A amizade foi só o começo

Capitulo Um - Dupla Personalidade

Eu estava no estúdio da agencia dos meus pais filmando um novo filme para adultos. Como entrei nessa vida? Fui curiosa desde sempre, aprendi com a mamãe. Até meus quinze anos eu não sabia o que era sexo, era uma menina inocente. Até o dia em que fui dispensada mais cedo do curso noturno e ao chegar em casa me deparei com a cena da minha mãe dando para um cara no sofá da sala de estar. No momento fiquei aterrorizada, não queria vê-lá na minha frente. Mas como curiosidade mata, comecei a pesquisar na internet alguns filmes pornôs. Acabei ficando excitada e comecei a me masturbar, aprendi na internet.

 Um dia ela me pegou com no flagra. Nesse dia conversamos sobre sexo ela me explicou tudo e disse que a agência de modelos que temos também faz filmes pornô. Ela me convidou para ir a uma gravação, fiquei com receio mais fui. Apaixonei-me. Fiquei louca para experimentar, afinal ainda era virgem, a única coisa que tinha experimentado era o meu dedo.  Minha mãe me arrumou um cara que trabalhava para ela, o mais jovem na época. Ele tinha 18 anos e eu 16. Foi uma experiência mágica. Ah! Esqueci-me de dizer que minha mãe era uma das putas mais bem pagas e requisitadas de são Paulo. Era, por que hoje só administra a agência, está aposentada. Conhecida pelos milionários, sim ela era uma puta de luxo, como Fanny Buller. Já seu nome real é Camila Fontynni.

Depois de alguns anos e algumas plásticas, meu pai que havia sumido quando eu nasci se reencontrou com a minha mãe para tratar de negócios, ele queria comprar a agência. Foi um feliz acaso. Depois de muitos encontros eles se reconciliaram e se casaram na Igreja, assumiram o comando da agencia que até então era comandada por acionistas.

Aos 18 anos decidi que queria ser atriz pornô, meu pai tentou me impedir, e mamãe me deu o maior apoio, me ensinou vários truques, mais é claro 18 anos não tenho quase experiência e ainda tem a questão da vergonha. Decidi que queria fazer faculdade, por isso que criei um codinome: Baby Buller. Seguindo o da minha mãe.

Agora estou com 21 anos, 3º ano da faculdade de publicidade e propaganda, faço os filmes regularmente o que me rende um bom dinheiro além da mesada que ganho dos meus pais.

Poucas pessoas, na verdade, da para contar nos dedos da mão quais sabem de minha profissão. Como? Eu sou morena, a Baby loira. Uma peruca bem colocada e uma maquiagem bem feita pode nos transformar. Eu não tenho vergonha do que eu faço só não me transformo, pois quando comecei eu queria fazer uma faculdade e sabia que ia ficar marcada pelos filmes. Só prezo pelo respeito e pala minha vida pessoal.

Acordei cinco e meia da manhã com o despertador. Levantei fui ao banheiro, tomei banho rápido e fiz minha higiene. Como o dia está quente escolhi um vestido leve e florido para usar. Cheguei na faculdade por volta das sete horas. E logo na entrada encontrei minha melhor amiga Anitta. Nos conhecemos a um bom tempo, crescemos e estudamos juntas. A mãe dela trabalhou com a minha mãe por um longo tempo. Hoje ela, assim como eu, é atriz pornô. Seus pais moram fora do país.

- Oi - disse a cumprimentado com um beijo na bochecha

- Porque você não me atendeu ontem? - retribuiu o meu cumprimento

- Nem vi que você me ligou ontem.

- Você recebeu o roteiro para cena de hoje? – Assenti – E o que achou?

- Normal. Já estou acostumada com qualquer tipo de putaria.

- Sim, mas essa cena é diferente. É um gang-bang.

-Sim.

-Com dupla penetração.

- Ta e dai?

- Você fala como se já tivesse feito.

-Nunca fiz, mas tenho vontade. Acho que é uma das poucas coisas que me restam para experimentar. Vai que eu goste disso e não sei?

-Goste do que? De mim? - Diego como sempre já chegou se achando a ultima bolacha do pacote e ainda por cima pegando o bonde andando. Odeio essa mania dele de pegar a última parte da conversar e querer fazer parte.

- Dessa coisa horrorosa que é você? Deixo passar longe!

- Estúpida.

-Sei que me ama agora fica quietinho vai. Se quiser ficar aqui é claro.

-E Anitta medrosa, pode ficar tranquila vou fazer com todo o prazer. Depois eu te conto o que eu achei

-Meninas o que vocês vão fazer mais tarde?

- Depende Diego, por quê? -olhei para ele com uma sobrancelha arqueada.

-Queria saber se vocês não estavam a fim de ir lá para casa hoje à noite? A gente podia assistir a um filme

-To fora – alegou Anitta – Já tenho compromisso.

-Então a gente podia fazer uma coisa melhor que apenas ver um filme. – ele me endereçou um sorriso bem malicioso.

- Não estou afim - fui categórica - Talvez outro dia! - disse me virando e entrando na sala.

Grossa? Prefiro dizer que sou direta. Ele já esta acostumado com meu humor o que me faz ter mais vontade ainda de lhe dar patadas monstruosas.

 Minha relação com o Diego é de amor e ódio.  A gente fica às vezes, outras rola um algo a mais, fora isso trocamos farpas na maioria do tempo.  Acho-o um cara muito bonito e meu Deus, gostoso pra caralho! Ele é o único do meu circulo de amigos que sabe do meu trabalho. Ele sabe toda a minha vida, sempre fomos amigos, melhores amigos, mas sabe como é, quando além da amizade rola uma tensão sexual sem compromisso. Fazemos muita coisa juntos, não só eu e ele, a Anitta também esta sempre junto, aliás ela sabe muito bem sobre esse meu caso de idas e vindas, brigas, amor, ódio, beijos, sexo e tudo mais com o Diego, mas só sabe dar risada de tudo. Sabe a hora certa de participar das coisas e do momento de sair de fininho. Sempre que pinta uma coisa nova estamos os três juntos. Até em festas de lançamentos de qualquer coisa da agência o Diego vai com a gente e faz a maior farra com as outras putas, quero dizer atrizes da agência. Não me levem a mal, mas a maioria delas cobra por fora. Tem poucas que são como eu e a Anita que curtimos na frente da câmera e não fora dela por dinheiro.