11 || can't you see me?

Începe de la început
                                    

Também estou arrependido por ter sido imprudente ao reprovar Yeonjun, suas roupas de couro, e seu piercing. Agora, creio que consigo ver o verdadeiro ele.

A pessoa divertida, imperfeita, atrevida, carinhosa e sagaz que é Choi Yeonjun.

Mas não, eu ainda não posso dizer plenamente que cultivo tamanha paixão por ele. E você também não pode me culpar por isso, ou por nada, já que desconhece meus dilemas interiores.

Não posso proclamar sobre algo que jamais tive o prazer de sentir antes, e que agora preciso ter a certeza sozinho de que está se fazendo presente no meu atormentado coração. Por isso, preciso de mais um tempo de reflexão. Minha, em que apenas eu posso decidir o que sinto.

Há uma coisa, no entanto, que é fato.

Eu sinto ciúmes. É exatamente esse o nome que devo dar a essa angústia.

Quando Yeonjun propôs, na quadra da sua casa, retribuir os sentimentos de Beomgyu — porque, sim, eu tenho certeza que ele nunca faria nada para magoá-lo estando ciente da paixão de meu melhor amigo por si —, eu não soube dizer, mas agora estou perfeitamente certo disso.

O que, de forma alguma, anula todo o amor que sinto pelo meu melhor amigo, nem a culpa que retenho. Não por ter beijado Yeonjun, porque disso não me arrependi nenhuma vez, mas por ter omitido essa informação de Beomgyu crendo que não era algo que merecia ser comentado. Porém, ele merece saber.

Não nesse exato instante, especificamente, contudo.

Já que, além de tudo, eu ainda tenho muitos medos a superar. E um deles é a consequência que a sinceridade trará.

Agora, enquanto pedalo na minha bicicleta em direção à barraca de churros, a mesma em que fui com Yeonjun no início da nossa relação — que alegremente posso chamar de amizade —, desvio meu foco somente a isso, para me distrair antes do momento decisivo.

Chegou a hora de contar a Beomgyu.

Todavia, sou obrigado a parar abruptamente quando chego ao local marcado, e quem vejo, na verdade, não é Yeonjun. Ou, ao menos, não poderia ser.

Com esse cabelo terrivelmente azul?

Sem chance. Mas...

A não ser que Yeonsun tenha de súbito decidido colocar um piercing no lábio inferior, não tem como ser outro alguém.

— Jun hyung? — chamo em confusão.

— Gato? — ele também parece bem confuso quando a percepção da inovação lhe atinge simultaneamente à minha.

Ele notou que meu cabelo está preto.

— Você pintou o cabelo — consto o mais puro óbvio, constantemente sorridente.

— Você também! — nota, alegre. — Ficou bonito. Quero dizer, a cor. Combinou.

— Em você também. Não que você não fosse ficar extremamente lindo até mesmo careca, mas o azul realmente parece ser... feito pra você. Está tão lindo.

Yeonjun parece feliz, de imediato, mas seu sorriso vai desaparecendo vagarosamente, e de repente não passa de uma lembrança. Então, ele simplesmente parece melancolico e cabisbaixo, até que revela seu motivo, levantando os ombros:

— Você está me achando bonito porque agora estou parecido com meu irmão.

Não há um resquício de dúvida na sua voz. É uma afirmação convicta e dolorosa.

Eu seguro sua mão, o que rapidamente atrai seu olhar até mim, e então, sorrio com gentileza, compreensivo, porque seu motivo para achar isso é totalmente justificável, mas não é o que lhe digo. No lugar, falo com perfeita sinceridade:

pick a man ¡! yeonbinUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum