Tom caminhou pelo quarto em direção ao armário da garota, tirou um vestido vermelho de dentro e jogou na cama para a garota.

— Vista. — Maia continuou imóvel — Maia, não me faça perder a cabeça.

— Se não? — Finalmente depois de uma semana a corvina lhe disse algo — Vai me matar? Ótimo, faça.

— Não seja ridícula! — reclamou. — Tome um banho e troque suas roupas, nós vamos sair.

— Não quero, obrigado.

— Isso não é um pedido.

— Vai me obrigar? — O rapaz suspirou virando de costas e logo respondeu.

— Pode me acompanhar a um lugar, Maia? Por favor.

— Ah, você conhece essas palavras? Não quero ir.

— Meu Merlin, se vista logo. — Saiu do quarto batendo a porta.

A corvina sentou-se na cama encarando o vestido, sentia falta de todos, estava preocupada com Draco, ela sequer havia o visto na noite do jogo. Por um breve momento pensou em sair com Riddle e tentar fugir, mas estava sem sua varinha, como faria isso?

Logo a morena trocou sua roupa e soltou seus cabelos, se ela quisesse sair daquela prisão teria que conseguir a confiança de Tom Riddle, faria o que fosse necessário para voltar para casa.

— Você está pronta criança? — perguntou o elfo batendo em sua porta.

— Sim.

— Me siga — ordenou, lhe dando passagem.

Maia caminhou lentamente pelos corredores, não havia prestado tanta atenção na casa em sua primeira noite. Estava assustada e com medo, não sabia se escondido naquele quarto era mesmo Draco ou um de seus amigos.

— Por favor, não deixe ninguém entrar senhor Rudson — dizia Tom, para um homem que aparentava ser bem mais velho do que ele.

— Senhor? A senhorita está pronta — murmurou o elfo, chamando sua atenção.

— Obrigado, Bart continue suas tarefas — disse ríspido.

Maia ficou em silêncio apenas encarando os homens que estavam em sua frente, senhor Rudson parecia espantado ao ver a garota, sequer conseguiu dizer uma palavra.

— Ah, entendido, senhor.

— Senhor Rudson? — Tom o chamou.

— Sim, senhor?

— Não conte a ninguém.

— Sim, senhor. — Deu-lhe as costas saindo pela grande porta.

— O vestido ficou bom? — perguntou, indo em direção a alguns casacos.

— Sim.

— Coloque isso, o tempo está fechando — exclamou, lhe entregou um sobretudo.

— Ao menos posso saber onde vamos?

— Quando chegar a hora, você vai saber.

Os dois saíram da casa e entraram em um carro, por que Tom usaria automóveis e não magia? Talvez não quisesse chamar atenção, ele sabia que a essa altura todos estavam procurando pela garota. O motorista ficou em silêncio durante todo o trajeto, sequer questionou quando Riddle pediu para que parassem em meio à uma floresta.

— Então, é aqui que vai me matar? — O rapaz sorriu de canto e continuou andando.

— Não vou te matar, Maia.

— Quem me garante?

— Eu garanto.

— Isso não é reconfortante, onde estamos indo?

A maldição: Draco Malfoy - Livro 4Where stories live. Discover now