A Intercambista - Shivley Maliwal.

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Pov's Shivani:

- Bom dia! - acordei meu namorado com leves beijos no rosto.

O que aconteceu ontem a noite não estava em meus planos.
Acordei faz um tempinho e desde então estou pensando como Bailey sairia daqui sem que minha mãe e os outros percebessem que ele passou a noite aqui.

- Bom dia... - Murmurou ainda de olhos fechados.

- Dormiu bem? - perguntei enquanto admirava seu rosto e ele assentiu sem falar nada. - Você tá com muito sono mesmo?

- Hurrum... vem vamos dormir de novo. - me puxou pra junto dele.

- Bem que eu queria, mas tenho que levantar hoje é o último dia da minha mãe aqui. - tentei conversar.

Bailey estava com tanto sono e vontade de dormi que mal respondia as coisas que eu falava, então me dei por vencida e calei minha boca deixando ele descansar mais um pouco.

Fiquei olhando para o teto por muito tempo até que ouço alguém bater na porta. Minha ação foi fingir que estava dormindo ou que não estava em casa, se eu abrisse a porta a pessoa com certeza veria as roupas pelo cômodo e o grande serzinho dorminhoco que estava em minha cama.

A voz de quem chamava não ficou claramente conhecida por mim por conta que estava abafada, mas provavelmente pelo sotaque ou era minha mãe ou era Hina.

Eu torço pra que seja a segunda opção porque dona radha sempre sabe de tudo que acontece.

Bailey se remexeu na cama finalmente abrindo os olhos.

- Mô? - me chamou e eu ergui o rosto para vê-lo - O que acha de fazermos uma viagem?

- Só nós dois? - perguntei e ele confirmou.

- Em fevereiro começa as aulas e eu achei que seria bom tirarmos um tempo pra nós...

- Só isso? - confesso que acho que ele esqueceu do que acontece na próxima semana.

- Não, é seu aniversário. Eu me lembro. - Rimos.

- Acho ótimo! - depositei um selinho em seus lábios.

- Então eu já posso marcar tudo? - perguntou e eu assenti sorrindo. - Agora precisamos pensar em um jeito de me tirar daqui...

- Já pensei, vai esperar minha tia sair pra trabalhar e também eu sair com a minha mãe. - ele me olhou assustado, demoraria muito tempo - Então pode voltar a dormi.

Ri de sua feição e levantei levando um lençol fino cobrindo meu corpo até o banheiro.

- Precisa aprender a controlar suas vontades... - Falei antes de adentrar no banho.

- A culpa é sua shivani paliwal.

Em questão de segundos Bailey já estava no banho junto comigo. Com toda certeza do mundo aquele foi o tempo mais demorado que passei em um banho na minha vida inteira.

...

Já estava com minha mãe, saímos pra almoçar porque ela pegaria o vôo das cinco horas. Ela mal se foi e eu já sinto falta, não sei como vou reagir quando Sofya for também.

- Então, como foi ontem na boate? - minha mãe perguntou enquanto tomava seu suco.

- Não demoramos muito, Hina se sentiu mal e voltamos pra casa. - ocultei certa parte da história.

- Ue? Eu vi Josh e Sofya chegarem umas quatro da manhã. - estranhou.

- Ah não, só veio eu e Hina... - pensei um pouco - Bailey nos trouxe. - Falei rápido a última frase.

Na Índia, temos costumes diferentes em relação a garotos. Por mais que minha mãe seja uma pessoa de boa que até brinca com as pegações de Any e Josh, eu sei que ela se importa com a aproximação noturna entre mim e Bailey.

Radha instalou um silêncio ensurdecedor da parte dela e confesso que estava receosa com o que ela diria.

- Eu só quero que vocês se previnam... - Respirou fundo.

Eu fiquei calada apenas mexendo na comida. Eu não queria ter aquela tipo de conversam em um restaurante.

- Olha filha sei que é estranho ter esse tipo de conversa com a mãe, mas eu preciso te alertar! - Continuou - Por favor não me ache uma chata, eu só quero o seu melhor e que ninguém mais te machuque como o jake...

- Mãe! - exclamei - Bailey não é como o Rick, não chega nem aos pés de ser!

- Eu sei que não é, mas toma cuidado com o seu corpo. Ele é seu monumento! - tocou minha mão por cima da mesa - como disse pra ele na noite passada, eu torço muito por vocês.

Sorri pra mulher a minha frente. Sei que todo esse cuidado é coisa de mãe e sei também que ela não pensa maldade do Bay, se não nem olhar pra ele, ela olhava.

- Aliás, também não quero ser vovó agora. - tirou a mão da minha - estou muito nova pra isso! - Brincou.

- Mas e se isso acontecesse... O que você faria? - perguntei receosa.

- Iria dar um puxão de orelha nos dois, e depois iria apoiar e cuidar de vocês e dos meus netinhos. - respondeu simples e depois me olhou sugestiva - Você não tá grávida, está?

- Não! - neguei rapidamente. - era só uma curiosidade. Pode relaxar senhora paliwal.

- Enfim, pra encerrar o assunto chato de mãe quero que me prometa que qualquer coisa que houver você vai me contar, mesmo que ache que eu vá brigar com você. Ok?

- Ok, prometo! - Ergui as mãos rindo.

- Ah minha filha vou sentir tanta falta de você. - Me abraçou de lado. - minha menina cresceu...

- Eu também mamãe, vou sentir muita falta da senhora.

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