31- André e Benício ( bônus)

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Benício.

Depois de um fim de semana maravilhoso em família, passamos na farmácia e assim que André vem em nossa direção uma moto o atropela e vejo meu filho gritar desesperado, eu ainda tento segura lo, mais ele corre pra onde tá o André e eu sigo correndo, vejo meu filho desesperado, e algumas pessoa se  aglomeram, eu peço pra alguém ligar pra ambulância, e com meu filho nós braços em prantos eu tento fazer André acordar, sem mecher nele, não sei se ele pode ter uma fratura.
Me sinto muito incapaz.

Kevin: acorda pai Dé, acorda por favor.

Eu  eu meu amor, calma tá, o papai teve um acidente e a ambulância tá chegando, por favor vamos ficar forte pra o papai ficar forte tá , ouço a sirene da ambulância e as pessoas se afastam.
Os paramédicos, imobilizam seu pescoço, converso com eles rapidamente e peço pra que o leve pro melhor hospital da cidade.

Coloco meu filho na cadeirinha, ligo pra todos e aviso sobre o acidente, tenho nem cabeça de saber quem foi que atropelou, mais isso não vai ficar assim, nem que eu vá visitar o inferno ele vai pagar caro por isso, aviso aos meus pais que logo dizem que tão vindo pra cá, pra me auxiliar.

Chego no  hospital e pego meu filho que tá assustado e eu o abraço e antes de sair eu converso com ele que se acalma mais, assim que ele vê o avô Paulo ele corre prós braços dele.

Paulo: como isso aconteceu meu genro?

Conto pra ele, como tudo aconteceu.

Paulo: eu vou levar o Kevin  lá pra casa, Dante ficou com as crianças e melhor ele sair desse clima de  hospital.

Eu: por favor Paulo, faz isso por mim, se não for te incomodar, passa lá em casa e pega o remédio dele e o urso, quando ele passa por emoções ele tem crise de asma pega a bombinha dele e o urso dele, leva o coberto preferido dele.

Paulo: que é isso, jamais e incômodo e meu neto. Eu passo lá sim.

Entro no hospital e  meus cunhados e amigos já estão lá. Conto tudo sobre o acidente , a moça da recepção me chama pra preencher a ficha e pagar algumas coisas.

Jader: não precisa pagar não, senhorita Geisa por favor fale com Carlos Andrade que o paciente e meu cunhado e quero o melhor tratamento e os melhores médicos pra ontem.

Geisa: sim senhor Santorini.

Abraço Jader e deixo as lágrimas cair que eu vinha segurando a todos momento, sinto vários braços me apertar e ali estamos num abraço coletivo.

Ja havia duas horas que  estávamos ali, não tínhamos notícias.

Saullo: que demora meu deus.

Sávio: pior que ninguém vem aqui nem pra dizer que ele tá bem.
S
Dudu: gente vamos manter a calma, notícia ruim chega rápido, se estão demorando e que por que então fazendo todos os diagnóstico possível pra nós trazer boas notícias.

Eu: verdade Dudu, obrigado

Nunca fui um homem religioso, mais naquele momento eu precisava conversar com Deus. Perguntei a moça onde seria a capela . Ela me mostrou e eu segui silenciosamente .

Entro na capela e  me ajoelho.

Senhor Deus  eu sei que eu não sou um modelo humano de perfeição  e nem tô ao religioso, apesar que carrego o senhor no meu coração no templo maior, eu estou aqui senhor ajoelhado ao teus pés te pedindo que nada de ruim aconteça com meu futuro marido e pai de meu filho, eu sei que sou humano e falho, mais não deixe que o meu amor fique com sequelas , pai acalma meu filho que viu tudo, eu sei que tentamos ser os melhores pai e as vezes podemos falhar também, mais nosso pequeno Kevin, nosso ser iluminado, não deixe que ele fique mais triste do que já está, e a mim senhor eu só peço força pra segurar o que pode tá por vim, que não me abandone senhor nesse momento, faço uma oração do pai nosso e da ave Maria e levanto.

Daddy (Romange Gay) mpregOnde as histórias ganham vida. Descobre agora