"E se nós reescrevermos as estrelas?
Diga que você foi feita pra ser minha"- Rewrite the stars, James Arthur e Anne Marie
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Depois de acordar, escovar os dentes, tomar banho e trocar de roupa ( a mesma roupa que estava inclusive)
Incrível Kate!
Desci e dei de cara com o Daniel sorridente preparando o café da manhã.
- Bom dia flor do dia! - falei descendo as escadas
- Bom dia princesa! - ele falou me abraçando e dando um beijo na minha têmpora.
- Você percebeu que a gente se conhece a exatamente três semanas e você tá me tratando como se fosse anos de convivência? - perguntei rindo
- Quase um mês então, uma vida inteira.
- Cínico
- Linda - e ele me deu língua.
Quando terminamos, Daniel pegou a chave e fomos para a escola.
Chegamos e logo vimos o Jonathan e a Cris com sorrisos maliciosos e eu já sabia o porquê.- Oi Kate... - A Cris falou mas eu a interrompi
- Pra sua pergunta: Não! - falei apontando pra ela e me virei para o Jonathan apontando meu dedo também - e pra a sua - vi ele sorrindo maliciosamente também - também é não!
- Então porque você estava na casa dele então - ela falou cruzando os braços e instalando a língua.
- Porque eu briguei com a minha mãe
- O QUE? - Ela gritou - Porque?
Eu ia responder quando eu vi que estava no horário da minha aulaa mudica.
- O Jonathan te explica! - falei apontando pra ele
- O que? Porque eu? - ele falou apontando pra si mesmo
- Porque eu tenho aula de Filosofia - falei me afastando deles - sabem como é né? Sócrates e Pitágoras são mais importantes agora.
Ouvi ele estalar a língua em desaprovação e me virei para a sala de aula.
[...]
Quando as aulas acabaram eu peguei meu celular e meus fones dei um play na música
What If we rewrite the stars?
Aquela música me lembrou a minha conversa com Daniel na noite passada. Ambos fomos sinceros um com o outro, e por mais que eu ache estranho, eu não senti medo de compartilhar fatos das minha vida com outra pessoa. Principalmente uma pessoa que eu havia conhecido a quase um mês.
Bizarro.
Ouvi alguém gritar meu nome e eu tirei meus fones para ver quem era.
Não era nada mais e nada menos que Piter.Arg, como eu odiava esse garoto.
Peguei meus fones e me concentrei na música novamente, quando eu senti alguma segurar meu braço me forçando a olhar para ele.
- Kate pelo amor de Deus - Piter falou olhando nos meus olhos - fala comigo.
Decidi que dessa vez eu iria ser calma e racional quando se tratasse de discutir com Piter.
Ou não.
- Você tem exatamente - peguei meu celular colocando ele no timer - Quinze minutos. - falei e dei um sorriso falso.
- Tá ok, eu sinto muito pelo que fiz, eu me arrependo muito de como eu ter tratei e como eu fui embora e te abandonei - ele falou em apenas um fôlego - Por favor me perdoa - ele disse suplicante
Olhei para o timer para vê quanto faltava.
5 minutos.
- Isso não justifica o que você fez - falei cruzando os braços e me esforçando o máximo para não chorar.
- Eu sei que nada vai justificar, mas eu tenho uma coisa... - ele parou como se pedisse permissão para continuar.
- O quê? Fala, tô ouvindo...
- Eu te amo Kate.
Paralisei. Fiquei parada com os olhos arregalados e a boca trêmula sem saber como reagir, sem saber o que falar, sem saber ao menos como desligar a merda do toque do timer.
Meu mundo parou. Eu parei.Era a primeira vez que ele dizia que me amava, mesmo no namoro, ele não havia falado.
Só de pensar que se eu fosse a Kate feliz e apaixonada de antes, eu teria corrido até ele com o maior sorriso do mundo.- Piter... Não. - eu falei depois de alguns minutos paralisada
- O quê! Porque não Kate?
- Porque... Você me magoou, quebrou meu coração e agora eu tô começando de novo juntando os caquinhos dele e eu não estou disposta a passar por tudo isso mais uma vez.
- Mas eu prometo que eu vou mudar Kate! - ele falou com as mãos na cabeça.
- Não, você não vai, você nunca muda. - Falei me afastando - Tchau Piter.
- Mas...
Não dei tempo dele responder porque eu já estava longe.
Merda, Katherine!
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Rewrite your heart [Concluído]
Teen Fiction[ Livro 1 da Duologia Rewrite your heart] Katherine Hirston, uma garota de 17 anos, tem sua vida mudada quando conhece um rapaz na cidade da Califórnia. Será que vale a pena ama-ló? "E mesmo que a figueira não floresça Nem que o sol se acenda, ne...