Blood, Sweat & Tears
Um amor inocente de infância. Um desejo não correspondido. Anos de silêncio. O que poderia dar de errado na vida de uma garota comum?
Aidan Ryan Gallagher.
Era ali que começava uma nova vida, uma nova história - a qual S/n não e...
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S/n P.O.V.
No dia seguinte, fui para a escola sozinha deixando Sadie em casa junto a Rose. A ruiva acordou no mesmo horário que eu e me disse como iria funcionar mais ou menos o lance de suas aulas. Finn e Jack vão enviar a ela por e-mail e/ou por mensagens os trabalhos do colégio que a mesma terá de fazer enquanto estiver fora, e também algumas aulas gravadas. Ela ficará, a princípio, duas semanas em minha casa - coisa que eu prefiro nem pensar muito já que, pra mim, duas semanas é muito pouco.
Aproveitei para comentar com Sadie sobre a festa que irá rolar no sábado, deixando bem claro que não quero ir de jeito algum já que, obviamente, Luke estará lá. Ela até brincou dizendo que seria fantástico se eu fosse para dar um esporro na cara dele e me exibir com alguma roupa mais quente - ideia que, sinceramente, meu lado de menina rebelde adorou, mas eu me conheço e duvido muito que isso vá acontecer.
Chego no colégio com uma cara não muito agradável, não estava nem um pouco a fim de assistir à qualquer aula que fosse, só queria voltar para casa e ficar procrastinando com Sadie. Vou direto até meu armário para pegar os livros que ia precisar para as aulas do dia, e guardar os que não iam ser usados. Durante meu ato, vejo Cameron se aproximar e se encostar nos armários.
— Oi, S/n. — Ele fala simples e simpático. E não que eu quisesse, mas achei estranho ele não ter vindo me abraçar ou algo do tipo.
— Oi. — Falo sorrindo fraco enquanto fechava meu armário.
— Não respondeu minhas mensagens ontem... — Sinceramente eu mal toquei em meu celular no dia anterior. — Aconteceu alguma coisa? — Ele pergunta enquanto se desencostava dos armários.
— Não... — Falo de maneira nada convincente. Vejo ele suspirar.
— E como você tá?
— Bem... — Digo um tanto quanto desconfortável e percebo que ele nota isso.
— Não acho que esteja, mas não vou e nem quero te forçar a me contar nada. Só quero que saiba que eu estou aqui se precisar, tá bem? Eu gosto de você, S/n. — Sua última frase acabou me deixando confusa, "o que ele quis dizer com isso?", pensei.
— Obrigada por isso, Cameron. Eu só... Não queria conversar sobre isso aqui, eu acho... — Falo olhando em volta, dando ênfase ao fato de que haviam muitas pessoas ali e não seria adequado ter esse tipo de conversa naquela situação.
— Sem problemas. — Ele sorri fraco. — Podemos conversar depois das aulas ou...
— Tudo bem, vou pensar nisso... — Falo e sorrio fraco de volta. Cameron se aproxima de mim, dando um beijo em minha bochecha e logo saindo dali. Respiro fundo e saio dali também.
[...]
Passei o intervalo sozinha na biblioteca do colégio lendo um livro qualquer - bem entediante, por sinal. Cameron veio atrás de mim, mas expliquei a ele que preferia passar um tempo a sós comigo mesma. Sabia que se ele ficasse junto a mim me faria perguntas, as quais eu ainda não tinha certeza de como e nem se ia de fato responder.
