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 — Tess, Tess, Tessa...  — Will sussurrava contra a pele do pescoço da garota. 

Os dois enrolados na cama, os cabelos bagunçados pela noite de sono e suas mãos entrelaçadas. Tessa gemeu ao acordar, a luz atravessando a cortina (que esqueceram de fechar antes de deitar, depois que chegaram da batalha contra um grupo de demônios) e cegando-a.

 — Bom dia, dorminhoca.  — Will deu um beijinho em seu queixo enquanto sorria ao observar a esposa despertando lentamente.  — Já te disse que fica linda ao acordar? 

 — Só todas as vezes em que acordou do meu lado...  — a jovem ironizou, sorrindo com as cócegas que recebia do marido.  — Eu precisava dessa noite de sono. Não dormia tão bem há seculos.

 — Então quer dizer que está bem disposta nessa linda manhã cinzenta?  — um lado de sua boca subiu, e ele continuou distribuindo beijinhos por seu maxilar e pescoço.  — hmm?

 — O que você quer saber?  — Tessa se virou, encarando os olhos azuis que a encaravam atentamente. 

 — Quero saber...  — Will continuou a provocá-la com beijos.  — se você... tem energia o suficiente... para...

— Okay, não precisa terminar.  — ela riu, e tampou a boca do rapaz com sua mão.  — Já entendi.

— Não se finja de santa. Não é como se eu não tivesse visto seu corpo centenas de vezes...  — seu nariz roçava a bochecha da esposa.  — em centenas de ângulos diferentes...

— Will!  — Ela o repreendeu, mas não pode deixar de sorrir sacana.  — O que você pretende fazer comigo, hm?

Um olhar malicioso tomou forma na expressão serena do jovem, que sorriu da maneira que Lúcifer deve ter sorrido quando caiu do paraíso.

Apoiado sobre um cotovelo, ele observava o corpo quase desnudo de Tessa, enquanto sua mão livre percorria cada curva, cada centímetro de pele. Ele pode sentir a garota despertar definitivamente quando sua mão grande e forte agarrou sua coxa.

— Will... nem escovei os dentes ainda!  — Ela disse entre uma respiração e outra, claramente tentando manter o controle do próprio corpo. 

— Tudo bem, amor, o lugar em que pretendo usar a boca não fica no seu rosto...  — ele sorriu inocente. O desgraçado!

Tessa prendeu a respiração quando Will se ergueu, ficando ajoelhado em seu lado na cama, os olhos queimando de desejo ao observar seu corpo. Will, lentamente, começou a beijar os pulsos da jovem, seguindo para os ombros, sua clavícula, até chegar nos seios. Tessa arfou ao sentir o hálito quente pairando sobre a região. Will mantinha os olhos fixos no rosto da garota, assistindo cada resposta que ela dava para suas ações. Sem desviar o olhar, ele beijou levemente um de seus seios, e então com mais intensidade, começou a beijar, lamber e chupar com delicadeza seus mamilos. 

 — Porra...  — ela pode ouvir as palavras quase inaudíveis sairem da boca  de Will, logo após o mesmo escutar o gemido involuntário de Tessa.

Suas mãos massageavam seus peitos e percorriam seu corpo, causando uma sensação que Tessa nunca deixou de sentir mesmo depois de anos estando com Will. Na verdade, o rapaz nem mesmo precisava tocá-la. Will podia enlouquecê-la apenas com o olhar... o olhar que ele sempre dirigia somente à ela, um olhar que dizia o quanto ele a desejava e mal esperava para tê-la na cama quando a noite chegasse.

Will não parecia ter pressa. Ele beijava, apertava e acariciava sua pele macia com calma, aproveitando cada segundo. Aos poucos, seus lábios foram descendo pela barriga de Tessa, passando pelos quadris e parando finalmente entre suas pernas. 

Will deu uma risada maliciosa e Tessa teve certeza que, se não estivesse deitada naquela cama, teria caído no chão pois suas pernas estremeceram com a voz rouca do marido.

 — Tess... não está usando nada por baixo?  — Ele provocou, passando o indicador por sua intimidade e conferindo se a garota estava molhada o suficiente. Tessa estremeceu.  — Calma, eu nem comecei.  — Ele riu novamente.

Agora a faísca no olhar de Will era mais intensa, Tessa percebeu, ele já havia brincado demais. Provocado demais. 

Sem aviso, ela sentiu o dedo esguio de Will penetrá-la de uma vez. E então mais um. Will sorria sacana e a encarava nos olhos, enquanto seus longos dedos entravam e saíam dela. Com a outra mão, Will estimulava seu clitóris, alternando a velocidade. 

Continuou assim por longos minutos, usando ainda sua língua e seus lábios para chupar e soprar de leve sua intimidade. Quando percebia que Tessa estava quase lá, diminuia o ritmo e se divertia com a expressão de sofrimento e frustração no rosto da mulher. Finalmente, depois de muito provocar, ele aumentou a velocidade do vai-e-vem dentro dela e dos estímulos no clitóris. Tessa, agarrando com força os cabelos pretos do marido, gozou na sua boca com um gemido alto.

 — Shhhh.  — Ele levou uma mão até o rosto da esposa, tapando sua boca.  — O insituto é grande mas ainda tem paredes finas. São 7 da manhã, não queremos acordar ninguém com sua voz gemendo meu nome.  — Ele riu da expressão da garota.

Will agora, ajoelhado entre as pernas de Tessa se ergueu, olhando-a de cima com um sorriso malicioso. Pegou as mãos de Tessa e as guiou até seu corpo, as mãos da garota abertas passeando por seu peito, seu abdomen, seus quadris.

 — Ah, caralho.  — Will gemeu quando as mãos chegaram até sua calça, mais especificamente, em sua ereção. Tessa mordeu o lábio e sorriu vitoriosa. Assim como Will causava milhões de sensações diferentes nela, Tessa sabia que também era capaz de levar o marido à loucura com um simples toque.

Sem demorar mais nem um segundo, ela enfiou suas mãos dentro do tecido que o cobria e agarrou seu pau, arrancando mais um gemido de Will. O rapaz logo se livrou das roupas, dando total liberdade para Tessa explorar seu corpo desnudo.

Tessa começou a massageá-lo, lentamente, com uma mão enquanto a outra brincava com seu próprio seio. Will se juntou a ela e voltou a massagear o peito da jovem enquanto gemia baixinho sem parar "Tess... Tess..."

Após alguns minutos masturbando o marido, Tessa resolveu que queria fazê-lo gozar da mesma maneira que ele fizera com ela. Sem quebrar o contato visual, ela se posicionou na frente dele, beijando seu peitoral até chegar ao abdomen definido do caçador de sombras finalmente chegou até meu pau.

Assim como Will, ela sabia provocar. Começou com uma longa e demorada lambida por toda sua extenção, da base até a cabeça, e repetiu mais algumas vezes. Deu um beijo na ponta e sentiu as mãos pesadas de Will se afundarem em seu cabelo. A garota finalmente o enfiou na boca, as unhas arranhando de leve seu abdomen e seus quadris. Alternava o ritmo para fazer o marido sofrer o mesmo despero que ela sentira minutos antes. Continuou chupando e masturbando-o com as mãos, sempre olhando nos olhos azuis que a encaravam famintos.

Will, depois de minutos sendo torturado, puxou a garota delicadamente pelos cabelos e tirou o pau de sua boca. Tessa o encarou maliciosa, a boca entreaberta e a respiração ofegante. Will começou a se masturbar. Ele estava muito perto de gozar. Continuou usando sua mão para se estimular enquando a outra continuava enroscada nos cabelos de Tessa, forçando-a a olhar para ele. 

Sua mão escorregou para o pescoço da esposa, numa posição de enforcamento, mas sem fazer força. Seu polegar alcançou os lábios da garota, que os chupou de leve. Will sentiu estava alcançando o orgasmo e então, com um ultimo gemido, gozou no peito e na barriga da mulher, que agora sorria com um falso ar de inocência contra seu dedo.

Quase um minuto depois, após normalizar sua respiração, o garoto se permitiu sair do lugar. Levantou da cama e pegou um de seus lenços para limpar a bagunça. Tessa o observava em silêncio enquanto Will deslizava o tecido por sua pele.

 — Agora sim você pode dizer que é uma linda manhã. Bom dia Will.   — Ela brincou com o rapaz, arrancando um sorriso amoroso dele. 

 — Ótimo dia, Tess.

tsc one shots 🍒Where stories live. Discover now