゚・:*✿ᴊᴜsᴛ ᴅᴏ ᴛʜᴇ ʙᴇsᴛ✿*:・゚

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Agora com menos pressa, espero os carros passarem antes de atravessar a rua. Ao alcança-lo me sentei ao seu lado mas ele não notou minha presença, meio incerto toquei em seu ombro para chamar sua atenção.

— Ei, o que faz aqui? 

— Jimin? — Com a fala mansa perguntou, murmurei um sim, em resposta. — Será que se você não tivesse conhecido o Jungkook, você estaria em um apartamento de luxo desses? Claro que não, você era um marginal — Taehyung me atacou sem mover seus olhos vermelhos em direção aos meus. Não há sombra de dúvidas, ele está sob efeito de drogas ou álcool. — Você é um interesseiro de merda, é isso que eu acho.

— Eu não dou uma foda pra sua opinião, só quero saber onde está a Minji e minha mãe, e por que as meninas estavam com você nesse estado? — Nem um pouco disposto a aceitar seus ataques, fui direto ao assunto enquanto me coloco de pé.

— N-não é... da sua conta!

— Você aparece sem mais nem menos, e simplesmente deixa suas filhas na portaria do meu prédio, sem nenhuma explicação é claro que é um problema meu — Digo rude, fazendo com que ele também se levante. — Por que não me chamou e se o senhor Min é alguém mal intencionado?

O movimento rápido faz com que o moreno quase perca o equilíbrio, revirei os olhos impaciente, mas disposto a sair com uma resposta,  permaneço no mesmo lugar de braços cruzados.

— Não era você que amava a companhia das suas sobrinhas? Se está incomodado irei levá-las para casa.

— Você não irá levá-las a lugar nenhum nessas condições, apenas me responda, onde está a minha mãe e sua esposa, por que elas deixaram que saísse com as meninas nesse estado? — Perguntei em um tom ríspido.

— Eu não sei, — Começou a dizer passando as mãos no rosto. — sua irmã estava com frescura dizendo estar passando mal, de novo. Então, sua mãe levou ela para o hospital e eu fiquei com as garotas, eu não tenho paciência com crianças, por isso trouxe pra você.

— Elas não são qualquer crianças, são suas crianças, como pode dizer que não tem paciência com suas filhas?

— São os maricas que tem espírito materno.

— Que tipo de homem você se tornou? — Cuspi tal questionamento sentindo minha garganta fechar em pura repulsa.

Em silêncio Taehyung olhou para alguns carros que estavam passando na rua e depois sorriu com deboche. Sorrateiro se aproximou de meu corpo e me segurou pelo braço, nada fiz a respeito, apenas fiquei encarando.

— Do tipo que boiolinhas como você, adorariam em baixo dos lençóis — Fazendo o uso de demasiada força, me puxou contra seu peito para falar próximo a meu ouvido: — Confessa, confessa que quando seu marido te toca, é em mim que você pensa.

Eu não sei ao certo como tais palavras saíram de sua boca junto a seu bafo insuportável de cachaça. Seus dizeres me deixaram um tanto chocado, fiquei sem reação, porém uma segunda ação inesperada me acordou do transe.

Perante minha inércia, Taehyung levou sua destra até meu rosto me puxando, para tentar roubar um beijo, fazendo com que eu chegasse a sentir sua boca na minha. Em um ato impensado, empurrei seu corpo pra longe de mim e o acertei com um cruzado de esquerda em seguida.

Perplexo, não movi um só músculo para ajudar meu cunhado que agora está no chão caído e ferido. Mas que diabos ele pensou que estava fazendo e até onde a bebida justifica suas ações?

Enojado esfrego meus lábios na tentativa de apagar o beijo que nem aconteceu, Taehyung está se contorcendo no chão com as mãos no rosto. Sinto meu punho começar a arder, sei que não procedi corretamente em minha conduta, mas estou cansado.

Stronger 🥊 JikookWhere stories live. Discover now