19 » lembranças ruins

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Ele não sabia o que havia acontecido antes dele chegar em sua casa, mas apenas o fato de ver Louis chorando, seu corpo foi simplesmente tomado pela raiva, e ele genuinamente não entendia o porquê. A única vontade que ele tinha era de tirar aquela mulher asquerosa de cima de seu Lou, e depois pegá-lo em seus braços e protegê-lo.

Seus braços ainda estavam em volta do outro corpo, abraçando-o, e ele conseguia sentir por eles, o quanto o coração do pequeno estava batendo descompassadamente rápido, e logo se preocupou mais uma vez.

-Tudo bem? |Obviamente ele não estava bem, mas essa foi a única coisa que ele conseguiu pensar em perguntar. Que outra coisa ele falaria?

O caramelado encostou a cabeça que estava no peito firme novamente no ombro do de olhos verdes brilhantes, então agora, o mais velho conseguia ver um pouco de seu rosto, mesmo que fosse com bastante dificuldade pela posição em que estavam.

Conseguiu ver pelo canto do olho, o movimento do maxilar do menino cheio de pintinhas, um movimento para abrir a boca, provavelmente para ele dar mais uma de suas respostas curtas e sussurradas, quase inaldiáveis. Mas ao invés disso, o rosto angelical e vermelho se contorceu em uma careta de dor, com direito a sobrancelhas franzidas e lábios finos e vermelhos prensados. O outro conseguiu ver seus pequenos olhos marejarem.

Sentiu seu sangue ferver de raiva, seu rosto bonito ardendo em vermelhidão e ódio, daquela mulher que não tinha um pingo de amor a vida ao encostar no que não era dela.

Ela pagaria caro por machuca-lo.

-Tudo bem, eu entendi. |Levou uma das mãos grandes que estavam em suas costas para sua bochecha que não estava encostada em si. Acariciando ali suavemente, observando sua feição se suavizar vagarosamente.

O quarto ficou em silêncio mais uma vez, se não contasse com as fungadas profundas que o mais novo dava.

Harry não sabia o que fazer exatamente agora. Tinha conseguido acalmar um pouco o pequeno, mas ainda conseguia sentir o coração de Louis bater forte no peito pequeno, de uma forma anormal.

Sua preocupação triplicou, quando o menor levou a pequena e gordinha mão que estava agarrada em seu blazer caro, para seu próprio peito, exatamente em cima de seu coração, logo abrindo sua boca e aspirando ar por ali. O mais velho logo levou a mão que estava na bochecha cheias e rosadas, para cima da mão pequenina que não estava em seu cabelo, cobrindo-a facilmente pela diferença de tamanho, agora podendo sentir melhor o quanto o coração do outro batia forte.

-Acho melhor eu te dar um calmante. |Murmurou consigo mesmo. Suas sobrancelhas grossas franzidas em preocupação.

Antes de levantar com o garoto no colo, Harry varreu rapidamente o quarto claro com suas orbes verde folha, percebendo agora a bandeja de madeira clara em cima da mesa de cabeceira, com um prato de comida intacto ali em cima.

Levantou devagar, seus braços fortes indo para de baixo do bumbum de Lou, o mesmo que se agarrou nele como um bebê coala, enquanto choramingava baixinho.

Harry andou calmamente até a porta do quarto, abrindo-a, e saiu do cômodo logo em seguida.

Enquanto andava, percebeu como a casa estava vazia, não avistando nenhum empregado. Eles sabiam que depois de um episódio como aquele, o patrão não gostaria que ninguém ficasse na casa, apenas os vários seguranças que ficavam do lado de fora permaneceram na casa e nos arredores. O que fez Harry quase soltar um "amém", porquê para ele, seus empregados pareciam imprestáveis na maioria das vezes.

O menino que carregava em seus braços estava quietinho, com uma das mãos ainda agarrada nos cachos de Harry. Ele não havia soltado dês de que colocará seus dedinhos miúdos ali. Sua cabecinha estava encostada no mais velho, e a outra mãozinha estava brincando com seus próprios lábios finos e vermelhos, enquando tinha as orbes azuis escondidas atrás de suas pálpebras.

「Always my little baby」٠ versão larry stylinsonWhere stories live. Discover now