tsc one shots 🍒

blackstairs

Julian Blackthorn acabara de chegar em casa. Finalmente ele e Emma haviam comprado um apartamento e se mudado do enorme instituto de Los Angeles, hoje dirigido por Aline e Helen.

Ele encontra Emma no escuro na sala, iluminada apenas pela tela do notebook onde um filme de ação passava. Ele se aproxima por trás da garota, em silêncio e sussurra um "oi" em seu ouvido. Emma pula na cadeira e o encara furiosa.

— Filho da puta. — ela diz com a mão sobre o coração. — Que porra Julian, não faz isso.

— Desculpa. — o rapaz diz segurando o riso e encaixando o queixo no ombro da namorada. — Não sabia que a temível Emma Carstairs se assustava tão facilmente.

Emma bufou. Julian, colocando uma mecha do cabelo loiro da garota atrás da orelha da mesma fizera algumas perguntas banais sobre o dia dela. Não houveram respostas.

— Emma... — a voz manhosa de Julian contra a pele do pescoço dela arrancou um grunhido impaciente de Emma. — Para com isso, você sabe que não consegue ficar com raiva de mim. 

Emma continuava em silêncio, concentrada na tela no computador à sua frente. Julian começa então a distribuir beijinhos ao longo de seus ombros, pescoço e rosto, suas mãos percorrendo os braços cheios de cicatrizes que a garota carregava.

— Jules... — Emma finalmente se rende quando o namorado encontra o ponto específico em seu pescoço. — Isso não vale...

Com a boca ainda sobre sua pele, ele murmura, divertido. 

— O que não vale...? 

Emma, com a cabeça jogada para o lado apenas arfava, enquanto Julian Blackthorn contornava a cadeira em que ela sentava, se ajeitando entre suas pernas. Ajoelhado em frente à garota, ele continuava a distribuir pequenas mordidas.

— Senti sua falta. — Ele diz, segurando as mãos cheias de calos da jovem.  Emma sorriu.

— Eu também. — sussurrou.

Num movimento rápido, Julian se levantou e antes que Emma pudesse acompanhar, a mão grande e magra do garoto estava em seu pescoço, firme e quente, guiando-a em direção a si.  De pé, Emma agora encarava a centímetros de distância o rapaz que amava. Sem que nenhum dos dois dissesse uma palavra, suas bocas se chocaram e logo ambos estavam entregues a um beijo lento e apaixonado. 

As mãos de Emma agarravam com força os cachos do namorado enquanto o beijo ganhava intensidade. Julian a puxava para mais perto, quase como se quisesse se fundir com ela. Suas mãos percorrendo as costas e a cintura, e então pousando sobre a bunda de Emma, apertando com força quando ela mordera seu lábio inferior.

Emma já podia sentir a excitação de Julian e o calor que ele emanava contra seu corpo. Ela sabia o que estava prestes a acontecer.

Era algo que a garota apreciava naquela relação. A curiosidade, a ansiedade, a surpresa. Nenhuma noite era como as outras, eles dois estavam sempre inovando. Odiavam a monotonia. Hoje podiam transar lentamente, com tanta delicadeza, como se tivessem medo de quebrar um ao outro. Amanhã,  uma noite muito mais agitada e intensa, nenhum dos dois se preocupando em prolongar o ato.

Hoje era um desses dias. Quando Julian começara a despir com pressa a garota em sua frente, Emma soube que o sexo não seria leve e sutil como na última vez que transaram.

Sem muito cuidado, o jovem a jogara sobre o grande sofá da sala. Emma sabia que ele queria estar no controle hoje, e não se importou. Gostava quando Julian comandava, gostava de ver o brilho da malícia em seu olhar. Ela esperou até que ele terminasse de tirar seu short e sua calcinha e então retirasse a própria roupa manchada de tinta que vestia.

Sem enrolar, ele se pôs entre as pernas esguias de Emma. 

— Você só goza quando eu mandar. — disse com a voz grave, sem desviar o olhar do dela, enquanto percorria de forma suave os dedos por sua intimidade. 

Com um sorriso perverso ele lentamente aproxima sua boca da área já úmida. Seus dedos não pararam de trabalhar, estimulando-a juntamente com os movimentos hábeis de sua língua. Julian sabia que Emma era muito sensível a seus toques, assim ele percorria seu corpo com a mão livre, focando principalmente nos seios, onde ele apertava, puxava e estimulava com o polegar. 

Ele continuou com o oral por longos minutos, alternando o ritmo para evitar que Emma gozasse. A garota erguia os quadris freneticamente, tentando alcançar o orgasmo ao aumentar o contato com a boca quente de Julian. Ele gostava de provocá-la, pausando de repente ou soprando a região. 

Após bons momentos chupando e lambendo a namorada, ele se ergueu, mais uma vez com uma das mãos segurando o pescoço de Emma. Enquanto se inclinava para beijá-la, sua outra mão descera para sua intimidade, dando tapinhas enquanto ele ouvia a garota gemer de tesão. Ele sorriu.

Com pressa, Julian se posicionou entre as pernas de Emma e começou a penetrá-la enquanto a beijava com ímpeto. A garota agora gemia dentro da boca do namorado, que massageava com vontade seu peito.

— Porra, Julian... — murmurava com a voz rouca, afundando suas unhas nas costas do rapaz. — Mais rápido.

Julian a encarou sério e parou subitamente.

— Eu tô no comando hoje, entendeu? — ele agora segurava seu pau e estimulava o clitóris da garota com o mesmo. — Entendeu?

Emma assentiu com a cabeça, mordendo o lábio e sorrindo maliciosa.

— Ótimo. — Julian voltou a penetrá-la em movimentos contínuos, não tão lentos nem tão rápidos. Ele podia ver a agonia na expressão de Emma, podia perceber o corpo forte e magro da garota implorando por mais.

Mais uma vez ele se inclinara para beijar a namorada, sem interromper as estocadas.

— Quer que eu vá mais rápido? — Ele pergunta contra sua boca. 

Emma apenas faz que sim com a cabeça, sem confiar na própria voz.

— Eu perguntei se você quer mais rápido, porra. — Ele disparara um tapa não tão forte ao ponto de realmente machucar mas com intensidade o suficiente para arrancar as palavras da boca da garota.

— Quero. — sua voz saiu num sussurro misturado com um gemido. 

— Vira. — ele diz com a voz falha enquanto sai de dentro dela. — Fica de quatro.

Sem demorar, Emma atendeu ao pedido com a ajuda de Julian que logo já estava mais uma vez posicionado dentro dela. As estocadas começaram novamente e Julian agarrou os longos cabelos loiros da menina, puxando-os para trás enquanto ele se inclinava para aproximar seu rosto do dela. 

Os movimentos agora estavam mais rápidos, mais agressivos. Julian continuava a entrar e sair enquanto Emma gemia descontroladamente. A cada palavra suja que o jovem sussurrava ao seu ouvido, Emma podia sentir o orgasmo se aproximando mais e mais.

Julian se ergueu novamente e sem parar de movimentar o quadril, disparou outro tapa, dessa vez com força, deixando a marca de sua mão na bunda da garota. Emma também empurrava o próprio corpo em direção ao pau de Julian, que continuava a bater e agarrava com força a cintura dela.

— No três. — Julian grunhiu e agarrou novamente o cabelo de Emma. Seus movimentos agora estavam rápidos enquanto ele metia com violência. 

A medida que ele contava, mais forte ele estocava, arrancando gritos e gemidos de Emma e dele próprio.

— Três. Goza agora, vai Emma, porra. — Ele estocou uma última vez, gemendo e arfando a medida que gozava dentro da namorada. 

Emma atingira o orgasmo logo em seguida, com um último gemido alto e demorado.

— Puta que pariu. — ela arfa contra as almofadas, a respiração acelerada. — Não consigo levantar agora. 

Julian deu uma gargalhada e se jogou no sofá ao lado dela, também respirando com dificuldade. 

— A gente pode dormir no sofá hoje, sem problemas. — Ele diz encarando a namorada com um sorriso sacana. — Também não acho que tenho força o suficiente pra andar até o quarto.

fim.