Eu... — Pausou, olhando para o irmão. — Eu sinto muito por tudo isso.

Os dois se retiraram enquanto o CEO voltava a sua atenção para os demais presentes. Enquanto Namjoon conversava com Yoongi em um dos cantos, Jongin e Chanyeol vieram em sua direção.

— Jungkook! Que loucura foi essa? — Jongin exclamou.

— Não sei nem o que dizer... — Passou a mão pela boca. — Onde estão Wonshik e Sehun?

— Wonshik saiu correndo enquanto você falava com seu pai. — Chanyeol respondeu. — Sehun aproveitou a oportunidade e saiu de fininho.

— Pouco importa. — Jungkook deu de ombros. — Eles não irão muito longe. Terão que responder essas acusações de Park, mais cedo ou mais tarde.

— Acha mesmo que eles estão envolvidos nessa sujeira? — Jongin pergunrou.

— Depois de hoje, não duvido de mais nada.

— Jungkook! — Namjoon se aproximou. — Eu vou até a delegacia ver o andamento das denúncias contra a Yeri. Vou também verificar se Sehun e Wonshik serão intimados a depor.

— Está bem, ótimo. Muito obrigado, Namjoon... — Jungkook pausou. — Você sabia de tudo?

— Tudo é muita coisa. Eu sabia que Jimin explodiria esse lugar com aquele pen drive. Só não achei que seria quase que literalmente.

— Bom, acho que está encerrada a reunião da diretoria. — Yoongi riu sem graça, coçando a nuca.

— Sim, claro. — Disse Chanyeol. — Não há mais nada a fazer aqui hoje. Acho que todos estão de acordo que tudo fica como está, e que Jungkook permanece no cargo, já que quem protocolou o pedido de destituição de cargo foi a Yeri.

— Concordo. — Completou Jongin. — Vamos esperar a poeira abaixar. Mas tenho certeza que Jungkook dará um jeito em tudo. Obrigado por trazer Park Jimin para esta investigação.

O CEO apenas acenou afirmativamente com a cabeça. Deveria estar aliviado, mas na verdade, sua cabeça girava com tanta informação.

Olhou ao redor e observou a cena de guerra instaurada. Algumas cadeiras viradas, papéis jogados pelo chão e também pedaços de gesso da parede atingida pelo tiro.

A imagem de Jimin ainda estava projetada e aquilo fez o coração de Jungkook se afundar no peito.

O desvio de dinheiro havia sido resolvido, assim como Park sempre prometeu, mas Jungkook se sentia ainda mais vazio depois daquilo tudo. Ainda estava só, sem o seu Mochi.

Deixou a sala de reuniões. Caminhando lentamente pelo longo corredor que levaria até o seu escritório, mas parou um pouco antes, observando a sala que Jimin usava com a porta entreaberta.

Fechou a porta atrás de si, observando aquele cômodo que havia sido preparado para o auditor. Jungkook poderia estar delirando, mas achou que estava sentindo o perfume de Jimin.

E então, algo chamou a sua atenção.

Em cima da mesa, havia uma caixa.

Jungkook deu a volta no móvel e sentou-se na cadeira de frente para aquele objeto. Era uma caixa retangular, de cor escura, e acabamento fino. Jeon sentiu um frio descer pela espinha ao tocar naquilo e por alguns momentos ficou se perguntando de quem era aquilo, porque estava ali e se ele deveria abrir.

Tomado pela curiosidade, Jungkook, delicadamente, puxou a tampa da caixa com as duas mãos e imediatamente reconheceu o seu conteúdo.

Com os olhos tomados por lágrimas, Jungkook tirou da caixa, com cuidado, um lírio branco.

Era aquele mesmo lírio que ele havia dado a Jimin no dia em que ele embarcara para China.

E seu coração se apertou ainda mais, com as lágrimas escorrendo livremente pelo rosto, quando notou algo preso ao caule da flor.

Era uma pequena argola.

Jungkook segurou-a com cuidado, como se fosse a joia mais preciosa do mundo. Era aquela mesma argola que ele havia colocado no dedo de Jimin em Las Vegas.

Sim, era a aliança daquele casamento improvisado.

— Ele guardou...

Jungkook chorou.

Chorou de saudade. Chorou de cansaço. Chorou arrependido de tantas coisas.

Aquilo era tudo o que havia sobrado?

Segurando os dois objetos tão especiais na mão, Jungkook pediu ao céus que trouxessem seu amado de volta. Não saberia o que fazer sem ter Jimin ao seu lado novamente.

E em meio as lágrimas, reparou em mais uma coisa dentro da caixa a sua frente.

Um pequeno cartão.

Pegou o papel de cor amarelada, que tinha aquela face em branco. Mas ao virar, Jungkook pode ler claramente:

O que acontece em Vegas, fica em Vegas.

♠️♦️♣️♥️♠️♦️♣️♥️♠️♦️♣️♥️

Olá, meus amores!

Obrigada pela paciência!

Quero já agradecer todos os recadinhos que tenho recebido aqui, no twitter e no instagram. Vocês enchem meu coração de alegria. Obrigada pelo carinho nesse momento difícil.

Bom... chegamos ao penúltimo capítulo dessa longa jornada. Espero que tenha valido a pena chegar até aqui!

E como ato simbólico, como um gesto simples de agradecimento à todos vocês que me deram tanto suporte e carinho, vou fazer um sorteio.

Vou sortear aqui no Wattpad um kit de polaroids de Las Vegas e um kit de cards holográficos dos meninos.

Para o pessoal do grupo de Whastapp, vou sortear mais um kit de polaroides da fanfic. Quero agradecer por permanecerem lá, com tanto ânimo e carinho.

A inscrição no sorteio será feita por um formulário do google que eu vou deixar disponível no meu mural e no meu perfil. Leiam as regras atentamente para não serem desclassificados.

Os ganhadores serão revelados no próximo capítulo, ou seja, no último.

Mais uma vez, obrigada por tudo.

Amo vocês e #FicaEmVegasOcaralho

Continue Reading

You'll Also Like

11.2K 1.4K 26
Livro 1 Eu nunca pensei muito sobre como eu iria morrer - achei que eu tinha motivos suficientes nos últimos meses - mas mesmo que eu não tivesse, eu...
1.1M 117K 121
Onde Park Jimin é um veterinário apaixonado por felinos, e Jungkook é um híbrido de Leão que está muito doente. Onde Seokjin é um híbrido de puma qu...
8.1K 1.2K 18
[CONCLUÍDA] Com diversos desaparecimentos de crianças e, até mesmo, mortes misteriosas de diversos seguranças que insistiam que as atrações da Freddy...
31.6K 3.6K 11
Quando Jimin , um gestante de 6 meses tenta amarrar seus cadarços e um estudante de artes o ajuda. Sem Hot Plágio é crime. Se a história te inspirou...