capítulo 01

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Luiza Freitas

Os meus olhos ardem de uma forma que pensei não ser possível, fecho os meus olhos por um momento tentando me controlar, a imagem da Ana no chão, o cheiro forte de sangue, só de imaginar mais lágrimas caem.

___ Ela está bem, se acalma.

Me viro para ver o Elai do meu lado, ele dirige o carro mas de vez em quando me observa.

___ Eu não gosto de ver sangue, para falar a verdade estava morrendo de medo de perdê-la.

__ Agora o pior já passou, criança.

Respira fundo.

___ Quando você vai parar de me chamar de criança, que mania chata, por acaso você ia gostar que eu te chamasse de galinha toda hora.
__ Sinto uma fisgada no meu ombro, coloco a mão sentindo a região latejando.

___ Eu gosto de te irrita Lu, e afinal de contas você me chama de galinha toda hora.

Ele fala sorrindo, reviro os olhos mais uma vez, ele estaciona na frente do prédio. Preciso pegar umas coisas para a Ana, e aproveito e tomo um banho rápido, vou repetindo isso até chegar no elevador, sinto a presença do Elai ao meu lado mas ignoro, o elevador se abre saio sem olhar para trás já estou abrindo a porta, mas paro quando ele segura a minha mão, observo as nossas mãos entrelaçadas uma na outra por mais tempo que o normal, o meu coração dispara, observo o seu rosto este está com uma expressão neutra.

___ O que você está fazendo?

Ele se vira para abrir a porta.

___ Vamos primeiro no meu apartamento.

___ Não tenho tempo para brincadeiras Elai, a Ana…

Ele não deixa que eu termine a frase.

___ Ela vai ficar dormindo por um tempo, precisamos cuidar de você primeiro.

Ele fala e já abre a porta do quarto, sinto a sua mão em contato com a minha forte, suspiro alto, o apartamento dele é bastante parecido com o da Laura a única diferença é que aqui só tem um quarto. Ele me leva para o sofá e me faz sentar. 

Ele sai e entra no quarto observo o local. O cheiro dele está presente no ar. Quando volta traz uma caixa na mão, se senta do meu lado, o encarei ele faz o mesmo.

___ O que foi? Perguntei.

___ Desculpa, por ter te jogado no chão, na hora não pensei o quanto você é frágil, as vezes esqueço que não estou no exército com homens maiores do que eu, e sim com mulheres que não devem pesar nem sessenta quilos.

___ Eu estou bem. ___ falo tentando me levantar, mas ele segura o meu braço firmemente.

___ Nós dois sabemos que não, acho que você machucou o ombro na queda. Retire a blusa para que eu veja.

Fico o encarando mais tempo que o normal.

___ Eu não vou tirar a blusa.

Falo sem tirar os olhos dele, ele sorrir para mim.

___ Pode ficar tranquila Luiza, nunca faria mal a você. __ ele aperta a minha bochecha, esse gesto faz com que eu fique vermelha de raiva. ___ Você fica uma gracinha vermelha. ___ Fala sorrindo para mim.

___ Eu não vou tirar a blusa. Repito. 

Ele suspira olhando para mim.

___ Ok então. ___ Sinto a sua mão na minha de novo, ele se levanta me levando para o seu quarto. Fico parada olhando para a sua cama, e por um momento penso em quantas mulheres já passaram por aqui.

Um Bebê Para O Mafioso Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang