"Amar pode doer, às vezes, mas é a única coisa que eu sei"
- Ed Sheeran
Uma semana havia se passado desde a descoberta da minha aceitação na faculdade e minha discussão com o Daniel. Era a formatura da escola, onde o futuro de cada aluno estava pra começar.
Esse ano eu tinha sido escolhida pra fazer o discurso da turma do terceiro ano e eu estava nervosa por isso, tanta coisa tinha acontecido nos últimos meses que eu tinha esquecido completamente de escrever o discurso, mas eu consegui elaborar o texto a tempo.Em meio aos meus súbitos pensamentos, a diretora da escola anunciou oficialmente que nós havíamos nós formado e nós jogamos os chapéus pro alto. E cada sorriso, cada alegria estampada no rosto de cada aluno me fez esquecer os problemas em volta. Até que de relance eu vi uma figura masculina em pé me olhando com um brilho nos olhos que eu nunca tinha visto antes.
Desviei o meu olhar e a diretora me chamou para fazer o discurso. Até aquele momento eu não havia percebido o quanto eu estava nervosa. Subi no lugar onde a diretora falava e respirei fundo.- Queridos alunos, professores e diretora. Tivermos um ano letivo produtivo, com muitos trabalhos, atividades, aborrecimentos - ouvi a plateia rir do meu comentário, me voltei ao papel que estava na minha frente novamente - mas o mais importante foi a experiência que tomamos. Nós aprendemos a ser feliz, a ética, a cidadania, a música, a amar ao próximo. Nós... Nós aprendemos a amar - acidentalmente (ou não) eu olhei para o Daniel e deixei de ler o papel - Aprendemos como o amor pode machucar, como pode doer e se recuperar a medida do tempo. Como confiança é a chave para todos os problemas. Como o amor, a compaixão e a alegria são mais importantes que o dinheiro. Como a paixão pode ser sua maior ruína - sorri e continuei - as experiências nós levamos não só daquela porta pra fora, mas pra vida inteira. Desde a faculdade, até a velhice e por fim... Queridos colegas estamos finalmente formados e longe do inferno mais conhecido como escola! - vi todos se levantarem e saírem comemorando a formatura.
Desci do lugar onde estava e encontrei Mel, Cris, Jonathan e Caroline.
- Parabéns para todos! - eu falei dando um abraço coletivo
- Parabéns a você também pequena universitária brasileira - Caroline falou dando um sorriso caloroso.
- Obrigada! - sorri e ouvi um soluço de choro e me virei - Cris você tá chorando?
Ela assentiu e eu fui da um abraço nela
- Mas você nunca gostou da escola! - brinquei
- Mas eu gostava das pessoas que tinham nesse inferno! - rimos com a fala dela
- Vamos comemorar formandos? - O Jonathan perguntou e todos concordamos e fomos para o nosso lugar favorito o " Burguer Space" e só de pensar que essa poderia ser a última vez nesse lugar incrível por 4 longos anos eu me emocionava. Tinha sido ali que eu havia construído minhas melhores memórias e sinceramente eu não estava pronta pra deixá-lo pra trás.
Sentamos e depois de pedirmos, começamos a rir e conversar.
Como nos velhos tempos.
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Oiiii, reta final do livro e já tá nessa emoção kkkk
Mas enfim. Vim agradecer por tudo que vcs fizeram por mim e quero q vcs leiam meu outro livro! É parte dois desse aqui kkkk prometo, vai ter reviravoltas kkkObs: Ainda não acabou esse livro, faltam apenas mais um ou dois capítulos.
Beijos e até próximo capítulo
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Rewrite your heart [Concluído]
Teen Fiction[ Livro 1 da Duologia Rewrite your heart] Katherine Hirston, uma garota de 17 anos, tem sua vida mudada quando conhece um rapaz na cidade da Califórnia. Será que vale a pena ama-ló? "E mesmo que a figueira não floresça Nem que o sol se acenda, ne...