Estou sentada em um dos canhões vejo Alek chegar, o ignoro, mas ele chega junto de mim, e fica parado me encarando.
- O que você quer?
- Nevra está com medo de você -e ele fala apoiando o cotovelo na minha cocha, contato físico demais.
- Eu sei, eu vou embora, ele não precisa se preocupar –falo virando de frente e ele se posiciona ente minhas pernas.
- Ele não quer que você vá embora, na verdade ninguém quer.
- Por que está sento tão legam comigo?
- Por que eu gosto de você e quero ficar com você – ele fala me pegando se surpresa.
- O que? Você enlouquecei? Eu odeio você.
- Eu sei, mas eu gosto de você.
- Você é podre, eu jamais ficaria com você.
- Você gosta de mim, la no fundo, eu sei que gosta - ele fala colocando as mãos na minha cocha e chegando mais perto de mim, não acredito que esta dando em cima de mim.
- Você é um estuprador, só não te matei por que Nevra pediu –falo virando o rosto e cruzando os braços
- Tem certeza? – Ele fala e me puxa pela cintura sinto nossas partes intimas encostarem e isso me arrepia.
- O que você está fazendo Alek? Ainda sou a esposa do seu capitão - digo mostrando a aliança para ele.
- Mas você me quer e eu te quero, ele não precisa saber – ele paga minha mãe e beija a aliança, ele é louco.
- Alek, não acho que seja uma boa ideia – falo retirando minha mão da sua
- Foi tão sexy ver você em ação - ele fala me puxando mais para perto e beijando meu pescoço, isso me deixa excitada, mas eu não posso, não com ele, não agora.
- Você achou? - digo quase gemendo
- Estou louco por você, senti falta dos seus gemidos- ele fala descendo minha camisa expondo meus seios
Eu não consigo me mover, estou muito confusa, eu não quero transar com ele, mas por que eu não em defendo?
- Senti falta do seu corpo – ele fala tocando meus seios e me fazendo ficar ofegante
- Alek... - gemo seu nome sem querer e tento empurrar seu corpo, mas me sinto fraca.
- Geme para mim sereia – quando ele fala isso eu volto a realidade, ninguém me chama assim a não ser Nevra.
- Para – falo empurrando-o e ele me agarra mais forte.
- Eu mandei parar –falo autoritária e ele me obedece.
- O que foi?
- Eu sou a esposa dele, querendo ou não fiz uma promessa, e você vai respeitar isso – digo olhando para ele que me olha seria e abaixa a cabeça.
- Tem razão me desculpe – ele fala saindo do meu caminho e eu desço do canhão.
Dou as contas a ele e me organizo colocando minhas roupas no lugar, saio rápido da casa das armas e vou para o deque, agora eu entendi, eu o amo, isos é amor, eu não quero perde-lo, eu não quero que ele me deixe, eu não quero ir embora quero ficar ao lado dele para sempre.
Chego na cabine e Nevra esta trancado no quarto de novo, começo a a bater na porta desesperadamente, mas ele não abre, então começo a socar a porto com força
- O QUE É? - ele fala abrindo a porta com força,
- EU TE AMO – digo e começo a chorar.
- O que? - ele fala confuso.
- Eu não sei o que é amor, nunca senti isso, mas eu não quero te perder, quero ficar com você, por favor – falo e as lagrimas começam a escorrer pelo meu rosto.
- Está mentindo? - ele fala me segurando pelos braços com força.
- Não, eu não estou, por favor Nevra - falo soluçando de tanto chorar, ele me solta e vira de costas para mim.
- Está proibida de salvar mulheres, isso é uma ordem e você vai me obedecer ou sofrera as consequências – fala de forma indiferente.
Quando ele fala isso eu choro mais ainda, sinto minhas pernas fracas e caio de joelhos no chão, sinto uma dor enorme no meu coração e choro não consigo parar de chorar, coloco as mãos no meu rosto para não me ver dessa forma e balanço a cabeça positivamente concordando com ele.
Ele não fala nada e entra no quarto fechando a porta na minha cara, fico na sua sala chorando e sinto meu corpo inteiro doer, fazia anos que não chorava assim, tudo vem de uma vez só, minha família, Lebka, as meninas, e tudo que já sofri.
Me sento no chão e encosto a cabeça na porta e fico lá chorando sozinha por um bom tempo, até que finalmente me acalmo e vou para o toalete, preciso de um banho.
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Fases da Lua
أدب نسائيMarjorie Corey, 20 anos, capturada na primavera de 1649, acusada de bruxaria. O que você faria se toda sua família fosse morta por um crime que eles não cometeram? O que você faria se tudo que você ama não existisse mais? Essa é minha vida, fui pres...